Crítica: ‘Do Jeito que Elas Querem 2’ leva Fonda e Keaton para o coração da Itália


Estreia perde parte da essência do primeiro filme, que acompanha grupo de leitura formado por quatro amigas da terceira idade

Por Matheus Mans

Em 2018, o filme Do Jeito que Elas Querem se tornou um sucesso inesperado: custou apenas US$ 10 milhões e, de acordo com dados do Box Office Mojo, faturou mais de US$ 100 milhões ao redor do mundo. Os bons resultados acabaram garantindo uma sequência, Do Jeito Que Elas Querem: O Próximo Capítulo, que chega aos cinemas nesta quinta, 11.

Enquanto o primeiro filme fala sobre esse grupo de quatro amigas (Jane Fonda, Diane Keaton, Mary Steenburgen e Candice Bergen) conhecendo os livros de 50 Tons de Cinza e colocando em prática no dia a dia, este novo capítulo muda totalmente a direção das coisas. Os livros são apenas enfeites e o foco é uma viagem do quarteto para o coração da Itália.

Mary Steenburgen, Jane Fonda, Diane Keaton e Candice Bergen em 'Do Jeito Que Elas Querem: O Próximo Capítulo'.  
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Afinal, Vivian (Fonda) está prestes a ceder para se casar com Arthur (Don Johnson). Em um rompante, as quatro decidem largar tudo e fazer a viagem que sonham há 50 anos, passeando por Roma, Veneza e Florença. É, acima de tudo, uma viagem de despedida de solteira de Viv, que finalmente começa a se acostumar com a ideia de se comprometer

Do Jeito que Elas ‘Gostam’

Bill Holderman, diretor que já comandou o primeiro filme, sabe não apenas o que elas querem, mas também do que elas gostam: a história é essencialmente focada em um público feminino mais velho, que está em busca de inspiração para suas próprias vidas. O primeiro filme tratou de falar sobre sexualidade, agora este aqui fala sobre se libertar.

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E essa questão de liberdade pode surgir de vários lugares: do desejo de viajar sem ter compromisso, de fazer o que quer, usar o vestido que deseja, fazer sexo com um homem que acabou de conhecer em um canal de Veneza ou jogar as cinzas do marido e partir para outra. O primeiro filme fala de descoberta. Este, sobre avançar limites. Sobre liberdade.

O público que não se identifica com as personagens deve sentir algum distanciamento com Do Jeito Que Elas Querem: O Próximo Capítulo. Tudo é construído para empoderar essas mulheres, que estão entrando ou já estão na terceira idade, sem se preocupar com alguma coisa além. E tudo bem: às vezes, é preciso aceitar que aquele filme não é pra você.

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Uma história divertida

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Abaixo dessas discussões de público-alvo, também é preciso reconhecer como Do Jeito Que Elas Querem: O Próximo Capítulo sabe ser divertido. Ainda que, essencialmente, o filme seja sobre quatro mulheres idosas, brancas e ricas em aventuras pela Itália, a relação entre elas é divertida e causa algumas reações genuínas de riso – principalmente a partir da personagem de Candice Bergen (Miss Simpatia, Doce Lar), com comentários espirituosos.

Candice Bergen, à esquerda, Mary Steenburgen, ao centro, e Jane Fonda, do elenco de 'Do Jeito Que Elas Querem: O Próximo Capítulo'. Foto: Chris Pizzello/Invision/AP / Chris Pizzello/Invision/AP
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É uma relação de amizade que parece extrapolar as telas e ganham o público pelo coração. É só esquecer um pouco algumas cenas vergonhosas que pipocam aqui e acolá, como quase todas envolvendo a polícia italiana, e se divertir sem pensar no amanhã. Afinal, se o filme é sobre liberdade, o público também precisa se livrar das amarras de procurar seriedade e significados em tudo. Às vezes, a chave para um bom filme é se divertir.

Em 2018, o filme Do Jeito que Elas Querem se tornou um sucesso inesperado: custou apenas US$ 10 milhões e, de acordo com dados do Box Office Mojo, faturou mais de US$ 100 milhões ao redor do mundo. Os bons resultados acabaram garantindo uma sequência, Do Jeito Que Elas Querem: O Próximo Capítulo, que chega aos cinemas nesta quinta, 11.

Enquanto o primeiro filme fala sobre esse grupo de quatro amigas (Jane Fonda, Diane Keaton, Mary Steenburgen e Candice Bergen) conhecendo os livros de 50 Tons de Cinza e colocando em prática no dia a dia, este novo capítulo muda totalmente a direção das coisas. Os livros são apenas enfeites e o foco é uma viagem do quarteto para o coração da Itália.

