Clássico dos anos 2000, Avassaladoras volta repaginado, com Fefe Schneider e amor da geração Z


Filme dirigido por Mara Mourão é o terceira da franquia, após longa de 2002 e série de 2006; trama mantém essência, mas tenta se modernizar com influenciadores e levar adolescentes ao cinema

Por Matheus Mans

É fácil perceber como Avassaladoras atravessou o tempo. Começou como um filme, em 2002, com a história da jovem Laura (Giovanna Antonelli) procurando a felicidade no amor – solteira, não acredita que pode ser feliz. Em 2006, virou série com ares de Sex and the City. Agora, 22 anos após o filme e 18 anos depois da série, a diretora Mara Mourão retorna ao conceito de amor particular com a geração Z em Avassaladoras 2.0, estreia desta quinta, 13.

Em diferentes tempos, cada um desses produtos representou uma forma de amor. O primeiro, hoje visto com certo ar de ultrapassado, mostrava uma mulher obcecada em ter um romance – não importava, no final, como estava o restante da vida. A série, por sua vez, respirou com mais liberdade encontrou tempo e espaço para falar de outros temas.

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O novo filme ainda trata do amor. Aqui, a jovem protagonista Bebel (Fefe Schneider), filha da personagem de Giovanna do longa de 2002, não pula de galho em galho em busca de uma nova paixão – nem tão determinante. Apaixona-se pelo influenciador J-Crush (Murilo Bispo) e, ao longo do filme, tenta conquistar o rapaz enquanto mente sobre sua verdadeira identidade. Diz que é uma atriz renomada, com muitos papéis – claro, tudo não passa de uma mentira.

O elenco é completamente diferente, assim como aconteceu na transição do filme para a série quase duas décadas atrás. Sai Antonelli e entra Juliana Baroni. A amiga Betty agora é interpretada por Danielle Winits. Os parceiros românticos de 2002 também mudaram as caras: saíram Caco Ciocler e Reynaldo Gianecchini para a entrada de Raphael Vianna e André Hendges, respectivamente.

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“Os filmes e a série foram produzidos em épocas muito distintas. No primeiro, Laura era solteira e sem filhos. Na série, os atores eram mais jovens, solteiros em busca de aventuras amorosas”, contextualiza Mara Mourão ao Estadão. “O foco era manter o mesmo conceito e o elenco foi convidado de acordo com disponibilidade e faixa etária de cada história”.

Uma nova história

O fato é que essa mudança de elenco não causa grande comprometimento: o foco, aqui, é tratar como o amor entra em nossas vidas e, também, sobre a insegurança de encarar a paixão de frente. No caso de Bebel, conta uma mentira para se provar para sua paixonite.

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Bibi Tatto, Fefe Schneider e Murilo Bispo, elenco de 'Avassaladoras 2.0'. Foto: Total Filmes/Divulgação

À frente dessa missão, Fefe Schneider. Ela conta que, na época do teste, chegou a pensar em desistir do papel por estar passando por um período de luto após a morte do padrasto. No entanto, a produtora Walkíria Barbosa – que a chamou de “Scarlett Johansson brasileira” em conversa com a reportagem – insistiu que ela deveria ser Bebel. Hoje, diz estar feliz com a transição da carreira para o cinema, após se consolidar também como influenciadora.

“Acho fundamental conseguir se conectar a esse público mais jovem, que ainda está começando a experimentar a vida, sabe? É importante passarmos mensagens de esperança, mostrar que é preciso acreditar nos sonhos e correr atrás pra poder vivê-los”, diz Fefe, em papo com o Estadão. “Servir de inspiração e referência mesmo, porque, na prática, isso também passa a ser a função do artista e do influenciador”.

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Trabalho de público

Um ponto interessante a ser observado é como Avassaladoras, em suas três versões, sempre se comunicou com o público mais jovem. Diferentemente de 2002 e 2006, porém, a situação do cinema e da TV está diferente: depois da pandemia, o streaming ganhou um peso.

Cena de 'Avassaladores 2.0', filme que estreia nos cinemas em 13 de junho. Foto: Eny Miranda/Total Filmes/Divulgação
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Como tirar o jovem de casa para ir à sala de cinema assistir a um filme nacional? “Falamos muito sobre a coisa da magia de ir à sala de cinema e é isso que precisa sempre ser ressaltado”, diz Walkíria Barbosa. “Fefe Schneider é da internet, assim como a Bibi Tatto, que faz a amiga dela no filme. Elas falam coisas incríveis de sair da telinha do celular e ir para a telona. A melhor campanha de convencimento é fazer esse pessoal, que já está na internet, falar sobre isso. É preciso divulgar muito, tornar o filme de interesse de todos”.

