Ana Paula Arósio volta às telas em 'A Floresta que se Move'


Longe dos sets desde 2010, atriz estrela novo filme de Vinícius Coimbra, rodado no Uruguai, Brasil e Europa

Por Flavia Guerra

Aos trinta e nove anos, Ana Paula Arósio já foi a sedutora Hilda Furacão na minissérie homônima de 1998, a angelical Camille de Esperança (2002) e a austera promotora Ana Beatriz do seriado Na Forma da Lei (2010). Desde os 12 anos sob as lentes atentas dos fotógrafos e das câmeras de TV e cinema, é das poucas atrizes capazes de mobilizar tanto o grande público quanto os espectadores fãs de produções mais cult.

Ana Paula Arósio em cena de "A Floresta que se Move" Foto: Divulgação

No entanto, decidiu há quatro anos se afastar dos holofotes e se dedicar à sua vida pessoal. Só mesmo um papel como Clara, ou melhor, Lady Macbeth, a fez deixar sua rotina em Londres, onde vive atualmente. E quem convenceu a atriz a voltar ao set de filmagens foi o diretor Vinícius Coimbra, que, em parceria com Manuela Dias, escreveu o roteiro do longa A Floresta que se Move.

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Adaptação do clássico Macbeth, escrito por William Shakespeare no século 17, o filme traz Ana Paula no papel de uma Lady Macbeth moderna, que, assim como no clássico, manipula seu marido, o nobre Macbeth, ou o executivo Elias (Gabriel Braga Nunes), a assassinar o rei Duncan da Escócia, ou o presidente de um grande banco, Heitor (Nelson Xavier), para conquistar cada vez mais poder.

“É uma versão contemporânea do texto original. Aliás, é o texto mais montado de Shakespeare. Gera muito fascínio. É uma obra complexa e, por isso, é difícil explicar por que nos fascina tanto. Mas Shakespeare foi grande estudioso da fragilidade do caráter humano. Concordo com ele. Ao mesmo tempo em que mostra o que tem de mais belo na raça humana, ele revela também o que há de pior”, comenta o diretor Vinícius Coimbra, atual diretor de Malhação.

“É um personagem quase irrecusável. Ter o privilégio de fazer este personagem é muito bom”, declarou Ana Paula, em reportagem veiculada pelo Fantástico, na Globo, no último domingo. Firme em sua decisão de só conceder entrevistas sobre o filme durante a campanha de lançamento, marcada para março de 2015, a atriz ainda declarou no vídeo veiculado no programa: “O que me encantou foi que eu achei o roteiro muito bem amarrado. É uma adaptação muito crível dessa história. Fiquei encantada com a Clara justamente por causa disso”.

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“A Ana é muito forte. Tem um olhar forte, uma voz forte. É o tipo de pessoa que parece selvagem”, analisa Coimbra sobre sua protagonista. “Ela é, além de tudo, muito talentosa. É preciso ser uma boa atriz para segurar este papel”, acrescentou o diretor, que também já assinou a direção de novelas como Lado a Lado, Cama de Gato e O Profeta, além da minissérie JK.

Quem ajudou Coimbra a trazer Ana Paula para o projeto foi a produtora Elisa Tolomelli, que, à frente da EH! Filmes, havia produzido o último filme da atriz, Como Esquecer (2010), de Malu de Martino. “Quando Vinícius contou sobre o roteiro, antes de qualquer coisa, pensei na Lady Macbeth e no nome da Ana para o papel”, conta Elisa, que assina produção de A Floresta que se Move em parceria com a Globo Filmes. Vale lembrar que Elisa também havia produzido A Hora e a Vez de Augusto Matraga, longa anterior de Coimbra, melhor filme do júri oficial e popular do Festival do Rio 2011.

O diretor contou que, apesar de Ana ter gostado do papel, foi necessário um período de reflexão para que ela finalmente aceitasse. “Desde o primeiro momento, pensei que este era um papel para Ana, mas ela estava em um momento em que não queria fazer nenhum trabalho como atriz. Respeitei a decisão. Mas quando, no início deste ano, conseguimos a verba para filmar, liguei para ela de novo e perguntei novamente. E aí ela aceitou”, contou Coimbra. “Deu muito certo. Ela e Gabriel têm uma química maravilhosa, deram-se muito bem em cena. É possível acreditar naquele casal”, completou o diretor.

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“Trazer o Macbeth para os tempos atuais foi uma ótima ideia, pois o texto fala de temas que estão sempre em voga, como o poder”, analisa Elisa, que atualmente trabalha nos preparativos dos 30% que ainda restam para serem filmados de A Floresta que Se Move.

