Atriz Caitlin O’Heaney denuncia Val Kilmer por agressão no set de 'The Doors'


Ela disse que falou agora porque as denúncias de mulheres contra Harvey Weinstein lhe deram coragem para fazê-lo

Por Redação

Mais uma atriz veio a público expor situações de violência em ambiente profissional em Hollywood: dessa vez, Caitlin O’Heaney (que acabou tendo que trabalhar em outra área) denunciou o ator Val Kilmer de agredi-la em uma audição para o filme The Doors, de Oliver Stone, e com o diretor presente na cena. O caso ocorreu em 1989, e as partes fizeram um acordo para a não divulgação da história.

Em reportagem do Buzzfeed americano, a atriz disse que falou agora porque as denúncias de mulheres contra Harvey Weinstein lhe deram coragem para fazê-lo. O caso também levou atenção para os acordos judiciais que foram feitos ao longo dos anos, apontados como outra forma de silenciar as mulheres e perpetuar a violência.

O’Heaney mostrou à reportagem do site um boletim de ocorrência da época, o acordo confidencial assinado por ela, pelo ator e pelo diretor, e um cheque de US$ 25 mil.

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Val Kilmer e Meg Ryan no set de 'The Doors', de 1991 Foto: Carolco Pictures

A atriz disse que participou do teste para ser a personagem feminina principal do filme (que acabou com Meg Ryan). O teste seria de uma cena em que ela discute com o Jim Morrison de Val Kilmer. Durante a audição, o ator lhe deu um soco na cara e a jogou no chão, de maneira inesperada. "Stone ficou lá o tempo, rindo", disse.

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"Eu fui para o meu carro e chorei por 20 minutos", contou. Um mês depois, ela registrou o boletim de ocorrência.

O advogado do ator e do diretor na época disse agora que tem acompanhado as notícias recentes, mas que "esse não é um caso parecido, tenho certeza".

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A diretora de elenco do filme, Risa Bramon Garcia, que também estava no momento do teste, considera a reação de O'Heaney "exagerada". Ela disse que havia avisado a todos os atores que poderia haver contato físico no teste, por conta do teor da cena. Ela disse lembrar que Kilmer a empurra na parede, como parte da cena, e então de cortar a ação. Ela nega que Kilmer tenha dado o soco.

"Eu não sou alguém que não leva essas coisas a sério", disse Bramon Garcia. "Eu posso falar da diferença entre alguém sendo abusivo e alguém tendo um momento de empolgação."

O acordo de confidencialidade absolve Stone e Kilmer de qualquer contravenção e proibe O'Heaney de falar no assunto em público. Ela diz agora que se arrepende de ter assinado. A atriz também relatou que o episódio fez sua carreira entrar em decadência, o que lhe forçou a voltar para seu estado natal, Wisconsin, para trabalhar no Greepeace.

Mais uma atriz veio a público expor situações de violência em ambiente profissional em Hollywood: dessa vez, Caitlin O’Heaney (que acabou tendo que trabalhar em outra área) denunciou o ator Val Kilmer de agredi-la em uma audição para o filme The Doors, de Oliver Stone, e com o diretor presente na cena. O caso ocorreu em 1989, e as partes fizeram um acordo para a não divulgação da história.

Em reportagem do Buzzfeed americano, a atriz disse que falou agora porque as denúncias de mulheres contra Harvey Weinstein lhe deram coragem para fazê-lo. O caso também levou atenção para os acordos judiciais que foram feitos ao longo dos anos, apontados como outra forma de silenciar as mulheres e perpetuar a violência.

O’Heaney mostrou à reportagem do site um boletim de ocorrência da época, o acordo confidencial assinado por ela, pelo ator e pelo diretor, e um cheque de US$ 25 mil.

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Val Kilmer e Meg Ryan no set de 'The Doors', de 1991 Foto: Carolco Pictures

A atriz disse que participou do teste para ser a personagem feminina principal do filme (que acabou com Meg Ryan). O teste seria de uma cena em que ela discute com o Jim Morrison de Val Kilmer. Durante a audição, o ator lhe deu um soco na cara e a jogou no chão, de maneira inesperada. "Stone ficou lá o tempo, rindo", disse.

