Opinião|‘Amigos Imaginários’: Filme quer nos reconectar com nossa criança interior - e pode fazer chorar


Com Cailey Fleming, Ryan Reynolds e vozes famosas, filme de John Krasinski, de ‘Um Lugar Silencioso’, conta a história de uma menina que lida com as dores de um mundo em que os pais estão ausentes e ‘amigos’ da infância à solta; veja o trailer

Por Matheus Mans

Uma boa forma de medir o sucesso emocional de um filme é reparar na frequência de suspiros na sala de cinema. Afinal, aquela história pode até não te tocar, mas a experiência coletiva, no escuro e com cada um vivendo em seu próprio mundo, ajuda as pessoas a se entregarem às lágrimas. E adianto: Amigos Imaginários, que acaba de estrear no cinema, arrancou fungadas e suspiros a todo momento na exibição para a imprensa.

Dirigido e roteirizado por John Krasinski, que se revelou como um talento atrás das câmeras com Um Lugar Silencioso, o novo longa-metragem traz a jornada de Bea (Cailey Fleming), uma garotinha enfrentando um momento ruim da vida: a mãe morreu e o pai está internado.

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Morando temporariamente na casa da avó (Fiona Shaw, em um papel surpreendentemente emocional), ela acaba se deparando com duas criaturas morando no andar de cima, no apartamento de um homem misterioso (Ryan Reynolds). Um é roxo, imenso, sem jeito. A outra é uma bailarina que parece ter saído do universo de Betty Boop. O que é aquilo?

O resgate da memória criativa

Em uma mistura pouco criativa do desenho A Mansão Foster para Amigos Imaginários, do visual de Monstros S.A. e da mensagem do pouco lembrado A Loja Mágica de Brinquedos, Amigos Imaginários trafega habilmente entre dois mundos: as dores da protagonista, que tenta escapar do sofrimento do dia a dia, e a busca por “novos donos” para amigos imaginários que foram esquecidos por seus criadores e que estão abandonados no mundo.

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Krasinski se revela como um diretor bem relacionado no mundo de Hollywood, colocando alguns dos nomes mais conhecidos do cinema para o trabalho de voz desses amigos imaginários que vão desde cavaleiros medievais até um copo com gelo. São atores do calibre de Steve Carell, Phoebe Waller-Bridge, Emily Blunt (aliás, mulher do diretor), Matt Damon, Maya Rudolph, Sam Rockwell, Richard Jenkins, George Clooney e Louis Gossett Jr. (morto em março deste ano).

Na dublagem brasileira, também há nomes bastante conhecidos: Murilo Benício, Giovanna Antonelli e o filho deles, Pietro, interpretam Blue, Blossom e o personagem Fantasma, respectivamente.

Ryan Reynolds e Cailey Fleming em 'Amigos Imaginários'. Foto: Jonny Cournoyer/Paramount Pictures/Divulgação
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É, assim, uma composição de um novo universo – claramente com objetivos de estender isso para outros filmes – que é criado com cuidado, mesmo que não seja o mais original.

O que mais brilha aqui, porém, não é o elenco de vozes estrelado, os monstros com um visual pronto para virar brinquedo e por aí vai. O que mais chama a atenção é como Krasinski conseguiu encontrar uma história infantil de verdade para contar nos cinemas.

Se olharmos as produções recentes para os pequenos, poucas são ousadas o bastante para criar novos universos (só olhar a enxurrada de histórias repetitivas e de sequências da Disney/Pixar nos últimos anos) e que apostem em emoções verdadeiras, à flor da pele.

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‘Amigos Imaginários’: Cailey Fleming, que faz Bea, e a personagem Blossom, dublada por Phoebe Waller-Bridge no original e Giovanna Antonelli em português. Foto: Paramount Pictures/Divulgação

Afinal, não só as crianças devem criar um vínculo emocional com os personagens, como também os pais são convidados a participar dessa roda de sentimentos. Amigos Imaginários acerta ao tentar colocar um menino, um moleque, para dar a mão ao adulto, como diria Milton Nascimento. É o resgate da criança dentro de cada um – figurativamente colocado na figura do amigo imaginário, mas que consegue ir além da metáfora simpática.