Ana já terminou sua participação no longa e agora outros atores que integram o elenco, como Nelson Xavier, Ângelo Antônio e Fernando Alves Pinto, rodam no Rio em final de novembro. “O roteiro está lindo. É uma ótima adaptação. E Ana Paula se entrega de forma absurda ao papel. Ao mesmo tempo que tem um rosto angelical, é também muito forte”, comenta Fernando Alves Pinto, que vive o filho de Heitor.

O diretor também escalou a atriz Juliana Carneiro da Cunha para interpretar a vidente que anuncia a Lord Macbeth/Elias que ele se tornará rei. Coprodução com o Uruguai, o longa ainda conta com três atores uruguaios.

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Coimbra conta que os outros 70% do longa, filmados na Escócia, Berlim e Uruguai, já estão sendo montados. “Este filme não se passa em um país ou cidade específica, o que lhe dá a sensação universal de que o poder, e a luta por ele, está em qualquer lugar. Neste sentido, filmar no Uruguai, um país com paisagens tão diferentes do Brasil, foi ótimo”, explica Elisa. Já na Escócia, as locações foram justamente as Terras Altas, onde Shakespeare escreveu sua tragédia.

“O longa não tinha este desenho de produção inicialmente, mas, com o tempo, foi tudo amadurecendo de acordo com o orçamento e as possibilidades. Neste sentido, adoro trabalhar com o Vinícius. Ele tem grande capacidade artística, mas está aberto ao que as condições oferecem. A Floresta que se Move vai mostrar isso na tela”, conclui a produtora.

Aos trinta e nove anos, Ana Paula Arósio já foi a sedutora Hilda Furacão na minissérie homônima de 1998, a angelical Camille de Esperança (2002) e a austera promotora Ana Beatriz do seriado Na Forma da Lei (2010). Desde os 12 anos sob as lentes atentas dos fotógrafos e das câmeras de TV e cinema, é das poucas atrizes capazes de mobilizar tanto o grande público quanto os espectadores fãs de produções mais cult.

Ana Paula Arósio em cena de "A Floresta que se Move" Foto: Divulgação

No entanto, decidiu há quatro anos se afastar dos holofotes e se dedicar à sua vida pessoal. Só mesmo um papel como Clara, ou melhor, Lady Macbeth, a fez deixar sua rotina em Londres, onde vive atualmente. E quem convenceu a atriz a voltar ao set de filmagens foi o diretor Vinícius Coimbra, que, em parceria com Manuela Dias, escreveu o roteiro do longa A Floresta que se Move.

Adaptação do clássico Macbeth, escrito por William Shakespeare no século 17, o filme traz Ana Paula no papel de uma Lady Macbeth moderna, que, assim como no clássico, manipula seu marido, o nobre Macbeth, ou o executivo Elias (Gabriel Braga Nunes), a assassinar o rei Duncan da Escócia, ou o presidente de um grande banco, Heitor (Nelson Xavier), para conquistar cada vez mais poder.

“É uma versão contemporânea do texto original. Aliás, é o texto mais montado de Shakespeare. Gera muito fascínio. É uma obra complexa e, por isso, é difícil explicar por que nos fascina tanto. Mas Shakespeare foi grande estudioso da fragilidade do caráter humano. Concordo com ele. Ao mesmo tempo em que mostra o que tem de mais belo na raça humana, ele revela também o que há de pior”, comenta o diretor Vinícius Coimbra, atual diretor de Malhação.

“É um personagem quase irrecusável. Ter o privilégio de fazer este personagem é muito bom”, declarou Ana Paula, em reportagem veiculada pelo Fantástico, na Globo, no último domingo. Firme em sua decisão de só conceder entrevistas sobre o filme durante a campanha de lançamento, marcada para março de 2015, a atriz ainda declarou no vídeo veiculado no programa: “O que me encantou foi que eu achei o roteiro muito bem amarrado. É uma adaptação muito crível dessa história. Fiquei encantada com a Clara justamente por causa disso”.

“A Ana é muito forte. Tem um olhar forte, uma voz forte. É o tipo de pessoa que parece selvagem”, analisa Coimbra sobre sua protagonista. “Ela é, além de tudo, muito talentosa. É preciso ser uma boa atriz para segurar este papel”, acrescentou o diretor, que também já assinou a direção de novelas como Lado a Lado, Cama de Gato e O Profeta, além da minissérie JK.

