Estréia O Segredo de Brokeback Mountain


Chega hoje aos cinemas o filme de Ang Lee que recebeu oito indicações ao Oscar deste ano, inclusive a de melhor diretor

Por Agencia Estado

Indicado para oito Oscars, incluindo melhor filme, diretor (Ang Lee), roteiro adaptado (Larry McMurtry e Diana Ossana), ator (Heath Ledger) e ator coadjuvante(Jake Gyllenhaal), O Segredo de Brokeback Mountain estréia nesta sexta-feira nos cinemas brasileiros, escorado na condição de favorito na edição deste ano dos prêmios que a Academia de Hollywood vai outorgar aos melhores de 2005. Somando-se a isso a aura de escândalo que lhe garante a reputação de western gay, Brokeback Mountain antecipa-se como um sucesso de público e crítica. É merecido. Por mais que se possa achar excessiva a valorização do filme, ele é bom, muito bom. No começo de sua carreira, em filmes como A Arte de Viver, Banquete de Casamento e Comer, Beber e Viver, produzidos em Taiwan, Ang Lee tratou do homossexualismo e das possibilidades de integração social de personagens culturalmente condenados à condição de outsiders. Mais tarde, quando começou a filmar em língua inglesa, ele disse que encontrou seu verdadeiro tema - Razão e Sensibilidade não fornece só o título para um de seus filmes mais prestigiados. É a própria súmula do conflito que vivem os personagens de Ang Lee (e o próprio autor). Os filmes orientais podem tratar de temas barra-pesada, mas são leves, divertidos. Com todas as dificuldades que enfrentam seus personagens, Ang Lee acredita na ironia como uma chave para a integração. O tom ficou mais sombrio quando ele fez seu primeiro filme americano, Tempestade de Gelo, e mais recentemente Hulk, sobre o qual os críticos caíram matando, mas, claro, eles não entenderam nada. O Segredo de Brokeback Mountain não é um western, embora trabalhe sobre elementos dessa cultura, exatamente como Cavalgada com o Diabo, que o próprio Ang Lee realizou em 1999 e no qual a amizade de Tobey Maguire e Skeet Ulrich se refere obviamente ao afeto de dois caras que não saem do armário. (Os críticos também não entenderam.) Ang Lee teve problemas com seus produtores em Cavalgada e Hulk. Vai agora à forra e deve receber o Oscar que não lhe foi dado quando Comer, Beber e Viver foi indicado para a estatueta de melhor filme estrangeiro de 1994. Rótulo - O rótulo de western gay aplicado a Brokeback Mountain é simplificador e não abarca a complexidade do filme. O contexto não é o do Velho Oeste, os caras não são pistoleiros, mas pastores de ovelhas. Não são nem mesmo gays, pelo menos na definição que normalmente se aplica a pessoas com preferências sexuais homo. Os dois pastores de Brokeback Mountain embarcam numa viagem que não conseguem administrar. Estão ali na montanha, na barraca, de noite. De repente, estão enlaçados para toda a vida. Amam-se, mas não podem viver juntos. Constroem famílias, mas permanece sempre o vazio, que é o tema de Ang Lee. O Segredo de Brokeback Mountain (Brokeback Mountain, EUA/2005, 134 min.). Drama. Dir. Ang Lee. 16 anos. Em grande circuito. Cotação: Bom