E essa é a mensagem mais importante deixada por Krasinski. Não apenas devemos resgatar nossa criança interior, na idade que for, como também é preciso respeitar essa criança com histórias sinceras e bem contadas, como é Amigos Imaginários.

Uma boa forma de medir o sucesso emocional de um filme é reparar na frequência de suspiros na sala de cinema. Afinal, aquela história pode até não te tocar, mas a experiência coletiva, no escuro e com cada um vivendo em seu próprio mundo, ajuda as pessoas a se entregarem às lágrimas. E adianto: Amigos Imaginários, que acaba de estrear no cinema, arrancou fungadas e suspiros a todo momento na exibição para a imprensa.

Dirigido e roteirizado por John Krasinski, que se revelou como um talento atrás das câmeras com Um Lugar Silencioso, o novo longa-metragem traz a jornada de Bea (Cailey Fleming), uma garotinha enfrentando um momento ruim da vida: a mãe morreu e o pai está internado.

Morando temporariamente na casa da avó (Fiona Shaw, em um papel surpreendentemente emocional), ela acaba se deparando com duas criaturas morando no andar de cima, no apartamento de um homem misterioso (Ryan Reynolds). Um é roxo, imenso, sem jeito. A outra é uma bailarina que parece ter saído do universo de Betty Boop. O que é aquilo?

O resgate da memória criativa

Em uma mistura pouco criativa do desenho A Mansão Foster para Amigos Imaginários, do visual de Monstros S.A. e da mensagem do pouco lembrado A Loja Mágica de Brinquedos, Amigos Imaginários trafega habilmente entre dois mundos: as dores da protagonista, que tenta escapar do sofrimento do dia a dia, e a busca por “novos donos” para amigos imaginários que foram esquecidos por seus criadores e que estão abandonados no mundo.

Krasinski se revela como um diretor bem relacionado no mundo de Hollywood, colocando alguns dos nomes mais conhecidos do cinema para o trabalho de voz desses amigos imaginários que vão desde cavaleiros medievais até um copo com gelo. São atores do calibre de Steve Carell, Phoebe Waller-Bridge, Emily Blunt (aliás, mulher do diretor), Matt Damon, Maya Rudolph, Sam Rockwell, Richard Jenkins, George Clooney e Louis Gossett Jr. (morto em março deste ano).

Na dublagem brasileira, também há nomes bastante conhecidos: Murilo Benício, Giovanna Antonelli e o filho deles, Pietro, interpretam Blue, Blossom e o personagem Fantasma, respectivamente.

Ryan Reynolds e Cailey Fleming em 'Amigos Imaginários'. Foto: Jonny Cournoyer/Paramount Pictures/Divulgação

É, assim, uma composição de um novo universo – claramente com objetivos de estender isso para outros filmes – que é criado com cuidado, mesmo que não seja o mais original.

O que mais brilha aqui, porém, não é o elenco de vozes estrelado, os monstros com um visual pronto para virar brinquedo e por aí vai. O que mais chama a atenção é como Krasinski conseguiu encontrar uma história infantil de verdade para contar nos cinemas.

Se olharmos as produções recentes para os pequenos, poucas são ousadas o bastante para criar novos universos (só olhar a enxurrada de histórias repetitivas e de sequências da Disney/Pixar nos últimos anos) e que apostem em emoções verdadeiras, à flor da pele.

‘Amigos Imaginários’: Cailey Fleming, que faz Bea, e a personagem Blossom, dublada por Phoebe Waller-Bridge no original e Giovanna Antonelli em português. Foto: Paramount Pictures/Divulgação

Afinal, não só as crianças devem criar um vínculo emocional com os personagens, como também os pais são convidados a participar dessa roda de sentimentos. Amigos Imaginários acerta ao tentar colocar um menino, um moleque, para dar a mão ao adulto, como diria Milton Nascimento. É o resgate da criança dentro de cada um – figurativamente colocado na figura do amigo imaginário, mas que consegue ir além da metáfora simpática.

