Elenco de 'A Possessão de Mary' faz a diferença no terror em alto-mar


Filme deve muito a Gary Oldman e Emily Mortimer

Por Luiz Carlos Merten

O relato sobre casas assombradas é uma das vertentes mais conhecidas do horror. São incontáveis as histórias que podem ser lembradas, de Desafio do Além, de Robert Wise, à Cidade do Horror, de Stuart Rosenberg, e à bem-sucedida série Invocação do Mal, de James Wan. 

Gary em cena do filme Foto: PARIS FILMES

Mesmo quando seguem códigos estabelecidos de gênero, diretores talentosos sempre conseguem inovar. E é o que faz Michael Goi, em A Possessão de Mary. A casa é substituída por um barco, mas o princípio da possessão demoníaca fica mantido quando a família se vê à mercê do incontrolável desejo de vingança de uma mulher. 

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Na proa da embarcação em alto-mar há essa figura feminina. Prepare-se, porque Mary não está para brincadeiras. Talvez, mais do que qualquer outra coisa, o que faça a diferença no filme seja o seu elenco. Depois de desperdiçar por anos seu imenso talento em papéis estereotipados de vilão, Gary Oldman redimiu-se interpretando o Churchill de O Destino de Uma Nação, de Joe Wright, que lhe valeu todos os prêmios de 2018 (Oscar, Globo de Ouro, Bafta, SAG Award, Critics’ Choice, etc). Contracenando com ele está uma atriz que nunca erra o tom, Emily Mortimer. Ele faz o capitão de navio que compra esse barco abandonado. Já na viagem inaugural com a família, o personagem David (Oldman) se dá conta da encrenca em que se meteu. 

Coisas estranhas começam a ocorrer a bordo, provocando insegurança, medo. Pior: a família começa a brigar, todo mundo com todo mundo, a ponto de lá pelas tantas parecerem estar loucos.

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Ex-diretor de fotografia e realizador de cinema e televisão, Michael Goi é sino-americano e reincidente no gênero. Dirigiu para Web Therapy, American Horror Story e The Mentalist. No cinema, assinou Megan Está Faltando, que tinha seus problemas, mas era bem convincente ao fincar o terror na realidade. 

Pedofilia. Megan, como outras garotas, era vítima de um predador sexual. Cinéfilos de carteirinha poderão lembrar do thriller australiano de Phillip Noyce que deu projeção internacional à jovem Nicole Kidman, em 1988 – Terror a Bordo. Um casal em alto-mar e um psicopata. Em geral, o perigo é externo, sejam tubarões ou um intruso. 

Em A Possessão de Mary, o perigo é representado pela presença do sobrenatural. Começa no mínimo estranho. A possessão é da pequena Mary, filha do casal, ou da embarcação que, como ela, também se chama Mary? O roteiro de Anthony Jaswinski, o mesmo de Águas Rasas, levanta a possibilidade de um exorcismo marítimo, e até antecipa algo do desfecho, para depois voltar atrás e mostrar como tudo se passou. Talvez Michael Goi esteja impregnando sua nova incursão pelo gênero de ambição autoral, porque o filme tem claramente um aspecto ‘cenas de um casamento’. A mulher cometeu adultério, o marido a aceitou de volta, mas o perdão não zerou o déficit. Para complicar, existem as dificuldades financeiras, tudo vira muito metafórico.

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Mulher, família, sobrenatural. O mar tem sido personagem de muitos filmes recentes e duas das grandes cenas do ano passado referem-se ao segredo ou turbilhão das águas – o mar revolto que Rey precisa atravessar em A Ascensão Skywalker e o rio que arrasta Scott para que, como no salmo bíblico, ele seja levado pelas águas para o encontro purificado com o “Senhor” em 1917. Mary pode ser uma bruxa, mas também é sereia, como a que enreda Robert Pattinson em O Farol. Michael Goi ainda não acertou em cheio, mas está melhorando.

O relato sobre casas assombradas é uma das vertentes mais conhecidas do horror. São incontáveis as histórias que podem ser lembradas, de Desafio do Além, de Robert Wise, à Cidade do Horror, de Stuart Rosenberg, e à bem-sucedida série Invocação do Mal, de James Wan. 

Gary em cena do filme Foto: PARIS FILMES

Mesmo quando seguem códigos estabelecidos de gênero, diretores talentosos sempre conseguem inovar. E é o que faz Michael Goi, em A Possessão de Mary. A casa é substituída por um barco, mas o princípio da possessão demoníaca fica mantido quando a família se vê à mercê do incontrolável desejo de vingança de uma mulher. 

