‘Megatubarão 2’ tem dinossauros engolidos e cria terror absurdo no mar, divertido de tão bizarro


Filme sabe de seus problemas e se torna boa comédia de ação quando deixa o surreal tomar conta; leia crítica

Por Matheus Mans

Na primeira cena de Megatubarão 2, estreia desta quinta-feira, 4, o espectador é transportado para a Terra de 65 milhões de anos atrás. O mundo está tomado por dinossauros. De repente, um Tiranossauro começa a perseguir pequenas criaturas que entram na água para se proteger. Do nada, um gigantesco tubarão sai das profundezas do oceano e, em uma única e rápida bocada, engole esse predador jurássico que aterroriza o cinema há décadas.

Apesar da estranheza que a cena carrega, principalmente por conta dos efeitos especiais um pouco capengas, é uma espécie de statement, uma declaração do diretor Ben Wheatley (Free Fire, Turistas) sobre o que viria nas duas horas seguintes de projeção: bizarrices atrás de bizarrices envolvendo tubarões do tamanho de pequenos prédios. É, afinal, a continuação do filme de 2018 que acabou fazendo um considerável sucesso de bilheterias.

Sendo uma sequência, desta forma, Wheatley tem a obrigação de deixar tudo mais exagerado, maior e grandioso. Como fazer isso em um filme que já tinha cenas gigantescas com tubarões também gigantescos? É aí que vem o grande acerto do cineasta: o filme deixa de ser um filme de ação com toques de thriller, como tinha sido na produção exageradamente séria de 2018, para abraçar o cômico, o tosco, o bizarro. Não chega a ser um Sharknado, que tem tubarões voando em tornados ao redor do mundo, mas belisca essa essência.

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Entre a farsa e o ridículo

Tudo começa com a história inacreditável de Jonas Taylor (Jason Statham), especialista subaquático que se vê no meio de um acidente no fundo do oceano – cerca de 7,6 mil metros abaixo do nível do mar. No caos que se segue, com vários personagens envolvidos no acidente, os megalodontes se libertam dessa fossa que os mantinha presos ali. É aí que começa a ação, já que é preciso impedir rapidamente que algo pior ocorra.

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Nesse contexto, são várias as coisas inacreditáveis que acontecem na tela e fazem com que o público dê gargalhadas sinceras. Stathan (de Velozes e Furiosos), por exemplo, deixaria Chuck Norris orgulhoso: ele nada a milhares de metros de profundidade sem qualquer tipo de proteção, faz manobras aéreas com um jet ski e até mesmo segura um megalodonte apenas com o pé. É absurdo em sua essência, sem vergonha de ser o que é.

Jason Statham como Jonas Taylor em Megatubarão 2, da Warner Bros. Foto: Cortesia Warner Bros. Pictures

Curiosamente, Wheatley não faz isso à toa. O cineasta absorve conteúdo de uma dezena de filmes do cinema trash, de Tubarão 2 até Dinoshark, para fazer graça com substância – os que conhecem esse cinema vão sair da sessão entusiasmados. Só não chega ao ponto de Sharktopus, por exemplo, mas se aproxima bastante disso lá pela metade da história.

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O fato é que Megatubarão 2 não é um filme com capacidade para ser realmente bom e o diretor sabe disso. Para resolver a questão, fez tudo aquilo que o cineasta Jon Turteltaub não foi capaz de fazer há cinco anos: brindar o público com uma divertida comédia de ação, que tem lá seus momentos desnecessários ou longos demais, mas que sabe que o céu é o limite quando falamos de histórias (e tubarões) tão bizarras. Agora é só torcer para que um terceiro filme tenha a coragem de homenagear Sharktopus ou Exorcista de Tubarão: são coisas que já fazem parte de um pedaço obscuro da cultura pop e que merecem atenção.

Na primeira cena de Megatubarão 2, estreia desta quinta-feira, 4, o espectador é transportado para a Terra de 65 milhões de anos atrás. O mundo está tomado por dinossauros. De repente, um Tiranossauro começa a perseguir pequenas criaturas que entram na água para se proteger. Do nada, um gigantesco tubarão sai das profundezas do oceano e, em uma única e rápida bocada, engole esse predador jurássico que aterroriza o cinema há décadas.

Apesar da estranheza que a cena carrega, principalmente por conta dos efeitos especiais um pouco capengas, é uma espécie de statement, uma declaração do diretor Ben Wheatley (Free Fire, Turistas) sobre o que viria nas duas horas seguintes de projeção: bizarrices atrás de bizarrices envolvendo tubarões do tamanho de pequenos prédios. É, afinal, a continuação do filme de 2018 que acabou fazendo um considerável sucesso de bilheterias.