E essa é a mensagem mais importante deixada por Krasinski. Não apenas devemos resgatar nossa criança interior, na idade que for, como também é preciso respeitar essa criança com histórias sinceras e bem contadas, como é Amigos Imaginários.

Uma boa forma de medir o sucesso emocional de um filme é reparar na frequência de suspiros na sala de cinema. Afinal, aquela história pode até não te tocar, mas a experiência coletiva, no escuro e com cada um vivendo em seu próprio mundo, ajuda as pessoas a se entregarem às lágrimas. E adianto: Amigos Imaginários, que acaba de estrear no cinema, arrancou fungadas e suspiros a todo momento na exibição para a imprensa.

Dirigido e roteirizado por John Krasinski, que se revelou como um talento atrás das câmeras com Um Lugar Silencioso, o novo longa-metragem traz a jornada de Bea (Cailey Fleming), uma garotinha enfrentando um momento ruim da vida: a mãe morreu e o pai está internado.

Morando temporariamente na casa da avó (Fiona Shaw, em um papel surpreendentemente emocional), ela acaba se deparando com duas criaturas morando no andar de cima, no apartamento de um homem misterioso (Ryan Reynolds). Um é roxo, imenso, sem jeito. A outra é uma bailarina que parece ter saído do universo de Betty Boop. O que é aquilo?

O resgate da memória criativa

Em uma mistura pouco criativa do desenho A Mansão Foster para Amigos Imaginários, do visual de Monstros S.A. e da mensagem do pouco lembrado A Loja Mágica de Brinquedos, Amigos Imaginários trafega habilmente entre dois mundos: as dores da protagonista, que tenta escapar do sofrimento do dia a dia, e a busca por “novos donos” para amigos imaginários que foram esquecidos por seus criadores e que estão abandonados no mundo.

Krasinski se revela como um diretor bem relacionado no mundo de Hollywood, colocando alguns dos nomes mais conhecidos do cinema para o trabalho de voz desses amigos imaginários que vão desde cavaleiros medievais até um copo com gelo. São atores do calibre de Steve Carell, Phoebe Waller-Bridge, Emily Blunt (aliás, mulher do diretor), Matt Damon, Maya Rudolph, Sam Rockwell, Richard Jenkins, George Clooney e Louis Gossett Jr. (morto em março deste ano).

Na dublagem brasileira, também há nomes bastante conhecidos: Murilo Benício, Giovanna Antonelli e o filho deles, Pietro, interpretam Blue, Blossom e o personagem Fantasma, respectivamente.

Ryan Reynolds e Cailey Fleming em 'Amigos Imaginários'. Foto: Jonny Cournoyer/Paramount Pictures/Divulgação

É, assim, uma composição de um novo universo – claramente com objetivos de estender isso para outros filmes – que é criado com cuidado, mesmo que não seja o mais original.

O que mais brilha aqui, porém, não é o elenco de vozes estrelado, os monstros com um visual pronto para virar brinquedo e por aí vai. O que mais chama a atenção é como Krasinski conseguiu encontrar uma história infantil de verdade para contar nos cinemas.

Se olharmos as produções recentes para os pequenos, poucas são ousadas o bastante para criar novos universos (só olhar a enxurrada de histórias repetitivas e de sequências da Disney/Pixar nos últimos anos) e que apostem em emoções verdadeiras, à flor da pele.

‘Amigos Imaginários’: Cailey Fleming, que faz Bea, e a personagem Blossom, dublada por Phoebe Waller-Bridge no original e Giovanna Antonelli em português. Foto: Paramount Pictures/Divulgação

Afinal, não só as crianças devem criar um vínculo emocional com os personagens, como também os pais são convidados a participar dessa roda de sentimentos. Amigos Imaginários acerta ao tentar colocar um menino, um moleque, para dar a mão ao adulto, como diria Milton Nascimento. É o resgate da criança dentro de cada um – figurativamente colocado na figura do amigo imaginário, mas que consegue ir além da metáfora simpática.

E essa é a mensagem mais importante deixada por Krasinski. Não apenas devemos resgatar nossa criança interior, na idade que for, como também é preciso respeitar essa criança com histórias sinceras e bem contadas, como é Amigos Imaginários.

