A saga do anel chega ao fim com "O Retorno do Rei"


Por Agencia Estado

E a grande saga chega ao fim. Mais de 400 salas de todo o País começam a exibir O Senhor dos Anéis - O Retorno do Rei neste Natal. É o terceiro episódio da adaptação que o diretor neozelandês Peter Jackson fez da série cult de J.R.R. Tolkien. O próprio Jackson já disse que não tinha consciência da enormidade da tarefa a que se lançava, ao aceitar dirigir a série de filmes sobre Frodo Bolseiro e a sua luta para destruir o Anel. Foram mais de seis anos inteiramente dedicados a O Senhor dos Anéis. Dois de preparativos, 15 meses de filmagem (entre outubro de 1999 e janeiro de 2001), mais um ano de pós-produção para cada filme, incluindo o direito adquirido, por contrato, de convocar os atores para filmagens adicionais para cada episódio. Jackson dedicou sete semanas à filmagem das cenas adicionais de O Retorno do Rei, que estréia nesta quinta-feira. Foram cinco semanas com os atores e duas para refilmar parte da batalha nos campos de Pelennor, especialmente as cargas de cavalaria, que não deixaram o diretor satisfeito nas cenas de batalhas. O episódio final tem 3h30 de duração, meia hora a mais do que os anteriores, A Sociedade do Anel e As Duas Torres. A versão do diretor para cada um dos anteriores tem de 30 a 40 minutos a mais e pode ser conferida em salas especiais. Quanto terá a versão do diretor para O Retorno do Rei? Quatro horas? Talvez seja o mínimo necessário para preencher as lacunas que os fãs da série poderão identificar no terceiro filme. Elas não derrubam O Retorno do Rei, porque o filme é, de qualquer maneira, grandioso - a obra máxima que o cinemão, com todos os seus recursos materiais, pode conceber e executar. Quem concebeu e executou foi Peter Jackson, um diretor obscuro da Nova Zelândia, que virou herói nacional em seu país porque, sob o impulso de O Senhor dos Anéis, não foi só o cinema neozelandês que se desenvolveu. Jackson adquiriu o direito de filmar em seu país, gerando empregos e formando técnicos nos inúmeros estúdios e laboratórios montados para atender a uma produção tão grande. O próprio turismo desenvolveu-se extraordinariamente e hoje se fazem excursões à Nova Zelândia para visitar os locais onde foram filmadas as espetaculares cenas de batalhas, com milhares de figurantes (que ainda tinham de ser multiplicados no computador). Numa entrevista já assinalada, à revista francesa Studio, Jackson disse que o que o levou a filmar O Senhor dos Anéis foi o terceiro episódio. Em A Sociedade do Anel, ele apresentou a Terra-Média e os personagens ligados à história do anel que pode dominar o mundo, sendo usado para o bem e o mal. O mago Saruman quer o anel para consolidar seu poder e, para isso, convoca as forças de Sauron. Saruman representa o mito do mago do mal, contra o qual se insurge Gandalf, com seu chapéu pontudo o mago do bem. Gandalf vai convocar um hobbit pequenininho e que não tem consciência da sua grandeza para executar a difícil missão. Frodo Bolseiro não age sozinho. Tem o apoio de três companheiros, Pippin, Merrin e Sam, cuja preocupação em resguardá-lo beira a devoção. A terceira parte começa assim, com o acréscimo de personagens como Aragorn, Legolas e Gimli à Sociedade do Anel, formada para proteger a Terra-Média. Na segunda parte, surgem novos personagens, como o Gollum, associado à busca de Frodo e Sam pela caverna na qual o anel poderá ser destruído. O Gollum é o personagem mais impressionante de toda a série. Não é um, mas dois, vivendo o conflito das escolhas morais determinadas pela posse do anel. Foi criado inteiramente no computador, a partir daquilo que se chama de motion capture. Sensores colocados nas extremidades do corpo de uma pessoa permitem a captação do movimento, mas tudo o mais é feito no computador. O Gollum só ganha a interpretação de um ator nas primeiras imagens de O Retorno do Rei. O segundo filme, As Duas Torres, no qual surgiu o Gollum, é um marco na história das novas tecnologias no cinema. O filme não tem começo nem fim e ainda prossegue na linha introdutória e explicativa de A Sociedade do Anel. Agora, depois de seis horas de preparativos, Jackson pode chegar aos finalmentes - ou, como diz apresentar três horas de resultados, para fechar a trilogia. Foi o que o atraiu na saga toda. Ele quis contar a história fascinado pelo que ocorria com os personagens no terceiro episódio.

