Festival de Cinema de Gramado abre sua primeira edição virtual


Festival mais glamouroso do cinema do País poderá ser visto em várias plataformas

Por Luiz Zanin Oricchio

O Palácio dos Festivais vai estar vazio, mas mesmo assim começa hoje o 48.º Festival de Cinema de Gramado, o mais glamouroso do País. Será uma edição atípica, que ninguém gostaria que fosse assim e tomara que nunca mais se repita: sem público, sem jornalistas, sem tapete vermelho, sem frisson. Mas o festival vive, acontece e poderá ser visto em várias plataformas. 

'Por Que Você Não Chora?',de Cibele Amaral, com Bárbara Paz Foto: CIBELE AMARAL

Os longas brasileiros e estrangeiros serão exibidos pelo Canal Brasil, que começa a transmissão todos os dias (de 18 a 25 de setembro), a partir das 20h. Os dois primeiros longas que disputam os Kikitos são Por Que Você Não Chora?, da cineasta brasiliense Cibele Amaral, e El Silencio del Cazador, do argentino Martin Desalvo. Além deles, dois curtas, 4 Bilhões de Infinitos, de Marco Antonio Pereira, e Receita de Caranguejo, de Issis Valenzuela.  Os longas terão exibição única pela TV. Já os curtas permanecerão disponíveis no serviço de streaming Canal Brasil Play por tempo determinado. Os tradicionais debates dos concorrentes terão lugar, no dia seguinte à exibição dos filmes, a partir das 10h nos canais digitais do festival, no YouTube (festivaldegramado), site (www.festivaldegramado.net; e facebook.com/festivaldecinemadegramado. O encerramento e a premiação serão ao vivo, em transmissão do Canal Brasil a partir das 20h do dia 28/9.  O restante da programação, composta pelos longas e curtas gaúchos, poderá ser visto no serviço de streaming do festival. Para quem não conhece Gramado, fica o aviso: os filmes locais bombam na serra gaúcha. As sessões são lotadas e animadíssimas e, algumas vezes, as grandes surpresas do festival vieram daí. Mesmo com a ausência desse público animado em clima de Gre-Nal (acirrada disputa futebolística entre Grêmio e Internacional), vale a pena acompanhar a produção do Estado. Para consultar a programação geral, acesse www.festivaldegramado.net/programacao/.  Enfim, quem quiser assistir aos filmes e debates terá de se embrenhar nessa parafernália tecnológica de siglas, letrinhas e sites. A vantagem é que o festival, antes privativo de quem subia a serra gaúcha, agora estará disponível para muito mais gente, e em qualquer lugar do País. Isso é uma novidade.  Também para quem cobre o festival será uma experiência diferente. Antes, escrevíamos e falávamos de filmes conhecidos apenas por quem estivesse acompanhando o evento in loco. Agora, potencialmente, qualquer pessoa assinante do canal e dona de uma conexão de internet poderá conhecer os filmes que estaremos comentando.  O evento se democratiza. Talvez seja um aceno para que, no futuro, quando a pandemia não for mais que uma triste lembrança, possamos ter versões mistas dos festivais de cinema – parte presencial parte online, para ser acompanhadas por quem não puder (ou quiser) se deslocar ao local. Em termos da programação, Gramado 2020 não poderia ser mais promissor. Entre os longas, sete brasileiros e seis estrangeiros – todos inéditos no País. Seriam sete estrangeiros também, mas na última hora o boliviano Tu me Manques foi retirado da competição.  Entre os brasileiros, poderemos conferir o talento de um veterano como Ruy Guerra, que traz ao cardápio de Gramado seu novo longa-metragem, Aos Pedaços. Guerra é um patrimônio do cinema nacional, autor de obras-primas do Cinema Novo como Os Cafajestes e Os Fuzis. Dele, se pode sempre esperar ousadia e renovação.  A presença feminina mostra-se forte este ano, com três longas em concurso: Me Chama Que Eu Vou, de Joana Mariani, O Samba É Primo do Jazz, de Angela Zoé, e Por Que Você Não Chora?, de Cibele Amaral. Os outros concorrentes são King Kong em Asunción, de Camilo Cavalcante, Todos os Mortos, de Caetano Gotardo e Marco Dutra, e Um Animal Amarelo, de Filipe Bragança.  As tradicionais homenagens de Gramado serão mantidas: Troféu Oscarito para o ator Marco Nanini. Troféu Eduardo Abelin para a diretora e atual presidente da Spcine Laís Bodanzky. O Kikito de cristal vai para o ator uruguaio César Troncoso. E o Troféu Cidade de Gramado fica com a atriz Denise Fraga.  Mesmo com o distanciamento social, Gramado tem tudo para ser um sucesso – de público e de crítica.