Mary Steenburgen, Jane Fonda, Diane Keaton e Candice Bergen em 'Do Jeito Que Elas Querem: O Próximo Capítulo'.  

Afinal, Vivian (Fonda) está prestes a ceder para se casar com Arthur (Don Johnson). Em um rompante, as quatro decidem largar tudo e fazer a viagem que sonham há 50 anos, passeando por Roma, Veneza e Florença. É, acima de tudo, uma viagem de despedida de solteira de Viv, que finalmente começa a se acostumar com a ideia de se comprometer

Do Jeito que Elas ‘Gostam’

Bill Holderman, diretor que já comandou o primeiro filme, sabe não apenas o que elas querem, mas também do que elas gostam: a história é essencialmente focada em um público feminino mais velho, que está em busca de inspiração para suas próprias vidas. O primeiro filme tratou de falar sobre sexualidade, agora este aqui fala sobre se libertar.

E essa questão de liberdade pode surgir de vários lugares: do desejo de viajar sem ter compromisso, de fazer o que quer, usar o vestido que deseja, fazer sexo com um homem que acabou de conhecer em um canal de Veneza ou jogar as cinzas do marido e partir para outra. O primeiro filme fala de descoberta. Este, sobre avançar limites. Sobre liberdade.

O público que não se identifica com as personagens deve sentir algum distanciamento com Do Jeito Que Elas Querem: O Próximo Capítulo. Tudo é construído para empoderar essas mulheres, que estão entrando ou já estão na terceira idade, sem se preocupar com alguma coisa além. E tudo bem: às vezes, é preciso aceitar que aquele filme não é pra você.

Uma história divertida

Abaixo dessas discussões de público-alvo, também é preciso reconhecer como Do Jeito Que Elas Querem: O Próximo Capítulo sabe ser divertido. Ainda que, essencialmente, o filme seja sobre quatro mulheres idosas, brancas e ricas em aventuras pela Itália, a relação entre elas é divertida e causa algumas reações genuínas de riso – principalmente a partir da personagem de Candice Bergen (Miss Simpatia, Doce Lar), com comentários espirituosos.

Candice Bergen, à esquerda, Mary Steenburgen, ao centro, e Jane Fonda, do elenco de 'Do Jeito Que Elas Querem: O Próximo Capítulo'. Foto: Chris Pizzello/Invision/AP / Chris Pizzello/Invision/AP

É uma relação de amizade que parece extrapolar as telas e ganham o público pelo coração. É só esquecer um pouco algumas cenas vergonhosas que pipocam aqui e acolá, como quase todas envolvendo a polícia italiana, e se divertir sem pensar no amanhã. Afinal, se o filme é sobre liberdade, o público também precisa se livrar das amarras de procurar seriedade e significados em tudo. Às vezes, a chave para um bom filme é se divertir.

Em 2018, o filme Do Jeito que Elas Querem se tornou um sucesso inesperado: custou apenas US$ 10 milhões e, de acordo com dados do Box Office Mojo, faturou mais de US$ 100 milhões ao redor do mundo. Os bons resultados acabaram garantindo uma sequência, Do Jeito Que Elas Querem: O Próximo Capítulo, que chega aos cinemas nesta quinta, 11.

Enquanto o primeiro filme fala sobre esse grupo de quatro amigas (Jane Fonda, Diane Keaton, Mary Steenburgen e Candice Bergen) conhecendo os livros de 50 Tons de Cinza e colocando em prática no dia a dia, este novo capítulo muda totalmente a direção das coisas. Os livros são apenas enfeites e o foco é uma viagem do quarteto para o coração da Itália.

Mary Steenburgen, Jane Fonda, Diane Keaton e Candice Bergen em 'Do Jeito Que Elas Querem: O Próximo Capítulo'.  

Afinal, Vivian (Fonda) está prestes a ceder para se casar com Arthur (Don Johnson). Em um rompante, as quatro decidem largar tudo e fazer a viagem que sonham há 50 anos, passeando por Roma, Veneza e Florença. É, acima de tudo, uma viagem de despedida de solteira de Viv, que finalmente começa a se acostumar com a ideia de se comprometer

Do Jeito que Elas ‘Gostam’

Bill Holderman, diretor que já comandou o primeiro filme, sabe não apenas o que elas querem, mas também do que elas gostam: a história é essencialmente focada em um público feminino mais velho, que está em busca de inspiração para suas próprias vidas. O primeiro filme tratou de falar sobre sexualidade, agora este aqui fala sobre se libertar.

