Curta é único brasileiro em competição no Festival de Cannes


‘Sem Coração’, de Nara Normande e Tião, está na Quinzena dos Realizadores; ‘Os Bons Parceiros’ integra Short Film Corner

Por Flavia Guerra

"Esta história é sobre o rito de passagem da infância para a adolescência. E tem muito comigo, que moro há 14 anos no Recife e cresci na praia, em Alagoas", conta Nara. "Muitas das histórias e brincadeiras do curta têm a ver com as nossas. Até a menina sem coração existia. Ela realmente morava na região, era filha de pescador e usava um marca-passo", relembra a diretora. "Um dia comentei com o Tião (que já havia ido à Quinzena com o curta O Muro) sobre ela, contei que não cheguei a conhecê-la, mas que sua história havia me marcado. E vimos que dava um filme", continua Nara, que até agora só havia dirigido animação (o premiado curta Céu Estrelado).

Ao lado de Tião, Nara será a única diretora em competição pelo Brasil na Croisette este ano. "Em geral, os curtas brasileiros ficam meio apagados em festivais grandes porque as atenções acabam naturalmente voltando-se para os longas. Cannes é um festival que valoriza tanto um quanto o outro, não importa o tamanho. Os curtas são tratados com muito respeito. E agora os brasileiros vão poder dar mais atenção ao formato também", analisa Nara, que embarca nesta quarta para a França.

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Sem Coração, que tem 25 minutos, faz sua estreia no dia 22. Para Nara, estar na Quinzena é uma experiência que vai além da competição. "Não mandamos o curta para a competição oficial por conta da duração, pois teria de ter 15 minutos. De toda forma, a Quinzena é muito instigaste. Quando fui a Cannes como espectadora, os filmes mais interessantes que vi estavam nesta mostra paralela."

Quem também participa do festival este ano em uma programação paralela é o curta Os Bons Parceiros, que integra o Short Film Corner, mercado de exibições, encontros e projeções. Adaptação da obra de Plínio Marcos, o filme foi produzido e dirigido por Elder Fraga e conta com os atores Luciano Quirino (Gonzaga de Pai para Filho) e Thogum Teixeira (Tropa de Elite). Na trama, um grupo de amigos reúne-se em uma noite para fazer assaltos e conseguir levantar dinheiro. Um dos assaltos dá errado e eles têm que decidir pela vida ou pela morte de um dos parceiros. "Vamos realizar sessões, fazer reuniões com possíveis compradores e parceiros e também apresentar outros projetos de longas", declara Fraga. "Ainda que não seja uma das mostras competitivas do festival, o Short Film Corner exige uma inscrição formal dos filmes, que passam por uma seleção rigorosa", completa o diretor, que também tem vasta experiência no teatro e atualmente está em cartaz com Genet – o Poeta Ladrão, em São Paulo.

Outro representante brasileiro na Croisette é o diretor Walter Salles, que está à frente da Fábrica dos Cinemas do Mundo, que apoia cineastas promissores a realizar seus primeiros projetos.

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Quem representa o País na Fábrica desta edição é a dupla paulista Marco Dutra e Caetano Gotardo, diretores de Quando Eu Era Vivo e O que Se Move, respectivamente. Os dois já são figuras assíduas na Croisette e Dutra competiu na mostra Un Certain Regard em 2011 com Trabalhar Cansa (com codireção de Juliana Rojas).

O projeto Todos os Mortos, de Gotardo e Dutra integra a Fábrica e também participa na Residénce da Cinéfondation, que auxilia jovens cineastas a desenvolverem seus projetos do roteiro até questões de produção.

"Esta história é sobre o rito de passagem da infância para a adolescência. E tem muito comigo, que moro há 14 anos no Recife e cresci na praia, em Alagoas", conta Nara. "Muitas das histórias e brincadeiras do curta têm a ver com as nossas. Até a menina sem coração existia. Ela realmente morava na região, era filha de pescador e usava um marca-passo", relembra a diretora. "Um dia comentei com o Tião (que já havia ido à Quinzena com o curta O Muro) sobre ela, contei que não cheguei a conhecê-la, mas que sua história havia me marcado. E vimos que dava um filme", continua Nara, que até agora só havia dirigido animação (o premiado curta Céu Estrelado).

