LONDRES - Peças como esqueletos de dinossauro e espécimes raras empalhadas estão sendo destruídas por causa das temperaturas muito quentes num museu de Oxford, depois que ele reformou o seu teto de vidro do século 19, permitindo a entrada de mais luz do sol.
O Museu de História Natural da Universidade de Oxford, onde ficam os restos mais completos do mundo do dodô, agora planeja colocar uma película reflexiva no teto de vidro para reduzir as temperaturas que já chegaram a 44 graus Celsius.
O museu, fundado em 1860, limpou e reformou o seu grande teto de vidro vitoriano em 2012 e 2013 a um custo de US$ 2,6 milhões, um processo que incluiu a remoção de uma película protetora contra raios ultravioletas (UV) que tinha se deteriorado.
“A remoção da película junto com a remoção da poeira e da sujeira resultou num aumento significativo dos níveis de UV”, disse o museu na proposta para a nova intervenção enviada ao poder municipal de Oxford, que tem que aprovar o plano para solucionar o problema.
O museu declarou que o calor intenso estava afetando os visitantes e representava um risco em particular para as crianças e idosos.