Festival de Berlim dá espaço a cineastas ucranianos e iranianos; Spielberg é homenageado


Evento de cinema, que começa na quinta-feira, apoia “aqueles que lutam para expressar suas ideias”, quando se completa um ano da invasão da Ucrânia pela Rússia

Por Redação

AFP - O Festival de Cinema de Berlim abre as portas na quinta-feira, 16, a autores ucranianos e iranianos para uma edição particularmente empenhada com a política, e com a ajuda de um bom número de estrelas da sétima arte.

O diretor americano Steven Spielberg receberá um Urso de Ouro honorário por sua carreira no cinema.

O diretor Steven Spielberg com os dois troféus que recebeu no Globo de Ouro de 2023; em Berlim, vai receber um Urso de Ouro especial Foto: Frederic J. Brown / AFP
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A Berlinale, que este ano comemora sua 73ª edição, acontecerá entre os dias 16 e 26 de fevereiro. É o primeiro festival do circuito europeu, antes de Cannes (em maio) e Veneza (setembro), e este ano apresenta-se como um encontro particularmente alternativo, com 19 filmes em competição, entre documentários e filmes de animação.

A Rússia iniciou a invasão da Ucrânia, condenada internacionalmente, em fevereiro de 2022, e “este ano, mais do que nunca, fazer parte da Berlinale significa apoiar aqueles que lutam para expressar suas ideias”, explicou o italiano Carlo Chatrian, codiretor do festival. Ao mesmo tempo, apoiar “aqueles que se recusam a se submeter a uma versão conformista da realidade que dita o que pode e deve ser dito”.

Entre todas as seções do festival, há nove filmes no total dedicados à Ucrânia, principalmente documentários - como Superpower, do ator e cineasta Sean Penn.

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O americano, que tem dois Oscars (Milk: A Voz da Igualdade e Sobre Meninos e Lobos) estava em Kyiv para fazer um documentário quando a invasão russa estourou em 24 de fevereiro. Superpotência coloca os holofotes no presidente Volodimir Zelensky, um ex-ator que se tornou o baluarte da resistência contra o invasor.

O Irã, onde o regime usou a repressão aos protestos juvenis para aumentar seu controle sobre a indústria cinematográfica, também será o foco do festival.

A nota positiva naquele país é a libertação do diretor Jafar Panahi, após sete meses preso. Um total de nove filmes relacionados ao Irã estão participando do festival de Berlim.

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Os prêmios que serão entregues no Festival de Cinema de Berlim Foto: Tobias Schwarz / AFP

O júri da Berlinale é presidido por sua presidente mais jovem até hoje, a estrela americana Kristen Stewart, 32 anos, e inclui a atriz franco-iraniana Golshifteh Farahani e a diretora espanhola Carla Simón, que no ano passado ganhou o Urso de Ouro com Alcarrás.

Além de apresentar seu último filme, Os Fabelmans, Spielberg receberá um prêmio honorário que compensa o fato de nunca ter ganho um Urso de Ouro em Berlim. Aos 76 anos, o autor de E.T. e A Lista de Schindler é uma das lendas da sétima arte.

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Do lado ibero-americano, estão em competição dois filmes: 20.000 Especies de Abejas, o primeiro longa-metragem da espanhola Estibaliz Urresola Solaguren, e Tótem, da mexicana Lila Avilés.

Em outras seções, também se destacam El Eco, documentário da mexicana Tatiana Huezo, ou o mexicano Heroico, de David Zonana, sobre educação militar.

A Berlinale também dá espaço a ensaios de todo o gênero, como o do português João Canijo, que apresenta o filme Mal Viver na competição e Viver Mal, uma espécie de “reverso” cinematográfico desse filme, na seção Encontros.

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Há também filmes alternativos americanos como Manodrome, com o ator Jesse Eisenberg, ou The Adults, com Michael Cera.

Na abertura, uma comédia romântica, She Came to Me, da americana Rebecca Miller, com Peter Dinklage (Game of Thrones) e a americana Anne Hathaway. Essas estrelas devem chegar a Berlim, assim como a britânica Helen Mirren, que interpreta Golda - A Mulher de uma Nação, uma biografia filmada da histórica primeira-ministra israelense, Golda Meir.

Também notável fora da competição é um documentário sobre o ex-campeão de tênis alemão Boris Becker, que foi recentemente libertado de uma prisão britânica após cumprir pena por um delito financeiro.

