Devido aos protestos na França, Festival de Cannes terá medidas de segurança máxima


Um dos maiores festivais de cinema do mundo ocorre entre os dias 16 e 26 de maio na Côte d’Azur, ao sudeste da França

Por Redação

A 76ª edição do Festival de Cinema de Cannes estará este ano sob fortes medidas de segurança, com um grande suporte policial que prestará especial atenção a possíveis manifestações num contexto socialmente tenso na França.

Mil policiais, guardas e agentes de segurança privada serão convocados para o evento, que será realizado entre os dias 16 a 27 de maio na Côte d’Azur, no sudeste de França.

Evento, que ocorre na cidade de Cannes, na França, terá segurança reforçada devido aos constantes protestos contra a reforma trabalhista que ocorrem no País.  Foto: JOEL SAGET / AFP
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O evento, para o qual foram acreditados 4.500 jornalistas, atrai habitualmente muitos espectadores e estrelas de cinema. O “elevado nível de segurança” que caracterizará o evento se deve ao departamento [entidade territorial francesa] em que se realiza.

A zona “sofreu atos de terrorismo e atrai uma população bastante sensível, ou seja, os VIP”, explicou Jean-Claude Geney, subprefeito de Grasse, responsável pela segurança.

Para a edição deste ano, o nível de segurança “será idêntico ao do ano passado”, que já era muito elevado, afirmou.

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Mas, tendo em conta o período de turbulência que o País atravessa, “será dada uma atenção especial a eventuais aglomerações de pessoas”, acrescentou.

“Poderemos ter mais trabalho do que no ano passado”, acrescentou.

A França está atravessa um período turbulento marcado por manifestações em massa em rejeição de uma reforma impopular das pensões promulgada pelo presidente liberal Emmanuel Macron em meados de abril.

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Perante a recusa do governo em recuar, os sindicatos ameaçaram cortar a eletricidade em grandes eventos em todo o país.

Câmaras, barreiras de proteção e para pneus

Mas seja em terra, no mar ou no ar, tudo está a postos para evitar “imprevistos”, disse o subprefeito.

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Os polícias da direção departamental da segurança pública acompanharão o evento ao lado dos guardas.

A equipe será reforçada por quatro companhias da polícia de choque e por “cerca de 200 agentes da polícia municipal, que dispõe de uma brigada canina, de uma brigada equestre e de motociclistas de serviço 24 horas por dia”, declarou a Câmara Municipal de Cannes.

Nas zonas mais sensíveis, serão colocadas barreiras de pneus e pilaretes, que podem ser “acionados e controlados” a partir do centro de proteção urbana da polícia municipal.

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O centro de polícia dispõe de 833 câmaras de videovigilância, “uma por cada 88 habitantes”, a rede mais densa de França, segundo a Câmara Municipal.

O local mais vigiado será o Palais des Festivals et des Congrès, em Cannes, onde são projetados os filmes. Michael Douglas, Johnny Depp e Harrison Ford vão estrear o último filme da saga “Indiana Jones” no dia 18 de maio.

Os organizadores, por seu lado, encarregaram oito empresas de segurança privada de gerir 256 postos de controlo e vigilância no interior do Palácio.

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O sub-prefeito sublinha igualmente que serão mobilizadas unidades da guarda marítima “para prevenir eventuais atos maliciosos provenientes do mar”.

O funcionário lembrou que haverá uma proibição temporária de sobrevoar a cidade e que o controle aéreo será reforçado por helicópteros, aviões e dispositivos anti-drone.

Durante o festival, serão igualmente organizadas numerosas noites privadas nas praias ou em residências, que mobilizarão empresas de segurança privadas./AFP

A 76ª edição do Festival de Cinema de Cannes estará este ano sob fortes medidas de segurança, com um grande suporte policial que prestará especial atenção a possíveis manifestações num contexto socialmente tenso na França.

Mil policiais, guardas e agentes de segurança privada serão convocados para o evento, que será realizado entre os dias 16 a 27 de maio na Côte d’Azur, no sudeste de França.

Evento, que ocorre na cidade de Cannes, na França, terá segurança reforçada devido aos constantes protestos contra a reforma trabalhista que ocorrem no País.  Foto: JOEL SAGET / AFP

O evento, para o qual foram acreditados 4.500 jornalistas, atrai habitualmente muitos espectadores e estrelas de cinema. O “elevado nível de segurança” que caracterizará o evento se deve ao departamento [entidade territorial francesa] em que se realiza.

A zona “sofreu atos de terrorismo e atrai uma população bastante sensível, ou seja, os VIP”, explicou Jean-Claude Geney, subprefeito de Grasse, responsável pela segurança.

Para a edição deste ano, o nível de segurança “será idêntico ao do ano passado”, que já era muito elevado, afirmou.

Mas, tendo em conta o período de turbulência que o País atravessa, “será dada uma atenção especial a eventuais aglomerações de pessoas”, acrescentou.

“Poderemos ter mais trabalho do que no ano passado”, acrescentou.

A França está atravessa um período turbulento marcado por manifestações em massa em rejeição de uma reforma impopular das pensões promulgada pelo presidente liberal Emmanuel Macron em meados de abril.

