Roberta Gambarini, jazz à italiana que conquistou o mundo


Cantora, que tem um tio em Itapecerica da Serra, é um dos destaques entre as vozes femininas do festival, em outubro

Por Jotabê Medeiros

Há três anos, a cantora italiana Roberta Gambarini passou discretamente pelo Brasil na companhia de Roy Hargrove, e cantou no Mistura Fina (RJ) e no Bourbon Street (SP). Agora, volta turbinada pelo reconhecimento internacional - este ano, concorreu ao Grammy de melhor álbum de jazz vocal (o disco era Easy to Love), disputando com Diana Krall, Nancy Wilson, Nancy King e Karrin Allyson. Ela vive em New Jersey, nos Estados Unidos, e é uma das estrelas convidadas para a quinta edição do TIM Festival, em outubro, com seu quinteto - que tem, na bateria, o lendário Jake Hanna, de 76 anos, que integrou as bandas de Woody Herman, Count Basie, Duke Ellington, entre outros. É só para quem tem muito cacife, e Roberta Gambarini está podendo. Ela nasceu em Torino, Itália, onde começou a carreira aos 17 anos. ''''Quando eu era garota, Elis Regina tocava muito na TV italiana. Era muito famosa na Itália naquela época, e eu fiquei encantada. É uma das grandes artistas do século 20'''', disse ontem Roberta, falando ao Estado por telefone. Elis Regina é um dos nomes que aparecem na lista de influências que ela elegeu em sua página no MySpace, além de Dinah Washington, Shirley Horn, Sarah Vaughan, Carmen McRae. ''''Tem também um nome que não está nessa lista e que eu considero uma das minhas preferidas. É Leny Andrade. É fantástica, uma grande improvisadora. Conversei com ela um dia no Birdland, em Nova York, ela estava com Cesar Camargo Mariano e Romero Lubambo. Amo Leny'''', disse La Gambarini, que tem um tio (padre Alberto, irmão de seu pai) em Itapecerica da Serra e vai visitá-lo em outubro. Roberta foi para os EUA em 1998, após ganhar o concurso Thelonious Monk. Disse que nunca se sentiu como se estivesse começando ali uma carreira nova. ''''Lutei muito no meu próprio país, já tinha uma carreira. Mas quando encontrei esse pessoal com quem toquei aqui, Ron Carter, Michael Brecker, Christian McBride, Benny Carter, senti uma coisa misteriosa. Como se fizesse parte de tudo isso há muito tempo. Eles me deram grande apoio. Tem sido uma jornada fabulosa.'''' O disco Easy to Love, gravado com convidados como James Moody, traz a voz quente de Roberta em standards como Something to Live For e No More Blues, e uma versão com letra de On the Sunny Side of the Street, de Dizzy Gillespie e Sonny Rollins. ''''É um trabalho muito amoroso, muito familiar. Nós apenas o gravamos assim, de forma independente, sem a preocupação de seguir certas regras de marketing'''', disse. A indicação para o Grammy foi vista com naturalidade. E quais seriam as regras de marketing que o mercado impõe e que ela recusou? ''''As gravadoras esperam que um disco tenha grandes vendas em muito pouco tempo. É um erro. Veja o caso de Miles Davis, por exemplo - não que eu esteja me comparando a Miles, longe disso. Mas ele não vendia muito no início e, no entanto, seus discos se mantêm vendendo até hoje. E hoje eles querem que um disco de jazz venda nas primeiras duas semanas. Assim, forçam uma espécie de gosto comum. Minha preocupação é outra, e diz respeito à qualidade da música.''''

