Agora no streaming, 'Música para Morrer de Amor' narra o amor desencontrado dos jovens


Filme nasceu de uma peça de teatro de 2006 e chega como antídoto para a carência em tempos de isolamento social

Por Luiz Carlos Merten

Havia espectadores que conheciam de cor os diálogos de Música para Morrer de Amor e recitavam as falas com os atores da peça de Rafael Gomes. Passaram-se dez anos e o espetáculo cultuado ganha nova vida no cinema. O próprio Rafael assina a adaptação de sua peça. Traz dois dos atores originais do palco, Mayara Constantino e Victor Mendes. O terceiro vértice do triângulo é a novidade do filme, Caio Horowicz, o ator que faz o filho de Andréa Beltrão em Hebe e um dos garotos da série de Esmir Filho, Boca a Boca. Justamente Esmir. Lá atrás, Rafael Gomes produziu e montou com ele o curta Tapa na Pantera, com Maria Alice Vergueiro, que viralizou e virou um fenômeno geracional. A naturalidade com que Maria Alice, uma grande dama do teatro, enrolava seu baseado e falava sobre os benefícios da maconha ganhou a juventude. Isso foi em 2006. Música nasceu há dez anos de um desejo de Rafael – falar de amor. Amores desencontrados – Ricardo (Victor) é um jovem gay que se apaixona pelo amigo, Felipe (Caio), mas ele está interessado na amiga de Ricardo, Isabela (Mayara). Quando a peça começa – o filme – ela acaba de levar um fora. Está carente. A música entra para preencher o vazio – música para cortar os pulsos. Por intermédio do amigo Ricardo ela chega a Felipe. Ricardo e Isabela são almas gêmeas. Com Felipe a coisa é um pouco mais complicada, porque nessa divisão de gêneros ele é homem cis. Cria-se não propriamente um triângulo amoroso com sexo, mas com afeto.

Cena do filme 'Música para Morrer de Amor' Foto: Vitrine Filmes

Rafael Gomes precisou mudar o ator que fazia Felipe, buscando um mais jovem para parecer os 22 anos que o garoto tem. Caio ajustou-se à perfeição. Música venceu o prêmio de melhor peça jovem da APCA, Associação Paulista dos Críticos de Arte. A peça foi colocada pelo autor no streaming. Será possível conferir as mudanças efetuadas na transcriação, ou seja, na passagem do teatro para o cinema. Muita coisa que era apenas contada – referida no diálogo – agora ganha forma. Outro amigo, que Isabela apenas cita no texto. A cidade – São Paulo – que também entra como personagem, porque é nela que o trio vive, trabalha, estuda, diverte-se.  Música – o filme – estreou no Mix Brasil de 2019. Além da estreia no drive-in da Assembleia, está sendo programado para outros drive-ins. A estreia neste sábado está com lotação de carros esgotada, mas logo – no dia 20 – o filme estará liberado no streaming. No palco, são três monólogos – os personagens não dialogam entre si, mas falam para o público, cada um se revelando na intimidade. O grande desafio era fazer essa história de amor e amizade fluir na tela com a mesma força musical que tinha no palco. Maria Gadu e Fafá de Belém são algumas artistas que aparecem presencialmente, cantando “sofrência”. Rafael: “Queria muito fazer um filme que falasse sobre a vida afetiva dos jovens, sobre a educação sentimental. Isso já havia na peça e foi o eixo principal da transposição. Queria muito filmar a música, como ela nos molda, como as canções que escutamos nos preenchem, criando referências que terminam nos dando uma identidade. O mais incrível é que estamos estreando essa história de afeto em pleno isolamento social da pandemia. Quem está podendo abraçar a pessoa querida neste momento? Acho meio irônico, mas é uma ironia calculada, que a gente venha com essa proposta, nessa hora – um antídoto para a carência que a maioria de nós está experimentando.” Sobre a música, Rafael reflete. “Na peça tínhamos uma música dos Smiths de que gostava muito, Please, Please, Pease, Let Me Get What I Want. No filme, a música de abertura, Maior Abandonado, do Cazuza, sintetiza o que as pessoas vão ver.” Eu tô perdido/sem pai nem mãe/bem na porta da tua casa/Eu tô pedindo... Uma coisa assim de provocar na gente uma tristeza. O morrer de amor é um estado de espírito, mas bom mesmo é viver e estar apaixonado.”