Uma boa forma de medir o sucesso emocional de um filme é reparar na frequência de suspiros na sala de cinema. Afinal, aquela história pode até não te tocar, mas a experiência coletiva, no escuro e com cada um vivendo em seu próprio mundo, ajuda as pessoas a se entregarem às lágrimas. E adianto: Amigos Imaginários, que acaba de estrear no cinema, arrancou fungadas e suspiros a todo momento na exibição para a imprensa.

Dirigido e roteirizado por John Krasinski, que se revelou como um talento atrás das câmeras com Um Lugar Silencioso, o novo longa-metragem traz a jornada de Bea (Cailey Fleming), uma garotinha enfrentando um momento ruim da vida: a mãe morreu e o pai está internado.

Morando temporariamente na casa da avó (Fiona Shaw, em um papel surpreendentemente emocional), ela acaba se deparando com duas criaturas morando no andar de cima, no apartamento de um homem misterioso (Ryan Reynolds). Um é roxo, imenso, sem jeito. A outra é uma bailarina que parece ter saído do universo de Betty Boop. O que é aquilo?

O resgate da memória criativa

Em uma mistura pouco criativa do desenho A Mansão Foster para Amigos Imaginários, do visual de Monstros S.A. e da mensagem do pouco lembrado A Loja Mágica de Brinquedos, Amigos Imaginários trafega habilmente entre dois mundos: as dores da protagonista, que tenta escapar do sofrimento do dia a dia, e a busca por “novos donos” para amigos imaginários que foram esquecidos por seus criadores e que estão abandonados no mundo.

Krasinski se revela como um diretor bem relacionado no mundo de Hollywood, colocando alguns dos nomes mais conhecidos do cinema para o trabalho de voz desses amigos imaginários que vão desde cavaleiros medievais até um copo com gelo. São atores do calibre de Steve Carell, Phoebe Waller-Bridge, Emily Blunt (aliás, mulher do diretor), Matt Damon, Maya Rudolph, Sam Rockwell, Richard Jenkins, George Clooney e Louis Gossett Jr. (morto em março deste ano).

Na dublagem brasileira, também há nomes bastante conhecidos: Murilo Benício, Giovanna Antonelli e o filho deles, Pietro, interpretam Blue, Blossom e o personagem Fantasma, respectivamente.

Ryan Reynolds e Cailey Fleming em 'Amigos Imaginários'. Foto: Jonny Cournoyer/Paramount Pictures/Divulgação

É, assim, uma composição de um novo universo – claramente com objetivos de estender isso para outros filmes – que é criado com cuidado, mesmo que não seja o mais original.

O que mais brilha aqui, porém, não é o elenco de vozes estrelado, os monstros com um visual pronto para virar brinquedo e por aí vai. O que mais chama a atenção é como Krasinski conseguiu encontrar uma história infantil de verdade para contar nos cinemas.

Se olharmos as produções recentes para os pequenos, poucas são ousadas o bastante para criar novos universos (só olhar a enxurrada de histórias repetitivas e de sequências da Disney/Pixar nos últimos anos) e que apostem em emoções verdadeiras, à flor da pele.

‘Amigos Imaginários’: Cailey Fleming, que faz Bea, e a personagem Blossom, dublada por Phoebe Waller-Bridge no original e Giovanna Antonelli em português. Foto: Paramount Pictures/Divulgação

Afinal, não só as crianças devem criar um vínculo emocional com os personagens, como também os pais são convidados a participar dessa roda de sentimentos. Amigos Imaginários acerta ao tentar colocar um menino, um moleque, para dar a mão ao adulto, como diria Milton Nascimento. É o resgate da criança dentro de cada um – figurativamente colocado na figura do amigo imaginário, mas que consegue ir além da metáfora simpática.

E essa é a mensagem mais importante deixada por Krasinski. Não apenas devemos resgatar nossa criança interior, na idade que for, como também é preciso respeitar essa criança com histórias sinceras e bem contadas, como é Amigos Imaginários.

