44.ª Mostra: Sete filmes sobre artistas, escritores, pintores e cineastas


Agentes da cultura de várias épocas são retratados em filmes de ficção e documentários, entre eles, David Bowie, Stanley Kubrick e Luiz Melodia

Por Guilherme Sobota
Atualização:

Todos os anos, a Mostra Internacional de Cinema de São Paulo prepara uma curadoria atenta ao que de melhor é produzido em diversos cantos do mundo, e mesmo com uma edição virtual, atravessada pela pandemia, em 2020 não foi diferente. Este ano, artistas de várias épocas são retratados em filmes de ficção e documentários, entre eles, David Bowie, Stanley Kubrick e Luiz Melodia.

'Kubrick por Kubrick' será exibido na Mostra de São Paulo Foto: Mostra de São Paulo

Veja abaixo uma relação com os filmes da 44.ª Mostra sobre artistas.

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Os filmes estão disponíveis no site https://mostraplay.mostra.org/ e custam R$ 6 por aluguel.

Kubrick por Kubrick (França, 2020)

O filme francês recupera entrevistas de Michel Ciment, importante crítico de cinema no país, com Stanley Kubrick, e usa alguns de seus filmes para tentar estabelecer um retrato do diretor. É na voz de Kubrick, contando e fazendo crescer sua própria mitologia, que reside a graça do filme, no mais, sem grandes insights ou abordagens novas sobre a vida e obra do cineasta.

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Documentário. Direção: Gregory Monro.

  • Veja o trailer: 

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Stardust (Canadá, EUA, 2020)

O tímido filme do diretor britânico Gabriel Range retrata a primeira “turnê” de David Bowie pela América, em chave ficcional: “O que aparece a seguir é (na maior parte) ficção”, diz o letreiro no início do filme. Johnny Flynn (o ator britânico protagonista da muito boa Lovesick, série da Netflix) interpreta um David Bowie incrivelmente mal articulado, devorado por jornalistas esnobes, e em profunda transformação. Essa mudança resultaria no personagem Ziggy Stardust, e a carreira de Bowie alcançaria as galáxias nos anos seguintes. O processo (ficcional) do artista no filme é interessante, e as atuações de Jena Malone (como a então esposa do cantor, Angie) e de Marc Maron (como o atrapalhado empresário Ron Oberman) aumentam a densidade do filme, que sofre muito por não ter os direitos das músicas de Bowie.

Ficção. Direção: Gabriel Range. 

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Todas as Melodias (Brasil, 2020)

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Um documentário sobre Luiz Melodia nunca será uma missão fácil, já que o próprio artista tinha um poder de multiplicar a existência com suas músicas que facilmente beiravam o transcedental. A abordagem poética de Marco Abujamra (autor de, entre outros, Jards Macalé - Um Morcego na Porta Principal, lançado em 2007 e vencedor do Prêmio Especial do Júri do Festival do Rio e do Festival In-Edit), porém, é um caminho acertado. O filme traz episódios e músicas marcantes da vida de Melodia, bem como depoimentos emocionantes de Jane Reis (esposa e empresária), Zezé Motta e gravações de Waly Salomão e do próprio cantor. Uma beleza.

Documentário. Direção: Marco Abujamra.

Glauber, Claro (Brasil, 2020)

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A sinopse fornecida pela Mostra: “O documentário mergulha nos anos em que o cineasta Glauber Rocha (1939-1981) esteve exilado na Itália, entre 1970 e 1976. Por meio de memórias de amigos, parentes, colegas e colaboradores, o filme retrata a vida e a obra de Glauber na época, além de revisitar seu penúltimo longa-metragem, Claro (1975), gravado em Roma. A produção investiga a experiência do cineasta e de outros artistas na Itália da década de 70 e aborda diversos temas, como o Cinema Novo, o cinema underground, o neorrealismo e a militância política”.

Documentário. Direção: César Meneghetti.

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Meu Rembrandt (Holanda, 2019)

A sinopse fornecida pela Mostra: “Um excêntrico aristocrata escocês procura o melhor lugar para pendurar seu estimado retrato de uma mulher lendo, enquanto um negociante de arte de Amsterdã está de olho em uma segunda oportunidade para descobrir um novo Rembrandt — este, pertencente a uma antiga família de comerciantes. Um ambicioso empresário americano e sua esposa orgulhosamente disponibilizam seus Rembrandts ao Louvre, e a decisão da família Rothschild de colocar os retratos de casamento de Rembrandt no mercado ameaça provocar uma disputa diplomática entre a Holanda e a França. Trezentos e cinquenta anos após a morte do pintor holandês, nações inteiras parecem cada vez mais obcecadas pelos quadros do artista. Meu Rembrandt é um thriller documental que disseca e investiga o mundo superexclusivo dos colecionadores de arte. Exibido no Festival Internacional de Documentários de Amsterdã (IDFA).”

