ESTREIA-'Benjamin Button' vai da fantasia ao drama


Por Redação

Partindo de um conto de apenas 28 páginas, publicado em 1922 pelo escritor Scott Fitzgerald, "O Curioso Caso de Benjamin Button" deixa de lado o humor cínico dessa fonte original para decolar com força própria no drama fantástico dirigido por David Fincher ("Clube da Luta"), a partir do roteiro de Eric Roth ("Forrest Gump") e Robin Swicord. A começar pela maquiagem e a reconstituição de época, levar o filme, que estreia na sexta-feira, às telas foi um desafio em toda linha. Por isso, passou de mão em mão por décadas, até ser realizado por Fincher, tendo entre os produtores dois habituais parceiros de Steven Spielberg, Kathleen Kennedy e Frank Marshall. Boa parte do tempo oculto sob uma pesada e engenhosa maquiagem, Brad Pitt interpreta em quase todas as idades um homem que nasceu misteriosamente velho, um bebê, mas com aparência de 80 anos. O pai (Jason Flemyng, de "Stardust - O Mistério da Estrela") horroriza-se com sua condição e abandona-o na porta de uma instituição para idosos. Ali, ele é acolhido pela bondosa cozinheira, Queenie (Taraji P. Henson, de "Ritmo de um Sonho"). Criança dentro de um corpo senil, o que o obriga a princípio a usar cadeira de rodas, Benjamin vive uma infância insólita entre velhos de corpo e alma. Passará toda a vida dividido entre esse conflito, de não ser por fora o que é por dentro. Poucos serão capazes de enxergá-lo como é, sem cair na tentação de vê-lo como uma aberração da natureza. Uma das poucas pessoas a aceitá-lo incondicionalmente é Daisy (Elle Fanning), que ele conhece menina, quando ela vem visitar a avó, hóspede do asilo. Identificando o espírito infantil de Benjamin, Daisy torna-o logo companheiro de suas brincadeiras - uma delas, causadora de um pequeno escândalo. Neste momento, no entanto, os dois não têm como conviver. Benjamin rejuvenesce aos poucos, ganhando vigor e, como qualquer adolescente, vai encarar sua jornada de amadurecimento no mundo lá fora. Nessa fase, sua vida será repleta de aventuras, como a temporada no navio do capitão Mike (Jared Harris, de "A Dama na Água"). O período no mar será interrompido por uma parada no porto russo de Murmansk, onde Benjamin tem um caso com uma mulher casada (Tilda Swinton, de "Queime Depois de Ler"). Paralelamente, Daisy (agora interpretada por Cate Blanchett) torna-se uma jovem desinibida e exímia bailarina clássica em Nova York. As trajetórias de Benjamin e Daisy coincidem na metade da vida deles, quando vivem uma grande história de amor. Que corre um sério risco, já que a vida de cada um segue uma linha oposta. Daisy está envelhecendo, Benjamin, remoçando. A chegada de um filho coloca uma série de decisões difíceis para o casal. Cuidadoso com todas as passagens de tempo, num período que vai de 1919 a 2005, o filme é um primor de direção de arte (de Kelly Curley, Randy Moore e Tom Reta), fotografia (Cláudio Miranda), roteiro, direção e atuação. Não se perde de vista, igualmente, o equilíbrio entre drama e humor. Habituado a mundos de fantasia e pesadelo, como os que visitou em trabalhos anteriores como "Seven" (1995) e "Zodíaco" 2007), o diretor Fincher dá um salto de maturidade. Nos EUA, os prêmios já começaram a cair no seu colo. A National Board of Review escolheu-o como melhor diretor de 2008. Ele ganhou também indicação no Sindicato dos Diretores da América, um sinal que costuma ser muito seguro de que também deve chegar ao Oscar - cujas indicações serão anunciadas no próximo dia 22. Os atores também vêm sendo lembrados. Além de indicações no último Globo de Ouro (que também prestigiaram Fincher, os roteiristas e o filme), Pitt, Taraji e o elenco foram indicados a prêmios de seu próprio sindicato - que também costuma coincidir com o Oscar, já que os votantes são os mesmos. O Sindicato dos Roteiristas igualmente relacionou Roth e Swicord. E a Associação dos Diretores de Fotografia da América (ASC) prestigiou com outra indicação o trabalho de Cláudio Miranda, que é filho de um chileno. (Por Neusa Barbosa, do Cineweb) * As opiniões expressas são responsabilidade do Cineweb