Sendo uma sequência, desta forma, Wheatley tem a obrigação de deixar tudo mais exagerado, maior e grandioso. Como fazer isso em um filme que já tinha cenas gigantescas com tubarões também gigantescos? É aí que vem o grande acerto do cineasta: o filme deixa de ser um filme de ação com toques de thriller, como tinha sido na produção exageradamente séria de 2018, para abraçar o cômico, o tosco, o bizarro. Não chega a ser um Sharknado, que tem tubarões voando em tornados ao redor do mundo, mas belisca essa essência.

Entre a farsa e o ridículo

Tudo começa com a história inacreditável de Jonas Taylor (Jason Statham), especialista subaquático que se vê no meio de um acidente no fundo do oceano – cerca de 7,6 mil metros abaixo do nível do mar. No caos que se segue, com vários personagens envolvidos no acidente, os megalodontes se libertam dessa fossa que os mantinha presos ali. É aí que começa a ação, já que é preciso impedir rapidamente que algo pior ocorra.

Nesse contexto, são várias as coisas inacreditáveis que acontecem na tela e fazem com que o público dê gargalhadas sinceras. Stathan (de Velozes e Furiosos), por exemplo, deixaria Chuck Norris orgulhoso: ele nada a milhares de metros de profundidade sem qualquer tipo de proteção, faz manobras aéreas com um jet ski e até mesmo segura um megalodonte apenas com o pé. É absurdo em sua essência, sem vergonha de ser o que é.

Jason Statham como Jonas Taylor em Megatubarão 2, da Warner Bros. Foto: Cortesia Warner Bros. Pictures

Curiosamente, Wheatley não faz isso à toa. O cineasta absorve conteúdo de uma dezena de filmes do cinema trash, de Tubarão 2 até Dinoshark, para fazer graça com substância – os que conhecem esse cinema vão sair da sessão entusiasmados. Só não chega ao ponto de Sharktopus, por exemplo, mas se aproxima bastante disso lá pela metade da história.

O fato é que Megatubarão 2 não é um filme com capacidade para ser realmente bom e o diretor sabe disso. Para resolver a questão, fez tudo aquilo que o cineasta Jon Turteltaub não foi capaz de fazer há cinco anos: brindar o público com uma divertida comédia de ação, que tem lá seus momentos desnecessários ou longos demais, mas que sabe que o céu é o limite quando falamos de histórias (e tubarões) tão bizarras. Agora é só torcer para que um terceiro filme tenha a coragem de homenagear Sharktopus ou Exorcista de Tubarão: são coisas que já fazem parte de um pedaço obscuro da cultura pop e que merecem atenção.

Na primeira cena de Megatubarão 2, estreia desta quinta-feira, 4, o espectador é transportado para a Terra de 65 milhões de anos atrás. O mundo está tomado por dinossauros. De repente, um Tiranossauro começa a perseguir pequenas criaturas que entram na água para se proteger. Do nada, um gigantesco tubarão sai das profundezas do oceano e, em uma única e rápida bocada, engole esse predador jurássico que aterroriza o cinema há décadas.

Apesar da estranheza que a cena carrega, principalmente por conta dos efeitos especiais um pouco capengas, é uma espécie de statement, uma declaração do diretor Ben Wheatley (Free Fire, Turistas) sobre o que viria nas duas horas seguintes de projeção: bizarrices atrás de bizarrices envolvendo tubarões do tamanho de pequenos prédios. É, afinal, a continuação do filme de 2018 que acabou fazendo um considerável sucesso de bilheterias.

Sendo uma sequência, desta forma, Wheatley tem a obrigação de deixar tudo mais exagerado, maior e grandioso. Como fazer isso em um filme que já tinha cenas gigantescas com tubarões também gigantescos? É aí que vem o grande acerto do cineasta: o filme deixa de ser um filme de ação com toques de thriller, como tinha sido na produção exageradamente séria de 2018, para abraçar o cômico, o tosco, o bizarro. Não chega a ser um Sharknado, que tem tubarões voando em tornados ao redor do mundo, mas belisca essa essência.