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Havia espectadores que conheciam de cor os diálogos de Música para Morrer de Amor e recitavam as falas com os atores da peça de Rafael Gomes. Passaram-se dez anos e o espetáculo cultuado ganha nova vida no cinema. O próprio Rafael assina a adaptação de sua peça. Traz dois dos atores originais do palco, Mayara Constantino e Victor Mendes. O terceiro vértice do triângulo é a novidade do filme, Caio Horowicz, o ator que faz o filho de Andréa Beltrão em Hebe e um dos garotos da série de Esmir Filho, Boca a Boca. Justamente Esmir. Lá atrás, Rafael Gomes produziu e montou com ele o curta Tapa na Pantera, com Maria Alice Vergueiro, que viralizou e virou um fenômeno geracional. A naturalidade com que Maria Alice, uma grande dama do teatro, enrolava seu baseado e falava sobre os benefícios da maconha ganhou a juventude. Isso foi em 2006. Música nasceu há dez anos de um desejo de Rafael – falar de amor. Amores desencontrados – Ricardo (Victor) é um jovem gay que se apaixona pelo amigo, Felipe (Caio), mas ele está interessado na amiga de Ricardo, Isabela (Mayara). Quando a peça começa – o filme – ela acaba de levar um fora. Está carente. A música entra para preencher o vazio – música para cortar os pulsos. Por intermédio do amigo Ricardo ela chega a Felipe. Ricardo e Isabela são almas gêmeas. Com Felipe a coisa é um pouco mais complicada, porque nessa divisão de gêneros ele é homem cis. Cria-se não propriamente um triângulo amoroso com sexo, mas com afeto.

Cena do filme 'Música para Morrer de Amor' Foto: Vitrine Filmes

Rafael Gomes precisou mudar o ator que fazia Felipe, buscando um mais jovem para parecer os 22 anos que o garoto tem. Caio ajustou-se à perfeição. Música venceu o prêmio de melhor peça jovem da APCA, Associação Paulista dos Críticos de Arte. A peça foi colocada pelo autor no streaming. Será possível conferir as mudanças efetuadas na transcriação, ou seja, na passagem do teatro para o cinema. Muita coisa que era apenas contada – referida no diálogo – agora ganha forma. Outro amigo, que Isabela apenas cita no texto. A cidade – São Paulo – que também entra como personagem, porque é nela que o trio vive, trabalha, estuda, diverte-se.  Música – o filme – estreou no Mix Brasil de 2019. Além da estreia no drive-in da Assembleia, está sendo programado para outros drive-ins. A estreia neste sábado está com lotação de carros esgotada, mas logo – no dia 20 – o filme estará liberado no streaming. No palco, são três monólogos – os personagens não dialogam entre si, mas falam para o público, cada um se revelando na intimidade. O grande desafio era fazer essa história de amor e amizade fluir na tela com a mesma força musical que tinha no palco. Maria Gadu e Fafá de Belém são algumas artistas que aparecem presencialmente, cantando “sofrência”. Rafael: “Queria muito fazer um filme que falasse sobre a vida afetiva dos jovens, sobre a educação sentimental. Isso já havia na peça e foi o eixo principal da transposição. Queria muito filmar a música, como ela nos molda, como as canções que escutamos nos preenchem, criando referências que terminam nos dando uma identidade. O mais incrível é que estamos estreando essa história de afeto em pleno isolamento social da pandemia. Quem está podendo abraçar a pessoa querida neste momento? Acho meio irônico, mas é uma ironia calculada, que a gente venha com essa proposta, nessa hora – um antídoto para a carência que a maioria de nós está experimentando.” Sobre a música, Rafael reflete. “Na peça tínhamos uma música dos Smiths de que gostava muito, Please, Please, Pease, Let Me Get What I Want. No filme, a música de abertura, Maior Abandonado, do Cazuza, sintetiza o que as pessoas vão ver.” Eu tô perdido/sem pai nem mãe/bem na porta da tua casa/Eu tô pedindo... Uma coisa assim de provocar na gente uma tristeza. O morrer de amor é um estado de espírito, mas bom mesmo é viver e estar apaixonado.”

