Crítica: Em ‘Homem-Formiga e a Vespa: Quantumania’, quem rouba a cena é o vilão Kang


Com a dificuldade para o personagem principal se encaixar como super-herói no universo dos Vingadores, personagem vivido por Jonathan Majors é ameaçador, mas tem humor

Por Lindsey Bahr

AP - Os filmes Homem-Formiga de Peyton Reed geralmente serviram como uma preparação para as apostas do fim do maior Universo Cinematográfico da Marvel (UCM). O Scott Lang interpretado por Paul Rudd é apenas um cara comum, ou seja, mesmo que os produtores continuem garantindo, é difícil acreditar que ele faça parte dos Vingadores. Ele chega a ser uma espécie de fanboy de meia-idade, com os olhos arregalados, dentro desse grupo nos filmes. Em seus próprios longas, Lang/Rudd está apenas vivendo uma vida de céu azul em San Francisco como um afável pai solteiro e ex-presidiário que já foi demitido de Baskin Robbins e que tem inimigos ocasionais para derrotar.

Neste terceiro filme, Homem-Formiga e a Vespa: Quantumania, que estreia nos cinemas na quinta-feira, ele está navegando em sua própria celebridade pós-Blip com um livro de memórias que é um best-seller, muitos fãs pela cidade e uma disposição geralmente incansável - isso quando ele está não tirando sua filha adolescente Cassie (agora interpretada por Kathryn Newton, sempre uma presença agradável) da prisão por desobediência civil.

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Cena do filme Homem-Formiga e a Vespa: Quantumania, de Peyton Reed  Foto: Marvel Studios

Há um toque leve e divertido de sitcom nessas primeiras cenas em que ele e sua família improvisada, Hope Van Dyne (Evangeline Lilly), Janet Van Dyne (Michelle Pfeiffer) e Hank Pym (Michael Douglas) sentam-se à mesa para comer uma pizza encomendada. Eles usam sua tecnologia de partículas para explodir a comida.

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Mas o Homem-Formiga faz parte do tabuleiro do xadrez maior do UCM, então, naturalmente, ele está condenado a ser sugado pela bagunça do multiverso, montando peças para mais filmes dos Vingadores que virão e com a introdução de um novo vilão, Kang (interpretado com uma absorvente tristeza pelo grande Jonathan Majors). E os resultados são mistos. Peyton Reed voltou a dirigir com um novo roteirista, Jeff Loveness, que também foi escalado para escrever Vingadores: A Dinastia Kang e é difícil não simpatizar com ambos pela lógica necessária para apoiar o Homem-Formiga e sua gangue neste filme.

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Loveness, que começou na comédia e tem afinidade com histórias em quadrinhos e enredos absurdos de filmes B, dá ao Homem-Formiga sua própria aventura adjacente a Guerra nas Estrelas. Há um pouco de inquietação no Reino Quântico, com rebeldes desconexos lutando contra um governante poderoso e um exército de soldados sem rosto. Mas ele leva esse conceito adiante e dá aos rebeldes um pouco de personalidade e humor, incluindo William Jackson Harper como Quaz, o leitor de mentes. O vilão é uma máquina de matar, M.O.D.O.K., que parece (conscientemente) saído direto de uma comédia de ficção científica e é bastante divertido. É um aceno para a diversão do ridículo na ficção científica e um lembrete de que, em “longas sérios de super-heróis”, às vezes não passam de um efeito especial maluco de “filmes bobos de super-heróis”.

Quantumania também dá mais espaço a Pfeiffer: o público, Hank e Hope aprendem um pouco mais sobre os 30 anos que sua personagem, Janet Van Dyne, passou no Reino Quântico, incluindo as diversas concessões e lealdades que estabeleceu para se manter viva. Pfeiffer é um deleite inequívoco e o verdadeiro centro do filme, apesar do que diz o título do longa. O Homem-Formiga se encontra no meio de uma bagunça, que começa a se arrastar em uma profusão de eventos típicos de ficção científica que individualmente são provavelmente bastante inspiradores e interessantes, mas juntos apenas se misturam em uma bagunça sombria.

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Michael Douglas, Evangeline Lilly e Michelle Pfeiffer em cena do filme Homem-Formiga e a Vespa: Quantumania Foto: Marvel Studios

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É uma pena, porque os filmes de Reed geralmente são tão nítidos e estilizados e são melhores quando focados em personagens, não em mundos e reinos quânticos. Quantumania brilha quando mantém as coisas leves e divertidas.

Mas Kang, vítima do que supomos ser as obrigações impostas pelo roteiro, poderia ser mais sério. Majors é certamente arrepiante e cativante, mas Kang parece um inimigo incompatível para um filme autônomo do Homem-Formiga e o resultado é um Quantumania que está tentando ser muitas coisas. Certamente não é um filme da Vespa, no entanto. Lilly tem muito o que fazer, mas não muito - ou nenhum - desenvolvimento de personagem.