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E o festival também vai conceder um novo prêmio, o Berlinale Series Award, no dia 22 de fevereiro, para séries ou programas de televisão, com sete concorrentes.

AFP - O Festival de Cinema de Berlim abre as portas na quinta-feira, 16, a autores ucranianos e iranianos para uma edição particularmente empenhada com a política, e com a ajuda de um bom número de estrelas da sétima arte.

O diretor americano Steven Spielberg receberá um Urso de Ouro honorário por sua carreira no cinema.

O diretor Steven Spielberg com os dois troféus que recebeu no Globo de Ouro de 2023; em Berlim, vai receber um Urso de Ouro especial Foto: Frederic J. Brown / AFP

A Berlinale, que este ano comemora sua 73ª edição, acontecerá entre os dias 16 e 26 de fevereiro. É o primeiro festival do circuito europeu, antes de Cannes (em maio) e Veneza (setembro), e este ano apresenta-se como um encontro particularmente alternativo, com 19 filmes em competição, entre documentários e filmes de animação.

A Rússia iniciou a invasão da Ucrânia, condenada internacionalmente, em fevereiro de 2022, e “este ano, mais do que nunca, fazer parte da Berlinale significa apoiar aqueles que lutam para expressar suas ideias”, explicou o italiano Carlo Chatrian, codiretor do festival. Ao mesmo tempo, apoiar “aqueles que se recusam a se submeter a uma versão conformista da realidade que dita o que pode e deve ser dito”.

Entre todas as seções do festival, há nove filmes no total dedicados à Ucrânia, principalmente documentários - como Superpower, do ator e cineasta Sean Penn.

O americano, que tem dois Oscars (Milk: A Voz da Igualdade e Sobre Meninos e Lobos) estava em Kyiv para fazer um documentário quando a invasão russa estourou em 24 de fevereiro. Superpotência coloca os holofotes no presidente Volodimir Zelensky, um ex-ator que se tornou o baluarte da resistência contra o invasor.

O Irã, onde o regime usou a repressão aos protestos juvenis para aumentar seu controle sobre a indústria cinematográfica, também será o foco do festival.

A nota positiva naquele país é a libertação do diretor Jafar Panahi, após sete meses preso. Um total de nove filmes relacionados ao Irã estão participando do festival de Berlim.

Os prêmios que serão entregues no Festival de Cinema de Berlim Foto: Tobias Schwarz / AFP

O júri da Berlinale é presidido por sua presidente mais jovem até hoje, a estrela americana Kristen Stewart, 32 anos, e inclui a atriz franco-iraniana Golshifteh Farahani e a diretora espanhola Carla Simón, que no ano passado ganhou o Urso de Ouro com Alcarrás.

Além de apresentar seu último filme, Os Fabelmans, Spielberg receberá um prêmio honorário que compensa o fato de nunca ter ganho um Urso de Ouro em Berlim. Aos 76 anos, o autor de E.T. e A Lista de Schindler é uma das lendas da sétima arte.

Do lado ibero-americano, estão em competição dois filmes: 20.000 Especies de Abejas, o primeiro longa-metragem da espanhola Estibaliz Urresola Solaguren, e Tótem, da mexicana Lila Avilés.

Em outras seções, também se destacam El Eco, documentário da mexicana Tatiana Huezo, ou o mexicano Heroico, de David Zonana, sobre educação militar.

A Berlinale também dá espaço a ensaios de todo o gênero, como o do português João Canijo, que apresenta o filme Mal Viver na competição e Viver Mal, uma espécie de “reverso” cinematográfico desse filme, na seção Encontros.

Há também filmes alternativos americanos como Manodrome, com o ator Jesse Eisenberg, ou The Adults, com Michael Cera.

Na abertura, uma comédia romântica, She Came to Me, da americana Rebecca Miller, com Peter Dinklage (Game of Thrones) e a americana Anne Hathaway. Essas estrelas devem chegar a Berlim, assim como a britânica Helen Mirren, que interpreta Golda - A Mulher de uma Nação, uma biografia filmada da histórica primeira-ministra israelense, Golda Meir.

Também notável fora da competição é um documentário sobre o ex-campeão de tênis alemão Boris Becker, que foi recentemente libertado de uma prisão britânica após cumprir pena por um delito financeiro.

