Opinião|Apaixonante ‘Hachiko’ ganha mais uma versão, agora chinesa: prepare os lenços de papel


História do cão que esperou por dez anos a volta do seu dono, já falecido, é símbolo de devoção e fidelidade. Novo longa chega aos cinemas brasileiros nesta quinta-feira, 18

Por Luiz Zanin Oricchio
Atualização:

Hachiko é uma instituição nacional japonesa, com vocação universal. A história do cão que esperou por dez anos a volta do seu dono, já falecido, tornou-se poderoso símbolo de devoção e fidelidade que, por contraste, tende a prosperar neste mundo construído em torno do culto a si mesmo e desprezo pelos outros.

Imagem de 'Hachiko: Para Sempre', que chega aos cinemas em 18 de julho. Foto: Paris Filmes/Divulgação

A história, verdadeira, passou-se nos anos 1920. No Japão, ergueram uma estátua ao cão da raça Akita em frente à estação de trem onde ele esperava diariamente pela chegada do seu dono, um professor universitário. Inspirou livros e mangás, e um primeiro filme, de 1987, com direção de Seijiro Koyama, foi sucesso não apenas no Japão mas no exterior.

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O roteiro é assinado pelo grande escritor e cineasta Kaneto Shindô (de A Ilha Nua e Onibaba), que imprime certo caráter social à obra, com a amizade desinteressada do animal contrastando com a frieza de uma sociedade de ares polidos, porém pouco solidária.

Houve depois uma versão norte-americana, de 2009, do sueco Lasse Hallström (de Minha Vida de Cachorro e Gilbert Grape), estrelada por Richard Gere na parte humana, intitulada Sempre Ao Seu Lado. Está disponível nas plataformas de streaming Prime Video e Globoplay.

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A versão que chega nesta quinta, 18, ao circuito é chinesa, dirigida por Ang Xu. A base da história continua a mesma. Um professor de meia-idade, Chen (Feng Xiaogang), numa viagem com colegas, encontra e se apaixona por um filhote de cão abandonado. Como a mulher do professor é traumatizada com cachorros, por ter sido mordida na infância, Chen introduz o filhote em casa de maneira clandestina. Até que as gracinhas do animal acabam por vencer as resistências iniciais.

Não se exige qualquer esforço de interpretação para filme tão simples e ostensivamente destinado ao grande público, em qualquer latitude ou longitude. Em um mundo conturbado e complexo como o nosso, o procedimento é não quebrar o encanto com complicações inúteis.

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As cenas alternam-se entre o cotidiano do professor e sua família, e as fofuras e habilidades do cão - um verdadeiro prodígio que, todo dia, por exemplo, leva para casa um jornal comprado pelo professor numa banca em frente à estação do teleférico da cidade onde morava. Essa habilidade terá importância no desfecho emocional da história.

E o teleférico é quase outro personagem, pois no início a família, de visita à cidade, comenta que ele havia sido substituído pelas pontes e agora funcionava apenas como atração turística. No entanto, em seu tempo, o professor Chen o usava todo dia para lecionar no outro lado do rio.

'Hachiko: Para Sempre' é versão chinesa de história que já inspirou três filmes. Foto: Paris Filmes/Divulgação
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Hachiko - Para Sempre é um filme modesto e honesto naquilo que promete e entrega ao espectador. Não apresenta qualquer dificuldade em criar empatia e sua única e simples variação de linearidade é a maneira como começa. A mulher, já de idade, e seus dois filhos adultos, visitam a cidade de onde se mudaram e, para sua surpresa, se deparam com um personagem que não viam havia muito tempo - adivinhem quem. O que se segue é um longo flashback destinado a contar o caso desde o início.

Hachiko, em qualquer das versões, é um filme de emoções e esse remake chinês não é diferente. Um espírito crítico mais exigente poderia fazer ressalvas a alguns excessos melodramáticos, em particular nas partes finais. Mas nem isso compromete o filme em seu diálogo fácil com o público, talvez pelo contrário. A experiência de quem viu os outros dois pode se reproduzir com o atual. Depoimentos desses espectadores falam em cascatas, mares e oceanos de lágrimas derramadas. Portanto, prepare a caixa de lencinhos de papel e também um bom estoque de água mineral para prevenir a desidratação.