"Eu fui para o meu carro e chorei por 20 minutos", contou. Um mês depois, ela registrou o boletim de ocorrência.

O advogado do ator e do diretor na época disse agora que tem acompanhado as notícias recentes, mas que "esse não é um caso parecido, tenho certeza".

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A diretora de elenco do filme, Risa Bramon Garcia, que também estava no momento do teste, considera a reação de O'Heaney "exagerada". Ela disse que havia avisado a todos os atores que poderia haver contato físico no teste, por conta do teor da cena. Ela disse lembrar que Kilmer a empurra na parede, como parte da cena, e então de cortar a ação. Ela nega que Kilmer tenha dado o soco.

"Eu não sou alguém que não leva essas coisas a sério", disse Bramon Garcia. "Eu posso falar da diferença entre alguém sendo abusivo e alguém tendo um momento de empolgação."

O acordo de confidencialidade absolve Stone e Kilmer de qualquer contravenção e proibe O'Heaney de falar no assunto em público. Ela diz agora que se arrepende de ter assinado. A atriz também relatou que o episódio fez sua carreira entrar em decadência, o que lhe forçou a voltar para seu estado natal, Wisconsin, para trabalhar no Greepeace.

Mais uma atriz veio a público expor situações de violência em ambiente profissional em Hollywood: dessa vez, Caitlin O’Heaney (que acabou tendo que trabalhar em outra área) denunciou o ator Val Kilmer de agredi-la em uma audição para o filme The Doors, de Oliver Stone, e com o diretor presente na cena. O caso ocorreu em 1989, e as partes fizeram um acordo para a não divulgação da história.

Em reportagem do Buzzfeed americano, a atriz disse que falou agora porque as denúncias de mulheres contra Harvey Weinstein lhe deram coragem para fazê-lo. O caso também levou atenção para os acordos judiciais que foram feitos ao longo dos anos, apontados como outra forma de silenciar as mulheres e perpetuar a violência.

O’Heaney mostrou à reportagem do site um boletim de ocorrência da época, o acordo confidencial assinado por ela, pelo ator e pelo diretor, e um cheque de US$ 25 mil.

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Val Kilmer e Meg Ryan no set de 'The Doors', de 1991 Foto: Carolco Pictures

A atriz disse que participou do teste para ser a personagem feminina principal do filme (que acabou com Meg Ryan). O teste seria de uma cena em que ela discute com o Jim Morrison de Val Kilmer. Durante a audição, o ator lhe deu um soco na cara e a jogou no chão, de maneira inesperada. "Stone ficou lá o tempo, rindo", disse.

"Eu fui para o meu carro e chorei por 20 minutos", contou. Um mês depois, ela registrou o boletim de ocorrência.

O advogado do ator e do diretor na época disse agora que tem acompanhado as notícias recentes, mas que "esse não é um caso parecido, tenho certeza".

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A diretora de elenco do filme, Risa Bramon Garcia, que também estava no momento do teste, considera a reação de O'Heaney "exagerada". Ela disse que havia avisado a todos os atores que poderia haver contato físico no teste, por conta do teor da cena. Ela disse lembrar que Kilmer a empurra na parede, como parte da cena, e então de cortar a ação. Ela nega que Kilmer tenha dado o soco.

"Eu não sou alguém que não leva essas coisas a sério", disse Bramon Garcia. "Eu posso falar da diferença entre alguém sendo abusivo e alguém tendo um momento de empolgação."

O acordo de confidencialidade absolve Stone e Kilmer de qualquer contravenção e proibe O'Heaney de falar no assunto em público. Ela diz agora que se arrepende de ter assinado. A atriz também relatou que o episódio fez sua carreira entrar em decadência, o que lhe forçou a voltar para seu estado natal, Wisconsin, para trabalhar no Greepeace.

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