Na proa da embarcação em alto-mar há essa figura feminina. Prepare-se, porque Mary não está para brincadeiras. Talvez, mais do que qualquer outra coisa, o que faça a diferença no filme seja o seu elenco. Depois de desperdiçar por anos seu imenso talento em papéis estereotipados de vilão, Gary Oldman redimiu-se interpretando o Churchill de O Destino de Uma Nação, de Joe Wright, que lhe valeu todos os prêmios de 2018 (Oscar, Globo de Ouro, Bafta, SAG Award, Critics’ Choice, etc). Contracenando com ele está uma atriz que nunca erra o tom, Emily Mortimer. Ele faz o capitão de navio que compra esse barco abandonado. Já na viagem inaugural com a família, o personagem David (Oldman) se dá conta da encrenca em que se meteu. 

Coisas estranhas começam a ocorrer a bordo, provocando insegurança, medo. Pior: a família começa a brigar, todo mundo com todo mundo, a ponto de lá pelas tantas parecerem estar loucos.

Ex-diretor de fotografia e realizador de cinema e televisão, Michael Goi é sino-americano e reincidente no gênero. Dirigiu para Web Therapy, American Horror Story e The Mentalist. No cinema, assinou Megan Está Faltando, que tinha seus problemas, mas era bem convincente ao fincar o terror na realidade. 

Pedofilia. Megan, como outras garotas, era vítima de um predador sexual. Cinéfilos de carteirinha poderão lembrar do thriller australiano de Phillip Noyce que deu projeção internacional à jovem Nicole Kidman, em 1988 – Terror a Bordo. Um casal em alto-mar e um psicopata. Em geral, o perigo é externo, sejam tubarões ou um intruso. 

Em A Possessão de Mary, o perigo é representado pela presença do sobrenatural. Começa no mínimo estranho. A possessão é da pequena Mary, filha do casal, ou da embarcação que, como ela, também se chama Mary? O roteiro de Anthony Jaswinski, o mesmo de Águas Rasas, levanta a possibilidade de um exorcismo marítimo, e até antecipa algo do desfecho, para depois voltar atrás e mostrar como tudo se passou. Talvez Michael Goi esteja impregnando sua nova incursão pelo gênero de ambição autoral, porque o filme tem claramente um aspecto ‘cenas de um casamento’. A mulher cometeu adultério, o marido a aceitou de volta, mas o perdão não zerou o déficit. Para complicar, existem as dificuldades financeiras, tudo vira muito metafórico.

Mulher, família, sobrenatural. O mar tem sido personagem de muitos filmes recentes e duas das grandes cenas do ano passado referem-se ao segredo ou turbilhão das águas – o mar revolto que Rey precisa atravessar em A Ascensão Skywalker e o rio que arrasta Scott para que, como no salmo bíblico, ele seja levado pelas águas para o encontro purificado com o “Senhor” em 1917. Mary pode ser uma bruxa, mas também é sereia, como a que enreda Robert Pattinson em O Farol. Michael Goi ainda não acertou em cheio, mas está melhorando.

O relato sobre casas assombradas é uma das vertentes mais conhecidas do horror. São incontáveis as histórias que podem ser lembradas, de Desafio do Além, de Robert Wise, à Cidade do Horror, de Stuart Rosenberg, e à bem-sucedida série Invocação do Mal, de James Wan. 

Gary em cena do filme Foto: PARIS FILMES

Mesmo quando seguem códigos estabelecidos de gênero, diretores talentosos sempre conseguem inovar. E é o que faz Michael Goi, em A Possessão de Mary. A casa é substituída por um barco, mas o princípio da possessão demoníaca fica mantido quando a família se vê à mercê do incontrolável desejo de vingança de uma mulher. 

Na proa da embarcação em alto-mar há essa figura feminina. Prepare-se, porque Mary não está para brincadeiras. Talvez, mais do que qualquer outra coisa, o que faça a diferença no filme seja o seu elenco. Depois de desperdiçar por anos seu imenso talento em papéis estereotipados de vilão, Gary Oldman redimiu-se interpretando o Churchill de O Destino de Uma Nação, de Joe Wright, que lhe valeu todos os prêmios de 2018 (Oscar, Globo de Ouro, Bafta, SAG Award, Critics’ Choice, etc). Contracenando com ele está uma atriz que nunca erra o tom, Emily Mortimer. Ele faz o capitão de navio que compra esse barco abandonado. Já na viagem inaugural com a família, o personagem David (Oldman) se dá conta da encrenca em que se meteu. 

Coisas estranhas começam a ocorrer a bordo, provocando insegurança, medo. Pior: a família começa a brigar, todo mundo com todo mundo, a ponto de lá pelas tantas parecerem estar loucos.

