‘Elementos’: Pixar aborda imigração e racismo em seu novo filme de animação


Longa é o primeiro original do estúdio a chegar aos cinemas desde o início da pandemia de Covid-19

Por Andrew Marszal

AFP - A Pixar está tentando voltar aos seus tempos de glória nas bilheterias com a oportuna fábula de imigrantes Elementos, o primeiro filme totalmente original do estúdio a chegar aos cinemas desde o início da pandemia.

O filme, que estreia na próxima sexta-feira (16) nos cinemas comerciais dos Estados Unidos, se passa na fantástica Cidade dos Elementos. Seus habitantes são feitos de fogo, água, terra e ar - e devem conviver em harmonia, apesar de suas diferenças fundamentais.

A trama segue um romance perigoso entre Ember, a filha apaixonada de um imigrante trabalhador, e Wade, o herdeiro de uma rica família de água.

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À medida que seu relacionamento põe à prova o mantra da cidade ‘os elementos não se misturam’, o filme funciona como uma metáfora para o racismo, o preconceito e a assimilação.

“É tão proibido! O fato é que Ember e Wade arriscam suas vidas ao se aproximarem, é como Romeu e Julieta”, disse Leah Lewis, que dá voz à protagonista.

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“Este filme fala muito sobre família, lealdade, identidade cultural, sobre se apaixonar pela primeira vez”, comentou a atriz, em conversa com a AFP, durante a estreia do filme nos Estados Unidos, esta semana em Los Angeles.

Assim como muitos dos atores deste filme, Lewis tem sua própria história como imigrante: ela foi adotada em um orfanato em Xangai por um casal da Flórida.

Mamoudou Athie, que dá voz a Wade, nasceu na Mauritânia e obteve sua cidadania americana há um ano. E Ronnie del Carmen, que interpreta Bernie (o pai de Ember), emigrou das Filipinas.

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Várias das estrelas destacaram a importância da temática desta produção, no momento em que a imigração domina o debate político nos Estados Unidos.

Elementos vai enfrentrar bilheterias concorridas

Cena da animação Elementos, direção de Peter Sohn Foto: Pixar Animation Studios
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O filme também chega em um momento crítico para a Pixar. O estúdio que lançou clássicos como Toy Story, Procurando Nemo e Up: Altas Aventuras passou por anos difíceis.

Sua última produção original, não relacionada a uma franquia, a chegar aos cinemas foi Dois Irmãos: Uma Jornada Fantástica, que estreou em 2020 e desapareceu rapidamente dos cinemas, à medida que a covid-19 fechava tudo em seu caminho.

Seus próximos títulos foram lançados diretamente na plataforma de streaming Disney+.

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A Pixar voltou aos cinemas no ano passado com Lightyear, mas a produção derivada de Toy Story não decolou nas bilheterias, e seu diretor foi um dos 75 funcionários do estúdio demitidos na semana passada, no meio dos cortes de pessoal da Disney.

Enquanto isso, seus rivais estão florescendo nesta era pós-pandemia.

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Homem-Aranha: através do Aranhaverso, da Sony, lidera as bilheterias nos Estados Unidos, enquanto a adaptação do jogo Super Mario Bros. para o cinema, feita pela Universal, é até agora o filme de maior bilheteria do ano, com 1,3 bilhão de dólares (em torno de 6,3 bilhões de reais na cotação atual a R$ 4,87) em ingressos vendidos.

Além disso, o Oscar de Melhor Animação, que tradicionalmente era conquistado pela Pixar, foi para a Netflix com a versão de Pinóquio dirigida por Guillermo del Toro.

Portanto, não surpreende que agora o estúdio da Disney esteja apostando tudo em Elementos.

AFP - A Pixar está tentando voltar aos seus tempos de glória nas bilheterias com a oportuna fábula de imigrantes Elementos, o primeiro filme totalmente original do estúdio a chegar aos cinemas desde o início da pandemia.

O filme, que estreia na próxima sexta-feira (16) nos cinemas comerciais dos Estados Unidos, se passa na fantástica Cidade dos Elementos. Seus habitantes são feitos de fogo, água, terra e ar - e devem conviver em harmonia, apesar de suas diferenças fundamentais.

A trama segue um romance perigoso entre Ember, a filha apaixonada de um imigrante trabalhador, e Wade, o herdeiro de uma rica família de água.

À medida que seu relacionamento põe à prova o mantra da cidade ‘os elementos não se misturam’, o filme funciona como uma metáfora para o racismo, o preconceito e a assimilação.

“É tão proibido! O fato é que Ember e Wade arriscam suas vidas ao se aproximarem, é como Romeu e Julieta”, disse Leah Lewis, que dá voz à protagonista.

