‘O amor está esfriando no coração das pessoas modernas’, diz Puuung que expõe sua arte afetiva em SP


Artista de 32 anos e 6 milhões de seguidores nas redes sociais apresenta, no Centro Cultural Coreano do Brasil, ilustrações e animações sobre os pequenos momentos de amor no cotidiano

Por Julia Maciel
Atualização:

Lembrar que o amor mora nos pequenos momentos do cotidiano é o propósito da exposição O Amor nas Pequenas Coisas de Park Da Mi (박다미), conhecida pelo seu nome artístico Puuung.

Aos 32 anos, a artista ilustra pequenos momentos de amor, mas comoventes, do dia a dia. Em uma década, ela já acumula mais de 6 milhões de seguidores nas redes sociais.

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Em entrevista ao Estadão, Puuung conta que sempre preferiu se expressar e transmitir suas histórias por meio do desenho. E é com um lápis na mão que o amor ganha forma nas suas obras. A partir da observação dos momentos do sentimento do dia a dia de familiares e amigos, Puuung cria um cenário sensível, com fragmentos de felicidade e demonstrações de afeto que as pessoas sentem e vivem no cotidiano.

“Meu pai e minha mãe aparecem frequentemente no meu trabalho porque são pessoas muito amorosas. Quando um deles entra em casa, meu pai ou minha mãe sempre está escondido atrás de uma parede para surpreender o outro. A brincadeira é recorrente, mas eles sempre fingem estar surpresos. É muito fofo”, relembra.

A proposta da exposição que ocupa o Centro Cultural Coreano no Brasil, de 2 de junho a 1º setembro, segundo Puuung, é lembrar as pessoas de apreciar os momentos fugazes, aqueles facilmente esquecidos, mesmo os mais preciosos. “Desejo fazer com que as pessoas sintam a beleza e a preciosidade da vida cotidiana. Quero mostrar que o amor não está presente apenas em ocasiões importantes e datas especiais, mas escondido em pequenos momentos do dia a dia”.

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Segundo o diretor do Centro Cultural Coreano no Brasil, Cheul Hong Kim, a sensibilidade de Puuung a credenciou para esta exposição. “A literatura de cura coreana ganha força no Brasil e acredito que a Puuung é uma artista que nos conforta com uma sensibilidade única e a exposição é uma oportunidade para apreciarmos e celebrarmos juntos os pequenos momentos de amor presentes na vida cotidiana”.

Para a artista, em um mundo cada vez mais egocêntrico, especialmente na correria das grandes cidades, o amor e a empatia são os únicos sentimentos capazes de unir as pessoas, por meio de emoções e experiências genuínas.

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“Como uma moradora de cidade grande, eu sinto que o amor está esfriando no coração das pessoas modernas que vivem sempre ocupadas. Apesar das nossas vidas não serem sempre felizes como nas ilustrações, eu espero que, no momento que virem meu trabalho, as pessoas sintam emoções calorosas e sejam capazes de pensar em pequenos momentos de felicidade no dia a dia”.

Puuung, artista sul-coreana

Park Da Mi (박다미), artista e escritora de 32 anos, mais conhecida pelo seu nome artístico Puuung. Foto: Puuung/Reprodução @puuung1

Pela primeira vez no Brasil, a artista está animada para conhecer o país porque os brasileiros sempre acompanharam o trabalho dela e costumam deixar comentários carinhosos nas suas publicações. “Desejo que todos que forem conferir possam sentir amor e outras emoções através do meu trabalho. E agradeço pelo amor que os brasileiros mostram pelas obras que desenho”, conta Puuung.

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O mundo dos sonhos

O cenário cheio de amor e momentos especiais retratados na obra da artista sul-coreana são acolhedores. “Cada obra dela é um abraço quentinho”, diz a ilustradora e fã Patrícia Souto, de 36 anos. “A maneira como ela retrata o amor em seus momentos mais simples e puros é verdadeiramente incrível e cria uma conexão emocional profunda comigo, especialmente porque sou apaixonada por conteúdos açucarados e românticos. É como se suas ilustrações me transportassem para um mundo onde eu gostaria de viver com alguém especial.”

Na vida real, claro, não é bem assim, mas a arte funciona como um escape, um método de transformar o duro cotidiano, como diz Puuung.

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“No meu mundo há estresse e momentos difíceis no meu dia a dia, mas eu tento encontrar pedacinhos de felicidade e amor neles. É a mensagem que quero transmitir com o meu trabalho – você pode encontrar felicidade e amor na vida real a partir de pequenos momentos, mesmo que a realidade não seja sempre bonita”.

