Documentário retrata Belchior, um dos artistas mais incomuns da música brasileira


‘Belchior - Apenas um Coração Selvagem’, de Natália Dias e Camilo Cavalcanti, tem exibição no Festival In-Edit; veja trailer

Por Amilton Pinheiro

A exibição de Belchior - Apenas Um Coração Selvagem, de Natália Dias e Camilo Cavalcanti, dentro da programação da 14.ª edição do Festival Internacional do Documentário Musical, o In-Edit, era muito aguardada pelos diretores do filme. Eles ansiavam pela reação do público ao retrato audiovisual que eles imprimiram de um dos artistas mais incomuns da música brasileira, Antonio Carlos Belchior (1946-2017), com suas músicas reflexivas, pautadas no real, sobre a fragilidade do indivíduo no mundo incerto e em constante transformação.

Cena do documentário 'Belchior - Apenas um Coração Selvagem', de Natália Dias e Camilo Cavalcanti Foto: Mário Luiz Thompson

Já exibido em outras sessões e festivais, o filme emocionou o público, que aplaudiu em cena aberta algumas passagens, especialmente quando Elis Regina canta Como os Nossos Pais, no show Falso Brilhante, em 1976, um dos grandes sucessos do cantor cearense que nasceu em Sobral e veio para o “Sul Maravilha” em 1971, tentar a vida de cantor e construir a crônica do indivíduo comum entre o sertão e os grandes centros urbanos, seus anseios e as suas angústia na busca pela “divina comédia humana”.

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“Quando estávamos terminando o filme, Natália e eu já pensávamos como seria esse momento”, contou Cavalcanti. Um dos maiores desafios da dupla era saber como a história de Belchior seria contada, tendo em vista o vasto material à disposição (apresentações, matérias de jornais e revistas, filmes). 

“Por termos iniciado o filme com o Belchior ainda vivo, tivemos muitos formatos e abordagens antes de chegarmos ao resultado final”, conta Natália Dias. Segundo ela, “trazer Belchior em primeira pessoa, contando sua própria história, aconteceu a partir do contato com a vasta pesquisa que vínhamos fazendo há alguns anos - depois trabalhada pela pesquisadora Isabela Mota”.

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Obra viva

Belchior dizia que sua música pretendia ser autobiográfica, contemporânea e nordestina em um certo nível, já que, para ele, as raízes do artista são mutáveis. Foi assim que construiu uma obra que o tempo não desatualizou. 

“Estamos falando de uma obra temporal e bastante viva, que segue ecoando na voz de nomes como Emicida, Ana Cañas, Gero Camilo, o próprio Silvero Pereira (que recita as letras de Belchior no filme), e outros mais”, diz Cavalcanti.

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Para bem conhecer grandes artistas, o melhor é debruçar sobre suas obras. É o que faz o documentário. Belchior - Apenas Um Coração Selvagem deixa de lado a polêmica sobre seu desaparecimento e o autoexílio até abril de 2017, quando morreu, para mostrá-lo complexo, singular e genial. Ele fez do seu sujeito discursivo, nas suas letras, o que todos nós vivemos ou deixamos de viver.

Belchior - Apenas um Coração Selvagem

Sessões Presenciais

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5ª (23), 18h, na Spcine Sala Lima Barreto Sábado (25), às 19h, no Spcine Cidade Tiradentes Domingo (26), às 18h, na Cinemateca

Plataformas Digitais

In-Edit TV: inedit.tv.br

A exibição de Belchior - Apenas Um Coração Selvagem, de Natália Dias e Camilo Cavalcanti, dentro da programação da 14.ª edição do Festival Internacional do Documentário Musical, o In-Edit, era muito aguardada pelos diretores do filme. Eles ansiavam pela reação do público ao retrato audiovisual que eles imprimiram de um dos artistas mais incomuns da música brasileira, Antonio Carlos Belchior (1946-2017), com suas músicas reflexivas, pautadas no real, sobre a fragilidade do indivíduo no mundo incerto e em constante transformação.