“Este filme fala muito sobre família, lealdade, identidade cultural, sobre se apaixonar pela primeira vez”, comentou a atriz, em conversa com a AFP, durante a estreia do filme nos Estados Unidos, esta semana em Los Angeles.

Assim como muitos dos atores deste filme, Lewis tem sua própria história como imigrante: ela foi adotada em um orfanato em Xangai por um casal da Flórida.

Mamoudou Athie, que dá voz a Wade, nasceu na Mauritânia e obteve sua cidadania americana há um ano. E Ronnie del Carmen, que interpreta Bernie (o pai de Ember), emigrou das Filipinas.

Várias das estrelas destacaram a importância da temática desta produção, no momento em que a imigração domina o debate político nos Estados Unidos.

Elementos vai enfrentrar bilheterias concorridas

Cena da animação Elementos, direção de Peter Sohn Foto: Pixar Animation Studios

O filme também chega em um momento crítico para a Pixar. O estúdio que lançou clássicos como Toy Story, Procurando Nemo e Up: Altas Aventuras passou por anos difíceis.

Sua última produção original, não relacionada a uma franquia, a chegar aos cinemas foi Dois Irmãos: Uma Jornada Fantástica, que estreou em 2020 e desapareceu rapidamente dos cinemas, à medida que a covid-19 fechava tudo em seu caminho.

Seus próximos títulos foram lançados diretamente na plataforma de streaming Disney+.

A Pixar voltou aos cinemas no ano passado com Lightyear, mas a produção derivada de Toy Story não decolou nas bilheterias, e seu diretor foi um dos 75 funcionários do estúdio demitidos na semana passada, no meio dos cortes de pessoal da Disney.

Enquanto isso, seus rivais estão florescendo nesta era pós-pandemia.

Homem-Aranha: através do Aranhaverso, da Sony, lidera as bilheterias nos Estados Unidos, enquanto a adaptação do jogo Super Mario Bros. para o cinema, feita pela Universal, é até agora o filme de maior bilheteria do ano, com 1,3 bilhão de dólares (em torno de 6,3 bilhões de reais na cotação atual a R$ 4,87) em ingressos vendidos.

Além disso, o Oscar de Melhor Animação, que tradicionalmente era conquistado pela Pixar, foi para a Netflix com a versão de Pinóquio dirigida por Guillermo del Toro.

Portanto, não surpreende que agora o estúdio da Disney esteja apostando tudo em Elementos.

AFP - A Pixar está tentando voltar aos seus tempos de glória nas bilheterias com a oportuna fábula de imigrantes Elementos, o primeiro filme totalmente original do estúdio a chegar aos cinemas desde o início da pandemia.

O filme, que estreia na próxima sexta-feira (16) nos cinemas comerciais dos Estados Unidos, se passa na fantástica Cidade dos Elementos. Seus habitantes são feitos de fogo, água, terra e ar - e devem conviver em harmonia, apesar de suas diferenças fundamentais.

A trama segue um romance perigoso entre Ember, a filha apaixonada de um imigrante trabalhador, e Wade, o herdeiro de uma rica família de água.

À medida que seu relacionamento põe à prova o mantra da cidade ‘os elementos não se misturam’, o filme funciona como uma metáfora para o racismo, o preconceito e a assimilação.

“É tão proibido! O fato é que Ember e Wade arriscam suas vidas ao se aproximarem, é como Romeu e Julieta”, disse Leah Lewis, que dá voz à protagonista.

“Este filme fala muito sobre família, lealdade, identidade cultural, sobre se apaixonar pela primeira vez”, comentou a atriz, em conversa com a AFP, durante a estreia do filme nos Estados Unidos, esta semana em Los Angeles.

Assim como muitos dos atores deste filme, Lewis tem sua própria história como imigrante: ela foi adotada em um orfanato em Xangai por um casal da Flórida.

Mamoudou Athie, que dá voz a Wade, nasceu na Mauritânia e obteve sua cidadania americana há um ano. E Ronnie del Carmen, que interpreta Bernie (o pai de Ember), emigrou das Filipinas.

Várias das estrelas destacaram a importância da temática desta produção, no momento em que a imigração domina o debate político nos Estados Unidos.

Elementos vai enfrentrar bilheterias concorridas

Cena da animação Elementos, direção de Peter Sohn Foto: Pixar Animation Studios

O filme também chega em um momento crítico para a Pixar. O estúdio que lançou clássicos como Toy Story, Procurando Nemo e Up: Altas Aventuras passou por anos difíceis.

Sua última produção original, não relacionada a uma franquia, a chegar aos cinemas foi Dois Irmãos: Uma Jornada Fantástica, que estreou em 2020 e desapareceu rapidamente dos cinemas, à medida que a covid-19 fechava tudo em seu caminho.