Quem ajudou Coimbra a trazer Ana Paula para o projeto foi a produtora Elisa Tolomelli, que, à frente da EH! Filmes, havia produzido o último filme da atriz, Como Esquecer (2010), de Malu de Martino. “Quando Vinícius contou sobre o roteiro, antes de qualquer coisa, pensei na Lady Macbeth e no nome da Ana para o papel”, conta Elisa, que assina produção de A Floresta que se Move em parceria com a Globo Filmes. Vale lembrar que Elisa também havia produzido A Hora e a Vez de Augusto Matraga, longa anterior de Coimbra, melhor filme do júri oficial e popular do Festival do Rio 2011.

O diretor contou que, apesar de Ana ter gostado do papel, foi necessário um período de reflexão para que ela finalmente aceitasse. “Desde o primeiro momento, pensei que este era um papel para Ana, mas ela estava em um momento em que não queria fazer nenhum trabalho como atriz. Respeitei a decisão. Mas quando, no início deste ano, conseguimos a verba para filmar, liguei para ela de novo e perguntei novamente. E aí ela aceitou”, contou Coimbra. “Deu muito certo. Ela e Gabriel têm uma química maravilhosa, deram-se muito bem em cena. É possível acreditar naquele casal”, completou o diretor.

“Trazer o Macbeth para os tempos atuais foi uma ótima ideia, pois o texto fala de temas que estão sempre em voga, como o poder”, analisa Elisa, que atualmente trabalha nos preparativos dos 30% que ainda restam para serem filmados de A Floresta que Se Move.

Ana já terminou sua participação no longa e agora outros atores que integram o elenco, como Nelson Xavier, Ângelo Antônio e Fernando Alves Pinto, rodam no Rio em final de novembro. “O roteiro está lindo. É uma ótima adaptação. E Ana Paula se entrega de forma absurda ao papel. Ao mesmo tempo que tem um rosto angelical, é também muito forte”, comenta Fernando Alves Pinto, que vive o filho de Heitor.

O diretor também escalou a atriz Juliana Carneiro da Cunha para interpretar a vidente que anuncia a Lord Macbeth/Elias que ele se tornará rei. Coprodução com o Uruguai, o longa ainda conta com três atores uruguaios.

Coimbra conta que os outros 70% do longa, filmados na Escócia, Berlim e Uruguai, já estão sendo montados. “Este filme não se passa em um país ou cidade específica, o que lhe dá a sensação universal de que o poder, e a luta por ele, está em qualquer lugar. Neste sentido, filmar no Uruguai, um país com paisagens tão diferentes do Brasil, foi ótimo”, explica Elisa. Já na Escócia, as locações foram justamente as Terras Altas, onde Shakespeare escreveu sua tragédia.

“O longa não tinha este desenho de produção inicialmente, mas, com o tempo, foi tudo amadurecendo de acordo com o orçamento e as possibilidades. Neste sentido, adoro trabalhar com o Vinícius. Ele tem grande capacidade artística, mas está aberto ao que as condições oferecem. A Floresta que se Move vai mostrar isso na tela”, conclui a produtora.

Aos trinta e nove anos, Ana Paula Arósio já foi a sedutora Hilda Furacão na minissérie homônima de 1998, a angelical Camille de Esperança (2002) e a austera promotora Ana Beatriz do seriado Na Forma da Lei (2010). Desde os 12 anos sob as lentes atentas dos fotógrafos e das câmeras de TV e cinema, é das poucas atrizes capazes de mobilizar tanto o grande público quanto os espectadores fãs de produções mais cult.

Ana Paula Arósio em cena de "A Floresta que se Move" Foto: Divulgação

No entanto, decidiu há quatro anos se afastar dos holofotes e se dedicar à sua vida pessoal. Só mesmo um papel como Clara, ou melhor, Lady Macbeth, a fez deixar sua rotina em Londres, onde vive atualmente. E quem convenceu a atriz a voltar ao set de filmagens foi o diretor Vinícius Coimbra, que, em parceria com Manuela Dias, escreveu o roteiro do longa A Floresta que se Move.

Adaptação do clássico Macbeth, escrito por William Shakespeare no século 17, o filme traz Ana Paula no papel de uma Lady Macbeth moderna, que, assim como no clássico, manipula seu marido, o nobre Macbeth, ou o executivo Elias (Gabriel Braga Nunes), a assassinar o rei Duncan da Escócia, ou o presidente de um grande banco, Heitor (Nelson Xavier), para conquistar cada vez mais poder.