Ex-diretor de fotografia e realizador de cinema e televisão, Michael Goi é sino-americano e reincidente no gênero. Dirigiu para Web Therapy, American Horror Story e The Mentalist. No cinema, assinou Megan Está Faltando, que tinha seus problemas, mas era bem convincente ao fincar o terror na realidade. 

Pedofilia. Megan, como outras garotas, era vítima de um predador sexual. Cinéfilos de carteirinha poderão lembrar do thriller australiano de Phillip Noyce que deu projeção internacional à jovem Nicole Kidman, em 1988 – Terror a Bordo. Um casal em alto-mar e um psicopata. Em geral, o perigo é externo, sejam tubarões ou um intruso. 

Em A Possessão de Mary, o perigo é representado pela presença do sobrenatural. Começa no mínimo estranho. A possessão é da pequena Mary, filha do casal, ou da embarcação que, como ela, também se chama Mary? O roteiro de Anthony Jaswinski, o mesmo de Águas Rasas, levanta a possibilidade de um exorcismo marítimo, e até antecipa algo do desfecho, para depois voltar atrás e mostrar como tudo se passou. Talvez Michael Goi esteja impregnando sua nova incursão pelo gênero de ambição autoral, porque o filme tem claramente um aspecto ‘cenas de um casamento’. A mulher cometeu adultério, o marido a aceitou de volta, mas o perdão não zerou o déficit. Para complicar, existem as dificuldades financeiras, tudo vira muito metafórico.

Mulher, família, sobrenatural. O mar tem sido personagem de muitos filmes recentes e duas das grandes cenas do ano passado referem-se ao segredo ou turbilhão das águas – o mar revolto que Rey precisa atravessar em A Ascensão Skywalker e o rio que arrasta Scott para que, como no salmo bíblico, ele seja levado pelas águas para o encontro purificado com o “Senhor” em 1917. Mary pode ser uma bruxa, mas também é sereia, como a que enreda Robert Pattinson em O Farol. Michael Goi ainda não acertou em cheio, mas está melhorando.

O relato sobre casas assombradas é uma das vertentes mais conhecidas do horror. São incontáveis as histórias que podem ser lembradas, de Desafio do Além, de Robert Wise, à Cidade do Horror, de Stuart Rosenberg, e à bem-sucedida série Invocação do Mal, de James Wan. 

Gary em cena do filme Foto: PARIS FILMES

Mesmo quando seguem códigos estabelecidos de gênero, diretores talentosos sempre conseguem inovar. E é o que faz Michael Goi, em A Possessão de Mary. A casa é substituída por um barco, mas o princípio da possessão demoníaca fica mantido quando a família se vê à mercê do incontrolável desejo de vingança de uma mulher. 

Na proa da embarcação em alto-mar há essa figura feminina. Prepare-se, porque Mary não está para brincadeiras. Talvez, mais do que qualquer outra coisa, o que faça a diferença no filme seja o seu elenco. Depois de desperdiçar por anos seu imenso talento em papéis estereotipados de vilão, Gary Oldman redimiu-se interpretando o Churchill de O Destino de Uma Nação, de Joe Wright, que lhe valeu todos os prêmios de 2018 (Oscar, Globo de Ouro, Bafta, SAG Award, Critics’ Choice, etc). Contracenando com ele está uma atriz que nunca erra o tom, Emily Mortimer. Ele faz o capitão de navio que compra esse barco abandonado. Já na viagem inaugural com a família, o personagem David (Oldman) se dá conta da encrenca em que se meteu. 

Coisas estranhas começam a ocorrer a bordo, provocando insegurança, medo. Pior: a família começa a brigar, todo mundo com todo mundo, a ponto de lá pelas tantas parecerem estar loucos.

Ex-diretor de fotografia e realizador de cinema e televisão, Michael Goi é sino-americano e reincidente no gênero. Dirigiu para Web Therapy, American Horror Story e The Mentalist. No cinema, assinou Megan Está Faltando, que tinha seus problemas, mas era bem convincente ao fincar o terror na realidade. 

Pedofilia. Megan, como outras garotas, era vítima de um predador sexual. Cinéfilos de carteirinha poderão lembrar do thriller australiano de Phillip Noyce que deu projeção internacional à jovem Nicole Kidman, em 1988 – Terror a Bordo. Um casal em alto-mar e um psicopata. Em geral, o perigo é externo, sejam tubarões ou um intruso. 