Documentário. Direção: Oeke Hoogendijk

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De Volta para Casa - Marina Abramovic e Seus Filhos (Sérvia, 2020)

A sinopse fornecida pela Mostra: “O documentário acompanha a artista Marina Abramovic, que se prepara para a exposição The Cleaner, que faz uma retrospectiva de sua carreira e passa por lugares como Estocolmo, Oslo, Florença e Copenhague. O destino final é a cidade natal de Marina, Belgrado, na Sérvia, um lugar que ela não visita há 40 anos.”

Documentário. Direção: Boris Miljkovic.

  • Veja o trailer: 

Havel (República Checa, 2020)

A sinopse fornecida pela Mostra: “Baseado em fatos, o filme retoma a trajetória de Václav Havel (1936-2011). A trama tem início nos anos 1960, quando Havel era um dramaturgo boêmio, e retrata mudanças drásticas em sua vida: sua transformação em ativista pelos direitos humanos na década de 1970 até assumir a presidência da extinta Tchecoslováquia no fim dos anos 1980. A cinebiografia também apresenta aspectos da vida pessoal de Havel, como seus casos amorosos e o relacionamento com a esposa, Olga, que era uma espécie de “espelho moral” para o protagonista.”

Ficção. Direção: Slávek Horák.

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Todos os anos, a Mostra Internacional de Cinema de São Paulo prepara uma curadoria atenta ao que de melhor é produzido em diversos cantos do mundo, e mesmo com uma edição virtual, atravessada pela pandemia, em 2020 não foi diferente. Este ano, artistas de várias épocas são retratados em filmes de ficção e documentários, entre eles, David Bowie, Stanley Kubrick e Luiz Melodia.

'Kubrick por Kubrick' será exibido na Mostra de São Paulo Foto: Mostra de São Paulo

Veja abaixo uma relação com os filmes da 44.ª Mostra sobre artistas.

Os filmes estão disponíveis no site https://mostraplay.mostra.org/ e custam R$ 6 por aluguel.

Kubrick por Kubrick (França, 2020)

O filme francês recupera entrevistas de Michel Ciment, importante crítico de cinema no país, com Stanley Kubrick, e usa alguns de seus filmes para tentar estabelecer um retrato do diretor. É na voz de Kubrick, contando e fazendo crescer sua própria mitologia, que reside a graça do filme, no mais, sem grandes insights ou abordagens novas sobre a vida e obra do cineasta.

Documentário. Direção: Gregory Monro.

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Stardust (Canadá, EUA, 2020)

O tímido filme do diretor britânico Gabriel Range retrata a primeira “turnê” de David Bowie pela América, em chave ficcional: “O que aparece a seguir é (na maior parte) ficção”, diz o letreiro no início do filme. Johnny Flynn (o ator britânico protagonista da muito boa Lovesick, série da Netflix) interpreta um David Bowie incrivelmente mal articulado, devorado por jornalistas esnobes, e em profunda transformação. Essa mudança resultaria no personagem Ziggy Stardust, e a carreira de Bowie alcançaria as galáxias nos anos seguintes. O processo (ficcional) do artista no filme é interessante, e as atuações de Jena Malone (como a então esposa do cantor, Angie) e de Marc Maron (como o atrapalhado empresário Ron Oberman) aumentam a densidade do filme, que sofre muito por não ter os direitos das músicas de Bowie.

Ficção. Direção: Gabriel Range. 

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Todas as Melodias (Brasil, 2020)

Um documentário sobre Luiz Melodia nunca será uma missão fácil, já que o próprio artista tinha um poder de multiplicar a existência com suas músicas que facilmente beiravam o transcedental. A abordagem poética de Marco Abujamra (autor de, entre outros, Jards Macalé - Um Morcego na Porta Principal, lançado em 2007 e vencedor do Prêmio Especial do Júri do Festival do Rio e do Festival In-Edit), porém, é um caminho acertado. O filme traz episódios e músicas marcantes da vida de Melodia, bem como depoimentos emocionantes de Jane Reis (esposa e empresária), Zezé Motta e gravações de Waly Salomão e do próprio cantor. Uma beleza.