E a grande saga chega ao fim. Mais de 400 salas de todo o País começam a exibir O Senhor dos Anéis - O Retorno do Rei neste Natal. É o terceiro episódio da adaptação que o diretor neozelandês Peter Jackson fez da série cult de J.R.R. Tolkien. O próprio Jackson já disse que não tinha consciência da enormidade da tarefa a que se lançava, ao aceitar dirigir a série de filmes sobre Frodo Bolseiro e a sua luta para destruir o Anel. Foram mais de seis anos inteiramente dedicados a O Senhor dos Anéis. Dois de preparativos, 15 meses de filmagem (entre outubro de 1999 e janeiro de 2001), mais um ano de pós-produção para cada filme, incluindo o direito adquirido, por contrato, de convocar os atores para filmagens adicionais para cada episódio. Jackson dedicou sete semanas à filmagem das cenas adicionais de O Retorno do Rei, que estréia nesta quinta-feira. Foram cinco semanas com os atores e duas para refilmar parte da batalha nos campos de Pelennor, especialmente as cargas de cavalaria, que não deixaram o diretor satisfeito nas cenas de batalhas. O episódio final tem 3h30 de duração, meia hora a mais do que os anteriores, A Sociedade do Anel e As Duas Torres. A versão do diretor para cada um dos anteriores tem de 30 a 40 minutos a mais e pode ser conferida em salas especiais. Quanto terá a versão do diretor para O Retorno do Rei? Quatro horas? Talvez seja o mínimo necessário para preencher as lacunas que os fãs da série poderão identificar no terceiro filme. Elas não derrubam O Retorno do Rei, porque o filme é, de qualquer maneira, grandioso - a obra máxima que o cinemão, com todos os seus recursos materiais, pode conceber e executar. Quem concebeu e executou foi Peter Jackson, um diretor obscuro da Nova Zelândia, que virou herói nacional em seu país porque, sob o impulso de O Senhor dos Anéis, não foi só o cinema neozelandês que se desenvolveu. Jackson adquiriu o direito de filmar em seu país, gerando empregos e formando técnicos nos inúmeros estúdios e laboratórios montados para atender a uma produção tão grande. O próprio turismo desenvolveu-se extraordinariamente e hoje se fazem excursões à Nova Zelândia para visitar os locais onde foram filmadas as espetaculares cenas de batalhas, com milhares de figurantes (que ainda tinham de ser multiplicados no computador). Numa entrevista já assinalada, à revista francesa Studio, Jackson disse que o que o levou a filmar O Senhor dos Anéis foi o terceiro episódio. Em A Sociedade do Anel, ele apresentou a Terra-Média e os personagens ligados à história do anel que pode dominar o mundo, sendo usado para o bem e o mal. O mago Saruman quer o anel para consolidar seu poder e, para isso, convoca as forças de Sauron. Saruman representa o mito do mago do mal, contra o qual se insurge Gandalf, com seu chapéu pontudo o mago do bem. Gandalf vai convocar um hobbit pequenininho e que não tem consciência da sua grandeza para executar a difícil missão. Frodo Bolseiro não age sozinho. Tem o apoio de três companheiros, Pippin, Merrin e Sam, cuja preocupação em resguardá-lo beira a devoção. A terceira parte começa assim, com o acréscimo de personagens como Aragorn, Legolas e Gimli à Sociedade do Anel, formada para proteger a Terra-Média. Na segunda parte, surgem novos personagens, como o Gollum, associado à busca de Frodo e Sam pela caverna na qual o anel poderá ser destruído. O Gollum é o personagem mais impressionante de toda a série. Não é um, mas dois, vivendo o conflito das escolhas morais determinadas pela posse do anel. Foi criado inteiramente no computador, a partir daquilo que se chama de motion capture. Sensores colocados nas extremidades do corpo de uma pessoa permitem a captação do movimento, mas tudo o mais é feito no computador. O Gollum só ganha a interpretação de um ator nas primeiras imagens de O Retorno do Rei. O segundo filme, As Duas Torres, no qual surgiu o Gollum, é um marco na história das novas tecnologias no cinema. O filme não tem começo nem fim e ainda prossegue na linha introdutória e explicativa de A Sociedade do Anel. Agora, depois de seis horas de preparativos, Jackson pode chegar aos finalmentes - ou, como diz apresentar três horas de resultados, para fechar a trilogia. Foi o que o atraiu na saga toda. Ele quis contar a história fascinado pelo que ocorria com os personagens no terceiro episódio.