“É uma versão contemporânea do texto original. Aliás, é o texto mais montado de Shakespeare. Gera muito fascínio. É uma obra complexa e, por isso, é difícil explicar por que nos fascina tanto. Mas Shakespeare foi grande estudioso da fragilidade do caráter humano. Concordo com ele. Ao mesmo tempo em que mostra o que tem de mais belo na raça humana, ele revela também o que há de pior”, comenta o diretor Vinícius Coimbra, atual diretor de Malhação.

“É um personagem quase irrecusável. Ter o privilégio de fazer este personagem é muito bom”, declarou Ana Paula, em reportagem veiculada pelo Fantástico, na Globo, no último domingo. Firme em sua decisão de só conceder entrevistas sobre o filme durante a campanha de lançamento, marcada para março de 2015, a atriz ainda declarou no vídeo veiculado no programa: “O que me encantou foi que eu achei o roteiro muito bem amarrado. É uma adaptação muito crível dessa história. Fiquei encantada com a Clara justamente por causa disso”.

“A Ana é muito forte. Tem um olhar forte, uma voz forte. É o tipo de pessoa que parece selvagem”, analisa Coimbra sobre sua protagonista. “Ela é, além de tudo, muito talentosa. É preciso ser uma boa atriz para segurar este papel”, acrescentou o diretor, que também já assinou a direção de novelas como Lado a Lado, Cama de Gato e O Profeta, além da minissérie JK.

Quem ajudou Coimbra a trazer Ana Paula para o projeto foi a produtora Elisa Tolomelli, que, à frente da EH! Filmes, havia produzido o último filme da atriz, Como Esquecer (2010), de Malu de Martino. “Quando Vinícius contou sobre o roteiro, antes de qualquer coisa, pensei na Lady Macbeth e no nome da Ana para o papel”, conta Elisa, que assina produção de A Floresta que se Move em parceria com a Globo Filmes. Vale lembrar que Elisa também havia produzido A Hora e a Vez de Augusto Matraga, longa anterior de Coimbra, melhor filme do júri oficial e popular do Festival do Rio 2011.

O diretor contou que, apesar de Ana ter gostado do papel, foi necessário um período de reflexão para que ela finalmente aceitasse. “Desde o primeiro momento, pensei que este era um papel para Ana, mas ela estava em um momento em que não queria fazer nenhum trabalho como atriz. Respeitei a decisão. Mas quando, no início deste ano, conseguimos a verba para filmar, liguei para ela de novo e perguntei novamente. E aí ela aceitou”, contou Coimbra. “Deu muito certo. Ela e Gabriel têm uma química maravilhosa, deram-se muito bem em cena. É possível acreditar naquele casal”, completou o diretor.

“Trazer o Macbeth para os tempos atuais foi uma ótima ideia, pois o texto fala de temas que estão sempre em voga, como o poder”, analisa Elisa, que atualmente trabalha nos preparativos dos 30% que ainda restam para serem filmados de A Floresta que Se Move.

Ana já terminou sua participação no longa e agora outros atores que integram o elenco, como Nelson Xavier, Ângelo Antônio e Fernando Alves Pinto, rodam no Rio em final de novembro. “O roteiro está lindo. É uma ótima adaptação. E Ana Paula se entrega de forma absurda ao papel. Ao mesmo tempo que tem um rosto angelical, é também muito forte”, comenta Fernando Alves Pinto, que vive o filho de Heitor.

O diretor também escalou a atriz Juliana Carneiro da Cunha para interpretar a vidente que anuncia a Lord Macbeth/Elias que ele se tornará rei. Coprodução com o Uruguai, o longa ainda conta com três atores uruguaios.

Coimbra conta que os outros 70% do longa, filmados na Escócia, Berlim e Uruguai, já estão sendo montados. “Este filme não se passa em um país ou cidade específica, o que lhe dá a sensação universal de que o poder, e a luta por ele, está em qualquer lugar. Neste sentido, filmar no Uruguai, um país com paisagens tão diferentes do Brasil, foi ótimo”, explica Elisa. Já na Escócia, as locações foram justamente as Terras Altas, onde Shakespeare escreveu sua tragédia.

“O longa não tinha este desenho de produção inicialmente, mas, com o tempo, foi tudo amadurecendo de acordo com o orçamento e as possibilidades. Neste sentido, adoro trabalhar com o Vinícius. Ele tem grande capacidade artística, mas está aberto ao que as condições oferecem. A Floresta que se Move vai mostrar isso na tela”, conclui a produtora.

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