Partindo de um conto de apenas 28 páginas, publicado em 1922 pelo escritor Scott Fitzgerald, "O Curioso Caso de Benjamin Button" deixa de lado o humor cínico dessa fonte original para decolar com força própria no drama fantástico dirigido por David Fincher ("Clube da Luta"), a partir do roteiro de Eric Roth ("Forrest Gump") e Robin Swicord. A começar pela maquiagem e a reconstituição de época, levar o filme, que estreia na sexta-feira, às telas foi um desafio em toda linha. Por isso, passou de mão em mão por décadas, até ser realizado por Fincher, tendo entre os produtores dois habituais parceiros de Steven Spielberg, Kathleen Kennedy e Frank Marshall. Boa parte do tempo oculto sob uma pesada e engenhosa maquiagem, Brad Pitt interpreta em quase todas as idades um homem que nasceu misteriosamente velho, um bebê, mas com aparência de 80 anos. O pai (Jason Flemyng, de "Stardust - O Mistério da Estrela") horroriza-se com sua condição e abandona-o na porta de uma instituição para idosos. Ali, ele é acolhido pela bondosa cozinheira, Queenie (Taraji P. Henson, de "Ritmo de um Sonho"). Criança dentro de um corpo senil, o que o obriga a princípio a usar cadeira de rodas, Benjamin vive uma infância insólita entre velhos de corpo e alma. Passará toda a vida dividido entre esse conflito, de não ser por fora o que é por dentro. Poucos serão capazes de enxergá-lo como é, sem cair na tentação de vê-lo como uma aberração da natureza. Uma das poucas pessoas a aceitá-lo incondicionalmente é Daisy (Elle Fanning), que ele conhece menina, quando ela vem visitar a avó, hóspede do asilo. Identificando o espírito infantil de Benjamin, Daisy torna-o logo companheiro de suas brincadeiras - uma delas, causadora de um pequeno escândalo. Neste momento, no entanto, os dois não têm como conviver. Benjamin rejuvenesce aos poucos, ganhando vigor e, como qualquer adolescente, vai encarar sua jornada de amadurecimento no mundo lá fora. Nessa fase, sua vida será repleta de aventuras, como a temporada no navio do capitão Mike (Jared Harris, de "A Dama na Água"). O período no mar será interrompido por uma parada no porto russo de Murmansk, onde Benjamin tem um caso com uma mulher casada (Tilda Swinton, de "Queime Depois de Ler"). Paralelamente, Daisy (agora interpretada por Cate Blanchett) torna-se uma jovem desinibida e exímia bailarina clássica em Nova York. As trajetórias de Benjamin e Daisy coincidem na metade da vida deles, quando vivem uma grande história de amor. Que corre um sério risco, já que a vida de cada um segue uma linha oposta. Daisy está envelhecendo, Benjamin, remoçando. A chegada de um filho coloca uma série de decisões difíceis para o casal. Cuidadoso com todas as passagens de tempo, num período que vai de 1919 a 2005, o filme é um primor de direção de arte (de Kelly Curley, Randy Moore e Tom Reta), fotografia (Cláudio Miranda), roteiro, direção e atuação. Não se perde de vista, igualmente, o equilíbrio entre drama e humor. Habituado a mundos de fantasia e pesadelo, como os que visitou em trabalhos anteriores como "Seven" (1995) e "Zodíaco" 2007), o diretor Fincher dá um salto de maturidade. Nos EUA, os prêmios já começaram a cair no seu colo. A National Board of Review escolheu-o como melhor diretor de 2008. Ele ganhou também indicação no Sindicato dos Diretores da América, um sinal que costuma ser muito seguro de que também deve chegar ao Oscar - cujas indicações serão anunciadas no próximo dia 22. Os atores também vêm sendo lembrados. Além de indicações no último Globo de Ouro (que também prestigiaram Fincher, os roteiristas e o filme), Pitt, Taraji e o elenco foram indicados a prêmios de seu próprio sindicato - que também costuma coincidir com o Oscar, já que os votantes são os mesmos. O Sindicato dos Roteiristas igualmente relacionou Roth e Swicord. E a Associação dos Diretores de Fotografia da América (ASC) prestigiou com outra indicação o trabalho de Cláudio Miranda, que é filho de um chileno. (Por Neusa Barbosa, do Cineweb) * As opiniões expressas são responsabilidade do Cineweb

