Cid Moreira regravou notícias da ditadura para o filme ‘Ainda Estou Aqui’


A voz do apresentador, que morreu em outubro, está no longa de Walter Salles que disputa um lugar no Oscar 2025

Por Danilo Casaletti
Atualização:

Se houve uma voz emblemática durante a ditadura militar brasileira (1964-1985) foi a do apresentador Cid Moreira (1927-2024). No comando do Jornal Nacional entre 1969, quando o telejornal da TV Globo entrou no ar, e 1996, Cid foi responsável por dar as principais notícias desse período conturbado da história recente do Brasil.

Não por acaso, o diretor Walter Salles fez com que Cid estivesse presente no filme Ainda Estou Aqui, que narra a tortura e morte do ex-deputado Rubens Paiva por agentes da ditadura e como sua mulher, a advogada Eunice Paiva, superou o fato e conseguiu seguir adiante.

Cid Moreira se tornou um dos rostos mais conhecidos da TV Globo Foto: Cedoc/ TV Globo
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A voz de Cid aparece três vezes ao longo do filme. Em uma delas, ele dá a notícia do sequestro do embaixador da Suíça no Brasil, Giovanni Enrico Bucher, em 1970, no Rio de Janeiro. O diplomata ficou 40 dias no cativeiro e foi solto após a libertação de 70 presos políticos. É também a voz de Cid que narra o desfecho da ação. A notícia mexeu com a notícia da família Paiva.

O espectador mais atento irá perceber que, embora Cid emule a impostação de voz que tinha nos anos 1970, a gravação soa como algo mais recente. E, de fato, é. A cineasta Daniela Thomas, produtora associada do longa Ainda Estou Aqui, confirmou à reportagem do Estadão que Cid gravou a leitura das notícias cerca de um ano antes de morrer, especialmente para a produção.

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Cid, que morreu em outubro de 2024, aos 97 anos, repetiu em diversas entrevistas que deu ao longo da carreira que a notícia que mais gostou de ler no Jornal Nacional foi a que comunicava o fim do Ato Institucional número 5, o AI-5, que, em 1968, endureceu a ditadura militar, reforçou a censura e a cassação de mandatos de juízes, deputados e senadores.

Rubens Paiva, personagem no filme interpretado por Selton Mello, teve seu mandato de deputado federal cassado antes mesmo do AI-5, em abril de 1964, por defender a permanência do presidente João Goulart, deposto pelo golpe militar, no cargo.

Em Ainda Estou Aqui, Eunice Paiva é interpretada por Fernanda Torres. Fernanda Montenegro faz uma participação especial. O filme chega aos cinemas no dia 7 de novembro e foi escolhido pela Academia Brasileira de Cinema (ABC) para representar o Brasil na disputa por uma vaga na disputa de melhor filme estrangeiro no Oscar 2025.

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Se houve uma voz emblemática durante a ditadura militar brasileira (1964-1985) foi a do apresentador Cid Moreira (1927-2024). No comando do Jornal Nacional entre 1969, quando o telejornal da TV Globo entrou no ar, e 1996, Cid foi responsável por dar as principais notícias desse período conturbado da história recente do Brasil.

Não por acaso, o diretor Walter Salles fez com que Cid estivesse presente no filme Ainda Estou Aqui, que narra a tortura e morte do ex-deputado Rubens Paiva por agentes da ditadura e como sua mulher, a advogada Eunice Paiva, superou o fato e conseguiu seguir adiante.

Cid Moreira se tornou um dos rostos mais conhecidos da TV Globo Foto: Cedoc/ TV Globo

A voz de Cid aparece três vezes ao longo do filme. Em uma delas, ele dá a notícia do sequestro do embaixador da Suíça no Brasil, Giovanni Enrico Bucher, em 1970, no Rio de Janeiro. O diplomata ficou 40 dias no cativeiro e foi solto após a libertação de 70 presos políticos. É também a voz de Cid que narra o desfecho da ação. A notícia mexeu com a notícia da família Paiva.

O espectador mais atento irá perceber que, embora Cid emule a impostação de voz que tinha nos anos 1970, a gravação soa como algo mais recente. E, de fato, é. A cineasta Daniela Thomas, produtora associada do longa Ainda Estou Aqui, confirmou à reportagem do Estadão que Cid gravou a leitura das notícias cerca de um ano antes de morrer, especialmente para a produção.