É fácil perceber como Avassaladoras atravessou o tempo. Começou como um filme, em 2002, com a história da jovem Laura (Giovanna Antonelli) procurando a felicidade no amor – solteira, não acredita que pode ser feliz. Em 2006, virou série com ares de Sex and the City. Agora, 22 anos após o filme e 18 anos depois da série, a diretora Mara Mourão retorna ao conceito de amor particular com a geração Z em Avassaladoras 2.0, estreia desta quinta, 13.

Em diferentes tempos, cada um desses produtos representou uma forma de amor. O primeiro, hoje visto com certo ar de ultrapassado, mostrava uma mulher obcecada em ter um romance – não importava, no final, como estava o restante da vida. A série, por sua vez, respirou com mais liberdade encontrou tempo e espaço para falar de outros temas.

O novo filme ainda trata do amor. Aqui, a jovem protagonista Bebel (Fefe Schneider), filha da personagem de Giovanna do longa de 2002, não pula de galho em galho em busca de uma nova paixão – nem tão determinante. Apaixona-se pelo influenciador J-Crush (Murilo Bispo) e, ao longo do filme, tenta conquistar o rapaz enquanto mente sobre sua verdadeira identidade. Diz que é uma atriz renomada, com muitos papéis – claro, tudo não passa de uma mentira.

O elenco é completamente diferente, assim como aconteceu na transição do filme para a série quase duas décadas atrás. Sai Antonelli e entra Juliana Baroni. A amiga Betty agora é interpretada por Danielle Winits. Os parceiros românticos de 2002 também mudaram as caras: saíram Caco Ciocler e Reynaldo Gianecchini para a entrada de Raphael Vianna e André Hendges, respectivamente.

“Os filmes e a série foram produzidos em épocas muito distintas. No primeiro, Laura era solteira e sem filhos. Na série, os atores eram mais jovens, solteiros em busca de aventuras amorosas”, contextualiza Mara Mourão ao Estadão. “O foco era manter o mesmo conceito e o elenco foi convidado de acordo com disponibilidade e faixa etária de cada história”.

Uma nova história

O fato é que essa mudança de elenco não causa grande comprometimento: o foco, aqui, é tratar como o amor entra em nossas vidas e, também, sobre a insegurança de encarar a paixão de frente. No caso de Bebel, conta uma mentira para se provar para sua paixonite.

Bibi Tatto, Fefe Schneider e Murilo Bispo, elenco de 'Avassaladoras 2.0'. Foto: Total Filmes/Divulgação

À frente dessa missão, Fefe Schneider. Ela conta que, na época do teste, chegou a pensar em desistir do papel por estar passando por um período de luto após a morte do padrasto. No entanto, a produtora Walkíria Barbosa – que a chamou de “Scarlett Johansson brasileira” em conversa com a reportagem – insistiu que ela deveria ser Bebel. Hoje, diz estar feliz com a transição da carreira para o cinema, após se consolidar também como influenciadora.

“Acho fundamental conseguir se conectar a esse público mais jovem, que ainda está começando a experimentar a vida, sabe? É importante passarmos mensagens de esperança, mostrar que é preciso acreditar nos sonhos e correr atrás pra poder vivê-los”, diz Fefe, em papo com o Estadão. “Servir de inspiração e referência mesmo, porque, na prática, isso também passa a ser a função do artista e do influenciador”.

Trabalho de público

Um ponto interessante a ser observado é como Avassaladoras, em suas três versões, sempre se comunicou com o público mais jovem. Diferentemente de 2002 e 2006, porém, a situação do cinema e da TV está diferente: depois da pandemia, o streaming ganhou um peso.

Cena de 'Avassaladores 2.0', filme que estreia nos cinemas em 13 de junho. Foto: Eny Miranda/Total Filmes/Divulgação

Como tirar o jovem de casa para ir à sala de cinema assistir a um filme nacional? “Falamos muito sobre a coisa da magia de ir à sala de cinema e é isso que precisa sempre ser ressaltado”, diz Walkíria Barbosa. “Fefe Schneider é da internet, assim como a Bibi Tatto, que faz a amiga dela no filme. Elas falam coisas incríveis de sair da telinha do celular e ir para a telona. A melhor campanha de convencimento é fazer esse pessoal, que já está na internet, falar sobre isso. É preciso divulgar muito, tornar o filme de interesse de todos”.

