Artista conta o Brasil profundo em pinturas feitas com lonas de caminhão


Felipe Rezende tem sua primeira exposição individual aberta em São Paulo

Por Matheus Lopes Quirino

O artista Felipe Rezende, 28, conta a história de um Brasil profundo em pinturas feitas sobre grossas lonas de caminhão. Desgastadas e remendadas, ele as considera como “pele da estrada da vida”, conta com os olhos cintilantes durante a entrevista concedida ao Estadão. Na obra que dá título à exposição O Último Buritizeiro, com curadoria de Tiago Sant’Ana, na galeria Leme, Felipe retrata dona Ozelina, uma coletora do Quilombo da Cacimba, no extremo oeste baiano. É uma figura sofrida, mas que exala força.

Assim como Ozelina, ele também evidencia outros trabalhadores, como pescadores, garis e ambulantes, como Silvio, que vende caldos na região do Terminal de ônibus do Butantã.O uso da lona em seus trabalhos é recente, tendo o artista realizado uma série de investigações no material durante sua residência artística na galeria Pivô, no centro de São Paulo, motivo que o trouxe à capital paulista em 2022.

Obra 'O último Buritizeiro', que dá nome à exposição de Felipe Rezende  Foto: Alex Silva/Estadão
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Natural de Barreiras, cidadezinha do interior da Bahia, quase na divisa com o estado do Tocantins, Felipe Rezende incorpora em sua produção signos de um país que vive um conflito de terras em seus rincões. O trabalho pesado dos camponeses, que ele inclusive registrou no documentário o Estrondo do Quilombo, dirigido por Diva Bonfim, mostra a preocupação de Felipe com a questão agrária: ele denuncia o abuso do agronegócio em algumas pinturas da série, mostrando terra arrasada pelas queimadas e aviões que despejam agrotóxico como se fossem bombas.

O artista, que já trabalhou como garçom e pintor de parede, sabe a importância do trabalho pesado e usa os acidentes da lona para evidenciar o poder do tempo, indelével.”A lona de caminhão carrega as grandezas do deslocamento, do tempo, da necessidade em estar em constante trânsito”, diz o artista, que está acostumado com mudanças. Antes de levar o Prêmio EDP nas Artes, do Instituto Tomie Ohtake, em 2019, Felipe morou em diversos lugares de Salvador, onde cursou Artes Plásticas na Universidade Federal da Bahia.

O artista Felipe Rezende, que abriu sua primeira individual em São Paulo Foto: Alex Silva/Estadão
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Na faculdade, sempre dependeu de bicos para bancar moradia, um fator que pode ter dificultado, mas não o impediu de traçar um caminho artístico, sempre em busca de referências, como as gravuras clássicas do alemão Hans Holbein a personagens da cultura pop, animes e mangás.

Seu livro preferido, o romance Grande Sertão: Veredas, do mineiro João Guimarães Rosa, diz muito a seu respeito; a história do viajante no eterno descobrir-se, algo que se mostra na insistente caminhada para poder criar suas pinturas, sem precisar fazer malabarismos. Em 2022, depois da temporada no Pivô, a galeria Jack Bell, de Londres, adquiriu algumas de suas obras, o que lhe garantiu uma reserva. Pelo menos até Buenos Aires, onde começa uma residência artística no próximo mês.

O artista Felipe Rezende, 28, conta a história de um Brasil profundo em pinturas feitas sobre grossas lonas de caminhão. Desgastadas e remendadas, ele as considera como “pele da estrada da vida”, conta com os olhos cintilantes durante a entrevista concedida ao Estadão. Na obra que dá título à exposição O Último Buritizeiro, com curadoria de Tiago Sant’Ana, na galeria Leme, Felipe retrata dona Ozelina, uma coletora do Quilombo da Cacimba, no extremo oeste baiano. É uma figura sofrida, mas que exala força.

