Colin Farrell está orgulhoso da ascensão de atores irlandeses em Hollywood. Em entrevista ao Entertainment Tonight, o ator, que é natural de Castleknock, na Irlanda, exaltou a relação do país com a arte narrativa e disse que é “incrível” que haja tanta riqueza de talento em uma nação pequena.
“Somos apenas um país de cinco milhões de pessoas. E, não sei, seja através da música, da palavra escrita em prosa ou poesia, do cinema, ou do teatro, claro, o povo irlandês tem uma profunda conexão com a importância das histórias, e em nos apoiarmos em narrativas e significados com os quais podemos entender a nós mesmos e ao mundo ao nosso redor”, analisou Farrell.
Em março, Cillian Murphy se tornou o primeiro ator irlandês a vencer o Oscar na categoria de melhor ator, pelo papel em Oppenheimer. Farrell e Murphy já trabalharam juntos, no longa de 2003 Dias Selvagens.
Além dele, outros talentos originais do país europeu vem se destacando na indústria hollywoodiana, como Barry Keoghan, Andrew Scott, Paul Mescal e Kerry Condon. Eles se juntam a um clubinho seleto, mas prolífico, formado por Saoirse Ronan, Liam Neeson, Michael Fassbender, Brendan e Domhnall Gleeson, além dos próprios Cillian Murphy e Colin Farrell.
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Farrell aproveitou o assunto para elogiar a trajetória de Barry Keoghan na entrevista, com quem dividiu cena em Os Banshees de Inisherin (2022) e O Sacrifício do Cervo Sagrado (2017). Aos 31, Keoghan conquistou papéis em superproduções americanas como Eternos (2021), da Marvel, e na nova franquia de Batman (2022), em que vive o Coringa.
Recentemente, ainda protagonizou Saltburn, filme polêmico da cineasta Emerald Fennell. “Barry está arrasando, ele está indo muito bem”, comentou Farrell. “Eu o vi na semana passada pela primeira vez em quase um ano e ele parecia estar em ótima forma, foi ótimo vê-lo”, acrescentou o veterano.