‘A Queda do Céu’: Filme brasileiro exibido em Cannes aborda Amazônia e Yanomamis


Idealizado em 2017, documentário dirigido por Eryk Rocha, filho de Glauber Rocha, e Gabriela Carneiro retrata povo indígena e é baseado em livro de Bruce Albert e Davi Kopenawa

Por AFP

Os brasileiros Eryk Rocha e Gabriela Carneiro apresentaram, neste domingo, 19, seu documentário A Queda do Céu, que aborda a cosmologia yanomami e serve de alerta para a humanidade diante das ameaças sobre a Amazônia. O filme faz parte da Quinzena dos Realizadores do Festival de Cannes.

Baseado em um livro escrito pelo antropólogo francês Bruce Albert e o líder yanomami Davi Kopenawa, o documentário começou a ser idealizado em 2017, antes da crise do covid-19.

'A Queda do Céu' é inspirado no livro homônimo de Davi Kopenawa, xamã Yanomami e líder indígena, e do antropólogo francês Bruce Albert. Foto: Aruac Filmes/ Divulgação
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A câmera acompanha a vida de uma aldeia dos yanomami no coração da floresta, uma etnia de cerca de 30 mil indígenas que dispõem legalmente de seu próprio território, mas que regularmente sofrem com as invasões de garimpeiros e madeireiros.

“A floresta está viva. Só vai morrer se os brancos insistirem em destruí-la. (…) Então morreremos, um atrás do outro, tanto os brancos quanto nós. Todos os xamãs vão acabar morrendo. Quando não houver mais nenhum deles vivo para sustentar o céu, ele vai desabar”, alerta Davi Kopenawa.

Eryk Rocha e Gabriela Carneiro da Cunha documentaram os yanomamis durante quase uma década para esse projeto, mas reconhecem, em entrevista à AFP, que quando chegaram à comunidade, a única coisa que poderiam fazer era deixar se levar pela magia do lugar.

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Filmaram um dos rituais mais importantes dos yanomami, um “reahu”, uma espécie de cerimônia que a aldeia organizou em homenagem ao sogro falecido de Kopenawa.

“Havíamos lido o livro, tínhamos feito vários roteiros”, recorda Eryk Rocha, “mas ao viver essa festa em seu interior, foi uma experiência muito forte”.

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“Nós ficamos um mês convivendo com eles. O filme nasceu ali”, acrescenta.

“Nos deixamos levar pela força, pelos sonhos dessa comunidade”.

Durante o ritual, os yanomami consomem drogas alucinógenas, dançam e cantam. Mas também cantam e sonham durante sua passagem pela floresta, durante suas tarefas diárias.

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O único momento em que a harmonia é quebrada e a tensão é palpável é quando eles recebem notícias de outras aldeias, por frequência de rádio. Notícias de assédio, de invasões, de doenças “trazidas pelos brancos”.

“Temos essa forte crença de que o filme, a arte, é uma forma de encontro, uma forma de relacionamento, uma forma de criar outros mundos, outras possibilidades. Acho que os yanomami também entendem isso”, explica Gabriela Carneiro.

Eryk Rocha é filho do prestigiado cineasta Glauber Rocha (1939-1981), um dos integrantes do Cinema Novo brasileiro, ao qual seu filho prestou homenagem em um documentário apresentado em Cannes em 2016.

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“É muito emocionante estar aqui novamente, trazendo a luta do povo yanomami, o sonho do povo yanomami”, diz o cineasta.

Eryk Rocha em foto de 2016 Foto: Leonardo Lara/Divulgação

Os brasileiros Eryk Rocha e Gabriela Carneiro apresentaram, neste domingo, 19, seu documentário A Queda do Céu, que aborda a cosmologia yanomami e serve de alerta para a humanidade diante das ameaças sobre a Amazônia. O filme faz parte da Quinzena dos Realizadores do Festival de Cannes.

Baseado em um livro escrito pelo antropólogo francês Bruce Albert e o líder yanomami Davi Kopenawa, o documentário começou a ser idealizado em 2017, antes da crise do covid-19.

