Fãs de 'Star Wars' formam o Conselho Jedi em São Paulo


Desde 1999, o Conselho reúne pessoas de todo o Brasil com um sentimento em comum: o amor por Guerra nas Estrelas

Por Maiara Santiago

Com nove filmes na bagagem, contando com A Ascensão Skywalker, e mais de 40 anos de história, a franquia Star Wars teve tempo de sobra para conquistar uma legião de fãs apaixonados. Isso é o que Estado pôde comprovar durante breve encontro com alguns membros do Conselho Jedi, fã-clube que, desde 1999, une pessoas de todo o Brasil com um sentimento em comum: o amor por Guerra nas Estrelas. 

Entre os dez fãs presentes, estava o bancário Luis Felipe Assis. Trajado a caráter, falou do sonho que tem de transformar a sua maior paixão em seu sustento. Como? Ele é instrutor de LudoEsporte, espécie de luta que utiliza sabres de luz. Ele aprendeu sobre o esporte durante um curso na Itália. “Foi a melhor experiência da minha vida”, conta. “Conheci pessoas do mundo todo.” O investimento custou R$ 20 mil.

Membros do fã-clube deStar Wars: Marcia Alves (Princesa Leia), Altamiro Souza (Luke), Victoria Feitosa (Rey), Daniel Sauer (Jedi à esquerda), Roberto Tateishi (Jedi na escada), Jose Luis Dames (Jedi de pé, à direita), Luis Felipe (no canto esquerdo), Denilton Guerra (Trooper), Harry Avon Junior (Palpatine) e João Marcelo Cunha (Kylo Ren) Foto: Daniel Teixeira/Estadão
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No entanto, o valor para esse grupo não se prende à quantia paga por um item. “Muitas das peças que compramos são raras e isso as torna ainda mais especiais”, explica Altamiro Souza, analista de sistemas em um private banking, que, nas horas vagas, anda por aí como Luke Skywalker. Ele, que vem de uma história pessoal de superação (cresceu no circo junto à família e precisava juntar latinhas de alumínio para pagar a faculdade), não consegue estabelecer um preço certo para os seus quase 10 mil itens, comprados desde 1993. Mas diz, aos risos: “O valor pago dá para andar na Rua Oscar Freire com um carro de luxo, sem passar vergonha”. 

Henry Avon Jr., que tem uma agência de cosplay e se veste de Palpatine, também tem objetos raros para mostrar. Entre eles, está a máscara do vilão, comprada diretamente do estúdio da Lucasfilm, em um lote fechado de fantasias. “Esse exemplar está entre os dez feitos para o filme. Dá para sentir isso apenas pelo material”, diz. 

Star Wars já formou famílias

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Alguns deles estão há tanto tempo no Conselho Jedi, que, além de parceiros de cosplay, se tornaram muito amigos. Esse é o caso de Marcia Alves, que faz a Leia quando não está trabalhando em uma casa de câmbio. “Meu círculo de amizades está todo aqui. Conheci o meu marido no Conselho Jedi”, conta. Juntos, eles também participam da Jedicon, evento geek promovido pelo grupo.

'A Ascensão Skywalker' encerra um ciclo; veja o trailer

Uma das mais novas do grupo, Victoria Feitosa, advogada em uma penitenciária de segurança máxima do Tocantins, sempre gostou, mas viu o amor pela franquia aflorar em 2016, com Rogue One. Desde então, ela iniciou uma maratona: fundou um conselho em seu Estado, promoveu encontros na Bahia e dormiu por dias na fila da CCXP 2019, para acompanhar de perto J.J. Abrams e sua trupe. Sobre o último capítulo, ela não esconde uma ponta de tristeza. “Vai marcar o fim de um ciclo e iniciar outro, então será bem nostálgico”, finaliza.

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Com nove filmes na bagagem, contando com A Ascensão Skywalker, e mais de 40 anos de história, a franquia Star Wars teve tempo de sobra para conquistar uma legião de fãs apaixonados. Isso é o que Estado pôde comprovar durante breve encontro com alguns membros do Conselho Jedi, fã-clube que, desde 1999, une pessoas de todo o Brasil com um sentimento em comum: o amor por Guerra nas Estrelas. 

Entre os dez fãs presentes, estava o bancário Luis Felipe Assis. Trajado a caráter, falou do sonho que tem de transformar a sua maior paixão em seu sustento. Como? Ele é instrutor de LudoEsporte, espécie de luta que utiliza sabres de luz. Ele aprendeu sobre o esporte durante um curso na Itália. “Foi a melhor experiência da minha vida”, conta. “Conheci pessoas do mundo todo.” O investimento custou R$ 20 mil.

Membros do fã-clube deStar Wars: Marcia Alves (Princesa Leia), Altamiro Souza (Luke), Victoria Feitosa (Rey), Daniel Sauer (Jedi à esquerda), Roberto Tateishi (Jedi na escada), Jose Luis Dames (Jedi de pé, à direita), Luis Felipe (no canto esquerdo), Denilton Guerra (Trooper), Harry Avon Junior (Palpatine) e João Marcelo Cunha (Kylo Ren) Foto: Daniel Teixeira/Estadão

No entanto, o valor para esse grupo não se prende à quantia paga por um item. “Muitas das peças que compramos são raras e isso as torna ainda mais especiais”, explica Altamiro Souza, analista de sistemas em um private banking, que, nas horas vagas, anda por aí como Luke Skywalker. Ele, que vem de uma história pessoal de superação (cresceu no circo junto à família e precisava juntar latinhas de alumínio para pagar a faculdade), não consegue estabelecer um preço certo para os seus quase 10 mil itens, comprados desde 1993. Mas diz, aos risos: “O valor pago dá para andar na Rua Oscar Freire com um carro de luxo, sem passar vergonha”. 