Documentário. Direção: Marco Abujamra.

Glauber, Claro (Brasil, 2020)

A sinopse fornecida pela Mostra: “O documentário mergulha nos anos em que o cineasta Glauber Rocha (1939-1981) esteve exilado na Itália, entre 1970 e 1976. Por meio de memórias de amigos, parentes, colegas e colaboradores, o filme retrata a vida e a obra de Glauber na época, além de revisitar seu penúltimo longa-metragem, Claro (1975), gravado em Roma. A produção investiga a experiência do cineasta e de outros artistas na Itália da década de 70 e aborda diversos temas, como o Cinema Novo, o cinema underground, o neorrealismo e a militância política”.

Documentário. Direção: César Meneghetti.

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Meu Rembrandt (Holanda, 2019)

A sinopse fornecida pela Mostra: “Um excêntrico aristocrata escocês procura o melhor lugar para pendurar seu estimado retrato de uma mulher lendo, enquanto um negociante de arte de Amsterdã está de olho em uma segunda oportunidade para descobrir um novo Rembrandt — este, pertencente a uma antiga família de comerciantes. Um ambicioso empresário americano e sua esposa orgulhosamente disponibilizam seus Rembrandts ao Louvre, e a decisão da família Rothschild de colocar os retratos de casamento de Rembrandt no mercado ameaça provocar uma disputa diplomática entre a Holanda e a França. Trezentos e cinquenta anos após a morte do pintor holandês, nações inteiras parecem cada vez mais obcecadas pelos quadros do artista. Meu Rembrandt é um thriller documental que disseca e investiga o mundo superexclusivo dos colecionadores de arte. Exibido no Festival Internacional de Documentários de Amsterdã (IDFA).”

Documentário. Direção: Oeke Hoogendijk

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De Volta para Casa - Marina Abramovic e Seus Filhos (Sérvia, 2020)

A sinopse fornecida pela Mostra: “O documentário acompanha a artista Marina Abramovic, que se prepara para a exposição The Cleaner, que faz uma retrospectiva de sua carreira e passa por lugares como Estocolmo, Oslo, Florença e Copenhague. O destino final é a cidade natal de Marina, Belgrado, na Sérvia, um lugar que ela não visita há 40 anos.”

Documentário. Direção: Boris Miljkovic.

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Havel (República Checa, 2020)

A sinopse fornecida pela Mostra: “Baseado em fatos, o filme retoma a trajetória de Václav Havel (1936-2011). A trama tem início nos anos 1960, quando Havel era um dramaturgo boêmio, e retrata mudanças drásticas em sua vida: sua transformação em ativista pelos direitos humanos na década de 1970 até assumir a presidência da extinta Tchecoslováquia no fim dos anos 1980. A cinebiografia também apresenta aspectos da vida pessoal de Havel, como seus casos amorosos e o relacionamento com a esposa, Olga, que era uma espécie de “espelho moral” para o protagonista.”

Ficção. Direção: Slávek Horák.

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Todos os anos, a Mostra Internacional de Cinema de São Paulo prepara uma curadoria atenta ao que de melhor é produzido em diversos cantos do mundo, e mesmo com uma edição virtual, atravessada pela pandemia, em 2020 não foi diferente. Este ano, artistas de várias épocas são retratados em filmes de ficção e documentários, entre eles, David Bowie, Stanley Kubrick e Luiz Melodia.

'Kubrick por Kubrick' será exibido na Mostra de São Paulo Foto: Mostra de São Paulo

Veja abaixo uma relação com os filmes da 44.ª Mostra sobre artistas.

Os filmes estão disponíveis no site https://mostraplay.mostra.org/ e custam R$ 6 por aluguel.

Kubrick por Kubrick (França, 2020)

O filme francês recupera entrevistas de Michel Ciment, importante crítico de cinema no país, com Stanley Kubrick, e usa alguns de seus filmes para tentar estabelecer um retrato do diretor. É na voz de Kubrick, contando e fazendo crescer sua própria mitologia, que reside a graça do filme, no mais, sem grandes insights ou abordagens novas sobre a vida e obra do cineasta.

Documentário. Direção: Gregory Monro.