Indicado para oito Oscars, incluindo melhor filme, diretor (Ang Lee), roteiro adaptado (Larry McMurtry e Diana Ossana), ator (Heath Ledger) e ator coadjuvante(Jake Gyllenhaal), O Segredo de Brokeback Mountain estréia nesta sexta-feira nos cinemas brasileiros, escorado na condição de favorito na edição deste ano dos prêmios que a Academia de Hollywood vai outorgar aos melhores de 2005. Somando-se a isso a aura de escândalo que lhe garante a reputação de western gay, Brokeback Mountain antecipa-se como um sucesso de público e crítica. É merecido. Por mais que se possa achar excessiva a valorização do filme, ele é bom, muito bom. No começo de sua carreira, em filmes como A Arte de Viver, Banquete de Casamento e Comer, Beber e Viver, produzidos em Taiwan, Ang Lee tratou do homossexualismo e das possibilidades de integração social de personagens culturalmente condenados à condição de outsiders. Mais tarde, quando começou a filmar em língua inglesa, ele disse que encontrou seu verdadeiro tema - Razão e Sensibilidade não fornece só o título para um de seus filmes mais prestigiados. É a própria súmula do conflito que vivem os personagens de Ang Lee (e o próprio autor). Os filmes orientais podem tratar de temas barra-pesada, mas são leves, divertidos. Com todas as dificuldades que enfrentam seus personagens, Ang Lee acredita na ironia como uma chave para a integração. O tom ficou mais sombrio quando ele fez seu primeiro filme americano, Tempestade de Gelo, e mais recentemente Hulk, sobre o qual os críticos caíram matando, mas, claro, eles não entenderam nada. O Segredo de Brokeback Mountain não é um western, embora trabalhe sobre elementos dessa cultura, exatamente como Cavalgada com o Diabo, que o próprio Ang Lee realizou em 1999 e no qual a amizade de Tobey Maguire e Skeet Ulrich se refere obviamente ao afeto de dois caras que não saem do armário. (Os críticos também não entenderam.) Ang Lee teve problemas com seus produtores em Cavalgada e Hulk. Vai agora à forra e deve receber o Oscar que não lhe foi dado quando Comer, Beber e Viver foi indicado para a estatueta de melhor filme estrangeiro de 1994. Rótulo - O rótulo de western gay aplicado a Brokeback Mountain é simplificador e não abarca a complexidade do filme. O contexto não é o do Velho Oeste, os caras não são pistoleiros, mas pastores de ovelhas. Não são nem mesmo gays, pelo menos na definição que normalmente se aplica a pessoas com preferências sexuais homo. Os dois pastores de Brokeback Mountain embarcam numa viagem que não conseguem administrar. Estão ali na montanha, na barraca, de noite. De repente, estão enlaçados para toda a vida. Amam-se, mas não podem viver juntos. Constroem famílias, mas permanece sempre o vazio, que é o tema de Ang Lee. O Segredo de Brokeback Mountain (Brokeback Mountain, EUA/2005, 134 min.). Drama. Dir. Ang Lee. 16 anos. Em grande circuito. Cotação: Bom

Indicado para oito Oscars, incluindo melhor filme, diretor (Ang Lee), roteiro adaptado (Larry McMurtry e Diana Ossana), ator (Heath Ledger) e ator coadjuvante(Jake Gyllenhaal), O Segredo de Brokeback Mountain estréia nesta sexta-feira nos cinemas brasileiros, escorado na condição de favorito na edição deste ano dos prêmios que a Academia de Hollywood vai outorgar aos melhores de 2005. Somando-se a isso a aura de escândalo que lhe garante a reputação de western gay, Brokeback Mountain antecipa-se como um sucesso de público e crítica. É merecido. Por mais que se possa achar excessiva a valorização do filme, ele é bom, muito bom. No começo de sua carreira, em filmes como A Arte de Viver, Banquete de Casamento e Comer, Beber e Viver, produzidos em Taiwan, Ang Lee tratou do homossexualismo e das possibilidades de integração social de personagens culturalmente condenados à condição de outsiders. Mais tarde, quando começou a filmar em língua inglesa, ele disse que encontrou seu verdadeiro tema - Razão e Sensibilidade não fornece só o título para um de seus filmes mais prestigiados. É a própria súmula do conflito que vivem os personagens de Ang Lee (e o próprio autor). Os filmes orientais podem tratar de temas barra-pesada, mas são leves, divertidos. Com todas as dificuldades que enfrentam seus personagens, Ang Lee acredita na ironia como uma chave para a integração. O tom ficou mais sombrio quando ele fez seu primeiro filme americano, Tempestade de Gelo, e mais recentemente Hulk, sobre o qual os críticos caíram matando, mas, claro, eles não entenderam nada. O Segredo de Brokeback Mountain não é um western, embora trabalhe sobre elementos dessa cultura, exatamente como Cavalgada com o Diabo, que o próprio Ang Lee realizou em 1999 e no qual a amizade de Tobey Maguire e Skeet Ulrich se refere obviamente ao afeto de dois caras que não saem do armário. (Os críticos também não entenderam.) Ang Lee teve problemas com seus produtores em Cavalgada e Hulk. Vai agora à forra e deve receber o Oscar que não lhe foi dado quando Comer, Beber e Viver foi indicado para a estatueta de melhor filme estrangeiro de 1994. Rótulo - O rótulo de western gay aplicado a Brokeback Mountain é simplificador e não abarca a complexidade do filme. O contexto não é o do Velho Oeste, os caras não são pistoleiros, mas pastores de ovelhas. Não são nem mesmo gays, pelo menos na definição que normalmente se aplica a pessoas com preferências sexuais homo. Os dois pastores de Brokeback Mountain embarcam numa viagem que não conseguem administrar. Estão ali na montanha, na barraca, de noite. De repente, estão enlaçados para toda a vida. Amam-se, mas não podem viver juntos. Constroem famílias, mas permanece sempre o vazio, que é o tema de Ang Lee. O Segredo de Brokeback Mountain (Brokeback Mountain, EUA/2005, 134 min.). Drama. Dir. Ang Lee. 16 anos. Em grande circuito. Cotação: Bom