Puuung

O amor a partir da dificuldade

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Foi diante de um momento de dificuldade que a série de ilustrações sobre o amor começou, já que a artista se comprometeu a fazer ao menos um desenho por dia para si própria.

“Decidi fazer um desenho por dia para mim. Foi assim que a minha série de ilustrações começou, diante desse momento difícil. Então, se eu pudesse dizer algo para a minha versão do passado, eu diria: ‘Continue fazendo o que você ama’. Há momentos na vida que são difíceis e que você sente vontade de desistir de tudo, mas os pequenos momentos de amor que você desenha trarão conforto e felicidade para muitas pessoas”, relatou Puuung.

Questionada se deverá manter o amor como objeto do seu trabalho, a artista conta que deseja continuar capturando os pequenos momentos de amor na vida cotidiana. Já com 9 livros com as suas histórias ilustradas publicados, agora Puuung quer produzir um longa-metragem animado das suas obras, além de se tornar uma artista que transmite sentimentos calorosos.

“Ainda estarei desenhando a temática do amor daqui 5 anos e quero seguir mostrando às pessoas diversos aspectos do amor por meio de novas histórias e formatos variados”.

A exposição “O amor está nas pequenas coisas” ficará disponível no Centro Cultural Coreano no Brasil, na Avenida Paulista, do dia 2 de junho a 1 de setembro.

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Serviço

O Amor nas Pequenas Coisas

  • Centro Cultural Coreano no Brasil. Av. Paulista, 460. Térreo. Bela Vista. 3ª a sábado, das 10h30 às 18h, domingo, das 11h30 às 16h30. Entrada gratuita

Lembrar que o amor mora nos pequenos momentos do cotidiano é o propósito da exposição O Amor nas Pequenas Coisas de Park Da Mi (박다미), conhecida pelo seu nome artístico Puuung.

Aos 32 anos, a artista ilustra pequenos momentos de amor, mas comoventes, do dia a dia. Em uma década, ela já acumula mais de 6 milhões de seguidores nas redes sociais.

Em entrevista ao Estadão, Puuung conta que sempre preferiu se expressar e transmitir suas histórias por meio do desenho. E é com um lápis na mão que o amor ganha forma nas suas obras. A partir da observação dos momentos do sentimento do dia a dia de familiares e amigos, Puuung cria um cenário sensível, com fragmentos de felicidade e demonstrações de afeto que as pessoas sentem e vivem no cotidiano.

“Meu pai e minha mãe aparecem frequentemente no meu trabalho porque são pessoas muito amorosas. Quando um deles entra em casa, meu pai ou minha mãe sempre está escondido atrás de uma parede para surpreender o outro. A brincadeira é recorrente, mas eles sempre fingem estar surpresos. É muito fofo”, relembra.

A proposta da exposição que ocupa o Centro Cultural Coreano no Brasil, de 2 de junho a 1º setembro, segundo Puuung, é lembrar as pessoas de apreciar os momentos fugazes, aqueles facilmente esquecidos, mesmo os mais preciosos. “Desejo fazer com que as pessoas sintam a beleza e a preciosidade da vida cotidiana. Quero mostrar que o amor não está presente apenas em ocasiões importantes e datas especiais, mas escondido em pequenos momentos do dia a dia”.

Segundo o diretor do Centro Cultural Coreano no Brasil, Cheul Hong Kim, a sensibilidade de Puuung a credenciou para esta exposição. “A literatura de cura coreana ganha força no Brasil e acredito que a Puuung é uma artista que nos conforta com uma sensibilidade única e a exposição é uma oportunidade para apreciarmos e celebrarmos juntos os pequenos momentos de amor presentes na vida cotidiana”.

Para a artista, em um mundo cada vez mais egocêntrico, especialmente na correria das grandes cidades, o amor e a empatia são os únicos sentimentos capazes de unir as pessoas, por meio de emoções e experiências genuínas.

“Como uma moradora de cidade grande, eu sinto que o amor está esfriando no coração das pessoas modernas que vivem sempre ocupadas. Apesar das nossas vidas não serem sempre felizes como nas ilustrações, eu espero que, no momento que virem meu trabalho, as pessoas sintam emoções calorosas e sejam capazes de pensar em pequenos momentos de felicidade no dia a dia”.