Cid, que morreu em outubro de 2024, aos 97 anos, repetiu em diversas entrevistas que deu ao longo da carreira que a notícia que mais gostou de ler no Jornal Nacional foi a que comunicava o fim do Ato Institucional número 5, o AI-5, que, em 1968, endureceu a ditadura militar, reforçou a censura e a cassação de mandatos de juízes, deputados e senadores.

Rubens Paiva, personagem no filme interpretado por Selton Mello, teve seu mandato de deputado federal cassado antes mesmo do AI-5, em abril de 1964, por defender a permanência do presidente João Goulart, deposto pelo golpe militar, no cargo.

Em Ainda Estou Aqui, Eunice Paiva é interpretada por Fernanda Torres. Fernanda Montenegro faz uma participação especial. O filme chega aos cinemas no dia 7 de novembro e foi escolhido pela Academia Brasileira de Cinema (ABC) para representar o Brasil na disputa por uma vaga na disputa de melhor filme estrangeiro no Oscar 2025.

Se houve uma voz emblemática durante a ditadura militar brasileira (1964-1985) foi a do apresentador Cid Moreira (1927-2024). No comando do Jornal Nacional entre 1969, quando o telejornal da TV Globo entrou no ar, e 1996, Cid foi responsável por dar as principais notícias desse período conturbado da história recente do Brasil.

Não por acaso, o diretor Walter Salles fez com que Cid estivesse presente no filme Ainda Estou Aqui, que narra a tortura e morte do ex-deputado Rubens Paiva por agentes da ditadura e como sua mulher, a advogada Eunice Paiva, superou o fato e conseguiu seguir adiante.

Cid Moreira se tornou um dos rostos mais conhecidos da TV Globo Foto: Cedoc/ TV Globo

A voz de Cid aparece três vezes ao longo do filme. Em uma delas, ele dá a notícia do sequestro do embaixador da Suíça no Brasil, Giovanni Enrico Bucher, em 1970, no Rio de Janeiro. O diplomata ficou 40 dias no cativeiro e foi solto após a libertação de 70 presos políticos. É também a voz de Cid que narra o desfecho da ação. A notícia mexeu com a notícia da família Paiva.

O espectador mais atento irá perceber que, embora Cid emule a impostação de voz que tinha nos anos 1970, a gravação soa como algo mais recente. E, de fato, é. A cineasta Daniela Thomas, produtora associada do longa Ainda Estou Aqui, confirmou à reportagem do Estadão que Cid gravou a leitura das notícias cerca de um ano antes de morrer, especialmente para a produção.

Cid, que morreu em outubro de 2024, aos 97 anos, repetiu em diversas entrevistas que deu ao longo da carreira que a notícia que mais gostou de ler no Jornal Nacional foi a que comunicava o fim do Ato Institucional número 5, o AI-5, que, em 1968, endureceu a ditadura militar, reforçou a censura e a cassação de mandatos de juízes, deputados e senadores.

Rubens Paiva, personagem no filme interpretado por Selton Mello, teve seu mandato de deputado federal cassado antes mesmo do AI-5, em abril de 1964, por defender a permanência do presidente João Goulart, deposto pelo golpe militar, no cargo.

Em Ainda Estou Aqui, Eunice Paiva é interpretada por Fernanda Torres. Fernanda Montenegro faz uma participação especial. O filme chega aos cinemas no dia 7 de novembro e foi escolhido pela Academia Brasileira de Cinema (ABC) para representar o Brasil na disputa por uma vaga na disputa de melhor filme estrangeiro no Oscar 2025.

Se houve uma voz emblemática durante a ditadura militar brasileira (1964-1985) foi a do apresentador Cid Moreira (1927-2024). No comando do Jornal Nacional entre 1969, quando o telejornal da TV Globo entrou no ar, e 1996, Cid foi responsável por dar as principais notícias desse período conturbado da história recente do Brasil.

Não por acaso, o diretor Walter Salles fez com que Cid estivesse presente no filme Ainda Estou Aqui, que narra a tortura e morte do ex-deputado Rubens Paiva por agentes da ditadura e como sua mulher, a advogada Eunice Paiva, superou o fato e conseguiu seguir adiante.