Partindo de um conto de apenas 28 páginas, publicado em 1922 pelo escritor Scott Fitzgerald, "O Curioso Caso de Benjamin Button" deixa de lado o humor cínico dessa fonte original para decolar com força própria no drama fantástico dirigido por David Fincher ("Clube da Luta"), a partir do roteiro de Eric Roth ("Forrest Gump") e Robin Swicord. A começar pela maquiagem e a reconstituição de época, levar o filme, que estreia na sexta-feira, às telas foi um desafio em toda linha. Por isso, passou de mão em mão por décadas, até ser realizado por Fincher, tendo entre os produtores dois habituais parceiros de Steven Spielberg, Kathleen Kennedy e Frank Marshall. Boa parte do tempo oculto sob uma pesada e engenhosa maquiagem, Brad Pitt interpreta em quase todas as idades um homem que nasceu misteriosamente velho, um bebê, mas com aparência de 80 anos. O pai (Jason Flemyng, de "Stardust - O Mistério da Estrela") horroriza-se com sua condição e abandona-o na porta de uma instituição para idosos. Ali, ele é acolhido pela bondosa cozinheira, Queenie (Taraji P. Henson, de "Ritmo de um Sonho"). Criança dentro de um corpo senil, o que o obriga a princípio a usar cadeira de rodas, Benjamin vive uma infância insólita entre velhos de corpo e alma. Passará toda a vida dividido entre esse conflito, de não ser por fora o que é por dentro. Poucos serão capazes de enxergá-lo como é, sem cair na tentação de vê-lo como uma aberração da natureza. Uma das poucas pessoas a aceitá-lo incondicionalmente é Daisy (Elle Fanning), que ele conhece menina, quando ela vem visitar a avó, hóspede do asilo. Identificando o espírito infantil de Benjamin, Daisy torna-o logo companheiro de suas brincadeiras - uma delas, causadora de um pequeno escândalo. Neste momento, no entanto, os dois não têm como conviver. Benjamin rejuvenesce aos poucos, ganhando vigor e, como qualquer adolescente, vai encarar sua jornada de amadurecimento no mundo lá fora. Nessa fase, sua vida será repleta de aventuras, como a temporada no navio do capitão Mike (Jared Harris, de "A Dama na Água"). O período no mar será interrompido por uma parada no porto russo de Murmansk, onde Benjamin tem um caso com uma mulher casada (Tilda Swinton, de "Queime Depois de Ler"). Paralelamente, Daisy (agora interpretada por Cate Blanchett) torna-se uma jovem desinibida e exímia bailarina clássica em Nova York. As trajetórias de Benjamin e Daisy coincidem na metade da vida deles, quando vivem uma grande história de amor. Que corre um sério risco, já que a vida de cada um segue uma linha oposta. Daisy está envelhecendo, Benjamin, remoçando. A chegada de um filho coloca uma série de decisões difíceis para o casal. Cuidadoso com todas as passagens de tempo, num período que vai de 1919 a 2005, o filme é um primor de direção de arte (de Kelly Curley, Randy Moore e Tom Reta), fotografia (Cláudio Miranda), roteiro, direção e atuação. Não se perde de vista, igualmente, o equilíbrio entre drama e humor. Habituado a mundos de fantasia e pesadelo, como os que visitou em trabalhos anteriores como "Seven" (1995) e "Zodíaco" 2007), o diretor Fincher dá um salto de maturidade. Nos EUA, os prêmios já começaram a cair no seu colo. A National Board of Review escolheu-o como melhor diretor de 2008. Ele ganhou também indicação no Sindicato dos Diretores da América, um sinal que costuma ser muito seguro de que também deve chegar ao Oscar - cujas indicações serão anunciadas no próximo dia 22. Os atores também vêm sendo lembrados. Além de indicações no último Globo de Ouro (que também prestigiaram Fincher, os roteiristas e o filme), Pitt, Taraji e o elenco foram indicados a prêmios de seu próprio sindicato - que também costuma coincidir com o Oscar, já que os votantes são os mesmos. O Sindicato dos Roteiristas igualmente relacionou Roth e Swicord. E a Associação dos Diretores de Fotografia da América (ASC) prestigiou com outra indicação o trabalho de Cláudio Miranda, que é filho de um chileno. (Por Neusa Barbosa, do Cineweb) * As opiniões expressas são responsabilidade do Cineweb