Puuung, artista sul-coreana

Park Da Mi (박다미), artista e escritora de 32 anos, mais conhecida pelo seu nome artístico Puuung. Foto: Puuung/Reprodução @puuung1

Pela primeira vez no Brasil, a artista está animada para conhecer o país porque os brasileiros sempre acompanharam o trabalho dela e costumam deixar comentários carinhosos nas suas publicações. “Desejo que todos que forem conferir possam sentir amor e outras emoções através do meu trabalho. E agradeço pelo amor que os brasileiros mostram pelas obras que desenho”, conta Puuung.

O mundo dos sonhos

O cenário cheio de amor e momentos especiais retratados na obra da artista sul-coreana são acolhedores. “Cada obra dela é um abraço quentinho”, diz a ilustradora e fã Patrícia Souto, de 36 anos. “A maneira como ela retrata o amor em seus momentos mais simples e puros é verdadeiramente incrível e cria uma conexão emocional profunda comigo, especialmente porque sou apaixonada por conteúdos açucarados e românticos. É como se suas ilustrações me transportassem para um mundo onde eu gostaria de viver com alguém especial.”

Na vida real, claro, não é bem assim, mas a arte funciona como um escape, um método de transformar o duro cotidiano, como diz Puuung.

“No meu mundo há estresse e momentos difíceis no meu dia a dia, mas eu tento encontrar pedacinhos de felicidade e amor neles. É a mensagem que quero transmitir com o meu trabalho – você pode encontrar felicidade e amor na vida real a partir de pequenos momentos, mesmo que a realidade não seja sempre bonita”.

Puuung

O amor a partir da dificuldade

Foi diante de um momento de dificuldade que a série de ilustrações sobre o amor começou, já que a artista se comprometeu a fazer ao menos um desenho por dia para si própria.

“Decidi fazer um desenho por dia para mim. Foi assim que a minha série de ilustrações começou, diante desse momento difícil. Então, se eu pudesse dizer algo para a minha versão do passado, eu diria: ‘Continue fazendo o que você ama’. Há momentos na vida que são difíceis e que você sente vontade de desistir de tudo, mas os pequenos momentos de amor que você desenha trarão conforto e felicidade para muitas pessoas”, relatou Puuung.

Questionada se deverá manter o amor como objeto do seu trabalho, a artista conta que deseja continuar capturando os pequenos momentos de amor na vida cotidiana. Já com 9 livros com as suas histórias ilustradas publicados, agora Puuung quer produzir um longa-metragem animado das suas obras, além de se tornar uma artista que transmite sentimentos calorosos.

“Ainda estarei desenhando a temática do amor daqui 5 anos e quero seguir mostrando às pessoas diversos aspectos do amor por meio de novas histórias e formatos variados”.

A exposição “O amor está nas pequenas coisas” ficará disponível no Centro Cultural Coreano no Brasil, na Avenida Paulista, do dia 2 de junho a 1 de setembro.

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Serviço

O Amor nas Pequenas Coisas

  • Centro Cultural Coreano no Brasil. Av. Paulista, 460. Térreo. Bela Vista. 3ª a sábado, das 10h30 às 18h, domingo, das 11h30 às 16h30. Entrada gratuita

Lembrar que o amor mora nos pequenos momentos do cotidiano é o propósito da exposição O Amor nas Pequenas Coisas de Park Da Mi (박다미), conhecida pelo seu nome artístico Puuung.

Aos 32 anos, a artista ilustra pequenos momentos de amor, mas comoventes, do dia a dia. Em uma década, ela já acumula mais de 6 milhões de seguidores nas redes sociais.

Em entrevista ao Estadão, Puuung conta que sempre preferiu se expressar e transmitir suas histórias por meio do desenho. E é com um lápis na mão que o amor ganha forma nas suas obras. A partir da observação dos momentos do sentimento do dia a dia de familiares e amigos, Puuung cria um cenário sensível, com fragmentos de felicidade e demonstrações de afeto que as pessoas sentem e vivem no cotidiano.

“Meu pai e minha mãe aparecem frequentemente no meu trabalho porque são pessoas muito amorosas. Quando um deles entra em casa, meu pai ou minha mãe sempre está escondido atrás de uma parede para surpreender o outro. A brincadeira é recorrente, mas eles sempre fingem estar surpresos. É muito fofo”, relembra.