Assim como Ozelina, ele também evidencia outros trabalhadores, como pescadores, garis e ambulantes, como Silvio, que vende caldos na região do Terminal de ônibus do Butantã.O uso da lona em seus trabalhos é recente, tendo o artista realizado uma série de investigações no material durante sua residência artística na galeria Pivô, no centro de São Paulo, motivo que o trouxe à capital paulista em 2022.

Obra 'O último Buritizeiro', que dá nome à exposição de Felipe Rezende  Foto: Alex Silva/Estadão

Natural de Barreiras, cidadezinha do interior da Bahia, quase na divisa com o estado do Tocantins, Felipe Rezende incorpora em sua produção signos de um país que vive um conflito de terras em seus rincões. O trabalho pesado dos camponeses, que ele inclusive registrou no documentário o Estrondo do Quilombo, dirigido por Diva Bonfim, mostra a preocupação de Felipe com a questão agrária: ele denuncia o abuso do agronegócio em algumas pinturas da série, mostrando terra arrasada pelas queimadas e aviões que despejam agrotóxico como se fossem bombas.

O artista, que já trabalhou como garçom e pintor de parede, sabe a importância do trabalho pesado e usa os acidentes da lona para evidenciar o poder do tempo, indelével.”A lona de caminhão carrega as grandezas do deslocamento, do tempo, da necessidade em estar em constante trânsito”, diz o artista, que está acostumado com mudanças. Antes de levar o Prêmio EDP nas Artes, do Instituto Tomie Ohtake, em 2019, Felipe morou em diversos lugares de Salvador, onde cursou Artes Plásticas na Universidade Federal da Bahia.

O artista Felipe Rezende, que abriu sua primeira individual em São Paulo Foto: Alex Silva/Estadão

Na faculdade, sempre dependeu de bicos para bancar moradia, um fator que pode ter dificultado, mas não o impediu de traçar um caminho artístico, sempre em busca de referências, como as gravuras clássicas do alemão Hans Holbein a personagens da cultura pop, animes e mangás.

Seu livro preferido, o romance Grande Sertão: Veredas, do mineiro João Guimarães Rosa, diz muito a seu respeito; a história do viajante no eterno descobrir-se, algo que se mostra na insistente caminhada para poder criar suas pinturas, sem precisar fazer malabarismos. Em 2022, depois da temporada no Pivô, a galeria Jack Bell, de Londres, adquiriu algumas de suas obras, o que lhe garantiu uma reserva. Pelo menos até Buenos Aires, onde começa uma residência artística no próximo mês.

O artista Felipe Rezende, 28, conta a história de um Brasil profundo em pinturas feitas sobre grossas lonas de caminhão. Desgastadas e remendadas, ele as considera como “pele da estrada da vida”, conta com os olhos cintilantes durante a entrevista concedida ao Estadão. Na obra que dá título à exposição O Último Buritizeiro, com curadoria de Tiago Sant’Ana, na galeria Leme, Felipe retrata dona Ozelina, uma coletora do Quilombo da Cacimba, no extremo oeste baiano. É uma figura sofrida, mas que exala força.

Assim como Ozelina, ele também evidencia outros trabalhadores, como pescadores, garis e ambulantes, como Silvio, que vende caldos na região do Terminal de ônibus do Butantã.O uso da lona em seus trabalhos é recente, tendo o artista realizado uma série de investigações no material durante sua residência artística na galeria Pivô, no centro de São Paulo, motivo que o trouxe à capital paulista em 2022.

Obra 'O último Buritizeiro', que dá nome à exposição de Felipe Rezende  Foto: Alex Silva/Estadão

Natural de Barreiras, cidadezinha do interior da Bahia, quase na divisa com o estado do Tocantins, Felipe Rezende incorpora em sua produção signos de um país que vive um conflito de terras em seus rincões. O trabalho pesado dos camponeses, que ele inclusive registrou no documentário o Estrondo do Quilombo, dirigido por Diva Bonfim, mostra a preocupação de Felipe com a questão agrária: ele denuncia o abuso do agronegócio em algumas pinturas da série, mostrando terra arrasada pelas queimadas e aviões que despejam agrotóxico como se fossem bombas.