  • Veja o trailer: 

Stardust (Canadá, EUA, 2020)

O tímido filme do diretor britânico Gabriel Range retrata a primeira “turnê” de David Bowie pela América, em chave ficcional: “O que aparece a seguir é (na maior parte) ficção”, diz o letreiro no início do filme. Johnny Flynn (o ator britânico protagonista da muito boa Lovesick, série da Netflix) interpreta um David Bowie incrivelmente mal articulado, devorado por jornalistas esnobes, e em profunda transformação. Essa mudança resultaria no personagem Ziggy Stardust, e a carreira de Bowie alcançaria as galáxias nos anos seguintes. O processo (ficcional) do artista no filme é interessante, e as atuações de Jena Malone (como a então esposa do cantor, Angie) e de Marc Maron (como o atrapalhado empresário Ron Oberman) aumentam a densidade do filme, que sofre muito por não ter os direitos das músicas de Bowie.

Ficção. Direção: Gabriel Range. 

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Todas as Melodias (Brasil, 2020)

Um documentário sobre Luiz Melodia nunca será uma missão fácil, já que o próprio artista tinha um poder de multiplicar a existência com suas músicas que facilmente beiravam o transcedental. A abordagem poética de Marco Abujamra (autor de, entre outros, Jards Macalé - Um Morcego na Porta Principal, lançado em 2007 e vencedor do Prêmio Especial do Júri do Festival do Rio e do Festival In-Edit), porém, é um caminho acertado. O filme traz episódios e músicas marcantes da vida de Melodia, bem como depoimentos emocionantes de Jane Reis (esposa e empresária), Zezé Motta e gravações de Waly Salomão e do próprio cantor. Uma beleza.

Documentário. Direção: Marco Abujamra.

Glauber, Claro (Brasil, 2020)

A sinopse fornecida pela Mostra: “O documentário mergulha nos anos em que o cineasta Glauber Rocha (1939-1981) esteve exilado na Itália, entre 1970 e 1976. Por meio de memórias de amigos, parentes, colegas e colaboradores, o filme retrata a vida e a obra de Glauber na época, além de revisitar seu penúltimo longa-metragem, Claro (1975), gravado em Roma. A produção investiga a experiência do cineasta e de outros artistas na Itália da década de 70 e aborda diversos temas, como o Cinema Novo, o cinema underground, o neorrealismo e a militância política”.

Documentário. Direção: César Meneghetti.

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Meu Rembrandt (Holanda, 2019)

A sinopse fornecida pela Mostra: “Um excêntrico aristocrata escocês procura o melhor lugar para pendurar seu estimado retrato de uma mulher lendo, enquanto um negociante de arte de Amsterdã está de olho em uma segunda oportunidade para descobrir um novo Rembrandt — este, pertencente a uma antiga família de comerciantes. Um ambicioso empresário americano e sua esposa orgulhosamente disponibilizam seus Rembrandts ao Louvre, e a decisão da família Rothschild de colocar os retratos de casamento de Rembrandt no mercado ameaça provocar uma disputa diplomática entre a Holanda e a França. Trezentos e cinquenta anos após a morte do pintor holandês, nações inteiras parecem cada vez mais obcecadas pelos quadros do artista. Meu Rembrandt é um thriller documental que disseca e investiga o mundo superexclusivo dos colecionadores de arte. Exibido no Festival Internacional de Documentários de Amsterdã (IDFA).”

Documentário. Direção: Oeke Hoogendijk

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De Volta para Casa - Marina Abramovic e Seus Filhos (Sérvia, 2020)

A sinopse fornecida pela Mostra: “O documentário acompanha a artista Marina Abramovic, que se prepara para a exposição The Cleaner, que faz uma retrospectiva de sua carreira e passa por lugares como Estocolmo, Oslo, Florença e Copenhague. O destino final é a cidade natal de Marina, Belgrado, na Sérvia, um lugar que ela não visita há 40 anos.”

Documentário. Direção: Boris Miljkovic.

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Havel (República Checa, 2020)

A sinopse fornecida pela Mostra: “Baseado em fatos, o filme retoma a trajetória de Václav Havel (1936-2011). A trama tem início nos anos 1960, quando Havel era um dramaturgo boêmio, e retrata mudanças drásticas em sua vida: sua transformação em ativista pelos direitos humanos na década de 1970 até assumir a presidência da extinta Tchecoslováquia no fim dos anos 1980. A cinebiografia também apresenta aspectos da vida pessoal de Havel, como seus casos amorosos e o relacionamento com a esposa, Olga, que era uma espécie de “espelho moral” para o protagonista.”

Ficção. Direção: Slávek Horák.

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