Há três anos, a cantora italiana Roberta Gambarini passou discretamente pelo Brasil na companhia de Roy Hargrove, e cantou no Mistura Fina (RJ) e no Bourbon Street (SP). Agora, volta turbinada pelo reconhecimento internacional - este ano, concorreu ao Grammy de melhor álbum de jazz vocal (o disco era Easy to Love), disputando com Diana Krall, Nancy Wilson, Nancy King e Karrin Allyson. Ela vive em New Jersey, nos Estados Unidos, e é uma das estrelas convidadas para a quinta edição do TIM Festival, em outubro, com seu quinteto - que tem, na bateria, o lendário Jake Hanna, de 76 anos, que integrou as bandas de Woody Herman, Count Basie, Duke Ellington, entre outros. É só para quem tem muito cacife, e Roberta Gambarini está podendo. Ela nasceu em Torino, Itália, onde começou a carreira aos 17 anos. ''''Quando eu era garota, Elis Regina tocava muito na TV italiana. Era muito famosa na Itália naquela época, e eu fiquei encantada. É uma das grandes artistas do século 20'''', disse ontem Roberta, falando ao Estado por telefone. Elis Regina é um dos nomes que aparecem na lista de influências que ela elegeu em sua página no MySpace, além de Dinah Washington, Shirley Horn, Sarah Vaughan, Carmen McRae. ''''Tem também um nome que não está nessa lista e que eu considero uma das minhas preferidas. É Leny Andrade. É fantástica, uma grande improvisadora. Conversei com ela um dia no Birdland, em Nova York, ela estava com Cesar Camargo Mariano e Romero Lubambo. Amo Leny'''', disse La Gambarini, que tem um tio (padre Alberto, irmão de seu pai) em Itapecerica da Serra e vai visitá-lo em outubro. Roberta foi para os EUA em 1998, após ganhar o concurso Thelonious Monk. Disse que nunca se sentiu como se estivesse começando ali uma carreira nova. ''''Lutei muito no meu próprio país, já tinha uma carreira. Mas quando encontrei esse pessoal com quem toquei aqui, Ron Carter, Michael Brecker, Christian McBride, Benny Carter, senti uma coisa misteriosa. Como se fizesse parte de tudo isso há muito tempo. Eles me deram grande apoio. Tem sido uma jornada fabulosa.'''' O disco Easy to Love, gravado com convidados como James Moody, traz a voz quente de Roberta em standards como Something to Live For e No More Blues, e uma versão com letra de On the Sunny Side of the Street, de Dizzy Gillespie e Sonny Rollins. ''''É um trabalho muito amoroso, muito familiar. Nós apenas o gravamos assim, de forma independente, sem a preocupação de seguir certas regras de marketing'''', disse. A indicação para o Grammy foi vista com naturalidade. E quais seriam as regras de marketing que o mercado impõe e que ela recusou? ''''As gravadoras esperam que um disco tenha grandes vendas em muito pouco tempo. É um erro. Veja o caso de Miles Davis, por exemplo - não que eu esteja me comparando a Miles, longe disso. Mas ele não vendia muito no início e, no entanto, seus discos se mantêm vendendo até hoje. E hoje eles querem que um disco de jazz venda nas primeiras duas semanas. Assim, forçam uma espécie de gosto comum. Minha preocupação é outra, e diz respeito à qualidade da música.''''

Há três anos, a cantora italiana Roberta Gambarini passou discretamente pelo Brasil na companhia de Roy Hargrove, e cantou no Mistura Fina (RJ) e no Bourbon Street (SP). Agora, volta turbinada pelo reconhecimento internacional - este ano, concorreu ao Grammy de melhor álbum de jazz vocal (o disco era Easy to Love), disputando com Diana Krall, Nancy Wilson, Nancy King e Karrin Allyson. Ela vive em New Jersey, nos Estados Unidos, e é uma das estrelas convidadas para a quinta edição do TIM Festival, em outubro, com seu quinteto - que tem, na bateria, o lendário Jake Hanna, de 76 anos, que integrou as bandas de Woody Herman, Count Basie, Duke Ellington, entre outros. É só para quem tem muito cacife, e Roberta Gambarini está podendo. Ela nasceu em Torino, Itália, onde começou a carreira aos 17 anos. ''''Quando eu era garota, Elis Regina tocava muito na TV italiana. Era muito famosa na Itália naquela época, e eu fiquei encantada. É uma das grandes artistas do século 20'''', disse ontem Roberta, falando ao Estado por telefone. Elis Regina é um dos nomes que aparecem na lista de influências que ela elegeu em sua página no MySpace, além de Dinah Washington, Shirley Horn, Sarah Vaughan, Carmen McRae. ''''Tem também um nome que não está nessa lista e que eu considero uma das minhas preferidas. É Leny Andrade. É fantástica, uma grande improvisadora. Conversei com ela um dia no Birdland, em Nova York, ela estava com Cesar Camargo Mariano e Romero Lubambo. Amo Leny'''', disse La Gambarini, que tem um tio (padre Alberto, irmão de seu pai) em Itapecerica da Serra e vai visitá-lo em outubro. Roberta foi para os EUA em 1998, após ganhar o concurso Thelonious Monk. Disse que nunca se sentiu como se estivesse começando ali uma carreira nova. ''''Lutei muito no meu próprio país, já tinha uma carreira. Mas quando encontrei esse pessoal com quem toquei aqui, Ron Carter, Michael Brecker, Christian McBride, Benny Carter, senti uma coisa misteriosa. Como se fizesse parte de tudo isso há muito tempo. Eles me deram grande apoio. Tem sido uma jornada fabulosa.'''' O disco Easy to Love, gravado com convidados como James Moody, traz a voz quente de Roberta em standards como Something to Live For e No More Blues, e uma versão com letra de On the Sunny Side of the Street, de Dizzy Gillespie e Sonny Rollins. ''''É um trabalho muito amoroso, muito familiar. Nós apenas o gravamos assim, de forma independente, sem a preocupação de seguir certas regras de marketing'''', disse. A indicação para o Grammy foi vista com naturalidade. E quais seriam as regras de marketing que o mercado impõe e que ela recusou? ''''As gravadoras esperam que um disco tenha grandes vendas em muito pouco tempo. É um erro. Veja o caso de Miles Davis, por exemplo - não que eu esteja me comparando a Miles, longe disso. Mas ele não vendia muito no início e, no entanto, seus discos se mantêm vendendo até hoje. E hoje eles querem que um disco de jazz venda nas primeiras duas semanas. Assim, forçam uma espécie de gosto comum. Minha preocupação é outra, e diz respeito à qualidade da música.''''