E essa questão de liberdade pode surgir de vários lugares: do desejo de viajar sem ter compromisso, de fazer o que quer, usar o vestido que deseja, fazer sexo com um homem que acabou de conhecer em um canal de Veneza ou jogar as cinzas do marido e partir para outra. O primeiro filme fala de descoberta. Este, sobre avançar limites. Sobre liberdade.

O público que não se identifica com as personagens deve sentir algum distanciamento com Do Jeito Que Elas Querem: O Próximo Capítulo. Tudo é construído para empoderar essas mulheres, que estão entrando ou já estão na terceira idade, sem se preocupar com alguma coisa além. E tudo bem: às vezes, é preciso aceitar que aquele filme não é pra você.

Uma história divertida

Abaixo dessas discussões de público-alvo, também é preciso reconhecer como Do Jeito Que Elas Querem: O Próximo Capítulo sabe ser divertido. Ainda que, essencialmente, o filme seja sobre quatro mulheres idosas, brancas e ricas em aventuras pela Itália, a relação entre elas é divertida e causa algumas reações genuínas de riso – principalmente a partir da personagem de Candice Bergen (Miss Simpatia, Doce Lar), com comentários espirituosos.

Candice Bergen, à esquerda, Mary Steenburgen, ao centro, e Jane Fonda, do elenco de 'Do Jeito Que Elas Querem: O Próximo Capítulo'. Foto: Chris Pizzello/Invision/AP / Chris Pizzello/Invision/AP

É uma relação de amizade que parece extrapolar as telas e ganham o público pelo coração. É só esquecer um pouco algumas cenas vergonhosas que pipocam aqui e acolá, como quase todas envolvendo a polícia italiana, e se divertir sem pensar no amanhã. Afinal, se o filme é sobre liberdade, o público também precisa se livrar das amarras de procurar seriedade e significados em tudo. Às vezes, a chave para um bom filme é se divertir.

Em 2018, o filme Do Jeito que Elas Querem se tornou um sucesso inesperado: custou apenas US$ 10 milhões e, de acordo com dados do Box Office Mojo, faturou mais de US$ 100 milhões ao redor do mundo. Os bons resultados acabaram garantindo uma sequência, Do Jeito Que Elas Querem: O Próximo Capítulo, que chega aos cinemas nesta quinta, 11.

Enquanto o primeiro filme fala sobre esse grupo de quatro amigas (Jane Fonda, Diane Keaton, Mary Steenburgen e Candice Bergen) conhecendo os livros de 50 Tons de Cinza e colocando em prática no dia a dia, este novo capítulo muda totalmente a direção das coisas. Os livros são apenas enfeites e o foco é uma viagem do quarteto para o coração da Itália.

Mary Steenburgen, Jane Fonda, Diane Keaton e Candice Bergen em 'Do Jeito Que Elas Querem: O Próximo Capítulo'.  

Afinal, Vivian (Fonda) está prestes a ceder para se casar com Arthur (Don Johnson). Em um rompante, as quatro decidem largar tudo e fazer a viagem que sonham há 50 anos, passeando por Roma, Veneza e Florença. É, acima de tudo, uma viagem de despedida de solteira de Viv, que finalmente começa a se acostumar com a ideia de se comprometer

Do Jeito que Elas ‘Gostam’

Bill Holderman, diretor que já comandou o primeiro filme, sabe não apenas o que elas querem, mas também do que elas gostam: a história é essencialmente focada em um público feminino mais velho, que está em busca de inspiração para suas próprias vidas. O primeiro filme tratou de falar sobre sexualidade, agora este aqui fala sobre se libertar.

E essa questão de liberdade pode surgir de vários lugares: do desejo de viajar sem ter compromisso, de fazer o que quer, usar o vestido que deseja, fazer sexo com um homem que acabou de conhecer em um canal de Veneza ou jogar as cinzas do marido e partir para outra. O primeiro filme fala de descoberta. Este, sobre avançar limites. Sobre liberdade.

O público que não se identifica com as personagens deve sentir algum distanciamento com Do Jeito Que Elas Querem: O Próximo Capítulo. Tudo é construído para empoderar essas mulheres, que estão entrando ou já estão na terceira idade, sem se preocupar com alguma coisa além. E tudo bem: às vezes, é preciso aceitar que aquele filme não é pra você.