Quantumania mantém o final misterioso - sem revelar nada, vamos apenas dizer que Reed e Rudd voltam ao seu ponto ideal, com uma pequena reviravolta.

AP - Os filmes Homem-Formiga de Peyton Reed geralmente serviram como uma preparação para as apostas do fim do maior Universo Cinematográfico da Marvel (UCM). O Scott Lang interpretado por Paul Rudd é apenas um cara comum, ou seja, mesmo que os produtores continuem garantindo, é difícil acreditar que ele faça parte dos Vingadores. Ele chega a ser uma espécie de fanboy de meia-idade, com os olhos arregalados, dentro desse grupo nos filmes. Em seus próprios longas, Lang/Rudd está apenas vivendo uma vida de céu azul em San Francisco como um afável pai solteiro e ex-presidiário que já foi demitido de Baskin Robbins e que tem inimigos ocasionais para derrotar.

Neste terceiro filme, Homem-Formiga e a Vespa: Quantumania, que estreia nos cinemas na quinta-feira, ele está navegando em sua própria celebridade pós-Blip com um livro de memórias que é um best-seller, muitos fãs pela cidade e uma disposição geralmente incansável - isso quando ele está não tirando sua filha adolescente Cassie (agora interpretada por Kathryn Newton, sempre uma presença agradável) da prisão por desobediência civil.

Cena do filme Homem-Formiga e a Vespa: Quantumania, de Peyton Reed  Foto: Marvel Studios

Há um toque leve e divertido de sitcom nessas primeiras cenas em que ele e sua família improvisada, Hope Van Dyne (Evangeline Lilly), Janet Van Dyne (Michelle Pfeiffer) e Hank Pym (Michael Douglas) sentam-se à mesa para comer uma pizza encomendada. Eles usam sua tecnologia de partículas para explodir a comida.

Mas o Homem-Formiga faz parte do tabuleiro do xadrez maior do UCM, então, naturalmente, ele está condenado a ser sugado pela bagunça do multiverso, montando peças para mais filmes dos Vingadores que virão e com a introdução de um novo vilão, Kang (interpretado com uma absorvente tristeza pelo grande Jonathan Majors). E os resultados são mistos. Peyton Reed voltou a dirigir com um novo roteirista, Jeff Loveness, que também foi escalado para escrever Vingadores: A Dinastia Kang e é difícil não simpatizar com ambos pela lógica necessária para apoiar o Homem-Formiga e sua gangue neste filme.

Loveness, que começou na comédia e tem afinidade com histórias em quadrinhos e enredos absurdos de filmes B, dá ao Homem-Formiga sua própria aventura adjacente a Guerra nas Estrelas. Há um pouco de inquietação no Reino Quântico, com rebeldes desconexos lutando contra um governante poderoso e um exército de soldados sem rosto. Mas ele leva esse conceito adiante e dá aos rebeldes um pouco de personalidade e humor, incluindo William Jackson Harper como Quaz, o leitor de mentes. O vilão é uma máquina de matar, M.O.D.O.K., que parece (conscientemente) saído direto de uma comédia de ficção científica e é bastante divertido. É um aceno para a diversão do ridículo na ficção científica e um lembrete de que, em “longas sérios de super-heróis”, às vezes não passam de um efeito especial maluco de “filmes bobos de super-heróis”.

Quantumania também dá mais espaço a Pfeiffer: o público, Hank e Hope aprendem um pouco mais sobre os 30 anos que sua personagem, Janet Van Dyne, passou no Reino Quântico, incluindo as diversas concessões e lealdades que estabeleceu para se manter viva. Pfeiffer é um deleite inequívoco e o verdadeiro centro do filme, apesar do que diz o título do longa. O Homem-Formiga se encontra no meio de uma bagunça, que começa a se arrastar em uma profusão de eventos típicos de ficção científica que individualmente são provavelmente bastante inspiradores e interessantes, mas juntos apenas se misturam em uma bagunça sombria.

Michael Douglas, Evangeline Lilly e Michelle Pfeiffer em cena do filme Homem-Formiga e a Vespa: Quantumania Foto: Marvel Studios

É uma pena, porque os filmes de Reed geralmente são tão nítidos e estilizados e são melhores quando focados em personagens, não em mundos e reinos quânticos. Quantumania brilha quando mantém as coisas leves e divertidas.

Mas Kang, vítima do que supomos ser as obrigações impostas pelo roteiro, poderia ser mais sério. Majors é certamente arrepiante e cativante, mas Kang parece um inimigo incompatível para um filme autônomo do Homem-Formiga e o resultado é um Quantumania que está tentando ser muitas coisas. Certamente não é um filme da Vespa, no entanto. Lilly tem muito o que fazer, mas não muito - ou nenhum - desenvolvimento de personagem.

