Literatura e mercado editorial

Um Livro Por Semana #29: Sofra comigo ('Pagu: Autobiografia Precoce')


'Pagu: Autobiografia Precoce' é um lançamento da Companhia das Letras; e mais na Babel: literatura russa para os pequenos e Henriqueta Lisboa

O convite do título é feito por Pagu ao companheiro Geraldo Ferraz enquanto ela vai tomando fôlego para escrever suas memórias - sem saber se vale a pena "passear retrospectivamente", já que isso implicaria "uma marcha a ré", e sem saber se gostaria de "passar de novo pelo mesmo caminho de trevas". E ela estava tão feliz naquele dia.

Pagu: Autobiografia Precoce ganha nova edição sem os textos extras da família que estavam em Paixão Pagu, lançado pela Agir anos atrás. Aqui, ouvimos apenas a voz de Pagu. E é tudo tão honesto, e bonito, e sentido.

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Patricia Galvão (Foto Acervo Geraldo Galvão Ferraz) Foto: Estadão

Nessa narrativa em forma de carta escrita a Geraldo em 1940, 22 anos antes de sua morte, ela nos conta de sua infância, a primeira paixão, as primeiras humilhações. A vida com Oswald de Andrade. A maternidade. A militância. A liberdade absoluta pautando a vida, e o preço que a vida cobra por isso.

Pagu nasceu em 1910. Cresceu nos fundos de uma tecelagem no Brás, presenciando greves e manifestações. Lá ainda não fazia ideia de que dedicaria sua vida à causa operária, que por sua luta seria presa mais de 20 vezes, que quase morreria, que viveria na miséria. Pagu, um importante nome do modernismo brasileiro que trocou as "enfadonhas" reuniões de intelectuais com suas "polemicazinhas chochas" e suas "comédias sexuais" pelo chão de fábrica, pela vontade de agir e de fazer a revolução. E o fez, apesar do machismo e das provações, porque, para ela, lutar por um mundo de verdade e de justiça valia uma vida.

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 Foto: Estadão

PAGU: AUTOBIOGRAFIA PRECOCE Autora: Patricia Galvão Editora: Companhia das Letras (144 págs., R$ 59,90; R$ 29,90)

+ BABEL

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Literatura russa para criança A Kalinka apresenta, em dezembro, uma nova coleção de livros russos para o público infantojuvenil: a Bella. Os primeiros títulos serão: Cachorrinhos, de Vera Ermoláieva, livro de 1929 para crianças entre 3 e 5 anos, e o clássico juvenil de 1922 A Infância de Nikita, de Aleksei Tolstói.

Obra completa

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A escritora Henriqueta Lisboa ( Foto: Editora Peirópolis)

A Peirópolis lança no fim do ano a obra completa de Henriqueta Lisboa (1901-1985) em 3 volumes e 2 mil páginas. A organização é de Reinaldo Marques e Wander Melo Miranda. A editora promete ainda outras edições e um site com a versão digital da obra da autora, incluindo uma edição fac-símile de Fogo-fátuo (1924), sua estreia que ela tantas vezes renegou.

O convite do título é feito por Pagu ao companheiro Geraldo Ferraz enquanto ela vai tomando fôlego para escrever suas memórias - sem saber se vale a pena "passear retrospectivamente", já que isso implicaria "uma marcha a ré", e sem saber se gostaria de "passar de novo pelo mesmo caminho de trevas". E ela estava tão feliz naquele dia.

Pagu: Autobiografia Precoce ganha nova edição sem os textos extras da família que estavam em Paixão Pagu, lançado pela Agir anos atrás. Aqui, ouvimos apenas a voz de Pagu. E é tudo tão honesto, e bonito, e sentido.

Patricia Galvão (Foto Acervo Geraldo Galvão Ferraz) Foto: Estadão

Nessa narrativa em forma de carta escrita a Geraldo em 1940, 22 anos antes de sua morte, ela nos conta de sua infância, a primeira paixão, as primeiras humilhações. A vida com Oswald de Andrade. A maternidade. A militância. A liberdade absoluta pautando a vida, e o preço que a vida cobra por isso.

Pagu nasceu em 1910. Cresceu nos fundos de uma tecelagem no Brás, presenciando greves e manifestações. Lá ainda não fazia ideia de que dedicaria sua vida à causa operária, que por sua luta seria presa mais de 20 vezes, que quase morreria, que viveria na miséria. Pagu, um importante nome do modernismo brasileiro que trocou as "enfadonhas" reuniões de intelectuais com suas "polemicazinhas chochas" e suas "comédias sexuais" pelo chão de fábrica, pela vontade de agir e de fazer a revolução. E o fez, apesar do machismo e das provações, porque, para ela, lutar por um mundo de verdade e de justiça valia uma vida.