Há três anos, a cantora italiana Roberta Gambarini passou discretamente pelo Brasil na companhia de Roy Hargrove, e cantou no Mistura Fina (RJ) e no Bourbon Street (SP). Agora, volta turbinada pelo reconhecimento internacional - este ano, concorreu ao Grammy de melhor álbum de jazz vocal (o disco era Easy to Love), disputando com Diana Krall, Nancy Wilson, Nancy King e Karrin Allyson. Ela vive em New Jersey, nos Estados Unidos, e é uma das estrelas convidadas para a quinta edição do TIM Festival, em outubro, com seu quinteto - que tem, na bateria, o lendário Jake Hanna, de 76 anos, que integrou as bandas de Woody Herman, Count Basie, Duke Ellington, entre outros. É só para quem tem muito cacife, e Roberta Gambarini está podendo. Ela nasceu em Torino, Itália, onde começou a carreira aos 17 anos. ''''Quando eu era garota, Elis Regina tocava muito na TV italiana. Era muito famosa na Itália naquela época, e eu fiquei encantada. É uma das grandes artistas do século 20'''', disse ontem Roberta, falando ao Estado por telefone. Elis Regina é um dos nomes que aparecem na lista de influências que ela elegeu em sua página no MySpace, além de Dinah Washington, Shirley Horn, Sarah Vaughan, Carmen McRae. ''''Tem também um nome que não está nessa lista e que eu considero uma das minhas preferidas. É Leny Andrade. É fantástica, uma grande improvisadora. Conversei com ela um dia no Birdland, em Nova York, ela estava com Cesar Camargo Mariano e Romero Lubambo. Amo Leny'''', disse La Gambarini, que tem um tio (padre Alberto, irmão de seu pai) em Itapecerica da Serra e vai visitá-lo em outubro. Roberta foi para os EUA em 1998, após ganhar o concurso Thelonious Monk. Disse que nunca se sentiu como se estivesse começando ali uma carreira nova. ''''Lutei muito no meu próprio país, já tinha uma carreira. Mas quando encontrei esse pessoal com quem toquei aqui, Ron Carter, Michael Brecker, Christian McBride, Benny Carter, senti uma coisa misteriosa. Como se fizesse parte de tudo isso há muito tempo. Eles me deram grande apoio. Tem sido uma jornada fabulosa.'''' O disco Easy to Love, gravado com convidados como James Moody, traz a voz quente de Roberta em standards como Something to Live For e No More Blues, e uma versão com letra de On the Sunny Side of the Street, de Dizzy Gillespie e Sonny Rollins. ''''É um trabalho muito amoroso, muito familiar. Nós apenas o gravamos assim, de forma independente, sem a preocupação de seguir certas regras de marketing'''', disse. A indicação para o Grammy foi vista com naturalidade. E quais seriam as regras de marketing que o mercado impõe e que ela recusou? ''''As gravadoras esperam que um disco tenha grandes vendas em muito pouco tempo. É um erro. Veja o caso de Miles Davis, por exemplo - não que eu esteja me comparando a Miles, longe disso. Mas ele não vendia muito no início e, no entanto, seus discos se mantêm vendendo até hoje. E hoje eles querem que um disco de jazz venda nas primeiras duas semanas. Assim, forçam uma espécie de gosto comum. Minha preocupação é outra, e diz respeito à qualidade da música.''''

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