Curta brasileiro e documentário sobre indígenas da Amazônia são premiados em Sundance


Já ‘The Exiles’ e ‘Nanny’ receberam os Grandes Prêmios de documentário e ficção americanas, respectivamente 

Por Mariane Morisawa

O documentário The Territory, dirigido pelo americano Alex Pritz e que conta a luta do povo indígena amazônico Uru-eu-wau-wau contra a invasão de suas terras, e o curta-metragem brasileiro Uma Paciência Selvagem Me Trouxe Até Aqui, de Érica Sarmet, foram premiados no Sundance Festival. O anúncio foi feito na noite desta sexta-feira, pelo Twitter – o festival foi realizado virtualmente. 

Zélia Duncan em cena do filme 'Uma Paciência Selvagem me Trouxe Até Aqui', exibido no festival de Sundance em 2022 Foto: Reprodução de 'Uma Paciência Selvagem me Trouxe Até Aqui' | YouTube/@Zélia Duncan

The Territory ganhou o prêmio especial do júri Arte em Documentário e foi o favorito do público na competição de documentários internacionais. Uma Paciência Selvagem Me Trouxe Até Aqui, sobre a convivência entre cinco mulheres lésbicas em Niterói, recebeu um prêmio para seu elenco na categoria curtas. “Queria dedicar às mulheres lésbicas brasileiras que disseram ‘eu te amo’ neste lugar maluco”, disse a cantora Zélia Duncan, que compõe o elenco com Bruna Linzmeyer, Camila Rocha, Clarissa Ribeiro e Lorre Motta.

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Nas principais competições – documentário americano e ficção americana –, os grandes vencedores foram The Exiles, de Ben Klein e Violet Columbus, sobre a documentarista Christine Choy e seu reencontro com os ativistas da Praça de Tiananmen, e Nanny, de Nikyatu Jusu, sobre uma imigrante que tentar juntar dinheiro para trazer o filho do Senegal.

Já o público escolheu Navalny, de Daniel Roher, como melhor documentário americano e como favorito do festival, e Cha Cha Real Smooth, de Cooper Raiff, como melhor ficção americana. 

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Outros premiados entre as ficções dos EUA estão Palm Trees and Power Lines, de Jamie Dack, que levou o troféu de direção, Emergency, de Carey Williams, cujo roteiro de K.D. Dávila foi escolhido o melhor, o elenco de 892, que tem John Boyega e Michael K. Williams, e a visão artística corajosa de Blood, de Bradley Rust Gray.

Na categoria Ficção Internacional, em que o brasileiro Marte Um, de Gabriel Martins, concorria, os vencedores foram o boliviano Utama, de Alejandro Loayza Grisi, que levou o Grande Prêmio do Júri, a ucraniana Maryna Er Gorbach, reconhecida pela direção de Klondike, a mexicana Teresa Sánchez por sua atuação em Dos Estaciones, de Juan Pablo González, e Leonor Will Never Die, da filipina Martika Ramirez Escobar, prêmio especial do júri de Espírito de Inovação. O prêmio do público foi para o finlandês Girl Picture, de Alli Haapasalo.

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Na categoria Documentário Internacional, o Grande Prêmio do Júri foi para All That Breathes, de Shaunak Sen, o troféu de direção para Simon Lereng Wilmont por A House Made of Splinters, e o Prêmio Especial do Júri de Excelência em Verité para Midwives, de Snow Hnin Ei Hlaing, de Mianmar. 

O documentário The Territory, dirigido pelo americano Alex Pritz e que conta a luta do povo indígena amazônico Uru-eu-wau-wau contra a invasão de suas terras, e o curta-metragem brasileiro Uma Paciência Selvagem Me Trouxe Até Aqui, de Érica Sarmet, foram premiados no Sundance Festival. O anúncio foi feito na noite desta sexta-feira, pelo Twitter – o festival foi realizado virtualmente. 

Zélia Duncan em cena do filme 'Uma Paciência Selvagem me Trouxe Até Aqui', exibido no festival de Sundance em 2022 Foto: Reprodução de 'Uma Paciência Selvagem me Trouxe Até Aqui' | YouTube/@Zélia Duncan

The Territory ganhou o prêmio especial do júri Arte em Documentário e foi o favorito do público na competição de documentários internacionais. Uma Paciência Selvagem Me Trouxe Até Aqui, sobre a convivência entre cinco mulheres lésbicas em Niterói, recebeu um prêmio para seu elenco na categoria curtas. “Queria dedicar às mulheres lésbicas brasileiras que disseram ‘eu te amo’ neste lugar maluco”, disse a cantora Zélia Duncan, que compõe o elenco com Bruna Linzmeyer, Camila Rocha, Clarissa Ribeiro e Lorre Motta.