E o festival também vai conceder um novo prêmio, o Berlinale Series Award, no dia 22 de fevereiro, para séries ou programas de televisão, com sete concorrentes.

AFP - O Festival de Cinema de Berlim abre as portas na quinta-feira, 16, a autores ucranianos e iranianos para uma edição particularmente empenhada com a política, e com a ajuda de um bom número de estrelas da sétima arte.

O diretor americano Steven Spielberg receberá um Urso de Ouro honorário por sua carreira no cinema.

O diretor Steven Spielberg com os dois troféus que recebeu no Globo de Ouro de 2023; em Berlim, vai receber um Urso de Ouro especial Foto: Frederic J. Brown / AFP

A Berlinale, que este ano comemora sua 73ª edição, acontecerá entre os dias 16 e 26 de fevereiro. É o primeiro festival do circuito europeu, antes de Cannes (em maio) e Veneza (setembro), e este ano apresenta-se como um encontro particularmente alternativo, com 19 filmes em competição, entre documentários e filmes de animação.

A Rússia iniciou a invasão da Ucrânia, condenada internacionalmente, em fevereiro de 2022, e “este ano, mais do que nunca, fazer parte da Berlinale significa apoiar aqueles que lutam para expressar suas ideias”, explicou o italiano Carlo Chatrian, codiretor do festival. Ao mesmo tempo, apoiar “aqueles que se recusam a se submeter a uma versão conformista da realidade que dita o que pode e deve ser dito”.

Entre todas as seções do festival, há nove filmes no total dedicados à Ucrânia, principalmente documentários - como Superpower, do ator e cineasta Sean Penn.

O americano, que tem dois Oscars (Milk: A Voz da Igualdade e Sobre Meninos e Lobos) estava em Kyiv para fazer um documentário quando a invasão russa estourou em 24 de fevereiro. Superpotência coloca os holofotes no presidente Volodimir Zelensky, um ex-ator que se tornou o baluarte da resistência contra o invasor.

O Irã, onde o regime usou a repressão aos protestos juvenis para aumentar seu controle sobre a indústria cinematográfica, também será o foco do festival.

A nota positiva naquele país é a libertação do diretor Jafar Panahi, após sete meses preso. Um total de nove filmes relacionados ao Irã estão participando do festival de Berlim.

Os prêmios que serão entregues no Festival de Cinema de Berlim Foto: Tobias Schwarz / AFP

O júri da Berlinale é presidido por sua presidente mais jovem até hoje, a estrela americana Kristen Stewart, 32 anos, e inclui a atriz franco-iraniana Golshifteh Farahani e a diretora espanhola Carla Simón, que no ano passado ganhou o Urso de Ouro com Alcarrás.

Além de apresentar seu último filme, Os Fabelmans, Spielberg receberá um prêmio honorário que compensa o fato de nunca ter ganho um Urso de Ouro em Berlim. Aos 76 anos, o autor de E.T. e A Lista de Schindler é uma das lendas da sétima arte.

Do lado ibero-americano, estão em competição dois filmes: 20.000 Especies de Abejas, o primeiro longa-metragem da espanhola Estibaliz Urresola Solaguren, e Tótem, da mexicana Lila Avilés.

Em outras seções, também se destacam El Eco, documentário da mexicana Tatiana Huezo, ou o mexicano Heroico, de David Zonana, sobre educação militar.

A Berlinale também dá espaço a ensaios de todo o gênero, como o do português João Canijo, que apresenta o filme Mal Viver na competição e Viver Mal, uma espécie de “reverso” cinematográfico desse filme, na seção Encontros.

Há também filmes alternativos americanos como Manodrome, com o ator Jesse Eisenberg, ou The Adults, com Michael Cera.

Na abertura, uma comédia romântica, She Came to Me, da americana Rebecca Miller, com Peter Dinklage (Game of Thrones) e a americana Anne Hathaway. Essas estrelas devem chegar a Berlim, assim como a britânica Helen Mirren, que interpreta Golda - A Mulher de uma Nação, uma biografia filmada da histórica primeira-ministra israelense, Golda Meir.

Também notável fora da competição é um documentário sobre o ex-campeão de tênis alemão Boris Becker, que foi recentemente libertado de uma prisão britânica após cumprir pena por um delito financeiro.

E o festival também vai conceder um novo prêmio, o Berlinale Series Award, no dia 22 de fevereiro, para séries ou programas de televisão, com sete concorrentes.