Cena do documentário 'Belchior - Apenas um Coração Selvagem', de Natália Dias e Camilo Cavalcanti Foto: Mário Luiz Thompson

Já exibido em outras sessões e festivais, o filme emocionou o público, que aplaudiu em cena aberta algumas passagens, especialmente quando Elis Regina canta Como os Nossos Pais, no show Falso Brilhante, em 1976, um dos grandes sucessos do cantor cearense que nasceu em Sobral e veio para o “Sul Maravilha” em 1971, tentar a vida de cantor e construir a crônica do indivíduo comum entre o sertão e os grandes centros urbanos, seus anseios e as suas angústia na busca pela “divina comédia humana”.

“Quando estávamos terminando o filme, Natália e eu já pensávamos como seria esse momento”, contou Cavalcanti. Um dos maiores desafios da dupla era saber como a história de Belchior seria contada, tendo em vista o vasto material à disposição (apresentações, matérias de jornais e revistas, filmes). 

“Por termos iniciado o filme com o Belchior ainda vivo, tivemos muitos formatos e abordagens antes de chegarmos ao resultado final”, conta Natália Dias. Segundo ela, “trazer Belchior em primeira pessoa, contando sua própria história, aconteceu a partir do contato com a vasta pesquisa que vínhamos fazendo há alguns anos - depois trabalhada pela pesquisadora Isabela Mota”.

Obra viva

Belchior dizia que sua música pretendia ser autobiográfica, contemporânea e nordestina em um certo nível, já que, para ele, as raízes do artista são mutáveis. Foi assim que construiu uma obra que o tempo não desatualizou. 

“Estamos falando de uma obra temporal e bastante viva, que segue ecoando na voz de nomes como Emicida, Ana Cañas, Gero Camilo, o próprio Silvero Pereira (que recita as letras de Belchior no filme), e outros mais”, diz Cavalcanti.

Para bem conhecer grandes artistas, o melhor é debruçar sobre suas obras. É o que faz o documentário. Belchior - Apenas Um Coração Selvagem deixa de lado a polêmica sobre seu desaparecimento e o autoexílio até abril de 2017, quando morreu, para mostrá-lo complexo, singular e genial. Ele fez do seu sujeito discursivo, nas suas letras, o que todos nós vivemos ou deixamos de viver.

Belchior - Apenas um Coração Selvagem

Sessões Presenciais

5ª (23), 18h, na Spcine Sala Lima Barreto Sábado (25), às 19h, no Spcine Cidade Tiradentes Domingo (26), às 18h, na Cinemateca

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In-Edit TV: inedit.tv.br

A exibição de Belchior - Apenas Um Coração Selvagem, de Natália Dias e Camilo Cavalcanti, dentro da programação da 14.ª edição do Festival Internacional do Documentário Musical, o In-Edit, era muito aguardada pelos diretores do filme. Eles ansiavam pela reação do público ao retrato audiovisual que eles imprimiram de um dos artistas mais incomuns da música brasileira, Antonio Carlos Belchior (1946-2017), com suas músicas reflexivas, pautadas no real, sobre a fragilidade do indivíduo no mundo incerto e em constante transformação.

Cena do documentário 'Belchior - Apenas um Coração Selvagem', de Natália Dias e Camilo Cavalcanti Foto: Mário Luiz Thompson

Já exibido em outras sessões e festivais, o filme emocionou o público, que aplaudiu em cena aberta algumas passagens, especialmente quando Elis Regina canta Como os Nossos Pais, no show Falso Brilhante, em 1976, um dos grandes sucessos do cantor cearense que nasceu em Sobral e veio para o “Sul Maravilha” em 1971, tentar a vida de cantor e construir a crônica do indivíduo comum entre o sertão e os grandes centros urbanos, seus anseios e as suas angústia na busca pela “divina comédia humana”.

