Coleção para lembrar do viril e charmoso Steve McQueen


Lançamento reúne filmes estrelados pelo ator como Quando Explodem as Paixões

Por Agencia Estado

Decorridos mais de 26 anos de sua morte, em decorrência de câncer, em novembro de 1980, o mito de Steve McQueen permanece intocado, apesar das revelações contidas numa biografia não autorizada. Não - McQueen não era gay nem informante do FBI, as duas suspeitas em geral invocadas para tentar derrubar de seu pedestal alguns dos maiores mitos do cinema. Segundo sua ex-mulher, Neile, ele era drogado e violento. Incapaz de manter uma ligação duradoura, teria sido um dos garanhões mais promíscuos de Hollywood. Pode ser que haja um fundo de verdade nisso tudo, mas também pode ser ressentimento de ex. Afinal, McQueen viveu 15 anos com Neile e, se isso não é uma relação duradoura, a que se aplica a definição? A quem completa bodas de ouro, exclusivamente? Primeiro na TV, como o mercenário Josh Randall da série Wanted: Dead or Alive e, depois, no cinema, McQueen esculpiu, em pouco mais de 20 anos de carreira, o mito do durão sofisticado, que não deixa de ser uma contradição, em termos. Ele podia ser violento, encarnando personagens marginais, mas com a mesma destreza com que pilotava a moto de Fugindo do Inferno, de John Sturges, também vestia um terno bem cortado e pilotava o planador de Crown, o Magnífico, de Norman Jewison. Nenhum outro machão da tela foi elegante e sofisticado como ele. Seu mito esteve sempre associado à velocidade - motos, carros, aviões. Um pack formado por quatro filmes permite agora que se lembre o charmoso e viril McQueen. Inclui filmes como Quando Explodem as Paixões, o primeiro que ele fez com Sturges; A Mesa do Diabo, de Jewison; a edição especial de Os Implacáveis, de Sam Peckinpah; e Tom Horn, western fúnebre de William Wiard, sobre os últimos dias de um pistoleiro, que ele fez quando já sabia que estava morrendo. Nunca tão pouco - Never So Few. Os críticos não têm muito apreço por quando Explodem as Paixões, mistura de ação e romance na 2.ª Guerra, que Sturges fez com Frank Sinatra e Gina Lollobrigida, mais dois atores a quem daria melhores condições de brilhar no western Sete Homens e Um Destino e a aventura de guerra Fugindo do Inferno - McQueen e Charles Bronson. Os poucos, no título original, são os bravos heróis de guerra. Peckinpah ia dirigir A Mesa do Diabo, mas foi substituído por Jewison, que soube criar a atmosfera convincente para um decisivo jogo de pôquer, nos anos 30. Quando, enfim, ocorreu a parceria de Peckinpah e McQueen, o resultado foi um dos melhores filmes de ambos, Os Implacáveis. Coleção Steve McQueen. Lançamento da Warner, com quatro filmes e extras. Por R$ 59,90, na 2001