Havia espectadores que conheciam de cor os diálogos de Música para Morrer de Amor e recitavam as falas com os atores da peça de Rafael Gomes. Passaram-se dez anos e o espetáculo cultuado ganha nova vida no cinema. O próprio Rafael assina a adaptação de sua peça. Traz dois dos atores originais do palco, Mayara Constantino e Victor Mendes. O terceiro vértice do triângulo é a novidade do filme, Caio Horowicz, o ator que faz o filho de Andréa Beltrão em Hebe e um dos garotos da série de Esmir Filho, Boca a Boca. Justamente Esmir. Lá atrás, Rafael Gomes produziu e montou com ele o curta Tapa na Pantera, com Maria Alice Vergueiro, que viralizou e virou um fenômeno geracional. A naturalidade com que Maria Alice, uma grande dama do teatro, enrolava seu baseado e falava sobre os benefícios da maconha ganhou a juventude. Isso foi em 2006. Música nasceu há dez anos de um desejo de Rafael – falar de amor. Amores desencontrados – Ricardo (Victor) é um jovem gay que se apaixona pelo amigo, Felipe (Caio), mas ele está interessado na amiga de Ricardo, Isabela (Mayara). Quando a peça começa – o filme – ela acaba de levar um fora. Está carente. A música entra para preencher o vazio – música para cortar os pulsos. Por intermédio do amigo Ricardo ela chega a Felipe. Ricardo e Isabela são almas gêmeas. Com Felipe a coisa é um pouco mais complicada, porque nessa divisão de gêneros ele é homem cis. Cria-se não propriamente um triângulo amoroso com sexo, mas com afeto.

Cena do filme 'Música para Morrer de Amor' Foto: Vitrine Filmes

Rafael Gomes precisou mudar o ator que fazia Felipe, buscando um mais jovem para parecer os 22 anos que o garoto tem. Caio ajustou-se à perfeição. Música venceu o prêmio de melhor peça jovem da APCA, Associação Paulista dos Críticos de Arte. A peça foi colocada pelo autor no streaming. Será possível conferir as mudanças efetuadas na transcriação, ou seja, na passagem do teatro para o cinema. Muita coisa que era apenas contada – referida no diálogo – agora ganha forma. Outro amigo, que Isabela apenas cita no texto. A cidade – São Paulo – que também entra como personagem, porque é nela que o trio vive, trabalha, estuda, diverte-se.  Música – o filme – estreou no Mix Brasil de 2019. Além da estreia no drive-in da Assembleia, está sendo programado para outros drive-ins. A estreia neste sábado está com lotação de carros esgotada, mas logo – no dia 20 – o filme estará liberado no streaming. No palco, são três monólogos – os personagens não dialogam entre si, mas falam para o público, cada um se revelando na intimidade. O grande desafio era fazer essa história de amor e amizade fluir na tela com a mesma força musical que tinha no palco. Maria Gadu e Fafá de Belém são algumas artistas que aparecem presencialmente, cantando “sofrência”. Rafael: “Queria muito fazer um filme que falasse sobre a vida afetiva dos jovens, sobre a educação sentimental. Isso já havia na peça e foi o eixo principal da transposição. Queria muito filmar a música, como ela nos molda, como as canções que escutamos nos preenchem, criando referências que terminam nos dando uma identidade. O mais incrível é que estamos estreando essa história de afeto em pleno isolamento social da pandemia. Quem está podendo abraçar a pessoa querida neste momento? Acho meio irônico, mas é uma ironia calculada, que a gente venha com essa proposta, nessa hora – um antídoto para a carência que a maioria de nós está experimentando.” Sobre a música, Rafael reflete. “Na peça tínhamos uma música dos Smiths de que gostava muito, Please, Please, Pease, Let Me Get What I Want. No filme, a música de abertura, Maior Abandonado, do Cazuza, sintetiza o que as pessoas vão ver.” Eu tô perdido/sem pai nem mãe/bem na porta da tua casa/Eu tô pedindo... Uma coisa assim de provocar na gente uma tristeza. O morrer de amor é um estado de espírito, mas bom mesmo é viver e estar apaixonado.”

