O ator Alec Baldwin queria terminar de filmar o filme de western Rust, no qual a cineasta Halyna Hutchins foi morta por um tiro acidental, para "honrar" sua memória e compensar a família, de acordo com um processo de arbitragem aberto nesta sexta-feira, 11, em Los Angeles.
O incidente ocorreu em 21 de outubro em uma fazenda em Santa Fé, Novo México, quando Baldwin atirou na diretora de fotografia do filme com um revólver. A arma que estava manuseando foi apresentada a ele como inofensiva e carregada com balas falsas, mas o tiro feriu fatalmente Hutchins, de 42 anos.
Baldwin, também um produtor de Rust, foi processado na esfera civil por Matt Hutchins, marido da vítima e seu filho, para obter compensação.
"Baldwin fez um esforço para entrar em contato com o elenco de Rust, na esperança de obter apoio para finalizar o filme", disse o pedido de arbitragem depositado em uma empresa especializada em Los Angeles para obter o apoio dos demais produtores do filme.
"Ele fez isso para honrar o legado de Halyna ao terminar sua última obra e para compensar Hutchins e seu filho com os lucros do filme".
De acordo com o texto, Baldwin conseguiu convencer o elenco do filme, incluindo seu diretor, Joel Souza, que também foi baleado, a terminar a produção.
Mas Matt Hutchins rejeitou a proposta de Baldwin e entrou com uma ação contra ele e os outros produtores, exigindo uma compensação "substancial" por uma longa lista de falhas.
Além das ações civis, uma investigação criminal policial está em andamento.