'A Queda do Céu' é inspirado no livro homônimo de Davi Kopenawa, xamã Yanomami e líder indígena, e do antropólogo francês Bruce Albert. Foto: Aruac Filmes/ Divulgação

A câmera acompanha a vida de uma aldeia dos yanomami no coração da floresta, uma etnia de cerca de 30 mil indígenas que dispõem legalmente de seu próprio território, mas que regularmente sofrem com as invasões de garimpeiros e madeireiros.

“A floresta está viva. Só vai morrer se os brancos insistirem em destruí-la. (…) Então morreremos, um atrás do outro, tanto os brancos quanto nós. Todos os xamãs vão acabar morrendo. Quando não houver mais nenhum deles vivo para sustentar o céu, ele vai desabar”, alerta Davi Kopenawa.

Eryk Rocha e Gabriela Carneiro da Cunha documentaram os yanomamis durante quase uma década para esse projeto, mas reconhecem, em entrevista à AFP, que quando chegaram à comunidade, a única coisa que poderiam fazer era deixar se levar pela magia do lugar.

Filmaram um dos rituais mais importantes dos yanomami, um “reahu”, uma espécie de cerimônia que a aldeia organizou em homenagem ao sogro falecido de Kopenawa.

“Havíamos lido o livro, tínhamos feito vários roteiros”, recorda Eryk Rocha, “mas ao viver essa festa em seu interior, foi uma experiência muito forte”.

“Nós ficamos um mês convivendo com eles. O filme nasceu ali”, acrescenta.

“Nos deixamos levar pela força, pelos sonhos dessa comunidade”.

Durante o ritual, os yanomami consomem drogas alucinógenas, dançam e cantam. Mas também cantam e sonham durante sua passagem pela floresta, durante suas tarefas diárias.

O único momento em que a harmonia é quebrada e a tensão é palpável é quando eles recebem notícias de outras aldeias, por frequência de rádio. Notícias de assédio, de invasões, de doenças “trazidas pelos brancos”.

“Temos essa forte crença de que o filme, a arte, é uma forma de encontro, uma forma de relacionamento, uma forma de criar outros mundos, outras possibilidades. Acho que os yanomami também entendem isso”, explica Gabriela Carneiro.

Eryk Rocha é filho do prestigiado cineasta Glauber Rocha (1939-1981), um dos integrantes do Cinema Novo brasileiro, ao qual seu filho prestou homenagem em um documentário apresentado em Cannes em 2016.

“É muito emocionante estar aqui novamente, trazendo a luta do povo yanomami, o sonho do povo yanomami”, diz o cineasta.

Eryk Rocha em foto de 2016 Foto: Leonardo Lara/Divulgação

Os brasileiros Eryk Rocha e Gabriela Carneiro apresentaram, neste domingo, 19, seu documentário A Queda do Céu, que aborda a cosmologia yanomami e serve de alerta para a humanidade diante das ameaças sobre a Amazônia. O filme faz parte da Quinzena dos Realizadores do Festival de Cannes.

Baseado em um livro escrito pelo antropólogo francês Bruce Albert e o líder yanomami Davi Kopenawa, o documentário começou a ser idealizado em 2017, antes da crise do covid-19.

'A Queda do Céu' é inspirado no livro homônimo de Davi Kopenawa, xamã Yanomami e líder indígena, e do antropólogo francês Bruce Albert. Foto: Aruac Filmes/ Divulgação

A câmera acompanha a vida de uma aldeia dos yanomami no coração da floresta, uma etnia de cerca de 30 mil indígenas que dispõem legalmente de seu próprio território, mas que regularmente sofrem com as invasões de garimpeiros e madeireiros.

“A floresta está viva. Só vai morrer se os brancos insistirem em destruí-la. (…) Então morreremos, um atrás do outro, tanto os brancos quanto nós. Todos os xamãs vão acabar morrendo. Quando não houver mais nenhum deles vivo para sustentar o céu, ele vai desabar”, alerta Davi Kopenawa.