Henry Avon Jr., que tem uma agência de cosplay e se veste de Palpatine, também tem objetos raros para mostrar. Entre eles, está a máscara do vilão, comprada diretamente do estúdio da Lucasfilm, em um lote fechado de fantasias. “Esse exemplar está entre os dez feitos para o filme. Dá para sentir isso apenas pelo material”, diz. 

Star Wars já formou famílias

Alguns deles estão há tanto tempo no Conselho Jedi, que, além de parceiros de cosplay, se tornaram muito amigos. Esse é o caso de Marcia Alves, que faz a Leia quando não está trabalhando em uma casa de câmbio. “Meu círculo de amizades está todo aqui. Conheci o meu marido no Conselho Jedi”, conta. Juntos, eles também participam da Jedicon, evento geek promovido pelo grupo.

'A Ascensão Skywalker' encerra um ciclo; veja o trailer

Uma das mais novas do grupo, Victoria Feitosa, advogada em uma penitenciária de segurança máxima do Tocantins, sempre gostou, mas viu o amor pela franquia aflorar em 2016, com Rogue One. Desde então, ela iniciou uma maratona: fundou um conselho em seu Estado, promoveu encontros na Bahia e dormiu por dias na fila da CCXP 2019, para acompanhar de perto J.J. Abrams e sua trupe. Sobre o último capítulo, ela não esconde uma ponta de tristeza. “Vai marcar o fim de um ciclo e iniciar outro, então será bem nostálgico”, finaliza.

Com nove filmes na bagagem, contando com A Ascensão Skywalker, e mais de 40 anos de história, a franquia Star Wars teve tempo de sobra para conquistar uma legião de fãs apaixonados. Isso é o que Estado pôde comprovar durante breve encontro com alguns membros do Conselho Jedi, fã-clube que, desde 1999, une pessoas de todo o Brasil com um sentimento em comum: o amor por Guerra nas Estrelas. 

Entre os dez fãs presentes, estava o bancário Luis Felipe Assis. Trajado a caráter, falou do sonho que tem de transformar a sua maior paixão em seu sustento. Como? Ele é instrutor de LudoEsporte, espécie de luta que utiliza sabres de luz. Ele aprendeu sobre o esporte durante um curso na Itália. “Foi a melhor experiência da minha vida”, conta. “Conheci pessoas do mundo todo.” O investimento custou R$ 20 mil.

Membros do fã-clube deStar Wars: Marcia Alves (Princesa Leia), Altamiro Souza (Luke), Victoria Feitosa (Rey), Daniel Sauer (Jedi à esquerda), Roberto Tateishi (Jedi na escada), Jose Luis Dames (Jedi de pé, à direita), Luis Felipe (no canto esquerdo), Denilton Guerra (Trooper), Harry Avon Junior (Palpatine) e João Marcelo Cunha (Kylo Ren) Foto: Daniel Teixeira/Estadão

No entanto, o valor para esse grupo não se prende à quantia paga por um item. “Muitas das peças que compramos são raras e isso as torna ainda mais especiais”, explica Altamiro Souza, analista de sistemas em um private banking, que, nas horas vagas, anda por aí como Luke Skywalker. Ele, que vem de uma história pessoal de superação (cresceu no circo junto à família e precisava juntar latinhas de alumínio para pagar a faculdade), não consegue estabelecer um preço certo para os seus quase 10 mil itens, comprados desde 1993. Mas diz, aos risos: “O valor pago dá para andar na Rua Oscar Freire com um carro de luxo, sem passar vergonha”. 

Henry Avon Jr., que tem uma agência de cosplay e se veste de Palpatine, também tem objetos raros para mostrar. Entre eles, está a máscara do vilão, comprada diretamente do estúdio da Lucasfilm, em um lote fechado de fantasias. “Esse exemplar está entre os dez feitos para o filme. Dá para sentir isso apenas pelo material”, diz. 

Star Wars já formou famílias

Alguns deles estão há tanto tempo no Conselho Jedi, que, além de parceiros de cosplay, se tornaram muito amigos. Esse é o caso de Marcia Alves, que faz a Leia quando não está trabalhando em uma casa de câmbio. “Meu círculo de amizades está todo aqui. Conheci o meu marido no Conselho Jedi”, conta. Juntos, eles também participam da Jedicon, evento geek promovido pelo grupo.

'A Ascensão Skywalker' encerra um ciclo; veja o trailer

Uma das mais novas do grupo, Victoria Feitosa, advogada em uma penitenciária de segurança máxima do Tocantins, sempre gostou, mas viu o amor pela franquia aflorar em 2016, com Rogue One. Desde então, ela iniciou uma maratona: fundou um conselho em seu Estado, promoveu encontros na Bahia e dormiu por dias na fila da CCXP 2019, para acompanhar de perto J.J. Abrams e sua trupe. Sobre o último capítulo, ela não esconde uma ponta de tristeza. “Vai marcar o fim de um ciclo e iniciar outro, então será bem nostálgico”, finaliza.

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