Ao lado de Tião, Nara será a única diretora em competição pelo Brasil na Croisette este ano. "Em geral, os curtas brasileiros ficam meio apagados em festivais grandes porque as atenções acabam naturalmente voltando-se para os longas. Cannes é um festival que valoriza tanto um quanto o outro, não importa o tamanho. Os curtas são tratados com muito respeito. E agora os brasileiros vão poder dar mais atenção ao formato também", analisa Nara, que embarca nesta quarta para a França.

Sem Coração, que tem 25 minutos, faz sua estreia no dia 22. Para Nara, estar na Quinzena é uma experiência que vai além da competição. "Não mandamos o curta para a competição oficial por conta da duração, pois teria de ter 15 minutos. De toda forma, a Quinzena é muito instigaste. Quando fui a Cannes como espectadora, os filmes mais interessantes que vi estavam nesta mostra paralela."

Quem também participa do festival este ano em uma programação paralela é o curta Os Bons Parceiros, que integra o Short Film Corner, mercado de exibições, encontros e projeções. Adaptação da obra de Plínio Marcos, o filme foi produzido e dirigido por Elder Fraga e conta com os atores Luciano Quirino (Gonzaga de Pai para Filho) e Thogum Teixeira (Tropa de Elite). Na trama, um grupo de amigos reúne-se em uma noite para fazer assaltos e conseguir levantar dinheiro. Um dos assaltos dá errado e eles têm que decidir pela vida ou pela morte de um dos parceiros. "Vamos realizar sessões, fazer reuniões com possíveis compradores e parceiros e também apresentar outros projetos de longas", declara Fraga. "Ainda que não seja uma das mostras competitivas do festival, o Short Film Corner exige uma inscrição formal dos filmes, que passam por uma seleção rigorosa", completa o diretor, que também tem vasta experiência no teatro e atualmente está em cartaz com Genet – o Poeta Ladrão, em São Paulo.

Outro representante brasileiro na Croisette é o diretor Walter Salles, que está à frente da Fábrica dos Cinemas do Mundo, que apoia cineastas promissores a realizar seus primeiros projetos.

Quem representa o País na Fábrica desta edição é a dupla paulista Marco Dutra e Caetano Gotardo, diretores de Quando Eu Era Vivo e O que Se Move, respectivamente. Os dois já são figuras assíduas na Croisette e Dutra competiu na mostra Un Certain Regard em 2011 com Trabalhar Cansa (com codireção de Juliana Rojas).

O projeto Todos os Mortos, de Gotardo e Dutra integra a Fábrica e também participa na Residénce da Cinéfondation, que auxilia jovens cineastas a desenvolverem seus projetos do roteiro até questões de produção.

"Esta história é sobre o rito de passagem da infância para a adolescência. E tem muito comigo, que moro há 14 anos no Recife e cresci na praia, em Alagoas", conta Nara. "Muitas das histórias e brincadeiras do curta têm a ver com as nossas. Até a menina sem coração existia. Ela realmente morava na região, era filha de pescador e usava um marca-passo", relembra a diretora. "Um dia comentei com o Tião (que já havia ido à Quinzena com o curta O Muro) sobre ela, contei que não cheguei a conhecê-la, mas que sua história havia me marcado. E vimos que dava um filme", continua Nara, que até agora só havia dirigido animação (o premiado curta Céu Estrelado).

Ao lado de Tião, Nara será a única diretora em competição pelo Brasil na Croisette este ano. "Em geral, os curtas brasileiros ficam meio apagados em festivais grandes porque as atenções acabam naturalmente voltando-se para os longas. Cannes é um festival que valoriza tanto um quanto o outro, não importa o tamanho. Os curtas são tratados com muito respeito. E agora os brasileiros vão poder dar mais atenção ao formato também", analisa Nara, que embarca nesta quarta para a França.

Sem Coração, que tem 25 minutos, faz sua estreia no dia 22. Para Nara, estar na Quinzena é uma experiência que vai além da competição. "Não mandamos o curta para a competição oficial por conta da duração, pois teria de ter 15 minutos. De toda forma, a Quinzena é muito instigaste. Quando fui a Cannes como espectadora, os filmes mais interessantes que vi estavam nesta mostra paralela."