Havia espectadores que conheciam de cor os diálogos de Música para Morrer de Amor e recitavam as falas com os atores da peça de Rafael Gomes. Passaram-se dez anos e o espetáculo cultuado ganha nova vida no cinema. O próprio Rafael assina a adaptação de sua peça. Traz dois dos atores originais do palco, Mayara Constantino e Victor Mendes. O terceiro vértice do triângulo é a novidade do filme, Caio Horowicz, o ator que faz o filho de Andréa Beltrão em Hebe e um dos garotos da série de Esmir Filho, Boca a Boca. Justamente Esmir. Lá atrás, Rafael Gomes produziu e montou com ele o curta Tapa na Pantera, com Maria Alice Vergueiro, que viralizou e virou um fenômeno geracional. A naturalidade com que Maria Alice, uma grande dama do teatro, enrolava seu baseado e falava sobre os benefícios da maconha ganhou a juventude. Isso foi em 2006. Música nasceu há dez anos de um desejo de Rafael – falar de amor. Amores desencontrados – Ricardo (Victor) é um jovem gay que se apaixona pelo amigo, Felipe (Caio), mas ele está interessado na amiga de Ricardo, Isabela (Mayara). Quando a peça começa – o filme – ela acaba de levar um fora. Está carente. A música entra para preencher o vazio – música para cortar os pulsos. Por intermédio do amigo Ricardo ela chega a Felipe. Ricardo e Isabela são almas gêmeas. Com Felipe a coisa é um pouco mais complicada, porque nessa divisão de gêneros ele é homem cis. Cria-se não propriamente um triângulo amoroso com sexo, mas com afeto.

Cena do filme 'Música para Morrer de Amor' Foto: Vitrine Filmes

Rafael Gomes precisou mudar o ator que fazia Felipe, buscando um mais jovem para parecer os 22 anos que o garoto tem. Caio ajustou-se à perfeição. Música venceu o prêmio de melhor peça jovem da APCA, Associação Paulista dos Críticos de Arte. A peça foi colocada pelo autor no streaming. Será possível conferir as mudanças efetuadas na transcriação, ou seja, na passagem do teatro para o cinema. Muita coisa que era apenas contada – referida no diálogo – agora ganha forma. Outro amigo, que Isabela apenas cita no texto. A cidade – São Paulo – que também entra como personagem, porque é nela que o trio vive, trabalha, estuda, diverte-se.  Música – o filme – estreou no Mix Brasil de 2019. Além da estreia no drive-in da Assembleia, está sendo programado para outros drive-ins. A estreia neste sábado está com lotação de carros esgotada, mas logo – no dia 20 – o filme estará liberado no streaming. No palco, são três monólogos – os personagens não dialogam entre si, mas falam para o público, cada um se revelando na intimidade. O grande desafio era fazer essa história de amor e amizade fluir na tela com a mesma força musical que tinha no palco. Maria Gadu e Fafá de Belém são algumas artistas que aparecem presencialmente, cantando “sofrência”. Rafael: “Queria muito fazer um filme que falasse sobre a vida afetiva dos jovens, sobre a educação sentimental. Isso já havia na peça e foi o eixo principal da transposição. Queria muito filmar a música, como ela nos molda, como as canções que escutamos nos preenchem, criando referências que terminam nos dando uma identidade. O mais incrível é que estamos estreando essa história de afeto em pleno isolamento social da pandemia. Quem está podendo abraçar a pessoa querida neste momento? Acho meio irônico, mas é uma ironia calculada, que a gente venha com essa proposta, nessa hora – um antídoto para a carência que a maioria de nós está experimentando.” Sobre a música, Rafael reflete. “Na peça tínhamos uma música dos Smiths de que gostava muito, Please, Please, Pease, Let Me Get What I Want. No filme, a música de abertura, Maior Abandonado, do Cazuza, sintetiza o que as pessoas vão ver.” Eu tô perdido/sem pai nem mãe/bem na porta da tua casa/Eu tô pedindo... Uma coisa assim de provocar na gente uma tristeza. O morrer de amor é um estado de espírito, mas bom mesmo é viver e estar apaixonado.”