“Quando estávamos terminando o filme, Natália e eu já pensávamos como seria esse momento”, contou Cavalcanti. Um dos maiores desafios da dupla era saber como a história de Belchior seria contada, tendo em vista o vasto material à disposição (apresentações, matérias de jornais e revistas, filmes). 

“Por termos iniciado o filme com o Belchior ainda vivo, tivemos muitos formatos e abordagens antes de chegarmos ao resultado final”, conta Natália Dias. Segundo ela, “trazer Belchior em primeira pessoa, contando sua própria história, aconteceu a partir do contato com a vasta pesquisa que vínhamos fazendo há alguns anos - depois trabalhada pela pesquisadora Isabela Mota”.

Obra viva

Belchior dizia que sua música pretendia ser autobiográfica, contemporânea e nordestina em um certo nível, já que, para ele, as raízes do artista são mutáveis. Foi assim que construiu uma obra que o tempo não desatualizou. 

“Estamos falando de uma obra temporal e bastante viva, que segue ecoando na voz de nomes como Emicida, Ana Cañas, Gero Camilo, o próprio Silvero Pereira (que recita as letras de Belchior no filme), e outros mais”, diz Cavalcanti.

Para bem conhecer grandes artistas, o melhor é debruçar sobre suas obras. É o que faz o documentário. Belchior - Apenas Um Coração Selvagem deixa de lado a polêmica sobre seu desaparecimento e o autoexílio até abril de 2017, quando morreu, para mostrá-lo complexo, singular e genial. Ele fez do seu sujeito discursivo, nas suas letras, o que todos nós vivemos ou deixamos de viver.

Belchior - Apenas um Coração Selvagem

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5ª (23), 18h, na Spcine Sala Lima Barreto Sábado (25), às 19h, no Spcine Cidade Tiradentes Domingo (26), às 18h, na Cinemateca

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A exibição de Belchior - Apenas Um Coração Selvagem, de Natália Dias e Camilo Cavalcanti, dentro da programação da 14.ª edição do Festival Internacional do Documentário Musical, o In-Edit, era muito aguardada pelos diretores do filme. Eles ansiavam pela reação do público ao retrato audiovisual que eles imprimiram de um dos artistas mais incomuns da música brasileira, Antonio Carlos Belchior (1946-2017), com suas músicas reflexivas, pautadas no real, sobre a fragilidade do indivíduo no mundo incerto e em constante transformação.

Cena do documentário 'Belchior - Apenas um Coração Selvagem', de Natália Dias e Camilo Cavalcanti Foto: Mário Luiz Thompson

Já exibido em outras sessões e festivais, o filme emocionou o público, que aplaudiu em cena aberta algumas passagens, especialmente quando Elis Regina canta Como os Nossos Pais, no show Falso Brilhante, em 1976, um dos grandes sucessos do cantor cearense que nasceu em Sobral e veio para o “Sul Maravilha” em 1971, tentar a vida de cantor e construir a crônica do indivíduo comum entre o sertão e os grandes centros urbanos, seus anseios e as suas angústia na busca pela “divina comédia humana”.

“Quando estávamos terminando o filme, Natália e eu já pensávamos como seria esse momento”, contou Cavalcanti. Um dos maiores desafios da dupla era saber como a história de Belchior seria contada, tendo em vista o vasto material à disposição (apresentações, matérias de jornais e revistas, filmes). 

“Por termos iniciado o filme com o Belchior ainda vivo, tivemos muitos formatos e abordagens antes de chegarmos ao resultado final”, conta Natália Dias. Segundo ela, “trazer Belchior em primeira pessoa, contando sua própria história, aconteceu a partir do contato com a vasta pesquisa que vínhamos fazendo há alguns anos - depois trabalhada pela pesquisadora Isabela Mota”.