Nas principais competições – documentário americano e ficção americana –, os grandes vencedores foram The Exiles, de Ben Klein e Violet Columbus, sobre a documentarista Christine Choy e seu reencontro com os ativistas da Praça de Tiananmen, e Nanny, de Nikyatu Jusu, sobre uma imigrante que tentar juntar dinheiro para trazer o filho do Senegal.

Já o público escolheu Navalny, de Daniel Roher, como melhor documentário americano e como favorito do festival, e Cha Cha Real Smooth, de Cooper Raiff, como melhor ficção americana. 

Outros premiados entre as ficções dos EUA estão Palm Trees and Power Lines, de Jamie Dack, que levou o troféu de direção, Emergency, de Carey Williams, cujo roteiro de K.D. Dávila foi escolhido o melhor, o elenco de 892, que tem John Boyega e Michael K. Williams, e a visão artística corajosa de Blood, de Bradley Rust Gray.

Na categoria Ficção Internacional, em que o brasileiro Marte Um, de Gabriel Martins, concorria, os vencedores foram o boliviano Utama, de Alejandro Loayza Grisi, que levou o Grande Prêmio do Júri, a ucraniana Maryna Er Gorbach, reconhecida pela direção de Klondike, a mexicana Teresa Sánchez por sua atuação em Dos Estaciones, de Juan Pablo González, e Leonor Will Never Die, da filipina Martika Ramirez Escobar, prêmio especial do júri de Espírito de Inovação. O prêmio do público foi para o finlandês Girl Picture, de Alli Haapasalo.

Na categoria Documentário Internacional, o Grande Prêmio do Júri foi para All That Breathes, de Shaunak Sen, o troféu de direção para Simon Lereng Wilmont por A House Made of Splinters, e o Prêmio Especial do Júri de Excelência em Verité para Midwives, de Snow Hnin Ei Hlaing, de Mianmar. 

O documentário The Territory, dirigido pelo americano Alex Pritz e que conta a luta do povo indígena amazônico Uru-eu-wau-wau contra a invasão de suas terras, e o curta-metragem brasileiro Uma Paciência Selvagem Me Trouxe Até Aqui, de Érica Sarmet, foram premiados no Sundance Festival. O anúncio foi feito na noite desta sexta-feira, pelo Twitter – o festival foi realizado virtualmente. 

Zélia Duncan em cena do filme 'Uma Paciência Selvagem me Trouxe Até Aqui', exibido no festival de Sundance em 2022 Foto: Reprodução de 'Uma Paciência Selvagem me Trouxe Até Aqui' | YouTube/@Zélia Duncan

The Territory ganhou o prêmio especial do júri Arte em Documentário e foi o favorito do público na competição de documentários internacionais. Uma Paciência Selvagem Me Trouxe Até Aqui, sobre a convivência entre cinco mulheres lésbicas em Niterói, recebeu um prêmio para seu elenco na categoria curtas. “Queria dedicar às mulheres lésbicas brasileiras que disseram ‘eu te amo’ neste lugar maluco”, disse a cantora Zélia Duncan, que compõe o elenco com Bruna Linzmeyer, Camila Rocha, Clarissa Ribeiro e Lorre Motta.

Nas principais competições – documentário americano e ficção americana –, os grandes vencedores foram The Exiles, de Ben Klein e Violet Columbus, sobre a documentarista Christine Choy e seu reencontro com os ativistas da Praça de Tiananmen, e Nanny, de Nikyatu Jusu, sobre uma imigrante que tentar juntar dinheiro para trazer o filho do Senegal.

Já o público escolheu Navalny, de Daniel Roher, como melhor documentário americano e como favorito do festival, e Cha Cha Real Smooth, de Cooper Raiff, como melhor ficção americana. 

Outros premiados entre as ficções dos EUA estão Palm Trees and Power Lines, de Jamie Dack, que levou o troféu de direção, Emergency, de Carey Williams, cujo roteiro de K.D. Dávila foi escolhido o melhor, o elenco de 892, que tem John Boyega e Michael K. Williams, e a visão artística corajosa de Blood, de Bradley Rust Gray.

Na categoria Ficção Internacional, em que o brasileiro Marte Um, de Gabriel Martins, concorria, os vencedores foram o boliviano Utama, de Alejandro Loayza Grisi, que levou o Grande Prêmio do Júri, a ucraniana Maryna Er Gorbach, reconhecida pela direção de Klondike, a mexicana Teresa Sánchez por sua atuação em Dos Estaciones, de Juan Pablo González, e Leonor Will Never Die, da filipina Martika Ramirez Escobar, prêmio especial do júri de Espírito de Inovação. O prêmio do público foi para o finlandês Girl Picture, de Alli Haapasalo.

Na categoria Documentário Internacional, o Grande Prêmio do Júri foi para All That Breathes, de Shaunak Sen, o troféu de direção para Simon Lereng Wilmont por A House Made of Splinters, e o Prêmio Especial do Júri de Excelência em Verité para Midwives, de Snow Hnin Ei Hlaing, de Mianmar. 

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