E a grande saga chega ao fim. Mais de 400 salas de todo o País começam a exibir O Senhor dos Anéis - O Retorno do Rei neste Natal. É o terceiro episódio da adaptação que o diretor neozelandês Peter Jackson fez da série cult de J.R.R. Tolkien. O próprio Jackson já disse que não tinha consciência da enormidade da tarefa a que se lançava, ao aceitar dirigir a série de filmes sobre Frodo Bolseiro e a sua luta para destruir o Anel. Foram mais de seis anos inteiramente dedicados a O Senhor dos Anéis. Dois de preparativos, 15 meses de filmagem (entre outubro de 1999 e janeiro de 2001), mais um ano de pós-produção para cada filme, incluindo o direito adquirido, por contrato, de convocar os atores para filmagens adicionais para cada episódio. Jackson dedicou sete semanas à filmagem das cenas adicionais de O Retorno do Rei, que estréia nesta quinta-feira. Foram cinco semanas com os atores e duas para refilmar parte da batalha nos campos de Pelennor, especialmente as cargas de cavalaria, que não deixaram o diretor satisfeito nas cenas de batalhas. O episódio final tem 3h30 de duração, meia hora a mais do que os anteriores, A Sociedade do Anel e As Duas Torres. A versão do diretor para cada um dos anteriores tem de 30 a 40 minutos a mais e pode ser conferida em salas especiais. Quanto terá a versão do diretor para O Retorno do Rei? Quatro horas? Talvez seja o mínimo necessário para preencher as lacunas que os fãs da série poderão identificar no terceiro filme. Elas não derrubam O Retorno do Rei, porque o filme é, de qualquer maneira, grandioso - a obra máxima que o cinemão, com todos os seus recursos materiais, pode conceber e executar. Quem concebeu e executou foi Peter Jackson, um diretor obscuro da Nova Zelândia, que virou herói nacional em seu país porque, sob o impulso de O Senhor dos Anéis, não foi só o cinema neozelandês que se desenvolveu. Jackson adquiriu o direito de filmar em seu país, gerando empregos e formando técnicos nos inúmeros estúdios e laboratórios montados para atender a uma produção tão grande. O próprio turismo desenvolveu-se extraordinariamente e hoje se fazem excursões à Nova Zelândia para visitar os locais onde foram filmadas as espetaculares cenas de batalhas, com milhares de figurantes (que ainda tinham de ser multiplicados no computador). Numa entrevista já assinalada, à revista francesa Studio, Jackson disse que o que o levou a filmar O Senhor dos Anéis foi o terceiro episódio. Em A Sociedade do Anel, ele apresentou a Terra-Média e os personagens ligados à história do anel que pode dominar o mundo, sendo usado para o bem e o mal. O mago Saruman quer o anel para consolidar seu poder e, para isso, convoca as forças de Sauron. Saruman representa o mito do mago do mal, contra o qual se insurge Gandalf, com seu chapéu pontudo o mago do bem. Gandalf vai convocar um hobbit pequenininho e que não tem consciência da sua grandeza para executar a difícil missão. Frodo Bolseiro não age sozinho. Tem o apoio de três companheiros, Pippin, Merrin e Sam, cuja preocupação em resguardá-lo beira a devoção. A terceira parte começa assim, com o acréscimo de personagens como Aragorn, Legolas e Gimli à Sociedade do Anel, formada para proteger a Terra-Média. Na segunda parte, surgem novos personagens, como o Gollum, associado à busca de Frodo e Sam pela caverna na qual o anel poderá ser destruído. O Gollum é o personagem mais impressionante de toda a série. Não é um, mas dois, vivendo o conflito das escolhas morais determinadas pela posse do anel. Foi criado inteiramente no computador, a partir daquilo que se chama de motion capture. Sensores colocados nas extremidades do corpo de uma pessoa permitem a captação do movimento, mas tudo o mais é feito no computador. O Gollum só ganha a interpretação de um ator nas primeiras imagens de O Retorno do Rei. O segundo filme, As Duas Torres, no qual surgiu o Gollum, é um marco na história das novas tecnologias no cinema. O filme não tem começo nem fim e ainda prossegue na linha introdutória e explicativa de A Sociedade do Anel. Agora, depois de seis horas de preparativos, Jackson pode chegar aos finalmentes - ou, como diz apresentar três horas de resultados, para fechar a trilogia. Foi o que o atraiu na saga toda. Ele quis contar a história fascinado pelo que ocorria com os personagens no terceiro episódio.