Decorridos mais de 26 anos de sua morte, em decorrência de câncer, em novembro de 1980, o mito de Steve McQueen permanece intocado, apesar das revelações contidas numa biografia não autorizada. Não - McQueen não era gay nem informante do FBI, as duas suspeitas em geral invocadas para tentar derrubar de seu pedestal alguns dos maiores mitos do cinema. Segundo sua ex-mulher, Neile, ele era drogado e violento. Incapaz de manter uma ligação duradoura, teria sido um dos garanhões mais promíscuos de Hollywood. Pode ser que haja um fundo de verdade nisso tudo, mas também pode ser ressentimento de ex. Afinal, McQueen viveu 15 anos com Neile e, se isso não é uma relação duradoura, a que se aplica a definição? A quem completa bodas de ouro, exclusivamente? Primeiro na TV, como o mercenário Josh Randall da série Wanted: Dead or Alive e, depois, no cinema, McQueen esculpiu, em pouco mais de 20 anos de carreira, o mito do durão sofisticado, que não deixa de ser uma contradição, em termos. Ele podia ser violento, encarnando personagens marginais, mas com a mesma destreza com que pilotava a moto de Fugindo do Inferno, de John Sturges, também vestia um terno bem cortado e pilotava o planador de Crown, o Magnífico, de Norman Jewison. Nenhum outro machão da tela foi elegante e sofisticado como ele. Seu mito esteve sempre associado à velocidade - motos, carros, aviões. Um pack formado por quatro filmes permite agora que se lembre o charmoso e viril McQueen. Inclui filmes como Quando Explodem as Paixões, o primeiro que ele fez com Sturges; A Mesa do Diabo, de Jewison; a edição especial de Os Implacáveis, de Sam Peckinpah; e Tom Horn, western fúnebre de William Wiard, sobre os últimos dias de um pistoleiro, que ele fez quando já sabia que estava morrendo. Nunca tão pouco - Never So Few. Os críticos não têm muito apreço por quando Explodem as Paixões, mistura de ação e romance na 2.ª Guerra, que Sturges fez com Frank Sinatra e Gina Lollobrigida, mais dois atores a quem daria melhores condições de brilhar no western Sete Homens e Um Destino e a aventura de guerra Fugindo do Inferno - McQueen e Charles Bronson. Os poucos, no título original, são os bravos heróis de guerra. Peckinpah ia dirigir A Mesa do Diabo, mas foi substituído por Jewison, que soube criar a atmosfera convincente para um decisivo jogo de pôquer, nos anos 30. Quando, enfim, ocorreu a parceria de Peckinpah e McQueen, o resultado foi um dos melhores filmes de ambos, Os Implacáveis. Coleção Steve McQueen. Lançamento da Warner, com quatro filmes e extras. Por R$ 59,90, na 2001

Decorridos mais de 26 anos de sua morte, em decorrência de câncer, em novembro de 1980, o mito de Steve McQueen permanece intocado, apesar das revelações contidas numa biografia não autorizada. Não - McQueen não era gay nem informante do FBI, as duas suspeitas em geral invocadas para tentar derrubar de seu pedestal alguns dos maiores mitos do cinema. Segundo sua ex-mulher, Neile, ele era drogado e violento. Incapaz de manter uma ligação duradoura, teria sido um dos garanhões mais promíscuos de Hollywood. Pode ser que haja um fundo de verdade nisso tudo, mas também pode ser ressentimento de ex. Afinal, McQueen viveu 15 anos com Neile e, se isso não é uma relação duradoura, a que se aplica a definição? A quem completa bodas de ouro, exclusivamente? Primeiro na TV, como o mercenário Josh Randall da série Wanted: Dead or Alive e, depois, no cinema, McQueen esculpiu, em pouco mais de 20 anos de carreira, o mito do durão sofisticado, que não deixa de ser uma contradição, em termos. Ele podia ser violento, encarnando personagens marginais, mas com a mesma destreza com que pilotava a moto de Fugindo do Inferno, de John Sturges, também vestia um terno bem cortado e pilotava o planador de Crown, o Magnífico, de Norman Jewison. Nenhum outro machão da tela foi elegante e sofisticado como ele. Seu mito esteve sempre associado à velocidade - motos, carros, aviões. Um pack formado por quatro filmes permite agora que se lembre o charmoso e viril McQueen. Inclui filmes como Quando Explodem as Paixões, o primeiro que ele fez com Sturges; A Mesa do Diabo, de Jewison; a edição especial de Os Implacáveis, de Sam Peckinpah; e Tom Horn, western fúnebre de William Wiard, sobre os últimos dias de um pistoleiro, que ele fez quando já sabia que estava morrendo. Nunca tão pouco - Never So Few. Os críticos não têm muito apreço por quando Explodem as Paixões, mistura de ação e romance na 2.ª Guerra, que Sturges fez com Frank Sinatra e Gina Lollobrigida, mais dois atores a quem daria melhores condições de brilhar no western Sete Homens e Um Destino e a aventura de guerra Fugindo do Inferno - McQueen e Charles Bronson. Os poucos, no título original, são os bravos heróis de guerra. Peckinpah ia dirigir A Mesa do Diabo, mas foi substituído por Jewison, que soube criar a atmosfera convincente para um decisivo jogo de pôquer, nos anos 30. Quando, enfim, ocorreu a parceria de Peckinpah e McQueen, o resultado foi um dos melhores filmes de ambos, Os Implacáveis. Coleção Steve McQueen. Lançamento da Warner, com quatro filmes e extras. Por R$ 59,90, na 2001

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