Cid Moreira se tornou um dos rostos mais conhecidos da TV Globo Foto: Cedoc/ TV Globo

A voz de Cid aparece três vezes ao longo do filme. Em uma delas, ele dá a notícia do sequestro do embaixador da Suíça no Brasil, Giovanni Enrico Bucher, em 1970, no Rio de Janeiro. O diplomata ficou 40 dias no cativeiro e foi solto após a libertação de 70 presos políticos. É também a voz de Cid que narra o desfecho da ação. A notícia mexeu com a notícia da família Paiva.

O espectador mais atento irá perceber que, embora Cid emule a impostação de voz que tinha nos anos 1970, a gravação soa como algo mais recente. E, de fato, é. A cineasta Daniela Thomas, produtora associada do longa Ainda Estou Aqui, confirmou à reportagem do Estadão que Cid gravou a leitura das notícias cerca de um ano antes de morrer, especialmente para a produção.

Cid, que morreu em outubro de 2024, aos 97 anos, repetiu em diversas entrevistas que deu ao longo da carreira que a notícia que mais gostou de ler no Jornal Nacional foi a que comunicava o fim do Ato Institucional número 5, o AI-5, que, em 1968, endureceu a ditadura militar, reforçou a censura e a cassação de mandatos de juízes, deputados e senadores.

Rubens Paiva, personagem no filme interpretado por Selton Mello, teve seu mandato de deputado federal cassado antes mesmo do AI-5, em abril de 1964, por defender a permanência do presidente João Goulart, deposto pelo golpe militar, no cargo.

Em Ainda Estou Aqui, Eunice Paiva é interpretada por Fernanda Torres. Fernanda Montenegro faz uma participação especial. O filme chega aos cinemas no dia 7 de novembro e foi escolhido pela Academia Brasileira de Cinema (ABC) para representar o Brasil na disputa por uma vaga na disputa de melhor filme estrangeiro no Oscar 2025.

Se houve uma voz emblemática durante a ditadura militar brasileira (1964-1985) foi a do apresentador Cid Moreira (1927-2024). No comando do Jornal Nacional entre 1969, quando o telejornal da TV Globo entrou no ar, e 1996, Cid foi responsável por dar as principais notícias desse período conturbado da história recente do Brasil.

Não por acaso, o diretor Walter Salles fez com que Cid estivesse presente no filme Ainda Estou Aqui, que narra a tortura e morte do ex-deputado Rubens Paiva por agentes da ditadura e como sua mulher, a advogada Eunice Paiva, superou o fato e conseguiu seguir adiante.

Cid Moreira se tornou um dos rostos mais conhecidos da TV Globo Foto: Cedoc/ TV Globo

A voz de Cid aparece três vezes ao longo do filme. Em uma delas, ele dá a notícia do sequestro do embaixador da Suíça no Brasil, Giovanni Enrico Bucher, em 1970, no Rio de Janeiro. O diplomata ficou 40 dias no cativeiro e foi solto após a libertação de 70 presos políticos. É também a voz de Cid que narra o desfecho da ação. A notícia mexeu com a notícia da família Paiva.

O espectador mais atento irá perceber que, embora Cid emule a impostação de voz que tinha nos anos 1970, a gravação soa como algo mais recente. E, de fato, é. A cineasta Daniela Thomas, produtora associada do longa Ainda Estou Aqui, confirmou à reportagem do Estadão que Cid gravou a leitura das notícias cerca de um ano antes de morrer, especialmente para a produção.

Cid, que morreu em outubro de 2024, aos 97 anos, repetiu em diversas entrevistas que deu ao longo da carreira que a notícia que mais gostou de ler no Jornal Nacional foi a que comunicava o fim do Ato Institucional número 5, o AI-5, que, em 1968, endureceu a ditadura militar, reforçou a censura e a cassação de mandatos de juízes, deputados e senadores.

Rubens Paiva, personagem no filme interpretado por Selton Mello, teve seu mandato de deputado federal cassado antes mesmo do AI-5, em abril de 1964, por defender a permanência do presidente João Goulart, deposto pelo golpe militar, no cargo.

Em Ainda Estou Aqui, Eunice Paiva é interpretada por Fernanda Torres. Fernanda Montenegro faz uma participação especial. O filme chega aos cinemas no dia 7 de novembro e foi escolhido pela Academia Brasileira de Cinema (ABC) para representar o Brasil na disputa por uma vaga na disputa de melhor filme estrangeiro no Oscar 2025.

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