Crítica: ‘Gato de Botas 2’ usa magia dos contos de fadas para tratar temas como amizade


Animação conta com voz de Antonio Banderas e Wagner Moura na versão original

Por Luiz Carlos Merten

Passaram-se 11 anos desde a primeira aventura solo do Gato de Botas e 18 desde que o personagem irrompeu no universo da DreamWorks, integrando a trama do mais amado ogro do cinema – Shrek 2. Rememorando – o Gato de Botas, como personagem, é uma criação do francês Charles Perrault. Data do século 17. Perrault é considerado um dos maiores autores de contos de fadas, com os irmãos alemães Grimm e o dinamarquês Hans Christian Andersen. Por mais inocentes que pareçam esses contos infantis, Bruno Bettleheim escreveu um livro – A Psicanálise dos Contos de Fadas - desvendando o significado encoberto desses personagens, e de suas histórias. O Gato de Botas é exemplar.

Cena da animação Gato de Botas 2: O Último Pedido Foto: Universal Pictures
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Deixado como herança por um moleiro para o terceiro de seus filhos, o gato é considerado inútil pelo novo dono, mas é esperto e tanto faz que consegue casá-lo com a filha do rei. Sendo, basicamente uma trama envolvendo personagens masculinos – o moleiro, seus filhos, o rei, o próprio gato -, basta invocar Carl Gustav Jung para fundamentar uma interpretação possível nessa história toda. O filho do moleiro, na verdade, está querendo integrar os aspectos femininos da sua psique. O gato muitas vezes foi identificado com a mulher. Na cultura egípcia, a deusa Bastet - da fertilidade, da música, da dança e do amor - tem cabeça de gato.

Na versão da DreamWorks o gato é um exímio espadachim. Fala, originalmente, com a voz de Antonio Banderas, valendo lembrar que, em 1998, o astro espanhol já revivera a saga de Zorro na primeira de duas aventuras com o defensor dos fracos e oprimidos na Califórnia espanhola dos séculos 18 e 19, também ele um ás da espada. Agora, em O Gato de Botas 2, o gato gastou oito das suas nove vidas. Tentando restaurá-las ele ingressa na floresta cheia de perigos para sua maior aventura. Joel Crawford substitui Chris Miller na direção. Iniciou-se fazendo storyboards em produções da DreamWorks. Galgou posições até virar diretor.

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Crawford utiliza técnicas de ponta que mesclam 2D e 3D, integra canções e humor. Fearless Hero, Por Que Te Vás?, La Vida Es Uma embalam a ação. Mas a essência ainda vem do primeiro Shrek – o olhar crítico, desmistificador, sobre os contos de fadas. Adultos e crianças poderão se divertir bastante. A obra possui camadas. Sua riqueza de temas abrange amizade, companheirismo, traumas de infância, a necessidade – e dificuldade – de confiar no outro, a (re)definição do conceito de família, a morte. Não por acaso, O Gato de Botas 2 tem um subtítulo – Last Wish, O Último Desejo. Vale a pena procurar pelas cópias legendadas, com a voz de Banderas. A boa surpresa – Wagner Moura como o Lobo Mau original, comunicando ao gato que só lhe restou uma – uminha! – vida.

Passaram-se 11 anos desde a primeira aventura solo do Gato de Botas e 18 desde que o personagem irrompeu no universo da DreamWorks, integrando a trama do mais amado ogro do cinema – Shrek 2. Rememorando – o Gato de Botas, como personagem, é uma criação do francês Charles Perrault. Data do século 17. Perrault é considerado um dos maiores autores de contos de fadas, com os irmãos alemães Grimm e o dinamarquês Hans Christian Andersen. Por mais inocentes que pareçam esses contos infantis, Bruno Bettleheim escreveu um livro – A Psicanálise dos Contos de Fadas - desvendando o significado encoberto desses personagens, e de suas histórias. O Gato de Botas é exemplar.

Cena da animação Gato de Botas 2: O Último Pedido Foto: Universal Pictures

Deixado como herança por um moleiro para o terceiro de seus filhos, o gato é considerado inútil pelo novo dono, mas é esperto e tanto faz que consegue casá-lo com a filha do rei. Sendo, basicamente uma trama envolvendo personagens masculinos – o moleiro, seus filhos, o rei, o próprio gato -, basta invocar Carl Gustav Jung para fundamentar uma interpretação possível nessa história toda. O filho do moleiro, na verdade, está querendo integrar os aspectos femininos da sua psique. O gato muitas vezes foi identificado com a mulher. Na cultura egípcia, a deusa Bastet - da fertilidade, da música, da dança e do amor - tem cabeça de gato.

Na versão da DreamWorks o gato é um exímio espadachim. Fala, originalmente, com a voz de Antonio Banderas, valendo lembrar que, em 1998, o astro espanhol já revivera a saga de Zorro na primeira de duas aventuras com o defensor dos fracos e oprimidos na Califórnia espanhola dos séculos 18 e 19, também ele um ás da espada. Agora, em O Gato de Botas 2, o gato gastou oito das suas nove vidas. Tentando restaurá-las ele ingressa na floresta cheia de perigos para sua maior aventura. Joel Crawford substitui Chris Miller na direção. Iniciou-se fazendo storyboards em produções da DreamWorks. Galgou posições até virar diretor.

