Com 'Loving', o amor entre um branco e uma negra volta à cena nos EUA


Longa é um lembrete aos americanos da importância da luta travada entre Richard e Mildred Loving em pleno movimento pelos direitos civis

Por Redação
Atualização:
Ruth Negga e Joel Edgerton, que interpretam Milred e Richard Loving em 'Loving' Foto: AFP

Um homem branco se apaixona por uma mulher negra, é correspondido, e eles querem se casar. A história parece simples, mas nem tanto: a trama se passa há 60 anos, na Virgínia, e se ainda se fala dela é por uma boa razão. O filme Lovin", que estreou nos cinemas dos Estados Unidos nesta quinta-feira, 24, feriado do Dia de Ação de Graças, é um lembrete aos americanos da importância da luta travada entre Richard e Mildred Loving em pleno movimento pelos direitos civis. Na época, muitos estados do país proibiam os casamentos inter-raciais em nome da pureza e da supremacia branca. Era o caso da Virgínia, que fez parte do bloco confederado durante a Guerra de Secessão. Richard era pedreiro e aprendiz de mecânica. Mildred sonhava constituir família na cidade natal de Central Point. Os dois namorados, que se conheciam desde a infância, só queriam viver em paz e construir a própria casa. Não podiam suspeitar que acabariam diante de uma batalha judicial que se arrastou por uma década até 12 de junho de 1967, com uma sentença histórica do Supremo, "Loving contra Virginia", que sacudiu a sociedade americana, ao declarar inconstitucional a lei que proibia casamentos entre brancos e negros. Meio século depois, os efeitos desta decisão ainda são sentidos. A sentença histórica favoreceu, segundo especialistas, a legalização, em 2015, do casamento entre pessoas do mesmo sexo em todo o território americano. "Muitas pessoas consideram as leis contra a mestiçagem uma linha divisória crucial entre brancos e negros, crucial para a sociedade, e eliminá-las foi como um gosto amargo para parte da população", contou a professora Robin Lenhardt, especialista jurídica no tema. O quarto: o local do flagrante delito Para o senhor e a senhora Loving, tudo mudou depois do casamento, celebrado em 1958, em Washington, onde não há leis contra a miscigenação. Mas na Virgínia, sim, como constataram rapidamente os recém-casados, ao voltar para casa. No meio da noite, o xerife e seus homens invadiram o quarto do casal, aproximando uma tocha de Richard e Mildred, que estava grávida.

Certidão de casamento de Richard Loving e Milred Jeter Foto: AFP
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Ruth Negga e Joel Edgerton, que interpretam Milred e Richard Loving em 'Loving' Foto: AFP

Um homem branco se apaixona por uma mulher negra, é correspondido, e eles querem se casar. A história parece simples, mas nem tanto: a trama se passa há 60 anos, na Virgínia, e se ainda se fala dela é por uma boa razão. O filme Lovin", que estreou nos cinemas dos Estados Unidos nesta quinta-feira, 24, feriado do Dia de Ação de Graças, é um lembrete aos americanos da importância da luta travada entre Richard e Mildred Loving em pleno movimento pelos direitos civis. Na época, muitos estados do país proibiam os casamentos inter-raciais em nome da pureza e da supremacia branca. Era o caso da Virgínia, que fez parte do bloco confederado durante a Guerra de Secessão. Richard era pedreiro e aprendiz de mecânica. Mildred sonhava constituir família na cidade natal de Central Point. Os dois namorados, que se conheciam desde a infância, só queriam viver em paz e construir a própria casa. Não podiam suspeitar que acabariam diante de uma batalha judicial que se arrastou por uma década até 12 de junho de 1967, com uma sentença histórica do Supremo, "Loving contra Virginia", que sacudiu a sociedade americana, ao declarar inconstitucional a lei que proibia casamentos entre brancos e negros. Meio século depois, os efeitos desta decisão ainda são sentidos. A sentença histórica favoreceu, segundo especialistas, a legalização, em 2015, do casamento entre pessoas do mesmo sexo em todo o território americano. "Muitas pessoas consideram as leis contra a mestiçagem uma linha divisória crucial entre brancos e negros, crucial para a sociedade, e eliminá-las foi como um gosto amargo para parte da população", contou a professora Robin Lenhardt, especialista jurídica no tema. O quarto: o local do flagrante delito Para o senhor e a senhora Loving, tudo mudou depois do casamento, celebrado em 1958, em Washington, onde não há leis contra a miscigenação. Mas na Virgínia, sim, como constataram rapidamente os recém-casados, ao voltar para casa. No meio da noite, o xerife e seus homens invadiram o quarto do casal, aproximando uma tocha de Richard e Mildred, que estava grávida.

Certidão de casamento de Richard Loving e Milred Jeter Foto: AFP
Ruth Negga e Joel Edgerton, que interpretam Milred e Richard Loving em 'Loving' Foto: AFP