Entre a farsa e o ridículo

Tudo começa com a história inacreditável de Jonas Taylor (Jason Statham), especialista subaquático que se vê no meio de um acidente no fundo do oceano – cerca de 7,6 mil metros abaixo do nível do mar. No caos que se segue, com vários personagens envolvidos no acidente, os megalodontes se libertam dessa fossa que os mantinha presos ali. É aí que começa a ação, já que é preciso impedir rapidamente que algo pior ocorra.

Nesse contexto, são várias as coisas inacreditáveis que acontecem na tela e fazem com que o público dê gargalhadas sinceras. Stathan (de Velozes e Furiosos), por exemplo, deixaria Chuck Norris orgulhoso: ele nada a milhares de metros de profundidade sem qualquer tipo de proteção, faz manobras aéreas com um jet ski e até mesmo segura um megalodonte apenas com o pé. É absurdo em sua essência, sem vergonha de ser o que é.

Jason Statham como Jonas Taylor em Megatubarão 2, da Warner Bros. Foto: Cortesia Warner Bros. Pictures

Curiosamente, Wheatley não faz isso à toa. O cineasta absorve conteúdo de uma dezena de filmes do cinema trash, de Tubarão 2 até Dinoshark, para fazer graça com substância – os que conhecem esse cinema vão sair da sessão entusiasmados. Só não chega ao ponto de Sharktopus, por exemplo, mas se aproxima bastante disso lá pela metade da história.

O fato é que Megatubarão 2 não é um filme com capacidade para ser realmente bom e o diretor sabe disso. Para resolver a questão, fez tudo aquilo que o cineasta Jon Turteltaub não foi capaz de fazer há cinco anos: brindar o público com uma divertida comédia de ação, que tem lá seus momentos desnecessários ou longos demais, mas que sabe que o céu é o limite quando falamos de histórias (e tubarões) tão bizarras. Agora é só torcer para que um terceiro filme tenha a coragem de homenagear Sharktopus ou Exorcista de Tubarão: são coisas que já fazem parte de um pedaço obscuro da cultura pop e que merecem atenção.

Na primeira cena de Megatubarão 2, estreia desta quinta-feira, 4, o espectador é transportado para a Terra de 65 milhões de anos atrás. O mundo está tomado por dinossauros. De repente, um Tiranossauro começa a perseguir pequenas criaturas que entram na água para se proteger. Do nada, um gigantesco tubarão sai das profundezas do oceano e, em uma única e rápida bocada, engole esse predador jurássico que aterroriza o cinema há décadas.

Apesar da estranheza que a cena carrega, principalmente por conta dos efeitos especiais um pouco capengas, é uma espécie de statement, uma declaração do diretor Ben Wheatley (Free Fire, Turistas) sobre o que viria nas duas horas seguintes de projeção: bizarrices atrás de bizarrices envolvendo tubarões do tamanho de pequenos prédios. É, afinal, a continuação do filme de 2018 que acabou fazendo um considerável sucesso de bilheterias.

Sendo uma sequência, desta forma, Wheatley tem a obrigação de deixar tudo mais exagerado, maior e grandioso. Como fazer isso em um filme que já tinha cenas gigantescas com tubarões também gigantescos? É aí que vem o grande acerto do cineasta: o filme deixa de ser um filme de ação com toques de thriller, como tinha sido na produção exageradamente séria de 2018, para abraçar o cômico, o tosco, o bizarro. Não chega a ser um Sharknado, que tem tubarões voando em tornados ao redor do mundo, mas belisca essa essência.

Entre a farsa e o ridículo

Tudo começa com a história inacreditável de Jonas Taylor (Jason Statham), especialista subaquático que se vê no meio de um acidente no fundo do oceano – cerca de 7,6 mil metros abaixo do nível do mar. No caos que se segue, com vários personagens envolvidos no acidente, os megalodontes se libertam dessa fossa que os mantinha presos ali. É aí que começa a ação, já que é preciso impedir rapidamente que algo pior ocorra.

Nesse contexto, são várias as coisas inacreditáveis que acontecem na tela e fazem com que o público dê gargalhadas sinceras. Stathan (de Velozes e Furiosos), por exemplo, deixaria Chuck Norris orgulhoso: ele nada a milhares de metros de profundidade sem qualquer tipo de proteção, faz manobras aéreas com um jet ski e até mesmo segura um megalodonte apenas com o pé. É absurdo em sua essência, sem vergonha de ser o que é.