Partindo de um conto de apenas 28 páginas, publicado em 1922 pelo escritor Scott Fitzgerald, "O Curioso Caso de Benjamin Button" deixa de lado o humor cínico dessa fonte original para decolar com força própria no drama fantástico dirigido por David Fincher ("Clube da Luta"), a partir do roteiro de Eric Roth ("Forrest Gump") e Robin Swicord. A começar pela maquiagem e a reconstituição de época, levar o filme, que estreia na sexta-feira, às telas foi um desafio em toda linha. Por isso, passou de mão em mão por décadas, até ser realizado por Fincher, tendo entre os produtores dois habituais parceiros de Steven Spielberg, Kathleen Kennedy e Frank Marshall. Boa parte do tempo oculto sob uma pesada e engenhosa maquiagem, Brad Pitt interpreta em quase todas as idades um homem que nasceu misteriosamente velho, um bebê, mas com aparência de 80 anos. O pai (Jason Flemyng, de "Stardust - O Mistério da Estrela") horroriza-se com sua condição e abandona-o na porta de uma instituição para idosos. Ali, ele é acolhido pela bondosa cozinheira, Queenie (Taraji P. Henson, de "Ritmo de um Sonho"). Criança dentro de um corpo senil, o que o obriga a princípio a usar cadeira de rodas, Benjamin vive uma infância insólita entre velhos de corpo e alma. Passará toda a vida dividido entre esse conflito, de não ser por fora o que é por dentro. Poucos serão capazes de enxergá-lo como é, sem cair na tentação de vê-lo como uma aberração da natureza. Uma das poucas pessoas a aceitá-lo incondicionalmente é Daisy (Elle Fanning), que ele conhece menina, quando ela vem visitar a avó, hóspede do asilo. Identificando o espírito infantil de Benjamin, Daisy torna-o logo companheiro de suas brincadeiras - uma delas, causadora de um pequeno escândalo. Neste momento, no entanto, os dois não têm como conviver. Benjamin rejuvenesce aos poucos, ganhando vigor e, como qualquer adolescente, vai encarar sua jornada de amadurecimento no mundo lá fora. Nessa fase, sua vida será repleta de aventuras, como a temporada no navio do capitão Mike (Jared Harris, de "A Dama na Água"). O período no mar será interrompido por uma parada no porto russo de Murmansk, onde Benjamin tem um caso com uma mulher casada (Tilda Swinton, de "Queime Depois de Ler"). Paralelamente, Daisy (agora interpretada por Cate Blanchett) torna-se uma jovem desinibida e exímia bailarina clássica em Nova York. As trajetórias de Benjamin e Daisy coincidem na metade da vida deles, quando vivem uma grande história de amor. Que corre um sério risco, já que a vida de cada um segue uma linha oposta. Daisy está envelhecendo, Benjamin, remoçando. A chegada de um filho coloca uma série de decisões difíceis para o casal. Cuidadoso com todas as passagens de tempo, num período que vai de 1919 a 2005, o filme é um primor de direção de arte (de Kelly Curley, Randy Moore e Tom Reta), fotografia (Cláudio Miranda), roteiro, direção e atuação. Não se perde de vista, igualmente, o equilíbrio entre drama e humor. Habituado a mundos de fantasia e pesadelo, como os que visitou em trabalhos anteriores como "Seven" (1995) e "Zodíaco" 2007), o diretor Fincher dá um salto de maturidade. Nos EUA, os prêmios já começaram a cair no seu colo. A National Board of Review escolheu-o como melhor diretor de 2008. Ele ganhou também indicação no Sindicato dos Diretores da América, um sinal que costuma ser muito seguro de que também deve chegar ao Oscar - cujas indicações serão anunciadas no próximo dia 22. Os atores também vêm sendo lembrados. Além de indicações no último Globo de Ouro (que também prestigiaram Fincher, os roteiristas e o filme), Pitt, Taraji e o elenco foram indicados a prêmios de seu próprio sindicato - que também costuma coincidir com o Oscar, já que os votantes são os mesmos. O Sindicato dos Roteiristas igualmente relacionou Roth e Swicord. E a Associação dos Diretores de Fotografia da América (ASC) prestigiou com outra indicação o trabalho de Cláudio Miranda, que é filho de um chileno. (Por Neusa Barbosa, do Cineweb) * As opiniões expressas são responsabilidade do Cineweb

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