Seus próximos títulos foram lançados diretamente na plataforma de streaming Disney+.

A Pixar voltou aos cinemas no ano passado com Lightyear, mas a produção derivada de Toy Story não decolou nas bilheterias, e seu diretor foi um dos 75 funcionários do estúdio demitidos na semana passada, no meio dos cortes de pessoal da Disney.

Enquanto isso, seus rivais estão florescendo nesta era pós-pandemia.

Homem-Aranha: através do Aranhaverso, da Sony, lidera as bilheterias nos Estados Unidos, enquanto a adaptação do jogo Super Mario Bros. para o cinema, feita pela Universal, é até agora o filme de maior bilheteria do ano, com 1,3 bilhão de dólares (em torno de 6,3 bilhões de reais na cotação atual a R$ 4,87) em ingressos vendidos.

Além disso, o Oscar de Melhor Animação, que tradicionalmente era conquistado pela Pixar, foi para a Netflix com a versão de Pinóquio dirigida por Guillermo del Toro.

Portanto, não surpreende que agora o estúdio da Disney esteja apostando tudo em Elementos.

AFP - A Pixar está tentando voltar aos seus tempos de glória nas bilheterias com a oportuna fábula de imigrantes Elementos, o primeiro filme totalmente original do estúdio a chegar aos cinemas desde o início da pandemia.

O filme, que estreia na próxima sexta-feira (16) nos cinemas comerciais dos Estados Unidos, se passa na fantástica Cidade dos Elementos. Seus habitantes são feitos de fogo, água, terra e ar - e devem conviver em harmonia, apesar de suas diferenças fundamentais.

A trama segue um romance perigoso entre Ember, a filha apaixonada de um imigrante trabalhador, e Wade, o herdeiro de uma rica família de água.

À medida que seu relacionamento põe à prova o mantra da cidade ‘os elementos não se misturam’, o filme funciona como uma metáfora para o racismo, o preconceito e a assimilação.

“É tão proibido! O fato é que Ember e Wade arriscam suas vidas ao se aproximarem, é como Romeu e Julieta”, disse Leah Lewis, que dá voz à protagonista.

“Este filme fala muito sobre família, lealdade, identidade cultural, sobre se apaixonar pela primeira vez”, comentou a atriz, em conversa com a AFP, durante a estreia do filme nos Estados Unidos, esta semana em Los Angeles.

Assim como muitos dos atores deste filme, Lewis tem sua própria história como imigrante: ela foi adotada em um orfanato em Xangai por um casal da Flórida.

Mamoudou Athie, que dá voz a Wade, nasceu na Mauritânia e obteve sua cidadania americana há um ano. E Ronnie del Carmen, que interpreta Bernie (o pai de Ember), emigrou das Filipinas.

Várias das estrelas destacaram a importância da temática desta produção, no momento em que a imigração domina o debate político nos Estados Unidos.

Elementos vai enfrentrar bilheterias concorridas

Cena da animação Elementos, direção de Peter Sohn Foto: Pixar Animation Studios

O filme também chega em um momento crítico para a Pixar. O estúdio que lançou clássicos como Toy Story, Procurando Nemo e Up: Altas Aventuras passou por anos difíceis.

Sua última produção original, não relacionada a uma franquia, a chegar aos cinemas foi Dois Irmãos: Uma Jornada Fantástica, que estreou em 2020 e desapareceu rapidamente dos cinemas, à medida que a covid-19 fechava tudo em seu caminho.

Seus próximos títulos foram lançados diretamente na plataforma de streaming Disney+.

A Pixar voltou aos cinemas no ano passado com Lightyear, mas a produção derivada de Toy Story não decolou nas bilheterias, e seu diretor foi um dos 75 funcionários do estúdio demitidos na semana passada, no meio dos cortes de pessoal da Disney.

Enquanto isso, seus rivais estão florescendo nesta era pós-pandemia.

Homem-Aranha: através do Aranhaverso, da Sony, lidera as bilheterias nos Estados Unidos, enquanto a adaptação do jogo Super Mario Bros. para o cinema, feita pela Universal, é até agora o filme de maior bilheteria do ano, com 1,3 bilhão de dólares (em torno de 6,3 bilhões de reais na cotação atual a R$ 4,87) em ingressos vendidos.

Além disso, o Oscar de Melhor Animação, que tradicionalmente era conquistado pela Pixar, foi para a Netflix com a versão de Pinóquio dirigida por Guillermo del Toro.

Portanto, não surpreende que agora o estúdio da Disney esteja apostando tudo em Elementos.

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