O Palácio dos Festivais vai estar vazio, mas mesmo assim começa hoje o 48.º Festival de Cinema de Gramado, o mais glamouroso do País. Será uma edição atípica, que ninguém gostaria que fosse assim e tomara que nunca mais se repita: sem público, sem jornalistas, sem tapete vermelho, sem frisson. Mas o festival vive, acontece e poderá ser visto em várias plataformas. 

'Por Que Você Não Chora?',de Cibele Amaral, com Bárbara Paz Foto: CIBELE AMARAL

Os longas brasileiros e estrangeiros serão exibidos pelo Canal Brasil, que começa a transmissão todos os dias (de 18 a 25 de setembro), a partir das 20h. Os dois primeiros longas que disputam os Kikitos são Por Que Você Não Chora?, da cineasta brasiliense Cibele Amaral, e El Silencio del Cazador, do argentino Martin Desalvo. Além deles, dois curtas, 4 Bilhões de Infinitos, de Marco Antonio Pereira, e Receita de Caranguejo, de Issis Valenzuela.  Os longas terão exibição única pela TV. Já os curtas permanecerão disponíveis no serviço de streaming Canal Brasil Play por tempo determinado. Os tradicionais debates dos concorrentes terão lugar, no dia seguinte à exibição dos filmes, a partir das 10h nos canais digitais do festival, no YouTube (festivaldegramado), site (www.festivaldegramado.net; e facebook.com/festivaldecinemadegramado. O encerramento e a premiação serão ao vivo, em transmissão do Canal Brasil a partir das 20h do dia 28/9.  O restante da programação, composta pelos longas e curtas gaúchos, poderá ser visto no serviço de streaming do festival. Para quem não conhece Gramado, fica o aviso: os filmes locais bombam na serra gaúcha. As sessões são lotadas e animadíssimas e, algumas vezes, as grandes surpresas do festival vieram daí. Mesmo com a ausência desse público animado em clima de Gre-Nal (acirrada disputa futebolística entre Grêmio e Internacional), vale a pena acompanhar a produção do Estado. Para consultar a programação geral, acesse www.festivaldegramado.net/programacao/.  Enfim, quem quiser assistir aos filmes e debates terá de se embrenhar nessa parafernália tecnológica de siglas, letrinhas e sites. A vantagem é que o festival, antes privativo de quem subia a serra gaúcha, agora estará disponível para muito mais gente, e em qualquer lugar do País. Isso é uma novidade.  Também para quem cobre o festival será uma experiência diferente. Antes, escrevíamos e falávamos de filmes conhecidos apenas por quem estivesse acompanhando o evento in loco. Agora, potencialmente, qualquer pessoa assinante do canal e dona de uma conexão de internet poderá conhecer os filmes que estaremos comentando.  O evento se democratiza. Talvez seja um aceno para que, no futuro, quando a pandemia não for mais que uma triste lembrança, possamos ter versões mistas dos festivais de cinema – parte presencial parte online, para ser acompanhadas por quem não puder (ou quiser) se deslocar ao local. Em termos da programação, Gramado 2020 não poderia ser mais promissor. Entre os longas, sete brasileiros e seis estrangeiros – todos inéditos no País. Seriam sete estrangeiros também, mas na última hora o boliviano Tu me Manques foi retirado da competição.  Entre os brasileiros, poderemos conferir o talento de um veterano como Ruy Guerra, que traz ao cardápio de Gramado seu novo longa-metragem, Aos Pedaços. Guerra é um patrimônio do cinema nacional, autor de obras-primas do Cinema Novo como Os Cafajestes e Os Fuzis. Dele, se pode sempre esperar ousadia e renovação.  A presença feminina mostra-se forte este ano, com três longas em concurso: Me Chama Que Eu Vou, de Joana Mariani, O Samba É Primo do Jazz, de Angela Zoé, e Por Que Você Não Chora?, de Cibele Amaral. Os outros concorrentes são King Kong em Asunción, de Camilo Cavalcante, Todos os Mortos, de Caetano Gotardo e Marco Dutra, e Um Animal Amarelo, de Filipe Bragança.  As tradicionais homenagens de Gramado serão mantidas: Troféu Oscarito para o ator Marco Nanini. Troféu Eduardo Abelin para a diretora e atual presidente da Spcine Laís Bodanzky. O Kikito de cristal vai para o ator uruguaio César Troncoso. E o Troféu Cidade de Gramado fica com a atriz Denise Fraga.  Mesmo com o distanciamento social, Gramado tem tudo para ser um sucesso – de público e de crítica.

