‘É a chance de nós, mulheres negras, sermos vistas’, diz Viola Davis sobre ‘A Mulher Rei’


Atriz, que participou de coletiva de imprensa no Rio de Janeiro, nesta segunda, 19, está divulgando a estreia do filme no Brasil

Por Matheus Mans
Atualização:

Mesmo acompanhando a coletiva de imprensa de forma digital, nesta segunda-feira, 19, a presença de Viola Davis foi sentida como um arrepio quando ela entrou na sala de conferências – mesmo com a distância de 450 quilômetros entre a atriz norte-americana e a reportagem. Ela veio ao País para divulgar A Mulher Rei, longa-metragem que chega aos cinemas nesta quinta-feira, 22. Um filme que, acima de tudo, celebra uma cultura e um povo tão invisibilizado nos cinemas.

A Mulher Rei acompanha a história das Agojie, uma unidade de guerreiras do Reino do Daomé, um dos estados mais poderosos da África nos séculos XVIII e XIX. Davis é Nanisca, a líder dessas mulheres que leva tudo com uma garra e habilidade inspiradoras. Ao seu lado, ainda estão personagens tão poderosas quanto, como a jovem Nawi (Thuso Mbedu), a empolgante Izogie (Lashana Lynch) e, ainda, a sábia Amenza (Sheila Atim).

“[Com o filme], é a chance de nós sermos vistas”, contextualizou Viola Davis, durante a coletiva. “Nós não estamos presentes em filmes de grandes cineastas, de grandes filmes. Nós não somos vistos na vida. Nem nossa beleza, nossa cultura. Não somos vistos como valiosos. Nós somos invisíveis. Agora, a vida dessas mulheres negras, durante duas horas e seis minutos, é finalmente vista. As pessoas ficam mais interessadas em nossas vidas”.

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Viola Davis em cena de A Mulher Rei, que estreia nos cinemas  Foto: Sony

Indo além, Viola, que também é produtora do longa-metragem, explica a importância do filme chegar aos cinemas agora – e como ela simplesmente cansou da mesmice dos personagens. “Como mulheres negras, estamos no fim da lista”, disse a atriz. “Pode até ver médicas, advogadas negras sem nomes nos filmes. Você vê a pessoa na tela e depois fica procurando quem é, nos créditos, e não encontra. Estou farta disso. Eu sei quem são essas pessoas. São nossas mães, nossas tias. Eu sei quem são. Por isso é um filme importante.”

Preparação de Viola Davis

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Na coletiva de imprensa, Viola foi questionada sobre sua preparação para viver Nanisca. A história do filme, que nasceu a partir de uma ideia da também atriz Maria Bello em 2015, exige muito da atriz – segundo ela, eram cinco horas de treino por dia para conseguir fazer tudo que a personagem exige. No entanto, ela refuta que A Mulher Rei é um filme de ação. “É um drama histórico. É reduzir demais dizer que este é um filme de cinema de ação”, diz.

E qual o motivo do título A Mulher Rei? Por que não “rainha” ou algo do tipo? “Ela é uma general que mereceu isso, que mereceu esse título. Essa mulher merece estar no topo. Não como uma parceira, não como uma segunda em comando. Mas uma líder. Nós, geralmente, somos secundárias. Mulheres, mulheres negras. Ver alguém como eu em um pôster com a palavra ‘rei’ significa algo inacreditavelmente poderoso”, contextualiza Viola Davis. Julius Tennon, marido da atriz e também produtor, complementa na coletiva: “esse filme pode criar uma mudança que todos nós queremos. Afinal, tudo começa com algo espetacular”.

Mesmo acompanhando a coletiva de imprensa de forma digital, nesta segunda-feira, 19, a presença de Viola Davis foi sentida como um arrepio quando ela entrou na sala de conferências – mesmo com a distância de 450 quilômetros entre a atriz norte-americana e a reportagem. Ela veio ao País para divulgar A Mulher Rei, longa-metragem que chega aos cinemas nesta quinta-feira, 22. Um filme que, acima de tudo, celebra uma cultura e um povo tão invisibilizado nos cinemas.