Uma boa forma de medir o sucesso emocional de um filme é reparar na frequência de suspiros na sala de cinema. Afinal, aquela história pode até não te tocar, mas a experiência coletiva, no escuro e com cada um vivendo em seu próprio mundo, ajuda as pessoas a se entregarem às lágrimas. E adianto: Amigos Imaginários, que acaba de estrear no cinema, arrancou fungadas e suspiros a todo momento na exibição para a imprensa.

Dirigido e roteirizado por John Krasinski, que se revelou como um talento atrás das câmeras com Um Lugar Silencioso, o novo longa-metragem traz a jornada de Bea (Cailey Fleming), uma garotinha enfrentando um momento ruim da vida: a mãe morreu e o pai está internado.

Morando temporariamente na casa da avó (Fiona Shaw, em um papel surpreendentemente emocional), ela acaba se deparando com duas criaturas morando no andar de cima, no apartamento de um homem misterioso (Ryan Reynolds). Um é roxo, imenso, sem jeito. A outra é uma bailarina que parece ter saído do universo de Betty Boop. O que é aquilo?

O resgate da memória criativa

Em uma mistura pouco criativa do desenho A Mansão Foster para Amigos Imaginários, do visual de Monstros S.A. e da mensagem do pouco lembrado A Loja Mágica de Brinquedos, Amigos Imaginários trafega habilmente entre dois mundos: as dores da protagonista, que tenta escapar do sofrimento do dia a dia, e a busca por “novos donos” para amigos imaginários que foram esquecidos por seus criadores e que estão abandonados no mundo.

Krasinski se revela como um diretor bem relacionado no mundo de Hollywood, colocando alguns dos nomes mais conhecidos do cinema para o trabalho de voz desses amigos imaginários que vão desde cavaleiros medievais até um copo com gelo. São atores do calibre de Steve Carell, Phoebe Waller-Bridge, Emily Blunt (aliás, mulher do diretor), Matt Damon, Maya Rudolph, Sam Rockwell, Richard Jenkins, George Clooney e Louis Gossett Jr. (morto em março deste ano).

Na dublagem brasileira, também há nomes bastante conhecidos: Murilo Benício, Giovanna Antonelli e o filho deles, Pietro, interpretam Blue, Blossom e o personagem Fantasma, respectivamente.

Ryan Reynolds e Cailey Fleming em 'Amigos Imaginários'. Foto: Jonny Cournoyer/Paramount Pictures/Divulgação

É, assim, uma composição de um novo universo – claramente com objetivos de estender isso para outros filmes – que é criado com cuidado, mesmo que não seja o mais original.

O que mais brilha aqui, porém, não é o elenco de vozes estrelado, os monstros com um visual pronto para virar brinquedo e por aí vai. O que mais chama a atenção é como Krasinski conseguiu encontrar uma história infantil de verdade para contar nos cinemas.

Se olharmos as produções recentes para os pequenos, poucas são ousadas o bastante para criar novos universos (só olhar a enxurrada de histórias repetitivas e de sequências da Disney/Pixar nos últimos anos) e que apostem em emoções verdadeiras, à flor da pele.

‘Amigos Imaginários’: Cailey Fleming, que faz Bea, e a personagem Blossom, dublada por Phoebe Waller-Bridge no original e Giovanna Antonelli em português. Foto: Paramount Pictures/Divulgação

Afinal, não só as crianças devem criar um vínculo emocional com os personagens, como também os pais são convidados a participar dessa roda de sentimentos. Amigos Imaginários acerta ao tentar colocar um menino, um moleque, para dar a mão ao adulto, como diria Milton Nascimento. É o resgate da criança dentro de cada um – figurativamente colocado na figura do amigo imaginário, mas que consegue ir além da metáfora simpática.

E essa é a mensagem mais importante deixada por Krasinski. Não apenas devemos resgatar nossa criança interior, na idade que for, como também é preciso respeitar essa criança com histórias sinceras e bem contadas, como é Amigos Imaginários.

Opinião por Matheus Mans

Repórter de cultura, tecnologia e gastronomia desde 2012 e desde 2015 no Estadão. É formado em jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie com especialização em audiovisual. É membro votante da Online Film Critics Society.

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