Crítica: 'Um Broto Legal' nos leva de volta a tempos mais doces


Filme de Luiz Alberto Pereira resgata a história da cantora Celly Campello

Por Luiz Zanin Oricchio

Assistir a Um Broto Legal é como embarcar numa cápsula do tempo. Você sai desta nossa época angustiante e pousa lá entre os anos 1950 e 1960. Que tinham seus problemas (e como!) mas eram também doces e, vistos de certo ângulo, bastante ingênuos. Parecia mais fácil viver naquele tempo.

'Um Broto Legal', novo filme de Luiz Alberto Pereira, conta a história de Celly Campello, interpretada por Marianna Alexandre;Tony é vivido por Murilo Armacollo Foto: Pandora Filmes

Nessa viagem que é o filme de Luiz Alberto Pereira, desembarcamos na interiorana Taubaté, onde mora a família Campello. Dela sairão os irmãos Tony e Celly, que conhecerão a fama cantando músicas simples, em geral versões de canções norte-americanas com letras vertidas para o português. 

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O próprio desenho visual do filme remete para o passado, assim como os diálogos e as situações criadas. Tudo parece démodé. Mas funciona. Os irmãos Campello, Tony (Murilo Armacollo) e Celly (Marianna Alexandre) têm pais caretas, mas amorosos. O pai (Paulo Goulart Filho) é a favor da carreira artística da filha; a mãe (Martha Meola) é contra. Mas a divergência não cria fricção no lar dos Campello. Conflito é tudo o que este filme procura evitar. Eventuais problemas são tratados com viés cômico e rapidamente solucionados. 

Verdade, estão lá alguns contrastes entre o interior e a capital, mas nada que possa causar preocupação ao público. Célia, que depois vira Celly, enfrenta desafios, tais como a incredulidade dos produtores. Seu primeiro disco não vai bem e a carreira poderia terminar ali mesmo. Por sorte, o irmão Tony insiste e a mana alça vôo com sucessos como Estúpido Cupido, Túnel do Amor, Banho de Lua e Um Broto Legal

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Retrato honesto e adocicado de uma artista de um rock soft ao gosto popular, Um Broto Legal tem em Mariana Alexandre uma intérprete capaz de expressar essa época um tanto inimaginável em que a família vem antes da fama. Uma espécie de fábula romântica, sem dúvida, mas que aconteceu de verdade. E, quer saber? Ouvidas à distância de décadas, essas canções juvenis conservam lá seu frescor. Parecem fotos antigas, com seu encanto misterioso. 

Um Broto Legal está em cartaz nos cinemas brasileiros.

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Assistir a Um Broto Legal é como embarcar numa cápsula do tempo. Você sai desta nossa época angustiante e pousa lá entre os anos 1950 e 1960. Que tinham seus problemas (e como!) mas eram também doces e, vistos de certo ângulo, bastante ingênuos. Parecia mais fácil viver naquele tempo.

'Um Broto Legal', novo filme de Luiz Alberto Pereira, conta a história de Celly Campello, interpretada por Marianna Alexandre;Tony é vivido por Murilo Armacollo Foto: Pandora Filmes

Nessa viagem que é o filme de Luiz Alberto Pereira, desembarcamos na interiorana Taubaté, onde mora a família Campello. Dela sairão os irmãos Tony e Celly, que conhecerão a fama cantando músicas simples, em geral versões de canções norte-americanas com letras vertidas para o português. 

O próprio desenho visual do filme remete para o passado, assim como os diálogos e as situações criadas. Tudo parece démodé. Mas funciona. Os irmãos Campello, Tony (Murilo Armacollo) e Celly (Marianna Alexandre) têm pais caretas, mas amorosos. O pai (Paulo Goulart Filho) é a favor da carreira artística da filha; a mãe (Martha Meola) é contra. Mas a divergência não cria fricção no lar dos Campello. Conflito é tudo o que este filme procura evitar. Eventuais problemas são tratados com viés cômico e rapidamente solucionados. 

Verdade, estão lá alguns contrastes entre o interior e a capital, mas nada que possa causar preocupação ao público. Célia, que depois vira Celly, enfrenta desafios, tais como a incredulidade dos produtores. Seu primeiro disco não vai bem e a carreira poderia terminar ali mesmo. Por sorte, o irmão Tony insiste e a mana alça vôo com sucessos como Estúpido Cupido, Túnel do Amor, Banho de Lua e Um Broto Legal

Retrato honesto e adocicado de uma artista de um rock soft ao gosto popular, Um Broto Legal tem em Mariana Alexandre uma intérprete capaz de expressar essa época um tanto inimaginável em que a família vem antes da fama. Uma espécie de fábula romântica, sem dúvida, mas que aconteceu de verdade. E, quer saber? Ouvidas à distância de décadas, essas canções juvenis conservam lá seu frescor. Parecem fotos antigas, com seu encanto misterioso. 

Um Broto Legal está em cartaz nos cinemas brasileiros.

Assistir a Um Broto Legal é como embarcar numa cápsula do tempo. Você sai desta nossa época angustiante e pousa lá entre os anos 1950 e 1960. Que tinham seus problemas (e como!) mas eram também doces e, vistos de certo ângulo, bastante ingênuos. Parecia mais fácil viver naquele tempo.

'Um Broto Legal', novo filme de Luiz Alberto Pereira, conta a história de Celly Campello, interpretada por Marianna Alexandre;Tony é vivido por Murilo Armacollo Foto: Pandora Filmes

Nessa viagem que é o filme de Luiz Alberto Pereira, desembarcamos na interiorana Taubaté, onde mora a família Campello. Dela sairão os irmãos Tony e Celly, que conhecerão a fama cantando músicas simples, em geral versões de canções norte-americanas com letras vertidas para o português. 

O próprio desenho visual do filme remete para o passado, assim como os diálogos e as situações criadas. Tudo parece démodé. Mas funciona. Os irmãos Campello, Tony (Murilo Armacollo) e Celly (Marianna Alexandre) têm pais caretas, mas amorosos. O pai (Paulo Goulart Filho) é a favor da carreira artística da filha; a mãe (Martha Meola) é contra. Mas a divergência não cria fricção no lar dos Campello. Conflito é tudo o que este filme procura evitar. Eventuais problemas são tratados com viés cômico e rapidamente solucionados. 

Verdade, estão lá alguns contrastes entre o interior e a capital, mas nada que possa causar preocupação ao público. Célia, que depois vira Celly, enfrenta desafios, tais como a incredulidade dos produtores. Seu primeiro disco não vai bem e a carreira poderia terminar ali mesmo. Por sorte, o irmão Tony insiste e a mana alça vôo com sucessos como Estúpido Cupido, Túnel do Amor, Banho de Lua e Um Broto Legal

Retrato honesto e adocicado de uma artista de um rock soft ao gosto popular, Um Broto Legal tem em Mariana Alexandre uma intérprete capaz de expressar essa época um tanto inimaginável em que a família vem antes da fama. Uma espécie de fábula romântica, sem dúvida, mas que aconteceu de verdade. E, quer saber? Ouvidas à distância de décadas, essas canções juvenis conservam lá seu frescor. Parecem fotos antigas, com seu encanto misterioso. 

Um Broto Legal está em cartaz nos cinemas brasileiros.

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