 Foto: Estadão

PAGU: AUTOBIOGRAFIA PRECOCE Autora: Patricia Galvão Editora: Companhia das Letras (144 págs., R$ 59,90; R$ 29,90)

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Literatura russa para criança A Kalinka apresenta, em dezembro, uma nova coleção de livros russos para o público infantojuvenil: a Bella. Os primeiros títulos serão: Cachorrinhos, de Vera Ermoláieva, livro de 1929 para crianças entre 3 e 5 anos, e o clássico juvenil de 1922 A Infância de Nikita, de Aleksei Tolstói.

Obra completa

A escritora Henriqueta Lisboa ( Foto: Editora Peirópolis)

A Peirópolis lança no fim do ano a obra completa de Henriqueta Lisboa (1901-1985) em 3 volumes e 2 mil páginas. A organização é de Reinaldo Marques e Wander Melo Miranda. A editora promete ainda outras edições e um site com a versão digital da obra da autora, incluindo uma edição fac-símile de Fogo-fátuo (1924), sua estreia que ela tantas vezes renegou.

O convite do título é feito por Pagu ao companheiro Geraldo Ferraz enquanto ela vai tomando fôlego para escrever suas memórias - sem saber se vale a pena "passear retrospectivamente", já que isso implicaria "uma marcha a ré", e sem saber se gostaria de "passar de novo pelo mesmo caminho de trevas". E ela estava tão feliz naquele dia.

Pagu: Autobiografia Precoce ganha nova edição sem os textos extras da família que estavam em Paixão Pagu, lançado pela Agir anos atrás. Aqui, ouvimos apenas a voz de Pagu. E é tudo tão honesto, e bonito, e sentido.

Patricia Galvão (Foto Acervo Geraldo Galvão Ferraz) Foto: Estadão

Nessa narrativa em forma de carta escrita a Geraldo em 1940, 22 anos antes de sua morte, ela nos conta de sua infância, a primeira paixão, as primeiras humilhações. A vida com Oswald de Andrade. A maternidade. A militância. A liberdade absoluta pautando a vida, e o preço que a vida cobra por isso.

Pagu nasceu em 1910. Cresceu nos fundos de uma tecelagem no Brás, presenciando greves e manifestações. Lá ainda não fazia ideia de que dedicaria sua vida à causa operária, que por sua luta seria presa mais de 20 vezes, que quase morreria, que viveria na miséria. Pagu, um importante nome do modernismo brasileiro que trocou as "enfadonhas" reuniões de intelectuais com suas "polemicazinhas chochas" e suas "comédias sexuais" pelo chão de fábrica, pela vontade de agir e de fazer a revolução. E o fez, apesar do machismo e das provações, porque, para ela, lutar por um mundo de verdade e de justiça valia uma vida.

 Foto: Estadão

PAGU: AUTOBIOGRAFIA PRECOCE Autora: Patricia Galvão Editora: Companhia das Letras (144 págs., R$ 59,90; R$ 29,90)

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Literatura russa para criança A Kalinka apresenta, em dezembro, uma nova coleção de livros russos para o público infantojuvenil: a Bella. Os primeiros títulos serão: Cachorrinhos, de Vera Ermoláieva, livro de 1929 para crianças entre 3 e 5 anos, e o clássico juvenil de 1922 A Infância de Nikita, de Aleksei Tolstói.

Obra completa

A escritora Henriqueta Lisboa ( Foto: Editora Peirópolis)

A Peirópolis lança no fim do ano a obra completa de Henriqueta Lisboa (1901-1985) em 3 volumes e 2 mil páginas. A organização é de Reinaldo Marques e Wander Melo Miranda. A editora promete ainda outras edições e um site com a versão digital da obra da autora, incluindo uma edição fac-símile de Fogo-fátuo (1924), sua estreia que ela tantas vezes renegou.

O convite do título é feito por Pagu ao companheiro Geraldo Ferraz enquanto ela vai tomando fôlego para escrever suas memórias - sem saber se vale a pena "passear retrospectivamente", já que isso implicaria "uma marcha a ré", e sem saber se gostaria de "passar de novo pelo mesmo caminho de trevas". E ela estava tão feliz naquele dia.

Pagu: Autobiografia Precoce ganha nova edição sem os textos extras da família que estavam em Paixão Pagu, lançado pela Agir anos atrás. Aqui, ouvimos apenas a voz de Pagu. E é tudo tão honesto, e bonito, e sentido.