A proposta da exposição que ocupa o Centro Cultural Coreano no Brasil, de 2 de junho a 1º setembro, segundo Puuung, é lembrar as pessoas de apreciar os momentos fugazes, aqueles facilmente esquecidos, mesmo os mais preciosos. “Desejo fazer com que as pessoas sintam a beleza e a preciosidade da vida cotidiana. Quero mostrar que o amor não está presente apenas em ocasiões importantes e datas especiais, mas escondido em pequenos momentos do dia a dia”.

Segundo o diretor do Centro Cultural Coreano no Brasil, Cheul Hong Kim, a sensibilidade de Puuung a credenciou para esta exposição. “A literatura de cura coreana ganha força no Brasil e acredito que a Puuung é uma artista que nos conforta com uma sensibilidade única e a exposição é uma oportunidade para apreciarmos e celebrarmos juntos os pequenos momentos de amor presentes na vida cotidiana”.

Para a artista, em um mundo cada vez mais egocêntrico, especialmente na correria das grandes cidades, o amor e a empatia são os únicos sentimentos capazes de unir as pessoas, por meio de emoções e experiências genuínas.

“Como uma moradora de cidade grande, eu sinto que o amor está esfriando no coração das pessoas modernas que vivem sempre ocupadas. Apesar das nossas vidas não serem sempre felizes como nas ilustrações, eu espero que, no momento que virem meu trabalho, as pessoas sintam emoções calorosas e sejam capazes de pensar em pequenos momentos de felicidade no dia a dia”.

Puuung, artista sul-coreana

Park Da Mi (박다미), artista e escritora de 32 anos, mais conhecida pelo seu nome artístico Puuung. Foto: Puuung/Reprodução @puuung1

Pela primeira vez no Brasil, a artista está animada para conhecer o país porque os brasileiros sempre acompanharam o trabalho dela e costumam deixar comentários carinhosos nas suas publicações. “Desejo que todos que forem conferir possam sentir amor e outras emoções através do meu trabalho. E agradeço pelo amor que os brasileiros mostram pelas obras que desenho”, conta Puuung.

O mundo dos sonhos

O cenário cheio de amor e momentos especiais retratados na obra da artista sul-coreana são acolhedores. “Cada obra dela é um abraço quentinho”, diz a ilustradora e fã Patrícia Souto, de 36 anos. “A maneira como ela retrata o amor em seus momentos mais simples e puros é verdadeiramente incrível e cria uma conexão emocional profunda comigo, especialmente porque sou apaixonada por conteúdos açucarados e românticos. É como se suas ilustrações me transportassem para um mundo onde eu gostaria de viver com alguém especial.”

Na vida real, claro, não é bem assim, mas a arte funciona como um escape, um método de transformar o duro cotidiano, como diz Puuung.

“No meu mundo há estresse e momentos difíceis no meu dia a dia, mas eu tento encontrar pedacinhos de felicidade e amor neles. É a mensagem que quero transmitir com o meu trabalho – você pode encontrar felicidade e amor na vida real a partir de pequenos momentos, mesmo que a realidade não seja sempre bonita”.

Puuung

O amor a partir da dificuldade

Foi diante de um momento de dificuldade que a série de ilustrações sobre o amor começou, já que a artista se comprometeu a fazer ao menos um desenho por dia para si própria.

“Decidi fazer um desenho por dia para mim. Foi assim que a minha série de ilustrações começou, diante desse momento difícil. Então, se eu pudesse dizer algo para a minha versão do passado, eu diria: ‘Continue fazendo o que você ama’. Há momentos na vida que são difíceis e que você sente vontade de desistir de tudo, mas os pequenos momentos de amor que você desenha trarão conforto e felicidade para muitas pessoas”, relatou Puuung.

Questionada se deverá manter o amor como objeto do seu trabalho, a artista conta que deseja continuar capturando os pequenos momentos de amor na vida cotidiana. Já com 9 livros com as suas histórias ilustradas publicados, agora Puuung quer produzir um longa-metragem animado das suas obras, além de se tornar uma artista que transmite sentimentos calorosos.

“Ainda estarei desenhando a temática do amor daqui 5 anos e quero seguir mostrando às pessoas diversos aspectos do amor por meio de novas histórias e formatos variados”.

A exposição “O amor está nas pequenas coisas” ficará disponível no Centro Cultural Coreano no Brasil, na Avenida Paulista, do dia 2 de junho a 1 de setembro.

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Serviço

O Amor nas Pequenas Coisas

  • Centro Cultural Coreano no Brasil. Av. Paulista, 460. Térreo. Bela Vista. 3ª a sábado, das 10h30 às 18h, domingo, das 11h30 às 16h30. Entrada gratuita

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