E a grande saga chega ao fim. Mais de 400 salas de todo o País começam a exibir O Senhor dos Anéis - O Retorno do Rei neste Natal. É o terceiro episódio da adaptação que o diretor neozelandês Peter Jackson fez da série cult de J.R.R. Tolkien. O próprio Jackson já disse que não tinha consciência da enormidade da tarefa a que se lançava, ao aceitar dirigir a série de filmes sobre Frodo Bolseiro e a sua luta para destruir o Anel. Foram mais de seis anos inteiramente dedicados a O Senhor dos Anéis. Dois de preparativos, 15 meses de filmagem (entre outubro de 1999 e janeiro de 2001), mais um ano de pós-produção para cada filme, incluindo o direito adquirido, por contrato, de convocar os atores para filmagens adicionais para cada episódio. Jackson dedicou sete semanas à filmagem das cenas adicionais de O Retorno do Rei, que estréia nesta quinta-feira. Foram cinco semanas com os atores e duas para refilmar parte da batalha nos campos de Pelennor, especialmente as cargas de cavalaria, que não deixaram o diretor satisfeito nas cenas de batalhas. O episódio final tem 3h30 de duração, meia hora a mais do que os anteriores, A Sociedade do Anel e As Duas Torres. A versão do diretor para cada um dos anteriores tem de 30 a 40 minutos a mais e pode ser conferida em salas especiais. Quanto terá a versão do diretor para O Retorno do Rei? Quatro horas? Talvez seja o mínimo necessário para preencher as lacunas que os fãs da série poderão identificar no terceiro filme. Elas não derrubam O Retorno do Rei, porque o filme é, de qualquer maneira, grandioso - a obra máxima que o cinemão, com todos os seus recursos materiais, pode conceber e executar. Quem concebeu e executou foi Peter Jackson, um diretor obscuro da Nova Zelândia, que virou herói nacional em seu país porque, sob o impulso de O Senhor dos Anéis, não foi só o cinema neozelandês que se desenvolveu. Jackson adquiriu o direito de filmar em seu país, gerando empregos e formando técnicos nos inúmeros estúdios e laboratórios montados para atender a uma produção tão grande. O próprio turismo desenvolveu-se extraordinariamente e hoje se fazem excursões à Nova Zelândia para visitar os locais onde foram filmadas as espetaculares cenas de batalhas, com milhares de figurantes (que ainda tinham de ser multiplicados no computador). Numa entrevista já assinalada, à revista francesa Studio, Jackson disse que o que o levou a filmar O Senhor dos Anéis foi o terceiro episódio. Em A Sociedade do Anel, ele apresentou a Terra-Média e os personagens ligados à história do anel que pode dominar o mundo, sendo usado para o bem e o mal. O mago Saruman quer o anel para consolidar seu poder e, para isso, convoca as forças de Sauron. Saruman representa o mito do mago do mal, contra o qual se insurge Gandalf, com seu chapéu pontudo o mago do bem. Gandalf vai convocar um hobbit pequenininho e que não tem consciência da sua grandeza para executar a difícil missão. Frodo Bolseiro não age sozinho. Tem o apoio de três companheiros, Pippin, Merrin e Sam, cuja preocupação em resguardá-lo beira a devoção. A terceira parte começa assim, com o acréscimo de personagens como Aragorn, Legolas e Gimli à Sociedade do Anel, formada para proteger a Terra-Média. Na segunda parte, surgem novos personagens, como o Gollum, associado à busca de Frodo e Sam pela caverna na qual o anel poderá ser destruído. O Gollum é o personagem mais impressionante de toda a série. Não é um, mas dois, vivendo o conflito das escolhas morais determinadas pela posse do anel. Foi criado inteiramente no computador, a partir daquilo que se chama de motion capture. Sensores colocados nas extremidades do corpo de uma pessoa permitem a captação do movimento, mas tudo o mais é feito no computador. O Gollum só ganha a interpretação de um ator nas primeiras imagens de O Retorno do Rei. O segundo filme, As Duas Torres, no qual surgiu o Gollum, é um marco na história das novas tecnologias no cinema. O filme não tem começo nem fim e ainda prossegue na linha introdutória e explicativa de A Sociedade do Anel. Agora, depois de seis horas de preparativos, Jackson pode chegar aos finalmentes - ou, como diz apresentar três horas de resultados, para fechar a trilogia. Foi o que o atraiu na saga toda. Ele quis contar a história fascinado pelo que ocorria com os personagens no terceiro episódio.

