Academia do Oscar cria nova categoria na tentativa de aumentar audiência


Decisão, certamente, é para calar produtores e setores da crítica e do público que bradavam contra a ausência de blockbuster das categorias principais

Por Luiz Carlos Merten

Você deve se lembrar de Jimmy Kimmel, na apresentação do Oscar deste ano. A cada meia hora ele anunciava que Pantera Negra acrescentara mais US$ 1 milhão à sua bilheteria. E acrescentava – “Por isso mesmo não estará aqui (na festa da Academia), no ano que vem.” Talvez esteja. A Academia de Artes e Ciências Cinematográficas de Hollywood anunciou uma importante mudança na sua premiação do próximo ano. Certamente para calar produtores e setores da crítica e do público que bradavam contra a ausência de blockbuster das categorias principais – apenas prêmios técnicos –, a Academia está anunciando, para 2019, um Oscar para ‘outstanding achievement in popular film’, o filme mais popular do ano.

Jimmy Kimmel no Oscar 2018 Foto: REUTERS/Lucas Jackson

A realização notável em filmes populares abre espaço para que a Academia premie blockbusters, sem deixar de honrar os filmes que seus integrantes consideram ‘artísticos’. São critérios na maioria das vezes discutíveis. A maioria dos filmes que concorreram, e foram premiados, este ano e no ano passado já foram esquecidos. As pessoas – os fãs – continuam discutindo o último filme da Marvel, o último da DC. 

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O prêmio para filmes populares representa mais um esforço da Academia para se aproximar do público. Com a audiência de sua festa de premiação despencando a cada ano, a Academia já tentou ganhar o público aumentando para nove o número de filmes indicados na categoria principal. Não adiantou. 

O problema é que um Oscar separado talvez não resolva a questão. Contra todo preconceito – mulheres, negros, gays –, a questão talvez seja agregar os filmes de grande orçamento (e faturamento), que não merecem ser discriminados. Depois de Titanic, em 1998, e O Retorno do Rei, que fechou a trilogia O Senhor dos Anéis em 2003, o filme caro, e bem-sucedido, virou antônimo do que a Academia considera ‘arte’, e é isso que tem de acabar.

Em uma carta aos membros, o conselho de governadores da Academia de Artes e Ciências Cinematográficas também disse que apresentará alguns dos 24 prêmios durante os intervalos comerciais da transmissão de TV.

Você deve se lembrar de Jimmy Kimmel, na apresentação do Oscar deste ano. A cada meia hora ele anunciava que Pantera Negra acrescentara mais US$ 1 milhão à sua bilheteria. E acrescentava – “Por isso mesmo não estará aqui (na festa da Academia), no ano que vem.” Talvez esteja. A Academia de Artes e Ciências Cinematográficas de Hollywood anunciou uma importante mudança na sua premiação do próximo ano. Certamente para calar produtores e setores da crítica e do público que bradavam contra a ausência de blockbuster das categorias principais – apenas prêmios técnicos –, a Academia está anunciando, para 2019, um Oscar para ‘outstanding achievement in popular film’, o filme mais popular do ano.

Jimmy Kimmel no Oscar 2018 Foto: REUTERS/Lucas Jackson

A realização notável em filmes populares abre espaço para que a Academia premie blockbusters, sem deixar de honrar os filmes que seus integrantes consideram ‘artísticos’. São critérios na maioria das vezes discutíveis. A maioria dos filmes que concorreram, e foram premiados, este ano e no ano passado já foram esquecidos. As pessoas – os fãs – continuam discutindo o último filme da Marvel, o último da DC. 

O prêmio para filmes populares representa mais um esforço da Academia para se aproximar do público. Com a audiência de sua festa de premiação despencando a cada ano, a Academia já tentou ganhar o público aumentando para nove o número de filmes indicados na categoria principal. Não adiantou. 

O problema é que um Oscar separado talvez não resolva a questão. Contra todo preconceito – mulheres, negros, gays –, a questão talvez seja agregar os filmes de grande orçamento (e faturamento), que não merecem ser discriminados. Depois de Titanic, em 1998, e O Retorno do Rei, que fechou a trilogia O Senhor dos Anéis em 2003, o filme caro, e bem-sucedido, virou antônimo do que a Academia considera ‘arte’, e é isso que tem de acabar.

Em uma carta aos membros, o conselho de governadores da Academia de Artes e Ciências Cinematográficas também disse que apresentará alguns dos 24 prêmios durante os intervalos comerciais da transmissão de TV.

Você deve se lembrar de Jimmy Kimmel, na apresentação do Oscar deste ano. A cada meia hora ele anunciava que Pantera Negra acrescentara mais US$ 1 milhão à sua bilheteria. E acrescentava – “Por isso mesmo não estará aqui (na festa da Academia), no ano que vem.” Talvez esteja. A Academia de Artes e Ciências Cinematográficas de Hollywood anunciou uma importante mudança na sua premiação do próximo ano. Certamente para calar produtores e setores da crítica e do público que bradavam contra a ausência de blockbuster das categorias principais – apenas prêmios técnicos –, a Academia está anunciando, para 2019, um Oscar para ‘outstanding achievement in popular film’, o filme mais popular do ano.

Jimmy Kimmel no Oscar 2018 Foto: REUTERS/Lucas Jackson

A realização notável em filmes populares abre espaço para que a Academia premie blockbusters, sem deixar de honrar os filmes que seus integrantes consideram ‘artísticos’. São critérios na maioria das vezes discutíveis. A maioria dos filmes que concorreram, e foram premiados, este ano e no ano passado já foram esquecidos. As pessoas – os fãs – continuam discutindo o último filme da Marvel, o último da DC. 

O prêmio para filmes populares representa mais um esforço da Academia para se aproximar do público. Com a audiência de sua festa de premiação despencando a cada ano, a Academia já tentou ganhar o público aumentando para nove o número de filmes indicados na categoria principal. Não adiantou. 

O problema é que um Oscar separado talvez não resolva a questão. Contra todo preconceito – mulheres, negros, gays –, a questão talvez seja agregar os filmes de grande orçamento (e faturamento), que não merecem ser discriminados. Depois de Titanic, em 1998, e O Retorno do Rei, que fechou a trilogia O Senhor dos Anéis em 2003, o filme caro, e bem-sucedido, virou antônimo do que a Academia considera ‘arte’, e é isso que tem de acabar.

Em uma carta aos membros, o conselho de governadores da Academia de Artes e Ciências Cinematográficas também disse que apresentará alguns dos 24 prêmios durante os intervalos comerciais da transmissão de TV.

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