A Mulher Rei acompanha a história das Agojie, uma unidade de guerreiras do Reino do Daomé, um dos estados mais poderosos da África nos séculos XVIII e XIX. Davis é Nanisca, a líder dessas mulheres que leva tudo com uma garra e habilidade inspiradoras. Ao seu lado, ainda estão personagens tão poderosas quanto, como a jovem Nawi (Thuso Mbedu), a empolgante Izogie (Lashana Lynch) e, ainda, a sábia Amenza (Sheila Atim).

“[Com o filme], é a chance de nós sermos vistas”, contextualizou Viola Davis, durante a coletiva. “Nós não estamos presentes em filmes de grandes cineastas, de grandes filmes. Nós não somos vistos na vida. Nem nossa beleza, nossa cultura. Não somos vistos como valiosos. Nós somos invisíveis. Agora, a vida dessas mulheres negras, durante duas horas e seis minutos, é finalmente vista. As pessoas ficam mais interessadas em nossas vidas”.

Viola Davis em cena de A Mulher Rei, que estreia nos cinemas  Foto: Sony

Indo além, Viola, que também é produtora do longa-metragem, explica a importância do filme chegar aos cinemas agora – e como ela simplesmente cansou da mesmice dos personagens. “Como mulheres negras, estamos no fim da lista”, disse a atriz. “Pode até ver médicas, advogadas negras sem nomes nos filmes. Você vê a pessoa na tela e depois fica procurando quem é, nos créditos, e não encontra. Estou farta disso. Eu sei quem são essas pessoas. São nossas mães, nossas tias. Eu sei quem são. Por isso é um filme importante.”

Preparação de Viola Davis

Na coletiva de imprensa, Viola foi questionada sobre sua preparação para viver Nanisca. A história do filme, que nasceu a partir de uma ideia da também atriz Maria Bello em 2015, exige muito da atriz – segundo ela, eram cinco horas de treino por dia para conseguir fazer tudo que a personagem exige. No entanto, ela refuta que A Mulher Rei é um filme de ação. “É um drama histórico. É reduzir demais dizer que este é um filme de cinema de ação”, diz.

E qual o motivo do título A Mulher Rei? Por que não “rainha” ou algo do tipo? “Ela é uma general que mereceu isso, que mereceu esse título. Essa mulher merece estar no topo. Não como uma parceira, não como uma segunda em comando. Mas uma líder. Nós, geralmente, somos secundárias. Mulheres, mulheres negras. Ver alguém como eu em um pôster com a palavra ‘rei’ significa algo inacreditavelmente poderoso”, contextualiza Viola Davis. Julius Tennon, marido da atriz e também produtor, complementa na coletiva: “esse filme pode criar uma mudança que todos nós queremos. Afinal, tudo começa com algo espetacular”.

Mesmo acompanhando a coletiva de imprensa de forma digital, nesta segunda-feira, 19, a presença de Viola Davis foi sentida como um arrepio quando ela entrou na sala de conferências – mesmo com a distância de 450 quilômetros entre a atriz norte-americana e a reportagem. Ela veio ao País para divulgar A Mulher Rei, longa-metragem que chega aos cinemas nesta quinta-feira, 22. Um filme que, acima de tudo, celebra uma cultura e um povo tão invisibilizado nos cinemas.

A Mulher Rei acompanha a história das Agojie, uma unidade de guerreiras do Reino do Daomé, um dos estados mais poderosos da África nos séculos XVIII e XIX. Davis é Nanisca, a líder dessas mulheres que leva tudo com uma garra e habilidade inspiradoras. Ao seu lado, ainda estão personagens tão poderosas quanto, como a jovem Nawi (Thuso Mbedu), a empolgante Izogie (Lashana Lynch) e, ainda, a sábia Amenza (Sheila Atim).

“[Com o filme], é a chance de nós sermos vistas”, contextualizou Viola Davis, durante a coletiva. “Nós não estamos presentes em filmes de grandes cineastas, de grandes filmes. Nós não somos vistos na vida. Nem nossa beleza, nossa cultura. Não somos vistos como valiosos. Nós somos invisíveis. Agora, a vida dessas mulheres negras, durante duas horas e seis minutos, é finalmente vista. As pessoas ficam mais interessadas em nossas vidas”.