Eryk Rocha e Gabriela Carneiro da Cunha documentaram os yanomamis durante quase uma década para esse projeto, mas reconhecem, em entrevista à AFP, que quando chegaram à comunidade, a única coisa que poderiam fazer era deixar se levar pela magia do lugar.

Filmaram um dos rituais mais importantes dos yanomami, um “reahu”, uma espécie de cerimônia que a aldeia organizou em homenagem ao sogro falecido de Kopenawa.

“Havíamos lido o livro, tínhamos feito vários roteiros”, recorda Eryk Rocha, “mas ao viver essa festa em seu interior, foi uma experiência muito forte”.

“Nós ficamos um mês convivendo com eles. O filme nasceu ali”, acrescenta.

“Nos deixamos levar pela força, pelos sonhos dessa comunidade”.

Durante o ritual, os yanomami consomem drogas alucinógenas, dançam e cantam. Mas também cantam e sonham durante sua passagem pela floresta, durante suas tarefas diárias.

O único momento em que a harmonia é quebrada e a tensão é palpável é quando eles recebem notícias de outras aldeias, por frequência de rádio. Notícias de assédio, de invasões, de doenças “trazidas pelos brancos”.

“Temos essa forte crença de que o filme, a arte, é uma forma de encontro, uma forma de relacionamento, uma forma de criar outros mundos, outras possibilidades. Acho que os yanomami também entendem isso”, explica Gabriela Carneiro.

Eryk Rocha é filho do prestigiado cineasta Glauber Rocha (1939-1981), um dos integrantes do Cinema Novo brasileiro, ao qual seu filho prestou homenagem em um documentário apresentado em Cannes em 2016.

“É muito emocionante estar aqui novamente, trazendo a luta do povo yanomami, o sonho do povo yanomami”, diz o cineasta.

Eryk Rocha em foto de 2016 Foto: Leonardo Lara/Divulgação

Os brasileiros Eryk Rocha e Gabriela Carneiro apresentaram, neste domingo, 19, seu documentário A Queda do Céu, que aborda a cosmologia yanomami e serve de alerta para a humanidade diante das ameaças sobre a Amazônia. O filme faz parte da Quinzena dos Realizadores do Festival de Cannes.

Baseado em um livro escrito pelo antropólogo francês Bruce Albert e o líder yanomami Davi Kopenawa, o documentário começou a ser idealizado em 2017, antes da crise do covid-19.

'A Queda do Céu' é inspirado no livro homônimo de Davi Kopenawa, xamã Yanomami e líder indígena, e do antropólogo francês Bruce Albert. Foto: Aruac Filmes/ Divulgação

A câmera acompanha a vida de uma aldeia dos yanomami no coração da floresta, uma etnia de cerca de 30 mil indígenas que dispõem legalmente de seu próprio território, mas que regularmente sofrem com as invasões de garimpeiros e madeireiros.

“A floresta está viva. Só vai morrer se os brancos insistirem em destruí-la. (…) Então morreremos, um atrás do outro, tanto os brancos quanto nós. Todos os xamãs vão acabar morrendo. Quando não houver mais nenhum deles vivo para sustentar o céu, ele vai desabar”, alerta Davi Kopenawa.

Eryk Rocha e Gabriela Carneiro da Cunha documentaram os yanomamis durante quase uma década para esse projeto, mas reconhecem, em entrevista à AFP, que quando chegaram à comunidade, a única coisa que poderiam fazer era deixar se levar pela magia do lugar.

Filmaram um dos rituais mais importantes dos yanomami, um “reahu”, uma espécie de cerimônia que a aldeia organizou em homenagem ao sogro falecido de Kopenawa.

“Havíamos lido o livro, tínhamos feito vários roteiros”, recorda Eryk Rocha, “mas ao viver essa festa em seu interior, foi uma experiência muito forte”.

“Nós ficamos um mês convivendo com eles. O filme nasceu ali”, acrescenta.

“Nos deixamos levar pela força, pelos sonhos dessa comunidade”.

Durante o ritual, os yanomami consomem drogas alucinógenas, dançam e cantam. Mas também cantam e sonham durante sua passagem pela floresta, durante suas tarefas diárias.