O artista, que já trabalhou como garçom e pintor de parede, sabe a importância do trabalho pesado e usa os acidentes da lona para evidenciar o poder do tempo, indelével.”A lona de caminhão carrega as grandezas do deslocamento, do tempo, da necessidade em estar em constante trânsito”, diz o artista, que está acostumado com mudanças. Antes de levar o Prêmio EDP nas Artes, do Instituto Tomie Ohtake, em 2019, Felipe morou em diversos lugares de Salvador, onde cursou Artes Plásticas na Universidade Federal da Bahia.

O artista Felipe Rezende, que abriu sua primeira individual em São Paulo Foto: Alex Silva/Estadão

Na faculdade, sempre dependeu de bicos para bancar moradia, um fator que pode ter dificultado, mas não o impediu de traçar um caminho artístico, sempre em busca de referências, como as gravuras clássicas do alemão Hans Holbein a personagens da cultura pop, animes e mangás.

Seu livro preferido, o romance Grande Sertão: Veredas, do mineiro João Guimarães Rosa, diz muito a seu respeito; a história do viajante no eterno descobrir-se, algo que se mostra na insistente caminhada para poder criar suas pinturas, sem precisar fazer malabarismos. Em 2022, depois da temporada no Pivô, a galeria Jack Bell, de Londres, adquiriu algumas de suas obras, o que lhe garantiu uma reserva. Pelo menos até Buenos Aires, onde começa uma residência artística no próximo mês.

O artista Felipe Rezende, 28, conta a história de um Brasil profundo em pinturas feitas sobre grossas lonas de caminhão. Desgastadas e remendadas, ele as considera como “pele da estrada da vida”, conta com os olhos cintilantes durante a entrevista concedida ao Estadão. Na obra que dá título à exposição O Último Buritizeiro, com curadoria de Tiago Sant’Ana, na galeria Leme, Felipe retrata dona Ozelina, uma coletora do Quilombo da Cacimba, no extremo oeste baiano. É uma figura sofrida, mas que exala força.

Assim como Ozelina, ele também evidencia outros trabalhadores, como pescadores, garis e ambulantes, como Silvio, que vende caldos na região do Terminal de ônibus do Butantã.O uso da lona em seus trabalhos é recente, tendo o artista realizado uma série de investigações no material durante sua residência artística na galeria Pivô, no centro de São Paulo, motivo que o trouxe à capital paulista em 2022.

Obra 'O último Buritizeiro', que dá nome à exposição de Felipe Rezende  Foto: Alex Silva/Estadão

Natural de Barreiras, cidadezinha do interior da Bahia, quase na divisa com o estado do Tocantins, Felipe Rezende incorpora em sua produção signos de um país que vive um conflito de terras em seus rincões. O trabalho pesado dos camponeses, que ele inclusive registrou no documentário o Estrondo do Quilombo, dirigido por Diva Bonfim, mostra a preocupação de Felipe com a questão agrária: ele denuncia o abuso do agronegócio em algumas pinturas da série, mostrando terra arrasada pelas queimadas e aviões que despejam agrotóxico como se fossem bombas.

O artista, que já trabalhou como garçom e pintor de parede, sabe a importância do trabalho pesado e usa os acidentes da lona para evidenciar o poder do tempo, indelével.”A lona de caminhão carrega as grandezas do deslocamento, do tempo, da necessidade em estar em constante trânsito”, diz o artista, que está acostumado com mudanças. Antes de levar o Prêmio EDP nas Artes, do Instituto Tomie Ohtake, em 2019, Felipe morou em diversos lugares de Salvador, onde cursou Artes Plásticas na Universidade Federal da Bahia.

