'Confronting a Serial Killer' foca nas vítimas e não no assassino


Série documental da Starzplay é conduzida pela jornalista Jillian Lauren, a única a entrevistar Samuel Little na prisão

Por Mariane Morisawa
Atualização:

O fascínio do “true crime” faz com que muito assassino e estuprador em série conquiste mais tempo e fama do que deveria. Confronting a Serial Killer, que teve dois de seus cinco episódios exibidos no festival South by Southwest (SXSW) e que estreia na Starzplay no dia 18 de abril, pretende dar voz às vítimas esquecidas de Samuel Little, considerado o maior serial killer dos Estados Unidos. 

Cena de 'Confronting a Serial Killer': revelando mortes que Samuel Little nunca admitiu. Foto: Starzplay

O fio condutor da narrativa é a jornalista Jillian Lauren, a única a conversar com Little na prisão - depois de décadas de impunidade, ele finalmente recebeu três penas perpétuas em 2012 pelo assassinato de mulheres em Los Angeles. Lauren, que no passado sofreu com violência doméstica, enriquece a narrativa com empatia e vulnerabilidade. 

continua após a publicidade

Ela resolveu ir atrás das histórias das vítimas de Little, quase sempre mulheres pobres, que se prostituíam ou se drogavam. Puxando fios a partir da folha corrida de Little, com mais de cem páginas, e indo aos lugares onde vários crimes ficaram impunes, ela foi desvendando assassinatos que Little nunca admitiu. No fim, ele acabou confessando 93 crimes. 

Confronting a Serial Killer, dirigido por Joe Berlinger, evita o fascínio fácil pelos assassinos em série, recuperando o trauma das vítimas que sobreviveram e das famílias das mulheres mortas. A série expõe um panorama do sistema de justiça criminal americano, marcado pelo machismo, o racismo e o preconceito de classe. Não que seja difícil imaginar como mulheres consideradas sem valor por serem pobres, negras ou se prostituírem seriam menosprezadas em outros países também, incluindo o Brasil. 

O fascínio do “true crime” faz com que muito assassino e estuprador em série conquiste mais tempo e fama do que deveria. Confronting a Serial Killer, que teve dois de seus cinco episódios exibidos no festival South by Southwest (SXSW) e que estreia na Starzplay no dia 18 de abril, pretende dar voz às vítimas esquecidas de Samuel Little, considerado o maior serial killer dos Estados Unidos. 

Cena de 'Confronting a Serial Killer': revelando mortes que Samuel Little nunca admitiu. Foto: Starzplay

O fio condutor da narrativa é a jornalista Jillian Lauren, a única a conversar com Little na prisão - depois de décadas de impunidade, ele finalmente recebeu três penas perpétuas em 2012 pelo assassinato de mulheres em Los Angeles. Lauren, que no passado sofreu com violência doméstica, enriquece a narrativa com empatia e vulnerabilidade. 

Ela resolveu ir atrás das histórias das vítimas de Little, quase sempre mulheres pobres, que se prostituíam ou se drogavam. Puxando fios a partir da folha corrida de Little, com mais de cem páginas, e indo aos lugares onde vários crimes ficaram impunes, ela foi desvendando assassinatos que Little nunca admitiu. No fim, ele acabou confessando 93 crimes. 

Confronting a Serial Killer, dirigido por Joe Berlinger, evita o fascínio fácil pelos assassinos em série, recuperando o trauma das vítimas que sobreviveram e das famílias das mulheres mortas. A série expõe um panorama do sistema de justiça criminal americano, marcado pelo machismo, o racismo e o preconceito de classe. Não que seja difícil imaginar como mulheres consideradas sem valor por serem pobres, negras ou se prostituírem seriam menosprezadas em outros países também, incluindo o Brasil. 

O fascínio do “true crime” faz com que muito assassino e estuprador em série conquiste mais tempo e fama do que deveria. Confronting a Serial Killer, que teve dois de seus cinco episódios exibidos no festival South by Southwest (SXSW) e que estreia na Starzplay no dia 18 de abril, pretende dar voz às vítimas esquecidas de Samuel Little, considerado o maior serial killer dos Estados Unidos. 

Cena de 'Confronting a Serial Killer': revelando mortes que Samuel Little nunca admitiu. Foto: Starzplay

O fio condutor da narrativa é a jornalista Jillian Lauren, a única a conversar com Little na prisão - depois de décadas de impunidade, ele finalmente recebeu três penas perpétuas em 2012 pelo assassinato de mulheres em Los Angeles. Lauren, que no passado sofreu com violência doméstica, enriquece a narrativa com empatia e vulnerabilidade. 

