‘Ainda há muita injustiça salarial’, diz Michelle Williams, que estrela o filme Venom


Indicada quatro vezes para o Oscar, ela diz que se sentiu “intimidada, mas entusiasmada” ao aceitar o desafio de fazer Venom, filme baseado no popular personagem dos quadrinhos da Marvel

Por Antonio Martín Guirad
Atualização:

Michelle Williams, uma das rainhas do cinema independente de Hollywood, fala da primeira superprodução de sua carreira, Venom. Embora sua personagem reflita o movimento #MeToo, ela tem consciência de que “ainda é preciso muito” para diminuir a desigualdade salarial.

Indicada quatro vezes para o Oscar, ela diz que se sentiu “intimidada, mas entusiasmada” ao aceitar o desafio de fazer Venom, filme baseado no popular personagem dos quadrinhos da Marvel.

Michelle Williams estrela o filme Venom com Tom Hardy Foto: Frederic J. BROWN / AFP
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“Queria comprovar se conseguiria sobreviver num tanque enorme, com outras espécies de peixe nadando a meu lado, em lugar de ficar em meu mundinho no qual estão meus amigos e me sinto sempre confortável e segura”, explica a atriz de 38 anos. 

“O importante para mim é que minha personagem, a advogada Anne Weying, não é um clichê”, diz a atriz. “Vivemos num tempo em que, ao ligar o rádio, ouvimos atrizes e cantoras falando de seu valor e cobrando reconhecimento por parte dos homens. Quis basear minha personagem nisso. Anne conhece seu valor e quer ver isso reconhecido. Ela ama Eddie, mas deixa-o por ter sido traída”, afirma. “Era importante que a história transcorresse num contexto atual, em tempos de #MeToo”, avalia Williams

Cena do filme 'Venom', com Tom Hardy Foto: Sony Pictures
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Após uma carreira cheia de filmes indies, Williams começou aos poucos a aceitar propostas de grandes estúdios, como mostram os recentes O Rei do Show, I Feel Pretty e Todo o Dinheiro do Mundo – filme que a colocou em plena polêmica sobre a desigualdade salarial.

Em janeiro, o jornal USA Today revelou que Mark Wahlberg cobrou US$ 1,5 milhão para rodar novas cenas do filme após a saída de Kevin Spacey e a vinda de Christopher Plummer. Já Williams recebeu menos de US$ 1 mi pelo mesmo tempo de trabalho.

“Mulheres de outras áreas me agradeceram porque meu caso trouxe o assunto à tona. Elas se viram refletidas nessa injustiça e ganharam forças para falar sobre a desigualdade nos próprios seus locais de trabalho. É ótimo saber que dei início a essa discussão, mas ainda há muito que melhorar”, afirma. Para a atriz, a reação é parte de uma abordagem muito maior, o movimento #MeToo, que alcança todos os níveis sociais.

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“Sinto que estou crescendo, mas conheço minhas limitações. Quero melhorar e procuro papéis que me permitam evoluir”, afirma. “A verdade é que tenho mais vontade de trabalhar com gente de fora que com americanos.”(TRADUÇÃO DE ROBERTO MUNIZ)

Michelle Williams, uma das rainhas do cinema independente de Hollywood, fala da primeira superprodução de sua carreira, Venom. Embora sua personagem reflita o movimento #MeToo, ela tem consciência de que “ainda é preciso muito” para diminuir a desigualdade salarial.

Indicada quatro vezes para o Oscar, ela diz que se sentiu “intimidada, mas entusiasmada” ao aceitar o desafio de fazer Venom, filme baseado no popular personagem dos quadrinhos da Marvel.

Michelle Williams estrela o filme Venom com Tom Hardy Foto: Frederic J. BROWN / AFP

“Queria comprovar se conseguiria sobreviver num tanque enorme, com outras espécies de peixe nadando a meu lado, em lugar de ficar em meu mundinho no qual estão meus amigos e me sinto sempre confortável e segura”, explica a atriz de 38 anos. 

“O importante para mim é que minha personagem, a advogada Anne Weying, não é um clichê”, diz a atriz. “Vivemos num tempo em que, ao ligar o rádio, ouvimos atrizes e cantoras falando de seu valor e cobrando reconhecimento por parte dos homens. Quis basear minha personagem nisso. Anne conhece seu valor e quer ver isso reconhecido. Ela ama Eddie, mas deixa-o por ter sido traída”, afirma. “Era importante que a história transcorresse num contexto atual, em tempos de #MeToo”, avalia Williams

Cena do filme 'Venom', com Tom Hardy Foto: Sony Pictures

Após uma carreira cheia de filmes indies, Williams começou aos poucos a aceitar propostas de grandes estúdios, como mostram os recentes O Rei do Show, I Feel Pretty e Todo o Dinheiro do Mundo – filme que a colocou em plena polêmica sobre a desigualdade salarial.

Em janeiro, o jornal USA Today revelou que Mark Wahlberg cobrou US$ 1,5 milhão para rodar novas cenas do filme após a saída de Kevin Spacey e a vinda de Christopher Plummer. Já Williams recebeu menos de US$ 1 mi pelo mesmo tempo de trabalho.

“Mulheres de outras áreas me agradeceram porque meu caso trouxe o assunto à tona. Elas se viram refletidas nessa injustiça e ganharam forças para falar sobre a desigualdade nos próprios seus locais de trabalho. É ótimo saber que dei início a essa discussão, mas ainda há muito que melhorar”, afirma. Para a atriz, a reação é parte de uma abordagem muito maior, o movimento #MeToo, que alcança todos os níveis sociais.