Quem também participa do festival este ano em uma programação paralela é o curta Os Bons Parceiros, que integra o Short Film Corner, mercado de exibições, encontros e projeções. Adaptação da obra de Plínio Marcos, o filme foi produzido e dirigido por Elder Fraga e conta com os atores Luciano Quirino (Gonzaga de Pai para Filho) e Thogum Teixeira (Tropa de Elite). Na trama, um grupo de amigos reúne-se em uma noite para fazer assaltos e conseguir levantar dinheiro. Um dos assaltos dá errado e eles têm que decidir pela vida ou pela morte de um dos parceiros. "Vamos realizar sessões, fazer reuniões com possíveis compradores e parceiros e também apresentar outros projetos de longas", declara Fraga. "Ainda que não seja uma das mostras competitivas do festival, o Short Film Corner exige uma inscrição formal dos filmes, que passam por uma seleção rigorosa", completa o diretor, que também tem vasta experiência no teatro e atualmente está em cartaz com Genet – o Poeta Ladrão, em São Paulo.

Outro representante brasileiro na Croisette é o diretor Walter Salles, que está à frente da Fábrica dos Cinemas do Mundo, que apoia cineastas promissores a realizar seus primeiros projetos.

Quem representa o País na Fábrica desta edição é a dupla paulista Marco Dutra e Caetano Gotardo, diretores de Quando Eu Era Vivo e O que Se Move, respectivamente. Os dois já são figuras assíduas na Croisette e Dutra competiu na mostra Un Certain Regard em 2011 com Trabalhar Cansa (com codireção de Juliana Rojas).

O projeto Todos os Mortos, de Gotardo e Dutra integra a Fábrica e também participa na Residénce da Cinéfondation, que auxilia jovens cineastas a desenvolverem seus projetos do roteiro até questões de produção.

"Esta história é sobre o rito de passagem da infância para a adolescência. E tem muito comigo, que moro há 14 anos no Recife e cresci na praia, em Alagoas", conta Nara. "Muitas das histórias e brincadeiras do curta têm a ver com as nossas. Até a menina sem coração existia. Ela realmente morava na região, era filha de pescador e usava um marca-passo", relembra a diretora. "Um dia comentei com o Tião (que já havia ido à Quinzena com o curta O Muro) sobre ela, contei que não cheguei a conhecê-la, mas que sua história havia me marcado. E vimos que dava um filme", continua Nara, que até agora só havia dirigido animação (o premiado curta Céu Estrelado).

Ao lado de Tião, Nara será a única diretora em competição pelo Brasil na Croisette este ano. "Em geral, os curtas brasileiros ficam meio apagados em festivais grandes porque as atenções acabam naturalmente voltando-se para os longas. Cannes é um festival que valoriza tanto um quanto o outro, não importa o tamanho. Os curtas são tratados com muito respeito. E agora os brasileiros vão poder dar mais atenção ao formato também", analisa Nara, que embarca nesta quarta para a França.

Sem Coração, que tem 25 minutos, faz sua estreia no dia 22. Para Nara, estar na Quinzena é uma experiência que vai além da competição. "Não mandamos o curta para a competição oficial por conta da duração, pois teria de ter 15 minutos. De toda forma, a Quinzena é muito instigaste. Quando fui a Cannes como espectadora, os filmes mais interessantes que vi estavam nesta mostra paralela."

Quem também participa do festival este ano em uma programação paralela é o curta Os Bons Parceiros, que integra o Short Film Corner, mercado de exibições, encontros e projeções. Adaptação da obra de Plínio Marcos, o filme foi produzido e dirigido por Elder Fraga e conta com os atores Luciano Quirino (Gonzaga de Pai para Filho) e Thogum Teixeira (Tropa de Elite). Na trama, um grupo de amigos reúne-se em uma noite para fazer assaltos e conseguir levantar dinheiro. Um dos assaltos dá errado e eles têm que decidir pela vida ou pela morte de um dos parceiros. "Vamos realizar sessões, fazer reuniões com possíveis compradores e parceiros e também apresentar outros projetos de longas", declara Fraga. "Ainda que não seja uma das mostras competitivas do festival, o Short Film Corner exige uma inscrição formal dos filmes, que passam por uma seleção rigorosa", completa o diretor, que também tem vasta experiência no teatro e atualmente está em cartaz com Genet – o Poeta Ladrão, em São Paulo.