Em A Possessão de Mary, o perigo é representado pela presença do sobrenatural. Começa no mínimo estranho. A possessão é da pequena Mary, filha do casal, ou da embarcação que, como ela, também se chama Mary? O roteiro de Anthony Jaswinski, o mesmo de Águas Rasas, levanta a possibilidade de um exorcismo marítimo, e até antecipa algo do desfecho, para depois voltar atrás e mostrar como tudo se passou. Talvez Michael Goi esteja impregnando sua nova incursão pelo gênero de ambição autoral, porque o filme tem claramente um aspecto ‘cenas de um casamento’. A mulher cometeu adultério, o marido a aceitou de volta, mas o perdão não zerou o déficit. Para complicar, existem as dificuldades financeiras, tudo vira muito metafórico.

Mulher, família, sobrenatural. O mar tem sido personagem de muitos filmes recentes e duas das grandes cenas do ano passado referem-se ao segredo ou turbilhão das águas – o mar revolto que Rey precisa atravessar em A Ascensão Skywalker e o rio que arrasta Scott para que, como no salmo bíblico, ele seja levado pelas águas para o encontro purificado com o “Senhor” em 1917. Mary pode ser uma bruxa, mas também é sereia, como a que enreda Robert Pattinson em O Farol. Michael Goi ainda não acertou em cheio, mas está melhorando.

O relato sobre casas assombradas é uma das vertentes mais conhecidas do horror. São incontáveis as histórias que podem ser lembradas, de Desafio do Além, de Robert Wise, à Cidade do Horror, de Stuart Rosenberg, e à bem-sucedida série Invocação do Mal, de James Wan. 

Gary em cena do filme Foto: PARIS FILMES

Mesmo quando seguem códigos estabelecidos de gênero, diretores talentosos sempre conseguem inovar. E é o que faz Michael Goi, em A Possessão de Mary. A casa é substituída por um barco, mas o princípio da possessão demoníaca fica mantido quando a família se vê à mercê do incontrolável desejo de vingança de uma mulher. 

Na proa da embarcação em alto-mar há essa figura feminina. Prepare-se, porque Mary não está para brincadeiras. Talvez, mais do que qualquer outra coisa, o que faça a diferença no filme seja o seu elenco. Depois de desperdiçar por anos seu imenso talento em papéis estereotipados de vilão, Gary Oldman redimiu-se interpretando o Churchill de O Destino de Uma Nação, de Joe Wright, que lhe valeu todos os prêmios de 2018 (Oscar, Globo de Ouro, Bafta, SAG Award, Critics’ Choice, etc). Contracenando com ele está uma atriz que nunca erra o tom, Emily Mortimer. Ele faz o capitão de navio que compra esse barco abandonado. Já na viagem inaugural com a família, o personagem David (Oldman) se dá conta da encrenca em que se meteu. 

Coisas estranhas começam a ocorrer a bordo, provocando insegurança, medo. Pior: a família começa a brigar, todo mundo com todo mundo, a ponto de lá pelas tantas parecerem estar loucos.

Ex-diretor de fotografia e realizador de cinema e televisão, Michael Goi é sino-americano e reincidente no gênero. Dirigiu para Web Therapy, American Horror Story e The Mentalist. No cinema, assinou Megan Está Faltando, que tinha seus problemas, mas era bem convincente ao fincar o terror na realidade. 

Pedofilia. Megan, como outras garotas, era vítima de um predador sexual. Cinéfilos de carteirinha poderão lembrar do thriller australiano de Phillip Noyce que deu projeção internacional à jovem Nicole Kidman, em 1988 – Terror a Bordo. Um casal em alto-mar e um psicopata. Em geral, o perigo é externo, sejam tubarões ou um intruso. 

Em A Possessão de Mary, o perigo é representado pela presença do sobrenatural. Começa no mínimo estranho. A possessão é da pequena Mary, filha do casal, ou da embarcação que, como ela, também se chama Mary? O roteiro de Anthony Jaswinski, o mesmo de Águas Rasas, levanta a possibilidade de um exorcismo marítimo, e até antecipa algo do desfecho, para depois voltar atrás e mostrar como tudo se passou. Talvez Michael Goi esteja impregnando sua nova incursão pelo gênero de ambição autoral, porque o filme tem claramente um aspecto ‘cenas de um casamento’. A mulher cometeu adultério, o marido a aceitou de volta, mas o perdão não zerou o déficit. Para complicar, existem as dificuldades financeiras, tudo vira muito metafórico.

Mulher, família, sobrenatural. O mar tem sido personagem de muitos filmes recentes e duas das grandes cenas do ano passado referem-se ao segredo ou turbilhão das águas – o mar revolto que Rey precisa atravessar em A Ascensão Skywalker e o rio que arrasta Scott para que, como no salmo bíblico, ele seja levado pelas águas para o encontro purificado com o “Senhor” em 1917. Mary pode ser uma bruxa, mas também é sereia, como a que enreda Robert Pattinson em O Farol. Michael Goi ainda não acertou em cheio, mas está melhorando.

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