Havia espectadores que conheciam de cor os diálogos de Música para Morrer de Amor e recitavam as falas com os atores da peça de Rafael Gomes. Passaram-se dez anos e o espetáculo cultuado ganha nova vida no cinema. O próprio Rafael assina a adaptação de sua peça. Traz dois dos atores originais do palco, Mayara Constantino e Victor Mendes. O terceiro vértice do triângulo é a novidade do filme, Caio Horowicz, o ator que faz o filho de Andréa Beltrão em Hebe e um dos garotos da série de Esmir Filho, Boca a Boca. Justamente Esmir. Lá atrás, Rafael Gomes produziu e montou com ele o curta Tapa na Pantera, com Maria Alice Vergueiro, que viralizou e virou um fenômeno geracional. A naturalidade com que Maria Alice, uma grande dama do teatro, enrolava seu baseado e falava sobre os benefícios da maconha ganhou a juventude. Isso foi em 2006. Música nasceu há dez anos de um desejo de Rafael – falar de amor. Amores desencontrados – Ricardo (Victor) é um jovem gay que se apaixona pelo amigo, Felipe (Caio), mas ele está interessado na amiga de Ricardo, Isabela (Mayara). Quando a peça começa – o filme – ela acaba de levar um fora. Está carente. A música entra para preencher o vazio – música para cortar os pulsos. Por intermédio do amigo Ricardo ela chega a Felipe. Ricardo e Isabela são almas gêmeas. Com Felipe a coisa é um pouco mais complicada, porque nessa divisão de gêneros ele é homem cis. Cria-se não propriamente um triângulo amoroso com sexo, mas com afeto.

Cena do filme 'Música para Morrer de Amor' Foto: Vitrine Filmes

Rafael Gomes precisou mudar o ator que fazia Felipe, buscando um mais jovem para parecer os 22 anos que o garoto tem. Caio ajustou-se à perfeição. Música venceu o prêmio de melhor peça jovem da APCA, Associação Paulista dos Críticos de Arte. A peça foi colocada pelo autor no streaming. Será possível conferir as mudanças efetuadas na transcriação, ou seja, na passagem do teatro para o cinema. Muita coisa que era apenas contada – referida no diálogo – agora ganha forma. Outro amigo, que Isabela apenas cita no texto. A cidade – São Paulo – que também entra como personagem, porque é nela que o trio vive, trabalha, estuda, diverte-se.  Música – o filme – estreou no Mix Brasil de 2019. Além da estreia no drive-in da Assembleia, está sendo programado para outros drive-ins. A estreia neste sábado está com lotação de carros esgotada, mas logo – no dia 20 – o filme estará liberado no streaming. No palco, são três monólogos – os personagens não dialogam entre si, mas falam para o público, cada um se revelando na intimidade. O grande desafio era fazer essa história de amor e amizade fluir na tela com a mesma força musical que tinha no palco. Maria Gadu e Fafá de Belém são algumas artistas que aparecem presencialmente, cantando “sofrência”. Rafael: “Queria muito fazer um filme que falasse sobre a vida afetiva dos jovens, sobre a educação sentimental. Isso já havia na peça e foi o eixo principal da transposição. Queria muito filmar a música, como ela nos molda, como as canções que escutamos nos preenchem, criando referências que terminam nos dando uma identidade. O mais incrível é que estamos estreando essa história de afeto em pleno isolamento social da pandemia. Quem está podendo abraçar a pessoa querida neste momento? Acho meio irônico, mas é uma ironia calculada, que a gente venha com essa proposta, nessa hora – um antídoto para a carência que a maioria de nós está experimentando.” Sobre a música, Rafael reflete. “Na peça tínhamos uma música dos Smiths de que gostava muito, Please, Please, Pease, Let Me Get What I Want. No filme, a música de abertura, Maior Abandonado, do Cazuza, sintetiza o que as pessoas vão ver.” Eu tô perdido/sem pai nem mãe/bem na porta da tua casa/Eu tô pedindo... Uma coisa assim de provocar na gente uma tristeza. O morrer de amor é um estado de espírito, mas bom mesmo é viver e estar apaixonado.”

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