É fácil perceber como Avassaladoras atravessou o tempo. Começou como um filme, em 2002, com a história da jovem Laura (Giovanna Antonelli) procurando a felicidade no amor – solteira, não acredita que pode ser feliz. Em 2006, virou série com ares de Sex and the City. Agora, 22 anos após o filme e 18 anos depois da série, a diretora Mara Mourão retorna ao conceito de amor particular com a geração Z em Avassaladoras 2.0, estreia desta quinta, 13.

Em diferentes tempos, cada um desses produtos representou uma forma de amor. O primeiro, hoje visto com certo ar de ultrapassado, mostrava uma mulher obcecada em ter um romance – não importava, no final, como estava o restante da vida. A série, por sua vez, respirou com mais liberdade encontrou tempo e espaço para falar de outros temas.

O novo filme ainda trata do amor. Aqui, a jovem protagonista Bebel (Fefe Schneider), filha da personagem de Giovanna do longa de 2002, não pula de galho em galho em busca de uma nova paixão – nem tão determinante. Apaixona-se pelo influenciador J-Crush (Murilo Bispo) e, ao longo do filme, tenta conquistar o rapaz enquanto mente sobre sua verdadeira identidade. Diz que é uma atriz renomada, com muitos papéis – claro, tudo não passa de uma mentira.

O elenco é completamente diferente, assim como aconteceu na transição do filme para a série quase duas décadas atrás. Sai Antonelli e entra Juliana Baroni. A amiga Betty agora é interpretada por Danielle Winits. Os parceiros românticos de 2002 também mudaram as caras: saíram Caco Ciocler e Reynaldo Gianecchini para a entrada de Raphael Vianna e André Hendges, respectivamente.

“Os filmes e a série foram produzidos em épocas muito distintas. No primeiro, Laura era solteira e sem filhos. Na série, os atores eram mais jovens, solteiros em busca de aventuras amorosas”, contextualiza Mara Mourão ao Estadão. “O foco era manter o mesmo conceito e o elenco foi convidado de acordo com disponibilidade e faixa etária de cada história”.

Uma nova história

O fato é que essa mudança de elenco não causa grande comprometimento: o foco, aqui, é tratar como o amor entra em nossas vidas e, também, sobre a insegurança de encarar a paixão de frente. No caso de Bebel, conta uma mentira para se provar para sua paixonite.

Bibi Tatto, Fefe Schneider e Murilo Bispo, elenco de 'Avassaladoras 2.0'. Foto: Total Filmes/Divulgação

À frente dessa missão, Fefe Schneider. Ela conta que, na época do teste, chegou a pensar em desistir do papel por estar passando por um período de luto após a morte do padrasto. No entanto, a produtora Walkíria Barbosa – que a chamou de “Scarlett Johansson brasileira” em conversa com a reportagem – insistiu que ela deveria ser Bebel. Hoje, diz estar feliz com a transição da carreira para o cinema, após se consolidar também como influenciadora.

“Acho fundamental conseguir se conectar a esse público mais jovem, que ainda está começando a experimentar a vida, sabe? É importante passarmos mensagens de esperança, mostrar que é preciso acreditar nos sonhos e correr atrás pra poder vivê-los”, diz Fefe, em papo com o Estadão. “Servir de inspiração e referência mesmo, porque, na prática, isso também passa a ser a função do artista e do influenciador”.

Trabalho de público

Um ponto interessante a ser observado é como Avassaladoras, em suas três versões, sempre se comunicou com o público mais jovem. Diferentemente de 2002 e 2006, porém, a situação do cinema e da TV está diferente: depois da pandemia, o streaming ganhou um peso.

Cena de 'Avassaladores 2.0', filme que estreia nos cinemas em 13 de junho. Foto: Eny Miranda/Total Filmes/Divulgação

Como tirar o jovem de casa para ir à sala de cinema assistir a um filme nacional? “Falamos muito sobre a coisa da magia de ir à sala de cinema e é isso que precisa sempre ser ressaltado”, diz Walkíria Barbosa. “Fefe Schneider é da internet, assim como a Bibi Tatto, que faz a amiga dela no filme. Elas falam coisas incríveis de sair da telinha do celular e ir para a telona. A melhor campanha de convencimento é fazer esse pessoal, que já está na internet, falar sobre isso. É preciso divulgar muito, tornar o filme de interesse de todos”.

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