Perante a recusa do governo em recuar, os sindicatos ameaçaram cortar a eletricidade em grandes eventos em todo o país.

Câmaras, barreiras de proteção e para pneus

Mas seja em terra, no mar ou no ar, tudo está a postos para evitar “imprevistos”, disse o subprefeito.

Os polícias da direção departamental da segurança pública acompanharão o evento ao lado dos guardas.

A equipe será reforçada por quatro companhias da polícia de choque e por “cerca de 200 agentes da polícia municipal, que dispõe de uma brigada canina, de uma brigada equestre e de motociclistas de serviço 24 horas por dia”, declarou a Câmara Municipal de Cannes.

Nas zonas mais sensíveis, serão colocadas barreiras de pneus e pilaretes, que podem ser “acionados e controlados” a partir do centro de proteção urbana da polícia municipal.

O centro de polícia dispõe de 833 câmaras de videovigilância, “uma por cada 88 habitantes”, a rede mais densa de França, segundo a Câmara Municipal.

O local mais vigiado será o Palais des Festivals et des Congrès, em Cannes, onde são projetados os filmes. Michael Douglas, Johnny Depp e Harrison Ford vão estrear o último filme da saga “Indiana Jones” no dia 18 de maio.

Os organizadores, por seu lado, encarregaram oito empresas de segurança privada de gerir 256 postos de controlo e vigilância no interior do Palácio.

O sub-prefeito sublinha igualmente que serão mobilizadas unidades da guarda marítima “para prevenir eventuais atos maliciosos provenientes do mar”.

O funcionário lembrou que haverá uma proibição temporária de sobrevoar a cidade e que o controle aéreo será reforçado por helicópteros, aviões e dispositivos anti-drone.

Durante o festival, serão igualmente organizadas numerosas noites privadas nas praias ou em residências, que mobilizarão empresas de segurança privadas./AFP

A 76ª edição do Festival de Cinema de Cannes estará este ano sob fortes medidas de segurança, com um grande suporte policial que prestará especial atenção a possíveis manifestações num contexto socialmente tenso na França.

Mil policiais, guardas e agentes de segurança privada serão convocados para o evento, que será realizado entre os dias 16 a 27 de maio na Côte d’Azur, no sudeste de França.

Evento, que ocorre na cidade de Cannes, na França, terá segurança reforçada devido aos constantes protestos contra a reforma trabalhista que ocorrem no País.  Foto: JOEL SAGET / AFP

O evento, para o qual foram acreditados 4.500 jornalistas, atrai habitualmente muitos espectadores e estrelas de cinema. O “elevado nível de segurança” que caracterizará o evento se deve ao departamento [entidade territorial francesa] em que se realiza.

A zona “sofreu atos de terrorismo e atrai uma população bastante sensível, ou seja, os VIP”, explicou Jean-Claude Geney, subprefeito de Grasse, responsável pela segurança.

Para a edição deste ano, o nível de segurança “será idêntico ao do ano passado”, que já era muito elevado, afirmou.

Mas, tendo em conta o período de turbulência que o País atravessa, “será dada uma atenção especial a eventuais aglomerações de pessoas”, acrescentou.

“Poderemos ter mais trabalho do que no ano passado”, acrescentou.

A França está atravessa um período turbulento marcado por manifestações em massa em rejeição de uma reforma impopular das pensões promulgada pelo presidente liberal Emmanuel Macron em meados de abril.

Perante a recusa do governo em recuar, os sindicatos ameaçaram cortar a eletricidade em grandes eventos em todo o país.

Câmaras, barreiras de proteção e para pneus

Mas seja em terra, no mar ou no ar, tudo está a postos para evitar “imprevistos”, disse o subprefeito.

Os polícias da direção departamental da segurança pública acompanharão o evento ao lado dos guardas.

A equipe será reforçada por quatro companhias da polícia de choque e por “cerca de 200 agentes da polícia municipal, que dispõe de uma brigada canina, de uma brigada equestre e de motociclistas de serviço 24 horas por dia”, declarou a Câmara Municipal de Cannes.

Nas zonas mais sensíveis, serão colocadas barreiras de pneus e pilaretes, que podem ser “acionados e controlados” a partir do centro de proteção urbana da polícia municipal.

O centro de polícia dispõe de 833 câmaras de videovigilância, “uma por cada 88 habitantes”, a rede mais densa de França, segundo a Câmara Municipal.

O local mais vigiado será o Palais des Festivals et des Congrès, em Cannes, onde são projetados os filmes. Michael Douglas, Johnny Depp e Harrison Ford vão estrear o último filme da saga “Indiana Jones” no dia 18 de maio.

Os organizadores, por seu lado, encarregaram oito empresas de segurança privada de gerir 256 postos de controlo e vigilância no interior do Palácio.

O sub-prefeito sublinha igualmente que serão mobilizadas unidades da guarda marítima “para prevenir eventuais atos maliciosos provenientes do mar”.

O funcionário lembrou que haverá uma proibição temporária de sobrevoar a cidade e que o controle aéreo será reforçado por helicópteros, aviões e dispositivos anti-drone.

Durante o festival, serão igualmente organizadas numerosas noites privadas nas praias ou em residências, que mobilizarão empresas de segurança privadas./AFP

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