Patricia Galvão (Foto Acervo Geraldo Galvão Ferraz) Foto: Estadão

Nessa narrativa em forma de carta escrita a Geraldo em 1940, 22 anos antes de sua morte, ela nos conta de sua infância, a primeira paixão, as primeiras humilhações. A vida com Oswald de Andrade. A maternidade. A militância. A liberdade absoluta pautando a vida, e o preço que a vida cobra por isso.

Pagu nasceu em 1910. Cresceu nos fundos de uma tecelagem no Brás, presenciando greves e manifestações. Lá ainda não fazia ideia de que dedicaria sua vida à causa operária, que por sua luta seria presa mais de 20 vezes, que quase morreria, que viveria na miséria. Pagu, um importante nome do modernismo brasileiro que trocou as "enfadonhas" reuniões de intelectuais com suas "polemicazinhas chochas" e suas "comédias sexuais" pelo chão de fábrica, pela vontade de agir e de fazer a revolução. E o fez, apesar do machismo e das provações, porque, para ela, lutar por um mundo de verdade e de justiça valia uma vida.

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PAGU: AUTOBIOGRAFIA PRECOCE Autora: Patricia Galvão Editora: Companhia das Letras (144 págs., R$ 59,90; R$ 29,90)

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Literatura russa para criança A Kalinka apresenta, em dezembro, uma nova coleção de livros russos para o público infantojuvenil: a Bella. Os primeiros títulos serão: Cachorrinhos, de Vera Ermoláieva, livro de 1929 para crianças entre 3 e 5 anos, e o clássico juvenil de 1922 A Infância de Nikita, de Aleksei Tolstói.

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A escritora Henriqueta Lisboa ( Foto: Editora Peirópolis)

A Peirópolis lança no fim do ano a obra completa de Henriqueta Lisboa (1901-1985) em 3 volumes e 2 mil páginas. A organização é de Reinaldo Marques e Wander Melo Miranda. A editora promete ainda outras edições e um site com a versão digital da obra da autora, incluindo uma edição fac-símile de Fogo-fátuo (1924), sua estreia que ela tantas vezes renegou.

O convite do título é feito por Pagu ao companheiro Geraldo Ferraz enquanto ela vai tomando fôlego para escrever suas memórias - sem saber se vale a pena "passear retrospectivamente", já que isso implicaria "uma marcha a ré", e sem saber se gostaria de "passar de novo pelo mesmo caminho de trevas". E ela estava tão feliz naquele dia.

Pagu: Autobiografia Precoce ganha nova edição sem os textos extras da família que estavam em Paixão Pagu, lançado pela Agir anos atrás. Aqui, ouvimos apenas a voz de Pagu. E é tudo tão honesto, e bonito, e sentido.

Patricia Galvão (Foto Acervo Geraldo Galvão Ferraz) Foto: Estadão

Nessa narrativa em forma de carta escrita a Geraldo em 1940, 22 anos antes de sua morte, ela nos conta de sua infância, a primeira paixão, as primeiras humilhações. A vida com Oswald de Andrade. A maternidade. A militância. A liberdade absoluta pautando a vida, e o preço que a vida cobra por isso.

Pagu nasceu em 1910. Cresceu nos fundos de uma tecelagem no Brás, presenciando greves e manifestações. Lá ainda não fazia ideia de que dedicaria sua vida à causa operária, que por sua luta seria presa mais de 20 vezes, que quase morreria, que viveria na miséria. Pagu, um importante nome do modernismo brasileiro que trocou as "enfadonhas" reuniões de intelectuais com suas "polemicazinhas chochas" e suas "comédias sexuais" pelo chão de fábrica, pela vontade de agir e de fazer a revolução. E o fez, apesar do machismo e das provações, porque, para ela, lutar por um mundo de verdade e de justiça valia uma vida.

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PAGU: AUTOBIOGRAFIA PRECOCE Autora: Patricia Galvão Editora: Companhia das Letras (144 págs., R$ 59,90; R$ 29,90)

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Literatura russa para criança A Kalinka apresenta, em dezembro, uma nova coleção de livros russos para o público infantojuvenil: a Bella. Os primeiros títulos serão: Cachorrinhos, de Vera Ermoláieva, livro de 1929 para crianças entre 3 e 5 anos, e o clássico juvenil de 1922 A Infância de Nikita, de Aleksei Tolstói.

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A escritora Henriqueta Lisboa ( Foto: Editora Peirópolis)

A Peirópolis lança no fim do ano a obra completa de Henriqueta Lisboa (1901-1985) em 3 volumes e 2 mil páginas. A organização é de Reinaldo Marques e Wander Melo Miranda. A editora promete ainda outras edições e um site com a versão digital da obra da autora, incluindo uma edição fac-símile de Fogo-fátuo (1924), sua estreia que ela tantas vezes renegou.

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