Hachiko é uma instituição nacional japonesa, com vocação universal. A história do cão que esperou por dez anos a volta do seu dono, já falecido, tornou-se poderoso símbolo de devoção e fidelidade que, por contraste, tende a prosperar neste mundo construído em torno do culto a si mesmo e desprezo pelos outros.

Imagem de 'Hachiko: Para Sempre', que chega aos cinemas em 18 de julho. Foto: Paris Filmes/Divulgação

A história, verdadeira, passou-se nos anos 1920. No Japão, ergueram uma estátua ao cão da raça Akita em frente à estação de trem onde ele esperava diariamente pela chegada do seu dono, um professor universitário. Inspirou livros e mangás, e um primeiro filme, de 1987, com direção de Seijiro Koyama, foi sucesso não apenas no Japão mas no exterior.

O roteiro é assinado pelo grande escritor e cineasta Kaneto Shindô (de A Ilha Nua e Onibaba), que imprime certo caráter social à obra, com a amizade desinteressada do animal contrastando com a frieza de uma sociedade de ares polidos, porém pouco solidária.

Houve depois uma versão norte-americana, de 2009, do sueco Lasse Hallström (de Minha Vida de Cachorro e Gilbert Grape), estrelada por Richard Gere na parte humana, intitulada Sempre Ao Seu Lado. Está disponível nas plataformas de streaming Prime Video e Globoplay.

A versão que chega nesta quinta, 18, ao circuito é chinesa, dirigida por Ang Xu. A base da história continua a mesma. Um professor de meia-idade, Chen (Feng Xiaogang), numa viagem com colegas, encontra e se apaixona por um filhote de cão abandonado. Como a mulher do professor é traumatizada com cachorros, por ter sido mordida na infância, Chen introduz o filhote em casa de maneira clandestina. Até que as gracinhas do animal acabam por vencer as resistências iniciais.

Não se exige qualquer esforço de interpretação para filme tão simples e ostensivamente destinado ao grande público, em qualquer latitude ou longitude. Em um mundo conturbado e complexo como o nosso, o procedimento é não quebrar o encanto com complicações inúteis.

As cenas alternam-se entre o cotidiano do professor e sua família, e as fofuras e habilidades do cão - um verdadeiro prodígio que, todo dia, por exemplo, leva para casa um jornal comprado pelo professor numa banca em frente à estação do teleférico da cidade onde morava. Essa habilidade terá importância no desfecho emocional da história.

E o teleférico é quase outro personagem, pois no início a família, de visita à cidade, comenta que ele havia sido substituído pelas pontes e agora funcionava apenas como atração turística. No entanto, em seu tempo, o professor Chen o usava todo dia para lecionar no outro lado do rio.

'Hachiko: Para Sempre' é versão chinesa de história que já inspirou três filmes. Foto: Paris Filmes/Divulgação

Hachiko - Para Sempre é um filme modesto e honesto naquilo que promete e entrega ao espectador. Não apresenta qualquer dificuldade em criar empatia e sua única e simples variação de linearidade é a maneira como começa. A mulher, já de idade, e seus dois filhos adultos, visitam a cidade de onde se mudaram e, para sua surpresa, se deparam com um personagem que não viam havia muito tempo - adivinhem quem. O que se segue é um longo flashback destinado a contar o caso desde o início.

Hachiko, em qualquer das versões, é um filme de emoções e esse remake chinês não é diferente. Um espírito crítico mais exigente poderia fazer ressalvas a alguns excessos melodramáticos, em particular nas partes finais. Mas nem isso compromete o filme em seu diálogo fácil com o público, talvez pelo contrário. A experiência de quem viu os outros dois pode se reproduzir com o atual. Depoimentos desses espectadores falam em cascatas, mares e oceanos de lágrimas derramadas. Portanto, prepare a caixa de lencinhos de papel e também um bom estoque de água mineral para prevenir a desidratação.

