De ‘The Nanny’ a líder sindical, Fran Drescher se destaca com mão firme em greve de Hollywood


Atriz está a frente da maior paralisação de atores e roteiristas, oficializada na última quinta-feira; críticas aos grandes streamings marcam falas da presidente do sindicato

Por Redação

A atriz Fran Drescher, de 65 anos, é rosto e a coragem por trás da paralisação de atores e roteiristas de Hollywood. Conhecida por seu personagem na série dos anos 90, The Nanny, a artista é presidente do sindicato responsável pela greve oficializada na última quinta-feira, 13, o Screen Actors Guild (SAG).

A atriz tem se destacado pelas suas críticas e forte posicionamento contra as condições de trabalho e as novas dinâmicas impostas às celebridades e criadores. “Este é um momento histórico”, disse ao anunciar a greve. “Se não nos mantivermos firmes agora, todos teremos problemas. Todos correremos o risco de ser substituídos por máquinas e grandes empresas.”

Fran Drescher em discurso na última quinta-feira, 13, que deu início à paralisação em Hollywood Foto: MARIO TAMA / Getty Images via AFP
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Em outro momento, a atriz fez duros comentários sobre o gigantes dos streamings - que integram a Alliance of Film and Television Producers (AMPTP em inglês), tais como Netflix, Disney, Amazon Prime, Paramount e Warner Bros - e os classificou como “nojentos”. Segundo ela, tais empresas se recusam a compartilhar de forma justa parte do lucro com os atores que participam das atrações.

“Eu estou em choque pela maneira como as pessoas com as quais fazemos negócios estão nos tratando”, alegou. “Eles alegam pobreza, (dizem) que estão perdendo dinheiro a torto e a direito, enquanto dão a seus CEOs centenas de milhões de dólares”, enfatizou.

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“É nojento. Tenho vergonha delas”. Fran Drescher ainda pontuou que essas companhias estão do lado errado na história neste momento. O movimento que se instaura hoje, conforme afirma, é fruto de uma união sem precedentes

Contra a inteligência artificial

O debate sobre o uso da inteligência artificial em Hollywood tem gerado diversas críticas e, inclusive, medidas inusitadas por parte dos atores. Whoopi Goldberg, por exemplo, já deixou registrado em seu testamento que ela não poderá ser transformada em um holograma após a sua morte.

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Fran Drescher, por sua vez, reiterou o posicionamento sobre as mudanças provocadas pela IA e os perigos que podem causar no mundo artístico. “Se não nos mantivermos firmes agora, todos teremos problemas. Todos correremos o risco de sermos substituídos por máquinas e grandes empresas”, frisou.

“O que está acontecendo aqui é importante porque o que está acontecendo conosco está acontecendo em todos os campos de trabalho, pois os empregadores fazem de Wall Street e da ganância sua prioridade e esquecem os contribuintes essenciais que dirigem a máquina.”

Inclinação política

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A atitude da atriz e seu comportamento diante da paralisação tem sido comparado com a trajetória do ex-presidente dos Estados Unidos, Ronald Regan. Assim como ela, Regan também foi presidente do Screen Actors Guild (SAG) e liderou a última vez em que o SAG e o Sindicato de Roteiristas (WGA) se uniram em torno de uma grande greve foi em 1960.

A atriz Fran Drescher, de 65 anos, é rosto e a coragem por trás da paralisação de atores e roteiristas de Hollywood. Conhecida por seu personagem na série dos anos 90, The Nanny, a artista é presidente do sindicato responsável pela greve oficializada na última quinta-feira, 13, o Screen Actors Guild (SAG).

A atriz tem se destacado pelas suas críticas e forte posicionamento contra as condições de trabalho e as novas dinâmicas impostas às celebridades e criadores. “Este é um momento histórico”, disse ao anunciar a greve. “Se não nos mantivermos firmes agora, todos teremos problemas. Todos correremos o risco de ser substituídos por máquinas e grandes empresas.”

Fran Drescher em discurso na última quinta-feira, 13, que deu início à paralisação em Hollywood Foto: MARIO TAMA / Getty Images via AFP

Em outro momento, a atriz fez duros comentários sobre o gigantes dos streamings - que integram a Alliance of Film and Television Producers (AMPTP em inglês), tais como Netflix, Disney, Amazon Prime, Paramount e Warner Bros - e os classificou como “nojentos”. Segundo ela, tais empresas se recusam a compartilhar de forma justa parte do lucro com os atores que participam das atrações.