Indicado para oito Oscars, incluindo melhor filme, diretor (Ang Lee), roteiro adaptado (Larry McMurtry e Diana Ossana), ator (Heath Ledger) e ator coadjuvante(Jake Gyllenhaal), O Segredo de Brokeback Mountain estréia nesta sexta-feira nos cinemas brasileiros, escorado na condição de favorito na edição deste ano dos prêmios que a Academia de Hollywood vai outorgar aos melhores de 2005. Somando-se a isso a aura de escândalo que lhe garante a reputação de western gay, Brokeback Mountain antecipa-se como um sucesso de público e crítica. É merecido. Por mais que se possa achar excessiva a valorização do filme, ele é bom, muito bom. No começo de sua carreira, em filmes como A Arte de Viver, Banquete de Casamento e Comer, Beber e Viver, produzidos em Taiwan, Ang Lee tratou do homossexualismo e das possibilidades de integração social de personagens culturalmente condenados à condição de outsiders. Mais tarde, quando começou a filmar em língua inglesa, ele disse que encontrou seu verdadeiro tema - Razão e Sensibilidade não fornece só o título para um de seus filmes mais prestigiados. É a própria súmula do conflito que vivem os personagens de Ang Lee (e o próprio autor). Os filmes orientais podem tratar de temas barra-pesada, mas são leves, divertidos. Com todas as dificuldades que enfrentam seus personagens, Ang Lee acredita na ironia como uma chave para a integração. O tom ficou mais sombrio quando ele fez seu primeiro filme americano, Tempestade de Gelo, e mais recentemente Hulk, sobre o qual os críticos caíram matando, mas, claro, eles não entenderam nada. O Segredo de Brokeback Mountain não é um western, embora trabalhe sobre elementos dessa cultura, exatamente como Cavalgada com o Diabo, que o próprio Ang Lee realizou em 1999 e no qual a amizade de Tobey Maguire e Skeet Ulrich se refere obviamente ao afeto de dois caras que não saem do armário. (Os críticos também não entenderam.) Ang Lee teve problemas com seus produtores em Cavalgada e Hulk. Vai agora à forra e deve receber o Oscar que não lhe foi dado quando Comer, Beber e Viver foi indicado para a estatueta de melhor filme estrangeiro de 1994. Rótulo - O rótulo de western gay aplicado a Brokeback Mountain é simplificador e não abarca a complexidade do filme. O contexto não é o do Velho Oeste, os caras não são pistoleiros, mas pastores de ovelhas. Não são nem mesmo gays, pelo menos na definição que normalmente se aplica a pessoas com preferências sexuais homo. Os dois pastores de Brokeback Mountain embarcam numa viagem que não conseguem administrar. Estão ali na montanha, na barraca, de noite. De repente, estão enlaçados para toda a vida. Amam-se, mas não podem viver juntos. Constroem famílias, mas permanece sempre o vazio, que é o tema de Ang Lee. O Segredo de Brokeback Mountain (Brokeback Mountain, EUA/2005, 134 min.). Drama. Dir. Ang Lee. 16 anos. Em grande circuito. Cotação: Bom

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