O artista Felipe Rezende, que abriu sua primeira individual em São Paulo Foto: Alex Silva/Estadão

Na faculdade, sempre dependeu de bicos para bancar moradia, um fator que pode ter dificultado, mas não o impediu de traçar um caminho artístico, sempre em busca de referências, como as gravuras clássicas do alemão Hans Holbein a personagens da cultura pop, animes e mangás.

Seu livro preferido, o romance Grande Sertão: Veredas, do mineiro João Guimarães Rosa, diz muito a seu respeito; a história do viajante no eterno descobrir-se, algo que se mostra na insistente caminhada para poder criar suas pinturas, sem precisar fazer malabarismos. Em 2022, depois da temporada no Pivô, a galeria Jack Bell, de Londres, adquiriu algumas de suas obras, o que lhe garantiu uma reserva. Pelo menos até Buenos Aires, onde começa uma residência artística no próximo mês.

O artista Felipe Rezende, 28, conta a história de um Brasil profundo em pinturas feitas sobre grossas lonas de caminhão. Desgastadas e remendadas, ele as considera como “pele da estrada da vida”, conta com os olhos cintilantes durante a entrevista concedida ao Estadão. Na obra que dá título à exposição O Último Buritizeiro, com curadoria de Tiago Sant’Ana, na galeria Leme, Felipe retrata dona Ozelina, uma coletora do Quilombo da Cacimba, no extremo oeste baiano. É uma figura sofrida, mas que exala força.

Assim como Ozelina, ele também evidencia outros trabalhadores, como pescadores, garis e ambulantes, como Silvio, que vende caldos na região do Terminal de ônibus do Butantã.O uso da lona em seus trabalhos é recente, tendo o artista realizado uma série de investigações no material durante sua residência artística na galeria Pivô, no centro de São Paulo, motivo que o trouxe à capital paulista em 2022.

Obra 'O último Buritizeiro', que dá nome à exposição de Felipe Rezende  Foto: Alex Silva/Estadão

Natural de Barreiras, cidadezinha do interior da Bahia, quase na divisa com o estado do Tocantins, Felipe Rezende incorpora em sua produção signos de um país que vive um conflito de terras em seus rincões. O trabalho pesado dos camponeses, que ele inclusive registrou no documentário o Estrondo do Quilombo, dirigido por Diva Bonfim, mostra a preocupação de Felipe com a questão agrária: ele denuncia o abuso do agronegócio em algumas pinturas da série, mostrando terra arrasada pelas queimadas e aviões que despejam agrotóxico como se fossem bombas.

O artista, que já trabalhou como garçom e pintor de parede, sabe a importância do trabalho pesado e usa os acidentes da lona para evidenciar o poder do tempo, indelével.”A lona de caminhão carrega as grandezas do deslocamento, do tempo, da necessidade em estar em constante trânsito”, diz o artista, que está acostumado com mudanças. Antes de levar o Prêmio EDP nas Artes, do Instituto Tomie Ohtake, em 2019, Felipe morou em diversos lugares de Salvador, onde cursou Artes Plásticas na Universidade Federal da Bahia.

O artista Felipe Rezende, que abriu sua primeira individual em São Paulo Foto: Alex Silva/Estadão

Na faculdade, sempre dependeu de bicos para bancar moradia, um fator que pode ter dificultado, mas não o impediu de traçar um caminho artístico, sempre em busca de referências, como as gravuras clássicas do alemão Hans Holbein a personagens da cultura pop, animes e mangás.

Seu livro preferido, o romance Grande Sertão: Veredas, do mineiro João Guimarães Rosa, diz muito a seu respeito; a história do viajante no eterno descobrir-se, algo que se mostra na insistente caminhada para poder criar suas pinturas, sem precisar fazer malabarismos. Em 2022, depois da temporada no Pivô, a galeria Jack Bell, de Londres, adquiriu algumas de suas obras, o que lhe garantiu uma reserva. Pelo menos até Buenos Aires, onde começa uma residência artística no próximo mês.

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