Jason Statham como Jonas Taylor em Megatubarão 2, da Warner Bros. Foto: Cortesia Warner Bros. Pictures

Curiosamente, Wheatley não faz isso à toa. O cineasta absorve conteúdo de uma dezena de filmes do cinema trash, de Tubarão 2 até Dinoshark, para fazer graça com substância – os que conhecem esse cinema vão sair da sessão entusiasmados. Só não chega ao ponto de Sharktopus, por exemplo, mas se aproxima bastante disso lá pela metade da história.

O fato é que Megatubarão 2 não é um filme com capacidade para ser realmente bom e o diretor sabe disso. Para resolver a questão, fez tudo aquilo que o cineasta Jon Turteltaub não foi capaz de fazer há cinco anos: brindar o público com uma divertida comédia de ação, que tem lá seus momentos desnecessários ou longos demais, mas que sabe que o céu é o limite quando falamos de histórias (e tubarões) tão bizarras. Agora é só torcer para que um terceiro filme tenha a coragem de homenagear Sharktopus ou Exorcista de Tubarão: são coisas que já fazem parte de um pedaço obscuro da cultura pop e que merecem atenção.

Na primeira cena de Megatubarão 2, estreia desta quinta-feira, 4, o espectador é transportado para a Terra de 65 milhões de anos atrás. O mundo está tomado por dinossauros. De repente, um Tiranossauro começa a perseguir pequenas criaturas que entram na água para se proteger. Do nada, um gigantesco tubarão sai das profundezas do oceano e, em uma única e rápida bocada, engole esse predador jurássico que aterroriza o cinema há décadas.

Apesar da estranheza que a cena carrega, principalmente por conta dos efeitos especiais um pouco capengas, é uma espécie de statement, uma declaração do diretor Ben Wheatley (Free Fire, Turistas) sobre o que viria nas duas horas seguintes de projeção: bizarrices atrás de bizarrices envolvendo tubarões do tamanho de pequenos prédios. É, afinal, a continuação do filme de 2018 que acabou fazendo um considerável sucesso de bilheterias.

Sendo uma sequência, desta forma, Wheatley tem a obrigação de deixar tudo mais exagerado, maior e grandioso. Como fazer isso em um filme que já tinha cenas gigantescas com tubarões também gigantescos? É aí que vem o grande acerto do cineasta: o filme deixa de ser um filme de ação com toques de thriller, como tinha sido na produção exageradamente séria de 2018, para abraçar o cômico, o tosco, o bizarro. Não chega a ser um Sharknado, que tem tubarões voando em tornados ao redor do mundo, mas belisca essa essência.

Entre a farsa e o ridículo

Tudo começa com a história inacreditável de Jonas Taylor (Jason Statham), especialista subaquático que se vê no meio de um acidente no fundo do oceano – cerca de 7,6 mil metros abaixo do nível do mar. No caos que se segue, com vários personagens envolvidos no acidente, os megalodontes se libertam dessa fossa que os mantinha presos ali. É aí que começa a ação, já que é preciso impedir rapidamente que algo pior ocorra.

Nesse contexto, são várias as coisas inacreditáveis que acontecem na tela e fazem com que o público dê gargalhadas sinceras. Stathan (de Velozes e Furiosos), por exemplo, deixaria Chuck Norris orgulhoso: ele nada a milhares de metros de profundidade sem qualquer tipo de proteção, faz manobras aéreas com um jet ski e até mesmo segura um megalodonte apenas com o pé. É absurdo em sua essência, sem vergonha de ser o que é.

Jason Statham como Jonas Taylor em Megatubarão 2, da Warner Bros. Foto: Cortesia Warner Bros. Pictures

Curiosamente, Wheatley não faz isso à toa. O cineasta absorve conteúdo de uma dezena de filmes do cinema trash, de Tubarão 2 até Dinoshark, para fazer graça com substância – os que conhecem esse cinema vão sair da sessão entusiasmados. Só não chega ao ponto de Sharktopus, por exemplo, mas se aproxima bastante disso lá pela metade da história.

O fato é que Megatubarão 2 não é um filme com capacidade para ser realmente bom e o diretor sabe disso. Para resolver a questão, fez tudo aquilo que o cineasta Jon Turteltaub não foi capaz de fazer há cinco anos: brindar o público com uma divertida comédia de ação, que tem lá seus momentos desnecessários ou longos demais, mas que sabe que o céu é o limite quando falamos de histórias (e tubarões) tão bizarras. Agora é só torcer para que um terceiro filme tenha a coragem de homenagear Sharktopus ou Exorcista de Tubarão: são coisas que já fazem parte de um pedaço obscuro da cultura pop e que merecem atenção.

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