Crawford utiliza técnicas de ponta que mesclam 2D e 3D, integra canções e humor. Fearless Hero, Por Que Te Vás?, La Vida Es Uma embalam a ação. Mas a essência ainda vem do primeiro Shrek – o olhar crítico, desmistificador, sobre os contos de fadas. Adultos e crianças poderão se divertir bastante. A obra possui camadas. Sua riqueza de temas abrange amizade, companheirismo, traumas de infância, a necessidade – e dificuldade – de confiar no outro, a (re)definição do conceito de família, a morte. Não por acaso, O Gato de Botas 2 tem um subtítulo – Last Wish, O Último Desejo. Vale a pena procurar pelas cópias legendadas, com a voz de Banderas. A boa surpresa – Wagner Moura como o Lobo Mau original, comunicando ao gato que só lhe restou uma – uminha! – vida.

Passaram-se 11 anos desde a primeira aventura solo do Gato de Botas e 18 desde que o personagem irrompeu no universo da DreamWorks, integrando a trama do mais amado ogro do cinema – Shrek 2. Rememorando – o Gato de Botas, como personagem, é uma criação do francês Charles Perrault. Data do século 17. Perrault é considerado um dos maiores autores de contos de fadas, com os irmãos alemães Grimm e o dinamarquês Hans Christian Andersen. Por mais inocentes que pareçam esses contos infantis, Bruno Bettleheim escreveu um livro – A Psicanálise dos Contos de Fadas - desvendando o significado encoberto desses personagens, e de suas histórias. O Gato de Botas é exemplar.

Cena da animação Gato de Botas 2: O Último Pedido Foto: Universal Pictures

Deixado como herança por um moleiro para o terceiro de seus filhos, o gato é considerado inútil pelo novo dono, mas é esperto e tanto faz que consegue casá-lo com a filha do rei. Sendo, basicamente uma trama envolvendo personagens masculinos – o moleiro, seus filhos, o rei, o próprio gato -, basta invocar Carl Gustav Jung para fundamentar uma interpretação possível nessa história toda. O filho do moleiro, na verdade, está querendo integrar os aspectos femininos da sua psique. O gato muitas vezes foi identificado com a mulher. Na cultura egípcia, a deusa Bastet - da fertilidade, da música, da dança e do amor - tem cabeça de gato.

Na versão da DreamWorks o gato é um exímio espadachim. Fala, originalmente, com a voz de Antonio Banderas, valendo lembrar que, em 1998, o astro espanhol já revivera a saga de Zorro na primeira de duas aventuras com o defensor dos fracos e oprimidos na Califórnia espanhola dos séculos 18 e 19, também ele um ás da espada. Agora, em O Gato de Botas 2, o gato gastou oito das suas nove vidas. Tentando restaurá-las ele ingressa na floresta cheia de perigos para sua maior aventura. Joel Crawford substitui Chris Miller na direção. Iniciou-se fazendo storyboards em produções da DreamWorks. Galgou posições até virar diretor.

Crawford utiliza técnicas de ponta que mesclam 2D e 3D, integra canções e humor. Fearless Hero, Por Que Te Vás?, La Vida Es Uma embalam a ação. Mas a essência ainda vem do primeiro Shrek – o olhar crítico, desmistificador, sobre os contos de fadas. Adultos e crianças poderão se divertir bastante. A obra possui camadas. Sua riqueza de temas abrange amizade, companheirismo, traumas de infância, a necessidade – e dificuldade – de confiar no outro, a (re)definição do conceito de família, a morte. Não por acaso, O Gato de Botas 2 tem um subtítulo – Last Wish, O Último Desejo. Vale a pena procurar pelas cópias legendadas, com a voz de Banderas. A boa surpresa – Wagner Moura como o Lobo Mau original, comunicando ao gato que só lhe restou uma – uminha! – vida.

Passaram-se 11 anos desde a primeira aventura solo do Gato de Botas e 18 desde que o personagem irrompeu no universo da DreamWorks, integrando a trama do mais amado ogro do cinema – Shrek 2. Rememorando – o Gato de Botas, como personagem, é uma criação do francês Charles Perrault. Data do século 17. Perrault é considerado um dos maiores autores de contos de fadas, com os irmãos alemães Grimm e o dinamarquês Hans Christian Andersen. Por mais inocentes que pareçam esses contos infantis, Bruno Bettleheim escreveu um livro – A Psicanálise dos Contos de Fadas - desvendando o significado encoberto desses personagens, e de suas histórias. O Gato de Botas é exemplar.