Uma história divertida

Abaixo dessas discussões de público-alvo, também é preciso reconhecer como Do Jeito Que Elas Querem: O Próximo Capítulo sabe ser divertido. Ainda que, essencialmente, o filme seja sobre quatro mulheres idosas, brancas e ricas em aventuras pela Itália, a relação entre elas é divertida e causa algumas reações genuínas de riso – principalmente a partir da personagem de Candice Bergen (Miss Simpatia, Doce Lar), com comentários espirituosos.

Candice Bergen, à esquerda, Mary Steenburgen, ao centro, e Jane Fonda, do elenco de 'Do Jeito Que Elas Querem: O Próximo Capítulo'. Foto: Chris Pizzello/Invision/AP / Chris Pizzello/Invision/AP

É uma relação de amizade que parece extrapolar as telas e ganham o público pelo coração. É só esquecer um pouco algumas cenas vergonhosas que pipocam aqui e acolá, como quase todas envolvendo a polícia italiana, e se divertir sem pensar no amanhã. Afinal, se o filme é sobre liberdade, o público também precisa se livrar das amarras de procurar seriedade e significados em tudo. Às vezes, a chave para um bom filme é se divertir.

Em 2018, o filme Do Jeito que Elas Querem se tornou um sucesso inesperado: custou apenas US$ 10 milhões e, de acordo com dados do Box Office Mojo, faturou mais de US$ 100 milhões ao redor do mundo. Os bons resultados acabaram garantindo uma sequência, Do Jeito Que Elas Querem: O Próximo Capítulo, que chega aos cinemas nesta quinta, 11.

Enquanto o primeiro filme fala sobre esse grupo de quatro amigas (Jane Fonda, Diane Keaton, Mary Steenburgen e Candice Bergen) conhecendo os livros de 50 Tons de Cinza e colocando em prática no dia a dia, este novo capítulo muda totalmente a direção das coisas. Os livros são apenas enfeites e o foco é uma viagem do quarteto para o coração da Itália.

Mary Steenburgen, Jane Fonda, Diane Keaton e Candice Bergen em 'Do Jeito Que Elas Querem: O Próximo Capítulo'.  

Afinal, Vivian (Fonda) está prestes a ceder para se casar com Arthur (Don Johnson). Em um rompante, as quatro decidem largar tudo e fazer a viagem que sonham há 50 anos, passeando por Roma, Veneza e Florença. É, acima de tudo, uma viagem de despedida de solteira de Viv, que finalmente começa a se acostumar com a ideia de se comprometer

Do Jeito que Elas ‘Gostam’

Bill Holderman, diretor que já comandou o primeiro filme, sabe não apenas o que elas querem, mas também do que elas gostam: a história é essencialmente focada em um público feminino mais velho, que está em busca de inspiração para suas próprias vidas. O primeiro filme tratou de falar sobre sexualidade, agora este aqui fala sobre se libertar.

E essa questão de liberdade pode surgir de vários lugares: do desejo de viajar sem ter compromisso, de fazer o que quer, usar o vestido que deseja, fazer sexo com um homem que acabou de conhecer em um canal de Veneza ou jogar as cinzas do marido e partir para outra. O primeiro filme fala de descoberta. Este, sobre avançar limites. Sobre liberdade.

O público que não se identifica com as personagens deve sentir algum distanciamento com Do Jeito Que Elas Querem: O Próximo Capítulo. Tudo é construído para empoderar essas mulheres, que estão entrando ou já estão na terceira idade, sem se preocupar com alguma coisa além. E tudo bem: às vezes, é preciso aceitar que aquele filme não é pra você.

Uma história divertida

Abaixo dessas discussões de público-alvo, também é preciso reconhecer como Do Jeito Que Elas Querem: O Próximo Capítulo sabe ser divertido. Ainda que, essencialmente, o filme seja sobre quatro mulheres idosas, brancas e ricas em aventuras pela Itália, a relação entre elas é divertida e causa algumas reações genuínas de riso – principalmente a partir da personagem de Candice Bergen (Miss Simpatia, Doce Lar), com comentários espirituosos.

Candice Bergen, à esquerda, Mary Steenburgen, ao centro, e Jane Fonda, do elenco de 'Do Jeito Que Elas Querem: O Próximo Capítulo'. Foto: Chris Pizzello/Invision/AP / Chris Pizzello/Invision/AP

É uma relação de amizade que parece extrapolar as telas e ganham o público pelo coração. É só esquecer um pouco algumas cenas vergonhosas que pipocam aqui e acolá, como quase todas envolvendo a polícia italiana, e se divertir sem pensar no amanhã. Afinal, se o filme é sobre liberdade, o público também precisa se livrar das amarras de procurar seriedade e significados em tudo. Às vezes, a chave para um bom filme é se divertir.

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