O único momento em que a harmonia é quebrada e a tensão é palpável é quando eles recebem notícias de outras aldeias, por frequência de rádio. Notícias de assédio, de invasões, de doenças “trazidas pelos brancos”.

“Temos essa forte crença de que o filme, a arte, é uma forma de encontro, uma forma de relacionamento, uma forma de criar outros mundos, outras possibilidades. Acho que os yanomami também entendem isso”, explica Gabriela Carneiro.

Eryk Rocha é filho do prestigiado cineasta Glauber Rocha (1939-1981), um dos integrantes do Cinema Novo brasileiro, ao qual seu filho prestou homenagem em um documentário apresentado em Cannes em 2016.

“É muito emocionante estar aqui novamente, trazendo a luta do povo yanomami, o sonho do povo yanomami”, diz o cineasta.

Eryk Rocha em foto de 2016 Foto: Leonardo Lara/Divulgação

Os brasileiros Eryk Rocha e Gabriela Carneiro apresentaram, neste domingo, 19, seu documentário A Queda do Céu, que aborda a cosmologia yanomami e serve de alerta para a humanidade diante das ameaças sobre a Amazônia. O filme faz parte da Quinzena dos Realizadores do Festival de Cannes.

Baseado em um livro escrito pelo antropólogo francês Bruce Albert e o líder yanomami Davi Kopenawa, o documentário começou a ser idealizado em 2017, antes da crise do covid-19.

'A Queda do Céu' é inspirado no livro homônimo de Davi Kopenawa, xamã Yanomami e líder indígena, e do antropólogo francês Bruce Albert. Foto: Aruac Filmes/ Divulgação

A câmera acompanha a vida de uma aldeia dos yanomami no coração da floresta, uma etnia de cerca de 30 mil indígenas que dispõem legalmente de seu próprio território, mas que regularmente sofrem com as invasões de garimpeiros e madeireiros.

“A floresta está viva. Só vai morrer se os brancos insistirem em destruí-la. (…) Então morreremos, um atrás do outro, tanto os brancos quanto nós. Todos os xamãs vão acabar morrendo. Quando não houver mais nenhum deles vivo para sustentar o céu, ele vai desabar”, alerta Davi Kopenawa.

Eryk Rocha e Gabriela Carneiro da Cunha documentaram os yanomamis durante quase uma década para esse projeto, mas reconhecem, em entrevista à AFP, que quando chegaram à comunidade, a única coisa que poderiam fazer era deixar se levar pela magia do lugar.

Filmaram um dos rituais mais importantes dos yanomami, um “reahu”, uma espécie de cerimônia que a aldeia organizou em homenagem ao sogro falecido de Kopenawa.

“Havíamos lido o livro, tínhamos feito vários roteiros”, recorda Eryk Rocha, “mas ao viver essa festa em seu interior, foi uma experiência muito forte”.

“Nós ficamos um mês convivendo com eles. O filme nasceu ali”, acrescenta.

“Nos deixamos levar pela força, pelos sonhos dessa comunidade”.

Durante o ritual, os yanomami consomem drogas alucinógenas, dançam e cantam. Mas também cantam e sonham durante sua passagem pela floresta, durante suas tarefas diárias.

O único momento em que a harmonia é quebrada e a tensão é palpável é quando eles recebem notícias de outras aldeias, por frequência de rádio. Notícias de assédio, de invasões, de doenças “trazidas pelos brancos”.

“Temos essa forte crença de que o filme, a arte, é uma forma de encontro, uma forma de relacionamento, uma forma de criar outros mundos, outras possibilidades. Acho que os yanomami também entendem isso”, explica Gabriela Carneiro.

Eryk Rocha é filho do prestigiado cineasta Glauber Rocha (1939-1981), um dos integrantes do Cinema Novo brasileiro, ao qual seu filho prestou homenagem em um documentário apresentado em Cannes em 2016.

“É muito emocionante estar aqui novamente, trazendo a luta do povo yanomami, o sonho do povo yanomami”, diz o cineasta.

Eryk Rocha em foto de 2016 Foto: Leonardo Lara/Divulgação

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