O ator Johnny Depp acusou a atriz Amber Heard, sua ex-mulher, de manter casos extraconjugais e mentir sobre ter sido agredida por ele ao comparecer a um tribunal de Londres nesta terça-feira, 7, para uma ação legal contra um jornal tabloide britânico.
Depp, que protagonizou a série de filmes Piratas do Caribe, está processando a editora do The Sun, News Group Newspapers, e seu editor executivo, Dan Wootton, por difamação sobre um artigo que Wootton escreveu em abril de 2018 chamando-o de “espancador de esposa”.
Advogados do tabloide britânico disseram que demonstrariam que a declaração era precisa e que a memória do ator pode ter sido afetada pelo uso excessivo de drogas.
Depp, vestindo um terno escuro e óculos e falando em um tom claro, deu início à sessão, enquanto Heard, que chegou com um lenço vermelho amarrado em volta do rosto, também deve dar sua versão.
“Para evitar qualquer dúvida, nunca maltratei a sra. Heard ou, de fato, qualquer outra mulher na minha vida”, disse Depp em uma declaração como testemunha.
O advogado de Depp, David Sherborne, afirmou em uma nota de abertura à Suprema Corte de Londres que Heard divulgou alegações de abuso pela primeira vez em maio de 2016, quando obteve uma ordem de restrição contra Depp e parecia ter hematomas no rosto causados por um incidente seis dias antes.
“Existe um conjunto substancial de evidências que demonstra claramente que essa foi uma mentira fabricada pela sra. Heard e por seus amigos”, disse Sherborne.
Em documentos submetidos ao tribunal, a equipe de Depp também disse que Heard iniciou um caso com o executivo-chefe da Tesla, Elon Musk, no início de 2015, logo após o casamento, e teve ao menos um relacionamento extraconjugal com seus colegas de elenco, citando James Franco.