Outro representante brasileiro na Croisette é o diretor Walter Salles, que está à frente da Fábrica dos Cinemas do Mundo, que apoia cineastas promissores a realizar seus primeiros projetos.

Quem representa o País na Fábrica desta edição é a dupla paulista Marco Dutra e Caetano Gotardo, diretores de Quando Eu Era Vivo e O que Se Move, respectivamente. Os dois já são figuras assíduas na Croisette e Dutra competiu na mostra Un Certain Regard em 2011 com Trabalhar Cansa (com codireção de Juliana Rojas).

O projeto Todos os Mortos, de Gotardo e Dutra integra a Fábrica e também participa na Residénce da Cinéfondation, que auxilia jovens cineastas a desenvolverem seus projetos do roteiro até questões de produção.

"Esta história é sobre o rito de passagem da infância para a adolescência. E tem muito comigo, que moro há 14 anos no Recife e cresci na praia, em Alagoas", conta Nara. "Muitas das histórias e brincadeiras do curta têm a ver com as nossas. Até a menina sem coração existia. Ela realmente morava na região, era filha de pescador e usava um marca-passo", relembra a diretora. "Um dia comentei com o Tião (que já havia ido à Quinzena com o curta O Muro) sobre ela, contei que não cheguei a conhecê-la, mas que sua história havia me marcado. E vimos que dava um filme", continua Nara, que até agora só havia dirigido animação (o premiado curta Céu Estrelado).

Ao lado de Tião, Nara será a única diretora em competição pelo Brasil na Croisette este ano. "Em geral, os curtas brasileiros ficam meio apagados em festivais grandes porque as atenções acabam naturalmente voltando-se para os longas. Cannes é um festival que valoriza tanto um quanto o outro, não importa o tamanho. Os curtas são tratados com muito respeito. E agora os brasileiros vão poder dar mais atenção ao formato também", analisa Nara, que embarca nesta quarta para a França.

Sem Coração, que tem 25 minutos, faz sua estreia no dia 22. Para Nara, estar na Quinzena é uma experiência que vai além da competição. "Não mandamos o curta para a competição oficial por conta da duração, pois teria de ter 15 minutos. De toda forma, a Quinzena é muito instigaste. Quando fui a Cannes como espectadora, os filmes mais interessantes que vi estavam nesta mostra paralela."

Quem também participa do festival este ano em uma programação paralela é o curta Os Bons Parceiros, que integra o Short Film Corner, mercado de exibições, encontros e projeções. Adaptação da obra de Plínio Marcos, o filme foi produzido e dirigido por Elder Fraga e conta com os atores Luciano Quirino (Gonzaga de Pai para Filho) e Thogum Teixeira (Tropa de Elite). Na trama, um grupo de amigos reúne-se em uma noite para fazer assaltos e conseguir levantar dinheiro. Um dos assaltos dá errado e eles têm que decidir pela vida ou pela morte de um dos parceiros. "Vamos realizar sessões, fazer reuniões com possíveis compradores e parceiros e também apresentar outros projetos de longas", declara Fraga. "Ainda que não seja uma das mostras competitivas do festival, o Short Film Corner exige uma inscrição formal dos filmes, que passam por uma seleção rigorosa", completa o diretor, que também tem vasta experiência no teatro e atualmente está em cartaz com Genet – o Poeta Ladrão, em São Paulo.

Outro representante brasileiro na Croisette é o diretor Walter Salles, que está à frente da Fábrica dos Cinemas do Mundo, que apoia cineastas promissores a realizar seus primeiros projetos.

Quem representa o País na Fábrica desta edição é a dupla paulista Marco Dutra e Caetano Gotardo, diretores de Quando Eu Era Vivo e O que Se Move, respectivamente. Os dois já são figuras assíduas na Croisette e Dutra competiu na mostra Un Certain Regard em 2011 com Trabalhar Cansa (com codireção de Juliana Rojas).

O projeto Todos os Mortos, de Gotardo e Dutra integra a Fábrica e também participa na Residénce da Cinéfondation, que auxilia jovens cineastas a desenvolverem seus projetos do roteiro até questões de produção.

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