Viola Davis em cena de A Mulher Rei, que estreia nos cinemas  Foto: Sony

Indo além, Viola, que também é produtora do longa-metragem, explica a importância do filme chegar aos cinemas agora – e como ela simplesmente cansou da mesmice dos personagens. “Como mulheres negras, estamos no fim da lista”, disse a atriz. “Pode até ver médicas, advogadas negras sem nomes nos filmes. Você vê a pessoa na tela e depois fica procurando quem é, nos créditos, e não encontra. Estou farta disso. Eu sei quem são essas pessoas. São nossas mães, nossas tias. Eu sei quem são. Por isso é um filme importante.”

Preparação de Viola Davis

Na coletiva de imprensa, Viola foi questionada sobre sua preparação para viver Nanisca. A história do filme, que nasceu a partir de uma ideia da também atriz Maria Bello em 2015, exige muito da atriz – segundo ela, eram cinco horas de treino por dia para conseguir fazer tudo que a personagem exige. No entanto, ela refuta que A Mulher Rei é um filme de ação. “É um drama histórico. É reduzir demais dizer que este é um filme de cinema de ação”, diz.

E qual o motivo do título A Mulher Rei? Por que não “rainha” ou algo do tipo? “Ela é uma general que mereceu isso, que mereceu esse título. Essa mulher merece estar no topo. Não como uma parceira, não como uma segunda em comando. Mas uma líder. Nós, geralmente, somos secundárias. Mulheres, mulheres negras. Ver alguém como eu em um pôster com a palavra ‘rei’ significa algo inacreditavelmente poderoso”, contextualiza Viola Davis. Julius Tennon, marido da atriz e também produtor, complementa na coletiva: “esse filme pode criar uma mudança que todos nós queremos. Afinal, tudo começa com algo espetacular”.

Mesmo acompanhando a coletiva de imprensa de forma digital, nesta segunda-feira, 19, a presença de Viola Davis foi sentida como um arrepio quando ela entrou na sala de conferências – mesmo com a distância de 450 quilômetros entre a atriz norte-americana e a reportagem. Ela veio ao País para divulgar A Mulher Rei, longa-metragem que chega aos cinemas nesta quinta-feira, 22. Um filme que, acima de tudo, celebra uma cultura e um povo tão invisibilizado nos cinemas.

A Mulher Rei acompanha a história das Agojie, uma unidade de guerreiras do Reino do Daomé, um dos estados mais poderosos da África nos séculos XVIII e XIX. Davis é Nanisca, a líder dessas mulheres que leva tudo com uma garra e habilidade inspiradoras. Ao seu lado, ainda estão personagens tão poderosas quanto, como a jovem Nawi (Thuso Mbedu), a empolgante Izogie (Lashana Lynch) e, ainda, a sábia Amenza (Sheila Atim).

“[Com o filme], é a chance de nós sermos vistas”, contextualizou Viola Davis, durante a coletiva. “Nós não estamos presentes em filmes de grandes cineastas, de grandes filmes. Nós não somos vistos na vida. Nem nossa beleza, nossa cultura. Não somos vistos como valiosos. Nós somos invisíveis. Agora, a vida dessas mulheres negras, durante duas horas e seis minutos, é finalmente vista. As pessoas ficam mais interessadas em nossas vidas”.

Viola Davis em cena de A Mulher Rei, que estreia nos cinemas  Foto: Sony

Indo além, Viola, que também é produtora do longa-metragem, explica a importância do filme chegar aos cinemas agora – e como ela simplesmente cansou da mesmice dos personagens. “Como mulheres negras, estamos no fim da lista”, disse a atriz. “Pode até ver médicas, advogadas negras sem nomes nos filmes. Você vê a pessoa na tela e depois fica procurando quem é, nos créditos, e não encontra. Estou farta disso. Eu sei quem são essas pessoas. São nossas mães, nossas tias. Eu sei quem são. Por isso é um filme importante.”

Preparação de Viola Davis

Na coletiva de imprensa, Viola foi questionada sobre sua preparação para viver Nanisca. A história do filme, que nasceu a partir de uma ideia da também atriz Maria Bello em 2015, exige muito da atriz – segundo ela, eram cinco horas de treino por dia para conseguir fazer tudo que a personagem exige. No entanto, ela refuta que A Mulher Rei é um filme de ação. “É um drama histórico. É reduzir demais dizer que este é um filme de cinema de ação”, diz.