Quantumania mantém o final misterioso - sem revelar nada, vamos apenas dizer que Reed e Rudd voltam ao seu ponto ideal, com uma pequena reviravolta.

AP - Os filmes Homem-Formiga de Peyton Reed geralmente serviram como uma preparação para as apostas do fim do maior Universo Cinematográfico da Marvel (UCM). O Scott Lang interpretado por Paul Rudd é apenas um cara comum, ou seja, mesmo que os produtores continuem garantindo, é difícil acreditar que ele faça parte dos Vingadores. Ele chega a ser uma espécie de fanboy de meia-idade, com os olhos arregalados, dentro desse grupo nos filmes. Em seus próprios longas, Lang/Rudd está apenas vivendo uma vida de céu azul em San Francisco como um afável pai solteiro e ex-presidiário que já foi demitido de Baskin Robbins e que tem inimigos ocasionais para derrotar.

Neste terceiro filme, Homem-Formiga e a Vespa: Quantumania, que estreia nos cinemas na quinta-feira, ele está navegando em sua própria celebridade pós-Blip com um livro de memórias que é um best-seller, muitos fãs pela cidade e uma disposição geralmente incansável - isso quando ele está não tirando sua filha adolescente Cassie (agora interpretada por Kathryn Newton, sempre uma presença agradável) da prisão por desobediência civil.

Cena do filme Homem-Formiga e a Vespa: Quantumania, de Peyton Reed  Foto: Marvel Studios

Há um toque leve e divertido de sitcom nessas primeiras cenas em que ele e sua família improvisada, Hope Van Dyne (Evangeline Lilly), Janet Van Dyne (Michelle Pfeiffer) e Hank Pym (Michael Douglas) sentam-se à mesa para comer uma pizza encomendada. Eles usam sua tecnologia de partículas para explodir a comida.

Mas o Homem-Formiga faz parte do tabuleiro do xadrez maior do UCM, então, naturalmente, ele está condenado a ser sugado pela bagunça do multiverso, montando peças para mais filmes dos Vingadores que virão e com a introdução de um novo vilão, Kang (interpretado com uma absorvente tristeza pelo grande Jonathan Majors). E os resultados são mistos. Peyton Reed voltou a dirigir com um novo roteirista, Jeff Loveness, que também foi escalado para escrever Vingadores: A Dinastia Kang e é difícil não simpatizar com ambos pela lógica necessária para apoiar o Homem-Formiga e sua gangue neste filme.

Loveness, que começou na comédia e tem afinidade com histórias em quadrinhos e enredos absurdos de filmes B, dá ao Homem-Formiga sua própria aventura adjacente a Guerra nas Estrelas. Há um pouco de inquietação no Reino Quântico, com rebeldes desconexos lutando contra um governante poderoso e um exército de soldados sem rosto. Mas ele leva esse conceito adiante e dá aos rebeldes um pouco de personalidade e humor, incluindo William Jackson Harper como Quaz, o leitor de mentes. O vilão é uma máquina de matar, M.O.D.O.K., que parece (conscientemente) saído direto de uma comédia de ficção científica e é bastante divertido. É um aceno para a diversão do ridículo na ficção científica e um lembrete de que, em “longas sérios de super-heróis”, às vezes não passam de um efeito especial maluco de “filmes bobos de super-heróis”.

Quantumania também dá mais espaço a Pfeiffer: o público, Hank e Hope aprendem um pouco mais sobre os 30 anos que sua personagem, Janet Van Dyne, passou no Reino Quântico, incluindo as diversas concessões e lealdades que estabeleceu para se manter viva. Pfeiffer é um deleite inequívoco e o verdadeiro centro do filme, apesar do que diz o título do longa. O Homem-Formiga se encontra no meio de uma bagunça, que começa a se arrastar em uma profusão de eventos típicos de ficção científica que individualmente são provavelmente bastante inspiradores e interessantes, mas juntos apenas se misturam em uma bagunça sombria.

Michael Douglas, Evangeline Lilly e Michelle Pfeiffer em cena do filme Homem-Formiga e a Vespa: Quantumania Foto: Marvel Studios

É uma pena, porque os filmes de Reed geralmente são tão nítidos e estilizados e são melhores quando focados em personagens, não em mundos e reinos quânticos. Quantumania brilha quando mantém as coisas leves e divertidas.

Mas Kang, vítima do que supomos ser as obrigações impostas pelo roteiro, poderia ser mais sério. Majors é certamente arrepiante e cativante, mas Kang parece um inimigo incompatível para um filme autônomo do Homem-Formiga e o resultado é um Quantumania que está tentando ser muitas coisas. Certamente não é um filme da Vespa, no entanto. Lilly tem muito o que fazer, mas não muito - ou nenhum - desenvolvimento de personagem.

Quantumania mantém o final misterioso - sem revelar nada, vamos apenas dizer que Reed e Rudd voltam ao seu ponto ideal, com uma pequena reviravolta.

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