Cena da animação Gato de Botas 2: O Último Pedido Foto: Universal Pictures

Deixado como herança por um moleiro para o terceiro de seus filhos, o gato é considerado inútil pelo novo dono, mas é esperto e tanto faz que consegue casá-lo com a filha do rei. Sendo, basicamente uma trama envolvendo personagens masculinos – o moleiro, seus filhos, o rei, o próprio gato -, basta invocar Carl Gustav Jung para fundamentar uma interpretação possível nessa história toda. O filho do moleiro, na verdade, está querendo integrar os aspectos femininos da sua psique. O gato muitas vezes foi identificado com a mulher. Na cultura egípcia, a deusa Bastet - da fertilidade, da música, da dança e do amor - tem cabeça de gato.

Na versão da DreamWorks o gato é um exímio espadachim. Fala, originalmente, com a voz de Antonio Banderas, valendo lembrar que, em 1998, o astro espanhol já revivera a saga de Zorro na primeira de duas aventuras com o defensor dos fracos e oprimidos na Califórnia espanhola dos séculos 18 e 19, também ele um ás da espada. Agora, em O Gato de Botas 2, o gato gastou oito das suas nove vidas. Tentando restaurá-las ele ingressa na floresta cheia de perigos para sua maior aventura. Joel Crawford substitui Chris Miller na direção. Iniciou-se fazendo storyboards em produções da DreamWorks. Galgou posições até virar diretor.

Crawford utiliza técnicas de ponta que mesclam 2D e 3D, integra canções e humor. Fearless Hero, Por Que Te Vás?, La Vida Es Uma embalam a ação. Mas a essência ainda vem do primeiro Shrek – o olhar crítico, desmistificador, sobre os contos de fadas. Adultos e crianças poderão se divertir bastante. A obra possui camadas. Sua riqueza de temas abrange amizade, companheirismo, traumas de infância, a necessidade – e dificuldade – de confiar no outro, a (re)definição do conceito de família, a morte. Não por acaso, O Gato de Botas 2 tem um subtítulo – Last Wish, O Último Desejo. Vale a pena procurar pelas cópias legendadas, com a voz de Banderas. A boa surpresa – Wagner Moura como o Lobo Mau original, comunicando ao gato que só lhe restou uma – uminha! – vida.

Passaram-se 11 anos desde a primeira aventura solo do Gato de Botas e 18 desde que o personagem irrompeu no universo da DreamWorks, integrando a trama do mais amado ogro do cinema – Shrek 2. Rememorando – o Gato de Botas, como personagem, é uma criação do francês Charles Perrault. Data do século 17. Perrault é considerado um dos maiores autores de contos de fadas, com os irmãos alemães Grimm e o dinamarquês Hans Christian Andersen. Por mais inocentes que pareçam esses contos infantis, Bruno Bettleheim escreveu um livro – A Psicanálise dos Contos de Fadas - desvendando o significado encoberto desses personagens, e de suas histórias. O Gato de Botas é exemplar.

Cena da animação Gato de Botas 2: O Último Pedido Foto: Universal Pictures

Deixado como herança por um moleiro para o terceiro de seus filhos, o gato é considerado inútil pelo novo dono, mas é esperto e tanto faz que consegue casá-lo com a filha do rei. Sendo, basicamente uma trama envolvendo personagens masculinos – o moleiro, seus filhos, o rei, o próprio gato -, basta invocar Carl Gustav Jung para fundamentar uma interpretação possível nessa história toda. O filho do moleiro, na verdade, está querendo integrar os aspectos femininos da sua psique. O gato muitas vezes foi identificado com a mulher. Na cultura egípcia, a deusa Bastet - da fertilidade, da música, da dança e do amor - tem cabeça de gato.

Na versão da DreamWorks o gato é um exímio espadachim. Fala, originalmente, com a voz de Antonio Banderas, valendo lembrar que, em 1998, o astro espanhol já revivera a saga de Zorro na primeira de duas aventuras com o defensor dos fracos e oprimidos na Califórnia espanhola dos séculos 18 e 19, também ele um ás da espada. Agora, em O Gato de Botas 2, o gato gastou oito das suas nove vidas. Tentando restaurá-las ele ingressa na floresta cheia de perigos para sua maior aventura. Joel Crawford substitui Chris Miller na direção. Iniciou-se fazendo storyboards em produções da DreamWorks. Galgou posições até virar diretor.

Crawford utiliza técnicas de ponta que mesclam 2D e 3D, integra canções e humor. Fearless Hero, Por Que Te Vás?, La Vida Es Uma embalam a ação. Mas a essência ainda vem do primeiro Shrek – o olhar crítico, desmistificador, sobre os contos de fadas. Adultos e crianças poderão se divertir bastante. A obra possui camadas. Sua riqueza de temas abrange amizade, companheirismo, traumas de infância, a necessidade – e dificuldade – de confiar no outro, a (re)definição do conceito de família, a morte. Não por acaso, O Gato de Botas 2 tem um subtítulo – Last Wish, O Último Desejo. Vale a pena procurar pelas cópias legendadas, com a voz de Banderas. A boa surpresa – Wagner Moura como o Lobo Mau original, comunicando ao gato que só lhe restou uma – uminha! – vida.

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