O ator escocês Ewan McGregor fará parte do elenco da adaptação para o cinema de Anjos e Demônios, baseado em livro de Dan Brown, autor do best-seller O Código Da Vinci. McGregor será o vilão da história, o camerlengo (cardeal que desempenha as funções do papa, interinamente, e governa a Igreja católica entre a morte de um pontífice e a eleição do seu sucessor, ndr) Carlo Ventresca, que guarda um perigoso segredo. Anjos e Demônios terá como protagonista o ator Tom Hanks, que interpretará novamente o professor de simbologia Robert Langdon, já visto na adaptação de O Código Da Vinci, em 2006. Dessa vez, Langdon tentará resolver o enigma por trás do assassinato do cientista Leonardo Vetra, com a ajuda de sua filha, Vittoria Vetra, interpretada pela atriz israelense Ayelet Zurer, de Munique (2005). Juntos, descobrem um complô ligado a uma antiga seita, os Illuminati, e durante o conclave papal, que deverá eleger o novo papa, devem salvar o Vaticano de uma explosão. As filmagens tiveram início há uma semana em Roma e o filme, que será dirigido por Ron Howard, tem estréia prevista para o próximo ano. Serão feitas em Roma somente as cenas externas, já que o Vaticano não permitiu as filmagens no interior de lugares abordados na história. Assim, o interior de igrejas e do Vaticano será reconstruído nos estúdios da Columbia Pictures em Los Angeles. Antes de iniciar as filmagens em Roma, McGregor encontrou tempo para subir novamente em sua moto com o amigo Charley Boorman e realizar o sonho de viajar da Escócia até o extremo sul da África. Três anos depois de dar a volta ao mundo indo da Escócia à Sibéria, a dupla fez uma nova viagem, dessa vez para o sul, partindo de seu país em direção à Cidade do Cabo, na África do Sul, lugar em que chegaram após 85 dias. Batizado de Long Way Down, o projeto do ator virou um programa de televisão, que mostra as etapas da viagem. "A África é um continente muito complexo e de uma beleza envolvente. Foi importante visitá-la desse modo, levávamos conosco somente aquilo que conseguimos colocar na moto: o absolutamente necessário, a barraca, um pouco de comida, combustível e uma vaga idéia de onde estávamos indo. Há algo de profundamente libertador nisso", disse McGregor. "As visitas à Unicef foram a parte mais emocionante da viagem, porque você se vê cara a cara com as condições de vida duríssimas e extremas da população e das crianças", disse o ator. "Não me senti em nenhum momento realmente em perigo. Nada mais distante das grandes adversidades que algumas pessoas temiam na partida. Sempre encontrei interesse ou uma oferta de ajuda", acrescentou.