“Sinto que estou crescendo, mas conheço minhas limitações. Quero melhorar e procuro papéis que me permitam evoluir”, afirma. “A verdade é que tenho mais vontade de trabalhar com gente de fora que com americanos.”(TRADUÇÃO DE ROBERTO MUNIZ)

Michelle Williams, uma das rainhas do cinema independente de Hollywood, fala da primeira superprodução de sua carreira, Venom. Embora sua personagem reflita o movimento #MeToo, ela tem consciência de que “ainda é preciso muito” para diminuir a desigualdade salarial.

Indicada quatro vezes para o Oscar, ela diz que se sentiu “intimidada, mas entusiasmada” ao aceitar o desafio de fazer Venom, filme baseado no popular personagem dos quadrinhos da Marvel.

Michelle Williams estrela o filme Venom com Tom Hardy Foto: Frederic J. BROWN / AFP

“Queria comprovar se conseguiria sobreviver num tanque enorme, com outras espécies de peixe nadando a meu lado, em lugar de ficar em meu mundinho no qual estão meus amigos e me sinto sempre confortável e segura”, explica a atriz de 38 anos. 

“O importante para mim é que minha personagem, a advogada Anne Weying, não é um clichê”, diz a atriz. “Vivemos num tempo em que, ao ligar o rádio, ouvimos atrizes e cantoras falando de seu valor e cobrando reconhecimento por parte dos homens. Quis basear minha personagem nisso. Anne conhece seu valor e quer ver isso reconhecido. Ela ama Eddie, mas deixa-o por ter sido traída”, afirma. “Era importante que a história transcorresse num contexto atual, em tempos de #MeToo”, avalia Williams

Cena do filme 'Venom', com Tom Hardy Foto: Sony Pictures

Após uma carreira cheia de filmes indies, Williams começou aos poucos a aceitar propostas de grandes estúdios, como mostram os recentes O Rei do Show, I Feel Pretty e Todo o Dinheiro do Mundo – filme que a colocou em plena polêmica sobre a desigualdade salarial.

Em janeiro, o jornal USA Today revelou que Mark Wahlberg cobrou US$ 1,5 milhão para rodar novas cenas do filme após a saída de Kevin Spacey e a vinda de Christopher Plummer. Já Williams recebeu menos de US$ 1 mi pelo mesmo tempo de trabalho.

“Mulheres de outras áreas me agradeceram porque meu caso trouxe o assunto à tona. Elas se viram refletidas nessa injustiça e ganharam forças para falar sobre a desigualdade nos próprios seus locais de trabalho. É ótimo saber que dei início a essa discussão, mas ainda há muito que melhorar”, afirma. Para a atriz, a reação é parte de uma abordagem muito maior, o movimento #MeToo, que alcança todos os níveis sociais.

“Sinto que estou crescendo, mas conheço minhas limitações. Quero melhorar e procuro papéis que me permitam evoluir”, afirma. “A verdade é que tenho mais vontade de trabalhar com gente de fora que com americanos.”(TRADUÇÃO DE ROBERTO MUNIZ)

Michelle Williams, uma das rainhas do cinema independente de Hollywood, fala da primeira superprodução de sua carreira, Venom. Embora sua personagem reflita o movimento #MeToo, ela tem consciência de que “ainda é preciso muito” para diminuir a desigualdade salarial.

Indicada quatro vezes para o Oscar, ela diz que se sentiu “intimidada, mas entusiasmada” ao aceitar o desafio de fazer Venom, filme baseado no popular personagem dos quadrinhos da Marvel.

Michelle Williams estrela o filme Venom com Tom Hardy Foto: Frederic J. BROWN / AFP

“Queria comprovar se conseguiria sobreviver num tanque enorme, com outras espécies de peixe nadando a meu lado, em lugar de ficar em meu mundinho no qual estão meus amigos e me sinto sempre confortável e segura”, explica a atriz de 38 anos. 

“O importante para mim é que minha personagem, a advogada Anne Weying, não é um clichê”, diz a atriz. “Vivemos num tempo em que, ao ligar o rádio, ouvimos atrizes e cantoras falando de seu valor e cobrando reconhecimento por parte dos homens. Quis basear minha personagem nisso. Anne conhece seu valor e quer ver isso reconhecido. Ela ama Eddie, mas deixa-o por ter sido traída”, afirma. “Era importante que a história transcorresse num contexto atual, em tempos de #MeToo”, avalia Williams

Cena do filme 'Venom', com Tom Hardy Foto: Sony Pictures

Após uma carreira cheia de filmes indies, Williams começou aos poucos a aceitar propostas de grandes estúdios, como mostram os recentes O Rei do Show, I Feel Pretty e Todo o Dinheiro do Mundo – filme que a colocou em plena polêmica sobre a desigualdade salarial.

Em janeiro, o jornal USA Today revelou que Mark Wahlberg cobrou US$ 1,5 milhão para rodar novas cenas do filme após a saída de Kevin Spacey e a vinda de Christopher Plummer. Já Williams recebeu menos de US$ 1 mi pelo mesmo tempo de trabalho.

“Mulheres de outras áreas me agradeceram porque meu caso trouxe o assunto à tona. Elas se viram refletidas nessa injustiça e ganharam forças para falar sobre a desigualdade nos próprios seus locais de trabalho. É ótimo saber que dei início a essa discussão, mas ainda há muito que melhorar”, afirma. Para a atriz, a reação é parte de uma abordagem muito maior, o movimento #MeToo, que alcança todos os níveis sociais.

“Sinto que estou crescendo, mas conheço minhas limitações. Quero melhorar e procuro papéis que me permitam evoluir”, afirma. “A verdade é que tenho mais vontade de trabalhar com gente de fora que com americanos.”(TRADUÇÃO DE ROBERTO MUNIZ)

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