“Eu estou em choque pela maneira como as pessoas com as quais fazemos negócios estão nos tratando”, alegou. “Eles alegam pobreza, (dizem) que estão perdendo dinheiro a torto e a direito, enquanto dão a seus CEOs centenas de milhões de dólares”, enfatizou.

“É nojento. Tenho vergonha delas”. Fran Drescher ainda pontuou que essas companhias estão do lado errado na história neste momento. O movimento que se instaura hoje, conforme afirma, é fruto de uma união sem precedentes

Contra a inteligência artificial

O debate sobre o uso da inteligência artificial em Hollywood tem gerado diversas críticas e, inclusive, medidas inusitadas por parte dos atores. Whoopi Goldberg, por exemplo, já deixou registrado em seu testamento que ela não poderá ser transformada em um holograma após a sua morte.

Fran Drescher, por sua vez, reiterou o posicionamento sobre as mudanças provocadas pela IA e os perigos que podem causar no mundo artístico. “Se não nos mantivermos firmes agora, todos teremos problemas. Todos correremos o risco de sermos substituídos por máquinas e grandes empresas”, frisou.

“O que está acontecendo aqui é importante porque o que está acontecendo conosco está acontecendo em todos os campos de trabalho, pois os empregadores fazem de Wall Street e da ganância sua prioridade e esquecem os contribuintes essenciais que dirigem a máquina.”

Inclinação política

A atitude da atriz e seu comportamento diante da paralisação tem sido comparado com a trajetória do ex-presidente dos Estados Unidos, Ronald Regan. Assim como ela, Regan também foi presidente do Screen Actors Guild (SAG) e liderou a última vez em que o SAG e o Sindicato de Roteiristas (WGA) se uniram em torno de uma grande greve foi em 1960.

A atriz Fran Drescher, de 65 anos, é rosto e a coragem por trás da paralisação de atores e roteiristas de Hollywood. Conhecida por seu personagem na série dos anos 90, The Nanny, a artista é presidente do sindicato responsável pela greve oficializada na última quinta-feira, 13, o Screen Actors Guild (SAG).

A atriz tem se destacado pelas suas críticas e forte posicionamento contra as condições de trabalho e as novas dinâmicas impostas às celebridades e criadores. “Este é um momento histórico”, disse ao anunciar a greve. “Se não nos mantivermos firmes agora, todos teremos problemas. Todos correremos o risco de ser substituídos por máquinas e grandes empresas.”

Fran Drescher em discurso na última quinta-feira, 13, que deu início à paralisação em Hollywood Foto: MARIO TAMA / Getty Images via AFP

Em outro momento, a atriz fez duros comentários sobre o gigantes dos streamings - que integram a Alliance of Film and Television Producers (AMPTP em inglês), tais como Netflix, Disney, Amazon Prime, Paramount e Warner Bros - e os classificou como “nojentos”. Segundo ela, tais empresas se recusam a compartilhar de forma justa parte do lucro com os atores que participam das atrações.

“Eu estou em choque pela maneira como as pessoas com as quais fazemos negócios estão nos tratando”, alegou. “Eles alegam pobreza, (dizem) que estão perdendo dinheiro a torto e a direito, enquanto dão a seus CEOs centenas de milhões de dólares”, enfatizou.

“É nojento. Tenho vergonha delas”. Fran Drescher ainda pontuou que essas companhias estão do lado errado na história neste momento. O movimento que se instaura hoje, conforme afirma, é fruto de uma união sem precedentes

Contra a inteligência artificial

O debate sobre o uso da inteligência artificial em Hollywood tem gerado diversas críticas e, inclusive, medidas inusitadas por parte dos atores. Whoopi Goldberg, por exemplo, já deixou registrado em seu testamento que ela não poderá ser transformada em um holograma após a sua morte.

Fran Drescher, por sua vez, reiterou o posicionamento sobre as mudanças provocadas pela IA e os perigos que podem causar no mundo artístico. “Se não nos mantivermos firmes agora, todos teremos problemas. Todos correremos o risco de sermos substituídos por máquinas e grandes empresas”, frisou.

“O que está acontecendo aqui é importante porque o que está acontecendo conosco está acontecendo em todos os campos de trabalho, pois os empregadores fazem de Wall Street e da ganância sua prioridade e esquecem os contribuintes essenciais que dirigem a máquina.”

Inclinação política

A atitude da atriz e seu comportamento diante da paralisação tem sido comparado com a trajetória do ex-presidente dos Estados Unidos, Ronald Regan. Assim como ela, Regan também foi presidente do Screen Actors Guild (SAG) e liderou a última vez em que o SAG e o Sindicato de Roteiristas (WGA) se uniram em torno de uma grande greve foi em 1960.

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