AFP - O Festival de Cinema de Berlim abre as portas na quinta-feira, 16, a autores ucranianos e iranianos para uma edição particularmente empenhada com a política, e com a ajuda de um bom número de estrelas da sétima arte.

O diretor americano Steven Spielberg receberá um Urso de Ouro honorário por sua carreira no cinema.

O diretor Steven Spielberg com os dois troféus que recebeu no Globo de Ouro de 2023; em Berlim, vai receber um Urso de Ouro especial Foto: Frederic J. Brown / AFP

A Berlinale, que este ano comemora sua 73ª edição, acontecerá entre os dias 16 e 26 de fevereiro. É o primeiro festival do circuito europeu, antes de Cannes (em maio) e Veneza (setembro), e este ano apresenta-se como um encontro particularmente alternativo, com 19 filmes em competição, entre documentários e filmes de animação.

A Rússia iniciou a invasão da Ucrânia, condenada internacionalmente, em fevereiro de 2022, e “este ano, mais do que nunca, fazer parte da Berlinale significa apoiar aqueles que lutam para expressar suas ideias”, explicou o italiano Carlo Chatrian, codiretor do festival. Ao mesmo tempo, apoiar “aqueles que se recusam a se submeter a uma versão conformista da realidade que dita o que pode e deve ser dito”.

Entre todas as seções do festival, há nove filmes no total dedicados à Ucrânia, principalmente documentários - como Superpower, do ator e cineasta Sean Penn.

O americano, que tem dois Oscars (Milk: A Voz da Igualdade e Sobre Meninos e Lobos) estava em Kyiv para fazer um documentário quando a invasão russa estourou em 24 de fevereiro. Superpotência coloca os holofotes no presidente Volodimir Zelensky, um ex-ator que se tornou o baluarte da resistência contra o invasor.

O Irã, onde o regime usou a repressão aos protestos juvenis para aumentar seu controle sobre a indústria cinematográfica, também será o foco do festival.

A nota positiva naquele país é a libertação do diretor Jafar Panahi, após sete meses preso. Um total de nove filmes relacionados ao Irã estão participando do festival de Berlim.

Os prêmios que serão entregues no Festival de Cinema de Berlim Foto: Tobias Schwarz / AFP

O júri da Berlinale é presidido por sua presidente mais jovem até hoje, a estrela americana Kristen Stewart, 32 anos, e inclui a atriz franco-iraniana Golshifteh Farahani e a diretora espanhola Carla Simón, que no ano passado ganhou o Urso de Ouro com Alcarrás.

Além de apresentar seu último filme, Os Fabelmans, Spielberg receberá um prêmio honorário que compensa o fato de nunca ter ganho um Urso de Ouro em Berlim. Aos 76 anos, o autor de E.T. e A Lista de Schindler é uma das lendas da sétima arte.

Do lado ibero-americano, estão em competição dois filmes: 20.000 Especies de Abejas, o primeiro longa-metragem da espanhola Estibaliz Urresola Solaguren, e Tótem, da mexicana Lila Avilés.

Em outras seções, também se destacam El Eco, documentário da mexicana Tatiana Huezo, ou o mexicano Heroico, de David Zonana, sobre educação militar.

A Berlinale também dá espaço a ensaios de todo o gênero, como o do português João Canijo, que apresenta o filme Mal Viver na competição e Viver Mal, uma espécie de “reverso” cinematográfico desse filme, na seção Encontros.

Há também filmes alternativos americanos como Manodrome, com o ator Jesse Eisenberg, ou The Adults, com Michael Cera.

Na abertura, uma comédia romântica, She Came to Me, da americana Rebecca Miller, com Peter Dinklage (Game of Thrones) e a americana Anne Hathaway. Essas estrelas devem chegar a Berlim, assim como a britânica Helen Mirren, que interpreta Golda - A Mulher de uma Nação, uma biografia filmada da histórica primeira-ministra israelense, Golda Meir.

Também notável fora da competição é um documentário sobre o ex-campeão de tênis alemão Boris Becker, que foi recentemente libertado de uma prisão britânica após cumprir pena por um delito financeiro.

E o festival também vai conceder um novo prêmio, o Berlinale Series Award, no dia 22 de fevereiro, para séries ou programas de televisão, com sete concorrentes.

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