Um homem branco se apaixona por uma mulher negra, é correspondido, e eles querem se casar. A história parece simples, mas nem tanto: a trama se passa há 60 anos, na Virgínia, e se ainda se fala dela é por uma boa razão. O filme Lovin", que estreou nos cinemas dos Estados Unidos nesta quinta-feira, 24, feriado do Dia de Ação de Graças, é um lembrete aos americanos da importância da luta travada entre Richard e Mildred Loving em pleno movimento pelos direitos civis. Na época, muitos estados do país proibiam os casamentos inter-raciais em nome da pureza e da supremacia branca. Era o caso da Virgínia, que fez parte do bloco confederado durante a Guerra de Secessão. Richard era pedreiro e aprendiz de mecânica. Mildred sonhava constituir família na cidade natal de Central Point. Os dois namorados, que se conheciam desde a infância, só queriam viver em paz e construir a própria casa. Não podiam suspeitar que acabariam diante de uma batalha judicial que se arrastou por uma década até 12 de junho de 1967, com uma sentença histórica do Supremo, "Loving contra Virginia", que sacudiu a sociedade americana, ao declarar inconstitucional a lei que proibia casamentos entre brancos e negros. Meio século depois, os efeitos desta decisão ainda são sentidos. A sentença histórica favoreceu, segundo especialistas, a legalização, em 2015, do casamento entre pessoas do mesmo sexo em todo o território americano. "Muitas pessoas consideram as leis contra a mestiçagem uma linha divisória crucial entre brancos e negros, crucial para a sociedade, e eliminá-las foi como um gosto amargo para parte da população", contou a professora Robin Lenhardt, especialista jurídica no tema. O quarto: o local do flagrante delito Para o senhor e a senhora Loving, tudo mudou depois do casamento, celebrado em 1958, em Washington, onde não há leis contra a miscigenação. Mas na Virgínia, sim, como constataram rapidamente os recém-casados, ao voltar para casa. No meio da noite, o xerife e seus homens invadiram o quarto do casal, aproximando uma tocha de Richard e Mildred, que estava grávida.

Certidão de casamento de Richard Loving e Milred Jeter Foto: AFP
Ruth Negga e Joel Edgerton, que interpretam Milred e Richard Loving em 'Loving' Foto: AFP

Um homem branco se apaixona por uma mulher negra, é correspondido, e eles querem se casar. A história parece simples, mas nem tanto: a trama se passa há 60 anos, na Virgínia, e se ainda se fala dela é por uma boa razão. O filme Lovin", que estreou nos cinemas dos Estados Unidos nesta quinta-feira, 24, feriado do Dia de Ação de Graças, é um lembrete aos americanos da importância da luta travada entre Richard e Mildred Loving em pleno movimento pelos direitos civis. Na época, muitos estados do país proibiam os casamentos inter-raciais em nome da pureza e da supremacia branca. Era o caso da Virgínia, que fez parte do bloco confederado durante a Guerra de Secessão. Richard era pedreiro e aprendiz de mecânica. Mildred sonhava constituir família na cidade natal de Central Point. Os dois namorados, que se conheciam desde a infância, só queriam viver em paz e construir a própria casa. Não podiam suspeitar que acabariam diante de uma batalha judicial que se arrastou por uma década até 12 de junho de 1967, com uma sentença histórica do Supremo, "Loving contra Virginia", que sacudiu a sociedade americana, ao declarar inconstitucional a lei que proibia casamentos entre brancos e negros. Meio século depois, os efeitos desta decisão ainda são sentidos. A sentença histórica favoreceu, segundo especialistas, a legalização, em 2015, do casamento entre pessoas do mesmo sexo em todo o território americano. "Muitas pessoas consideram as leis contra a mestiçagem uma linha divisória crucial entre brancos e negros, crucial para a sociedade, e eliminá-las foi como um gosto amargo para parte da população", contou a professora Robin Lenhardt, especialista jurídica no tema. O quarto: o local do flagrante delito Para o senhor e a senhora Loving, tudo mudou depois do casamento, celebrado em 1958, em Washington, onde não há leis contra a miscigenação. Mas na Virgínia, sim, como constataram rapidamente os recém-casados, ao voltar para casa. No meio da noite, o xerife e seus homens invadiram o quarto do casal, aproximando uma tocha de Richard e Mildred, que estava grávida.

Certidão de casamento de Richard Loving e Milred Jeter Foto: AFP
Ruth Negga e Joel Edgerton, que interpretam Milred e Richard Loving em 'Loving' Foto: AFP

Um homem branco se apaixona por uma mulher negra, é correspondido, e eles querem se casar. A história parece simples, mas nem tanto: a trama se passa há 60 anos, na Virgínia, e se ainda se fala dela é por uma boa razão. O filme Lovin", que estreou nos cinemas dos Estados Unidos nesta quinta-feira, 24, feriado do Dia de Ação de Graças, é um lembrete aos americanos da importância da luta travada entre Richard e Mildred Loving em pleno movimento pelos direitos civis. Na época, muitos estados do país proibiam os casamentos inter-raciais em nome da pureza e da supremacia branca. Era o caso da Virgínia, que fez parte do bloco confederado durante a Guerra de Secessão. Richard era pedreiro e aprendiz de mecânica. Mildred sonhava constituir família na cidade natal de Central Point. Os dois namorados, que se conheciam desde a infância, só queriam viver em paz e construir a própria casa. Não podiam suspeitar que acabariam diante de uma batalha judicial que se arrastou por uma década até 12 de junho de 1967, com uma sentença histórica do Supremo, "Loving contra Virginia", que sacudiu a sociedade americana, ao declarar inconstitucional a lei que proibia casamentos entre brancos e negros. Meio século depois, os efeitos desta decisão ainda são sentidos. A sentença histórica favoreceu, segundo especialistas, a legalização, em 2015, do casamento entre pessoas do mesmo sexo em todo o território americano. "Muitas pessoas consideram as leis contra a mestiçagem uma linha divisória crucial entre brancos e negros, crucial para a sociedade, e eliminá-las foi como um gosto amargo para parte da população", contou a professora Robin Lenhardt, especialista jurídica no tema. O quarto: o local do flagrante delito Para o senhor e a senhora Loving, tudo mudou depois do casamento, celebrado em 1958, em Washington, onde não há leis contra a miscigenação. Mas na Virgínia, sim, como constataram rapidamente os recém-casados, ao voltar para casa. No meio da noite, o xerife e seus homens invadiram o quarto do casal, aproximando uma tocha de Richard e Mildred, que estava grávida.

Certidão de casamento de Richard Loving e Milred Jeter Foto: AFP
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