Obra viva

Belchior dizia que sua música pretendia ser autobiográfica, contemporânea e nordestina em um certo nível, já que, para ele, as raízes do artista são mutáveis. Foi assim que construiu uma obra que o tempo não desatualizou. 

“Estamos falando de uma obra temporal e bastante viva, que segue ecoando na voz de nomes como Emicida, Ana Cañas, Gero Camilo, o próprio Silvero Pereira (que recita as letras de Belchior no filme), e outros mais”, diz Cavalcanti.

Para bem conhecer grandes artistas, o melhor é debruçar sobre suas obras. É o que faz o documentário. Belchior - Apenas Um Coração Selvagem deixa de lado a polêmica sobre seu desaparecimento e o autoexílio até abril de 2017, quando morreu, para mostrá-lo complexo, singular e genial. Ele fez do seu sujeito discursivo, nas suas letras, o que todos nós vivemos ou deixamos de viver.

Belchior - Apenas um Coração Selvagem

Sessões Presenciais

5ª (23), 18h, na Spcine Sala Lima Barreto Sábado (25), às 19h, no Spcine Cidade Tiradentes Domingo (26), às 18h, na Cinemateca

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A exibição de Belchior - Apenas Um Coração Selvagem, de Natália Dias e Camilo Cavalcanti, dentro da programação da 14.ª edição do Festival Internacional do Documentário Musical, o In-Edit, era muito aguardada pelos diretores do filme. Eles ansiavam pela reação do público ao retrato audiovisual que eles imprimiram de um dos artistas mais incomuns da música brasileira, Antonio Carlos Belchior (1946-2017), com suas músicas reflexivas, pautadas no real, sobre a fragilidade do indivíduo no mundo incerto e em constante transformação.

Cena do documentário 'Belchior - Apenas um Coração Selvagem', de Natália Dias e Camilo Cavalcanti Foto: Mário Luiz Thompson

Já exibido em outras sessões e festivais, o filme emocionou o público, que aplaudiu em cena aberta algumas passagens, especialmente quando Elis Regina canta Como os Nossos Pais, no show Falso Brilhante, em 1976, um dos grandes sucessos do cantor cearense que nasceu em Sobral e veio para o “Sul Maravilha” em 1971, tentar a vida de cantor e construir a crônica do indivíduo comum entre o sertão e os grandes centros urbanos, seus anseios e as suas angústia na busca pela “divina comédia humana”.

“Quando estávamos terminando o filme, Natália e eu já pensávamos como seria esse momento”, contou Cavalcanti. Um dos maiores desafios da dupla era saber como a história de Belchior seria contada, tendo em vista o vasto material à disposição (apresentações, matérias de jornais e revistas, filmes). 

“Por termos iniciado o filme com o Belchior ainda vivo, tivemos muitos formatos e abordagens antes de chegarmos ao resultado final”, conta Natália Dias. Segundo ela, “trazer Belchior em primeira pessoa, contando sua própria história, aconteceu a partir do contato com a vasta pesquisa que vínhamos fazendo há alguns anos - depois trabalhada pela pesquisadora Isabela Mota”.

Obra viva

Belchior dizia que sua música pretendia ser autobiográfica, contemporânea e nordestina em um certo nível, já que, para ele, as raízes do artista são mutáveis. Foi assim que construiu uma obra que o tempo não desatualizou. 

“Estamos falando de uma obra temporal e bastante viva, que segue ecoando na voz de nomes como Emicida, Ana Cañas, Gero Camilo, o próprio Silvero Pereira (que recita as letras de Belchior no filme), e outros mais”, diz Cavalcanti.

Para bem conhecer grandes artistas, o melhor é debruçar sobre suas obras. É o que faz o documentário. Belchior - Apenas Um Coração Selvagem deixa de lado a polêmica sobre seu desaparecimento e o autoexílio até abril de 2017, quando morreu, para mostrá-lo complexo, singular e genial. Ele fez do seu sujeito discursivo, nas suas letras, o que todos nós vivemos ou deixamos de viver.

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