A atriz Amber Heard não pode pagar ao ex-marido Johnny Depp os mais de US$ 10 milhões em indenização decididos por um júri americano que acabou optando pela versão do astro de "Piratas do Caribe" em um julgamento por difamação - informou sua advogada nesta quinta-feira, 2.
Após uma longa batalha judicial televisionada, julgamento chegou ao fim e, na quarta-feira, 1, o júri de sete pessoas formou opinião sobre Depp e Heard terem se difamado.
A sentença final obriga Heard a indenizar seu ex-marido com o valor de 10,35 milhões de dólares por danos, enquanto Depp terá de pagar à atriz 2 milhões de dólares pelo mesmo conceito.
Questionada no programa Today da NBC se Heard poderá pagar uma indenização, sua advogada, Elaine Bredehoft, respondeu: "Ah, não, absolutamente não". E acrescentou que sua cliente pretende recorrer do veredicto.
Depp, que em 2020 perdeu um caso de difamação no Reino Unido contra o tabloide londrino The Sun que o chamou de "agressor de esposas", comemorou o veredicto de hoje como uma vitória, enquanto Heard disse estar com o "coração partido".
O ator processou sua ex-esposa por um artigo de opinião escrito por ela para o jornal americano The Washington Post em dezembro de 2018. No texto, Amber se descreve como uma "figura pública que representa o abuso doméstico".
Heard, que nasceu no sul do Texas e com um papel de destaque em Aquaman, não citou o nome de Depp no artigo. Ainda assim, ele a processou por insinuar que era um agressor doméstico e pediu US$ 50 milhões em indenização.
Amber, por sua vez, processou-o de volta por US$ 100 milhões, alegando ter sido difamada por declarações do advogado de Depp, Adam Waldman. Este último disse ao jornal Daily Mail que suas denúncias de abuso eram uma "farsa".