E a grande saga chega ao fim. Mais de 400 salas de todo o País começam a exibir O Senhor dos Anéis - O Retorno do Rei neste Natal. É o terceiro episódio da adaptação que o diretor neozelandês Peter Jackson fez da série cult de J.R.R. Tolkien. O próprio Jackson já disse que não tinha consciência da enormidade da tarefa a que se lançava, ao aceitar dirigir a série de filmes sobre Frodo Bolseiro e a sua luta para destruir o Anel. Foram mais de seis anos inteiramente dedicados a O Senhor dos Anéis. Dois de preparativos, 15 meses de filmagem (entre outubro de 1999 e janeiro de 2001), mais um ano de pós-produção para cada filme, incluindo o direito adquirido, por contrato, de convocar os atores para filmagens adicionais para cada episódio. Jackson dedicou sete semanas à filmagem das cenas adicionais de O Retorno do Rei, que estréia nesta quinta-feira. Foram cinco semanas com os atores e duas para refilmar parte da batalha nos campos de Pelennor, especialmente as cargas de cavalaria, que não deixaram o diretor satisfeito nas cenas de batalhas. O episódio final tem 3h30 de duração, meia hora a mais do que os anteriores, A Sociedade do Anel e As Duas Torres. A versão do diretor para cada um dos anteriores tem de 30 a 40 minutos a mais e pode ser conferida em salas especiais. Quanto terá a versão do diretor para O Retorno do Rei? Quatro horas? Talvez seja o mínimo necessário para preencher as lacunas que os fãs da série poderão identificar no terceiro filme. Elas não derrubam O Retorno do Rei, porque o filme é, de qualquer maneira, grandioso - a obra máxima que o cinemão, com todos os seus recursos materiais, pode conceber e executar. Quem concebeu e executou foi Peter Jackson, um diretor obscuro da Nova Zelândia, que virou herói nacional em seu país porque, sob o impulso de O Senhor dos Anéis, não foi só o cinema neozelandês que se desenvolveu. Jackson adquiriu o direito de filmar em seu país, gerando empregos e formando técnicos nos inúmeros estúdios e laboratórios montados para atender a uma produção tão grande. O próprio turismo desenvolveu-se extraordinariamente e hoje se fazem excursões à Nova Zelândia para visitar os locais onde foram filmadas as espetaculares cenas de batalhas, com milhares de figurantes (que ainda tinham de ser multiplicados no computador). Numa entrevista já assinalada, à revista francesa Studio, Jackson disse que o que o levou a filmar O Senhor dos Anéis foi o terceiro episódio. Em A Sociedade do Anel, ele apresentou a Terra-Média e os personagens ligados à história do anel que pode dominar o mundo, sendo usado para o bem e o mal. O mago Saruman quer o anel para consolidar seu poder e, para isso, convoca as forças de Sauron. Saruman representa o mito do mago do mal, contra o qual se insurge Gandalf, com seu chapéu pontudo o mago do bem. Gandalf vai convocar um hobbit pequenininho e que não tem consciência da sua grandeza para executar a difícil missão. Frodo Bolseiro não age sozinho. Tem o apoio de três companheiros, Pippin, Merrin e Sam, cuja preocupação em resguardá-lo beira a devoção. A terceira parte começa assim, com o acréscimo de personagens como Aragorn, Legolas e Gimli à Sociedade do Anel, formada para proteger a Terra-Média. Na segunda parte, surgem novos personagens, como o Gollum, associado à busca de Frodo e Sam pela caverna na qual o anel poderá ser destruído. O Gollum é o personagem mais impressionante de toda a série. Não é um, mas dois, vivendo o conflito das escolhas morais determinadas pela posse do anel. Foi criado inteiramente no computador, a partir daquilo que se chama de motion capture. Sensores colocados nas extremidades do corpo de uma pessoa permitem a captação do movimento, mas tudo o mais é feito no computador. O Gollum só ganha a interpretação de um ator nas primeiras imagens de O Retorno do Rei. O segundo filme, As Duas Torres, no qual surgiu o Gollum, é um marco na história das novas tecnologias no cinema. O filme não tem começo nem fim e ainda prossegue na linha introdutória e explicativa de A Sociedade do Anel. Agora, depois de seis horas de preparativos, Jackson pode chegar aos finalmentes - ou, como diz apresentar três horas de resultados, para fechar a trilogia. Foi o que o atraiu na saga toda. Ele quis contar a história fascinado pelo que ocorria com os personagens no terceiro episódio.

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