Ela resolveu ir atrás das histórias das vítimas de Little, quase sempre mulheres pobres, que se prostituíam ou se drogavam. Puxando fios a partir da folha corrida de Little, com mais de cem páginas, e indo aos lugares onde vários crimes ficaram impunes, ela foi desvendando assassinatos que Little nunca admitiu. No fim, ele acabou confessando 93 crimes. 

Confronting a Serial Killer, dirigido por Joe Berlinger, evita o fascínio fácil pelos assassinos em série, recuperando o trauma das vítimas que sobreviveram e das famílias das mulheres mortas. A série expõe um panorama do sistema de justiça criminal americano, marcado pelo machismo, o racismo e o preconceito de classe. Não que seja difícil imaginar como mulheres consideradas sem valor por serem pobres, negras ou se prostituírem seriam menosprezadas em outros países também, incluindo o Brasil. 

O fascínio do “true crime” faz com que muito assassino e estuprador em série conquiste mais tempo e fama do que deveria. Confronting a Serial Killer, que teve dois de seus cinco episódios exibidos no festival South by Southwest (SXSW) e que estreia na Starzplay no dia 18 de abril, pretende dar voz às vítimas esquecidas de Samuel Little, considerado o maior serial killer dos Estados Unidos. 

Cena de 'Confronting a Serial Killer': revelando mortes que Samuel Little nunca admitiu. Foto: Starzplay

O fio condutor da narrativa é a jornalista Jillian Lauren, a única a conversar com Little na prisão - depois de décadas de impunidade, ele finalmente recebeu três penas perpétuas em 2012 pelo assassinato de mulheres em Los Angeles. Lauren, que no passado sofreu com violência doméstica, enriquece a narrativa com empatia e vulnerabilidade. 

Ela resolveu ir atrás das histórias das vítimas de Little, quase sempre mulheres pobres, que se prostituíam ou se drogavam. Puxando fios a partir da folha corrida de Little, com mais de cem páginas, e indo aos lugares onde vários crimes ficaram impunes, ela foi desvendando assassinatos que Little nunca admitiu. No fim, ele acabou confessando 93 crimes. 

Confronting a Serial Killer, dirigido por Joe Berlinger, evita o fascínio fácil pelos assassinos em série, recuperando o trauma das vítimas que sobreviveram e das famílias das mulheres mortas. A série expõe um panorama do sistema de justiça criminal americano, marcado pelo machismo, o racismo e o preconceito de classe. Não que seja difícil imaginar como mulheres consideradas sem valor por serem pobres, negras ou se prostituírem seriam menosprezadas em outros países também, incluindo o Brasil. 

O fascínio do “true crime” faz com que muito assassino e estuprador em série conquiste mais tempo e fama do que deveria. Confronting a Serial Killer, que teve dois de seus cinco episódios exibidos no festival South by Southwest (SXSW) e que estreia na Starzplay no dia 18 de abril, pretende dar voz às vítimas esquecidas de Samuel Little, considerado o maior serial killer dos Estados Unidos. 

Cena de 'Confronting a Serial Killer': revelando mortes que Samuel Little nunca admitiu. Foto: Starzplay

O fio condutor da narrativa é a jornalista Jillian Lauren, a única a conversar com Little na prisão - depois de décadas de impunidade, ele finalmente recebeu três penas perpétuas em 2012 pelo assassinato de mulheres em Los Angeles. Lauren, que no passado sofreu com violência doméstica, enriquece a narrativa com empatia e vulnerabilidade. 

Ela resolveu ir atrás das histórias das vítimas de Little, quase sempre mulheres pobres, que se prostituíam ou se drogavam. Puxando fios a partir da folha corrida de Little, com mais de cem páginas, e indo aos lugares onde vários crimes ficaram impunes, ela foi desvendando assassinatos que Little nunca admitiu. No fim, ele acabou confessando 93 crimes. 

Confronting a Serial Killer, dirigido por Joe Berlinger, evita o fascínio fácil pelos assassinos em série, recuperando o trauma das vítimas que sobreviveram e das famílias das mulheres mortas. A série expõe um panorama do sistema de justiça criminal americano, marcado pelo machismo, o racismo e o preconceito de classe. Não que seja difícil imaginar como mulheres consideradas sem valor por serem pobres, negras ou se prostituírem seriam menosprezadas em outros países também, incluindo o Brasil. 

Atualizamos nossa política de cookies

Ao utilizar nossos serviços, você aceita a política de monitoramento de cookies.