Hachiko é uma instituição nacional japonesa, com vocação universal. A história do cão que esperou por dez anos a volta do seu dono, já falecido, tornou-se poderoso símbolo de devoção e fidelidade que, por contraste, tende a prosperar neste mundo construído em torno do culto a si mesmo e desprezo pelos outros.

Imagem de 'Hachiko: Para Sempre', que chega aos cinemas em 18 de julho. Foto: Paris Filmes/Divulgação

A história, verdadeira, passou-se nos anos 1920. No Japão, ergueram uma estátua ao cão da raça Akita em frente à estação de trem onde ele esperava diariamente pela chegada do seu dono, um professor universitário. Inspirou livros e mangás, e um primeiro filme, de 1987, com direção de Seijiro Koyama, foi sucesso não apenas no Japão mas no exterior.

O roteiro é assinado pelo grande escritor e cineasta Kaneto Shindô (de A Ilha Nua e Onibaba), que imprime certo caráter social à obra, com a amizade desinteressada do animal contrastando com a frieza de uma sociedade de ares polidos, porém pouco solidária.

Houve depois uma versão norte-americana, de 2009, do sueco Lasse Hallström (de Minha Vida de Cachorro e Gilbert Grape), estrelada por Richard Gere na parte humana, intitulada Sempre Ao Seu Lado. Está disponível nas plataformas de streaming Prime Video e Globoplay.

A versão que chega nesta quinta, 18, ao circuito é chinesa, dirigida por Ang Xu. A base da história continua a mesma. Um professor de meia-idade, Chen (Feng Xiaogang), numa viagem com colegas, encontra e se apaixona por um filhote de cão abandonado. Como a mulher do professor é traumatizada com cachorros, por ter sido mordida na infância, Chen introduz o filhote em casa de maneira clandestina. Até que as gracinhas do animal acabam por vencer as resistências iniciais.

Não se exige qualquer esforço de interpretação para filme tão simples e ostensivamente destinado ao grande público, em qualquer latitude ou longitude. Em um mundo conturbado e complexo como o nosso, o procedimento é não quebrar o encanto com complicações inúteis.

As cenas alternam-se entre o cotidiano do professor e sua família, e as fofuras e habilidades do cão - um verdadeiro prodígio que, todo dia, por exemplo, leva para casa um jornal comprado pelo professor numa banca em frente à estação do teleférico da cidade onde morava. Essa habilidade terá importância no desfecho emocional da história.

E o teleférico é quase outro personagem, pois no início a família, de visita à cidade, comenta que ele havia sido substituído pelas pontes e agora funcionava apenas como atração turística. No entanto, em seu tempo, o professor Chen o usava todo dia para lecionar no outro lado do rio.

'Hachiko: Para Sempre' é versão chinesa de história que já inspirou três filmes. Foto: Paris Filmes/Divulgação

Hachiko - Para Sempre é um filme modesto e honesto naquilo que promete e entrega ao espectador. Não apresenta qualquer dificuldade em criar empatia e sua única e simples variação de linearidade é a maneira como começa. A mulher, já de idade, e seus dois filhos adultos, visitam a cidade de onde se mudaram e, para sua surpresa, se deparam com um personagem que não viam havia muito tempo - adivinhem quem. O que se segue é um longo flashback destinado a contar o caso desde o início.

Hachiko, em qualquer das versões, é um filme de emoções e esse remake chinês não é diferente. Um espírito crítico mais exigente poderia fazer ressalvas a alguns excessos melodramáticos, em particular nas partes finais. Mas nem isso compromete o filme em seu diálogo fácil com o público, talvez pelo contrário. A experiência de quem viu os outros dois pode se reproduzir com o atual. Depoimentos desses espectadores falam em cascatas, mares e oceanos de lágrimas derramadas. Portanto, prepare a caixa de lencinhos de papel e também um bom estoque de água mineral para prevenir a desidratação.