E qual o motivo do título A Mulher Rei? Por que não “rainha” ou algo do tipo? “Ela é uma general que mereceu isso, que mereceu esse título. Essa mulher merece estar no topo. Não como uma parceira, não como uma segunda em comando. Mas uma líder. Nós, geralmente, somos secundárias. Mulheres, mulheres negras. Ver alguém como eu em um pôster com a palavra ‘rei’ significa algo inacreditavelmente poderoso”, contextualiza Viola Davis. Julius Tennon, marido da atriz e também produtor, complementa na coletiva: “esse filme pode criar uma mudança que todos nós queremos. Afinal, tudo começa com algo espetacular”.

Mesmo acompanhando a coletiva de imprensa de forma digital, nesta segunda-feira, 19, a presença de Viola Davis foi sentida como um arrepio quando ela entrou na sala de conferências – mesmo com a distância de 450 quilômetros entre a atriz norte-americana e a reportagem. Ela veio ao País para divulgar A Mulher Rei, longa-metragem que chega aos cinemas nesta quinta-feira, 22. Um filme que, acima de tudo, celebra uma cultura e um povo tão invisibilizado nos cinemas.

A Mulher Rei acompanha a história das Agojie, uma unidade de guerreiras do Reino do Daomé, um dos estados mais poderosos da África nos séculos XVIII e XIX. Davis é Nanisca, a líder dessas mulheres que leva tudo com uma garra e habilidade inspiradoras. Ao seu lado, ainda estão personagens tão poderosas quanto, como a jovem Nawi (Thuso Mbedu), a empolgante Izogie (Lashana Lynch) e, ainda, a sábia Amenza (Sheila Atim).

“[Com o filme], é a chance de nós sermos vistas”, contextualizou Viola Davis, durante a coletiva. “Nós não estamos presentes em filmes de grandes cineastas, de grandes filmes. Nós não somos vistos na vida. Nem nossa beleza, nossa cultura. Não somos vistos como valiosos. Nós somos invisíveis. Agora, a vida dessas mulheres negras, durante duas horas e seis minutos, é finalmente vista. As pessoas ficam mais interessadas em nossas vidas”.

Viola Davis em cena de A Mulher Rei, que estreia nos cinemas  Foto: Sony

Indo além, Viola, que também é produtora do longa-metragem, explica a importância do filme chegar aos cinemas agora – e como ela simplesmente cansou da mesmice dos personagens. “Como mulheres negras, estamos no fim da lista”, disse a atriz. “Pode até ver médicas, advogadas negras sem nomes nos filmes. Você vê a pessoa na tela e depois fica procurando quem é, nos créditos, e não encontra. Estou farta disso. Eu sei quem são essas pessoas. São nossas mães, nossas tias. Eu sei quem são. Por isso é um filme importante.”

Preparação de Viola Davis

Na coletiva de imprensa, Viola foi questionada sobre sua preparação para viver Nanisca. A história do filme, que nasceu a partir de uma ideia da também atriz Maria Bello em 2015, exige muito da atriz – segundo ela, eram cinco horas de treino por dia para conseguir fazer tudo que a personagem exige. No entanto, ela refuta que A Mulher Rei é um filme de ação. “É um drama histórico. É reduzir demais dizer que este é um filme de cinema de ação”, diz.

E qual o motivo do título A Mulher Rei? Por que não “rainha” ou algo do tipo? “Ela é uma general que mereceu isso, que mereceu esse título. Essa mulher merece estar no topo. Não como uma parceira, não como uma segunda em comando. Mas uma líder. Nós, geralmente, somos secundárias. Mulheres, mulheres negras. Ver alguém como eu em um pôster com a palavra ‘rei’ significa algo inacreditavelmente poderoso”, contextualiza Viola Davis. Julius Tennon, marido da atriz e também produtor, complementa na coletiva: “esse filme pode criar uma mudança que todos nós queremos. Afinal, tudo começa com algo espetacular”.

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