Hachiko é uma instituição nacional japonesa, com vocação universal. A história do cão que esperou por dez anos a volta do seu dono, já falecido, tornou-se poderoso símbolo de devoção e fidelidade que, por contraste, tende a prosperar neste mundo construído em torno do culto a si mesmo e desprezo pelos outros.

Imagem de 'Hachiko: Para Sempre', que chega aos cinemas em 18 de julho. Foto: Paris Filmes/Divulgação

A história, verdadeira, passou-se nos anos 1920. No Japão, ergueram uma estátua ao cão da raça Akita em frente à estação de trem onde ele esperava diariamente pela chegada do seu dono, um professor universitário. Inspirou livros e mangás, e um primeiro filme, de 1987, com direção de Seijiro Koyama, foi sucesso não apenas no Japão mas no exterior.

O roteiro é assinado pelo grande escritor e cineasta Kaneto Shindô (de A Ilha Nua e Onibaba), que imprime certo caráter social à obra, com a amizade desinteressada do animal contrastando com a frieza de uma sociedade de ares polidos, porém pouco solidária.

Houve depois uma versão norte-americana, de 2009, do sueco Lasse Hallström (de Minha Vida de Cachorro e Gilbert Grape), estrelada por Richard Gere na parte humana, intitulada Sempre Ao Seu Lado. Está disponível nas plataformas de streaming Prime Video e Globoplay.

A versão que chega nesta quinta, 18, ao circuito é chinesa, dirigida por Ang Xu. A base da história continua a mesma. Um professor de meia-idade, Chen (Feng Xiaogang), numa viagem com colegas, encontra e se apaixona por um filhote de cão abandonado. Como a mulher do professor é traumatizada com cachorros, por ter sido mordida na infância, Chen introduz o filhote em casa de maneira clandestina. Até que as gracinhas do animal acabam por vencer as resistências iniciais.

Não se exige qualquer esforço de interpretação para filme tão simples e ostensivamente destinado ao grande público, em qualquer latitude ou longitude. Em um mundo conturbado e complexo como o nosso, o procedimento é não quebrar o encanto com complicações inúteis.

As cenas alternam-se entre o cotidiano do professor e sua família, e as fofuras e habilidades do cão - um verdadeiro prodígio que, todo dia, por exemplo, leva para casa um jornal comprado pelo professor numa banca em frente à estação do teleférico da cidade onde morava. Essa habilidade terá importância no desfecho emocional da história.

E o teleférico é quase outro personagem, pois no início a família, de visita à cidade, comenta que ele havia sido substituído pelas pontes e agora funcionava apenas como atração turística. No entanto, em seu tempo, o professor Chen o usava todo dia para lecionar no outro lado do rio.

'Hachiko: Para Sempre' é versão chinesa de história que já inspirou três filmes. Foto: Paris Filmes/Divulgação

Hachiko - Para Sempre é um filme modesto e honesto naquilo que promete e entrega ao espectador. Não apresenta qualquer dificuldade em criar empatia e sua única e simples variação de linearidade é a maneira como começa. A mulher, já de idade, e seus dois filhos adultos, visitam a cidade de onde se mudaram e, para sua surpresa, se deparam com um personagem que não viam havia muito tempo - adivinhem quem. O que se segue é um longo flashback destinado a contar o caso desde o início.

Hachiko, em qualquer das versões, é um filme de emoções e esse remake chinês não é diferente. Um espírito crítico mais exigente poderia fazer ressalvas a alguns excessos melodramáticos, em particular nas partes finais. Mas nem isso compromete o filme em seu diálogo fácil com o público, talvez pelo contrário. A experiência de quem viu os outros dois pode se reproduzir com o atual. Depoimentos desses espectadores falam em cascatas, mares e oceanos de lágrimas derramadas. Portanto, prepare a caixa de lencinhos de papel e também um bom estoque de água mineral para prevenir a desidratação.

Hachiko é uma instituição nacional japonesa, com vocação universal. A história do cão que esperou por dez anos a volta do seu dono, já falecido, tornou-se poderoso símbolo de devoção e fidelidade que, por contraste, tende a prosperar neste mundo construído em torno do culto a si mesmo e desprezo pelos outros.

Imagem de 'Hachiko: Para Sempre', que chega aos cinemas em 18 de julho. Foto: Paris Filmes/Divulgação

A história, verdadeira, passou-se nos anos 1920. No Japão, ergueram uma estátua ao cão da raça Akita em frente à estação de trem onde ele esperava diariamente pela chegada do seu dono, um professor universitário. Inspirou livros e mangás, e um primeiro filme, de 1987, com direção de Seijiro Koyama, foi sucesso não apenas no Japão mas no exterior.

O roteiro é assinado pelo grande escritor e cineasta Kaneto Shindô (de A Ilha Nua e Onibaba), que imprime certo caráter social à obra, com a amizade desinteressada do animal contrastando com a frieza de uma sociedade de ares polidos, porém pouco solidária.

Houve depois uma versão norte-americana, de 2009, do sueco Lasse Hallström (de Minha Vida de Cachorro e Gilbert Grape), estrelada por Richard Gere na parte humana, intitulada Sempre Ao Seu Lado. Está disponível nas plataformas de streaming Prime Video e Globoplay.

A versão que chega nesta quinta, 18, ao circuito é chinesa, dirigida por Ang Xu. A base da história continua a mesma. Um professor de meia-idade, Chen (Feng Xiaogang), numa viagem com colegas, encontra e se apaixona por um filhote de cão abandonado. Como a mulher do professor é traumatizada com cachorros, por ter sido mordida na infância, Chen introduz o filhote em casa de maneira clandestina. Até que as gracinhas do animal acabam por vencer as resistências iniciais.

Não se exige qualquer esforço de interpretação para filme tão simples e ostensivamente destinado ao grande público, em qualquer latitude ou longitude. Em um mundo conturbado e complexo como o nosso, o procedimento é não quebrar o encanto com complicações inúteis.

As cenas alternam-se entre o cotidiano do professor e sua família, e as fofuras e habilidades do cão - um verdadeiro prodígio que, todo dia, por exemplo, leva para casa um jornal comprado pelo professor numa banca em frente à estação do teleférico da cidade onde morava. Essa habilidade terá importância no desfecho emocional da história.

E o teleférico é quase outro personagem, pois no início a família, de visita à cidade, comenta que ele havia sido substituído pelas pontes e agora funcionava apenas como atração turística. No entanto, em seu tempo, o professor Chen o usava todo dia para lecionar no outro lado do rio.

'Hachiko: Para Sempre' é versão chinesa de história que já inspirou três filmes. Foto: Paris Filmes/Divulgação

Hachiko - Para Sempre é um filme modesto e honesto naquilo que promete e entrega ao espectador. Não apresenta qualquer dificuldade em criar empatia e sua única e simples variação de linearidade é a maneira como começa. A mulher, já de idade, e seus dois filhos adultos, visitam a cidade de onde se mudaram e, para sua surpresa, se deparam com um personagem que não viam havia muito tempo - adivinhem quem. O que se segue é um longo flashback destinado a contar o caso desde o início.

Hachiko, em qualquer das versões, é um filme de emoções e esse remake chinês não é diferente. Um espírito crítico mais exigente poderia fazer ressalvas a alguns excessos melodramáticos, em particular nas partes finais. Mas nem isso compromete o filme em seu diálogo fácil com o público, talvez pelo contrário. A experiência de quem viu os outros dois pode se reproduzir com o atual. Depoimentos desses espectadores falam em cascatas, mares e oceanos de lágrimas derramadas. Portanto, prepare a caixa de lencinhos de papel e também um bom estoque de água mineral para prevenir a desidratação.

Opinião por Luiz Zanin Oricchio

É jornalista, psicanalista e crítico de cinema

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