O Palácio dos Festivais vai estar vazio, mas mesmo assim começa hoje o 48.º Festival de Cinema de Gramado, o mais glamouroso do País. Será uma edição atípica, que ninguém gostaria que fosse assim e tomara que nunca mais se repita: sem público, sem jornalistas, sem tapete vermelho, sem frisson. Mas o festival vive, acontece e poderá ser visto em várias plataformas. 

'Por Que Você Não Chora?',de Cibele Amaral, com Bárbara Paz Foto: CIBELE AMARAL

Os longas brasileiros e estrangeiros serão exibidos pelo Canal Brasil, que começa a transmissão todos os dias (de 18 a 25 de setembro), a partir das 20h. Os dois primeiros longas que disputam os Kikitos são Por Que Você Não Chora?, da cineasta brasiliense Cibele Amaral, e El Silencio del Cazador, do argentino Martin Desalvo. Além deles, dois curtas, 4 Bilhões de Infinitos, de Marco Antonio Pereira, e Receita de Caranguejo, de Issis Valenzuela.  Os longas terão exibição única pela TV. Já os curtas permanecerão disponíveis no serviço de streaming Canal Brasil Play por tempo determinado. Os tradicionais debates dos concorrentes terão lugar, no dia seguinte à exibição dos filmes, a partir das 10h nos canais digitais do festival, no YouTube (festivaldegramado), site (www.festivaldegramado.net; e facebook.com/festivaldecinemadegramado. O encerramento e a premiação serão ao vivo, em transmissão do Canal Brasil a partir das 20h do dia 28/9.  O restante da programação, composta pelos longas e curtas gaúchos, poderá ser visto no serviço de streaming do festival. Para quem não conhece Gramado, fica o aviso: os filmes locais bombam na serra gaúcha. As sessões são lotadas e animadíssimas e, algumas vezes, as grandes surpresas do festival vieram daí. Mesmo com a ausência desse público animado em clima de Gre-Nal (acirrada disputa futebolística entre Grêmio e Internacional), vale a pena acompanhar a produção do Estado. Para consultar a programação geral, acesse www.festivaldegramado.net/programacao/.  Enfim, quem quiser assistir aos filmes e debates terá de se embrenhar nessa parafernália tecnológica de siglas, letrinhas e sites. A vantagem é que o festival, antes privativo de quem subia a serra gaúcha, agora estará disponível para muito mais gente, e em qualquer lugar do País. Isso é uma novidade.  Também para quem cobre o festival será uma experiência diferente. Antes, escrevíamos e falávamos de filmes conhecidos apenas por quem estivesse acompanhando o evento in loco. Agora, potencialmente, qualquer pessoa assinante do canal e dona de uma conexão de internet poderá conhecer os filmes que estaremos comentando.  O evento se democratiza. Talvez seja um aceno para que, no futuro, quando a pandemia não for mais que uma triste lembrança, possamos ter versões mistas dos festivais de cinema – parte presencial parte online, para ser acompanhadas por quem não puder (ou quiser) se deslocar ao local. Em termos da programação, Gramado 2020 não poderia ser mais promissor. Entre os longas, sete brasileiros e seis estrangeiros – todos inéditos no País. Seriam sete estrangeiros também, mas na última hora o boliviano Tu me Manques foi retirado da competição.  Entre os brasileiros, poderemos conferir o talento de um veterano como Ruy Guerra, que traz ao cardápio de Gramado seu novo longa-metragem, Aos Pedaços. Guerra é um patrimônio do cinema nacional, autor de obras-primas do Cinema Novo como Os Cafajestes e Os Fuzis. Dele, se pode sempre esperar ousadia e renovação.  A presença feminina mostra-se forte este ano, com três longas em concurso: Me Chama Que Eu Vou, de Joana Mariani, O Samba É Primo do Jazz, de Angela Zoé, e Por Que Você Não Chora?, de Cibele Amaral. Os outros concorrentes são King Kong em Asunción, de Camilo Cavalcante, Todos os Mortos, de Caetano Gotardo e Marco Dutra, e Um Animal Amarelo, de Filipe Bragança.  As tradicionais homenagens de Gramado serão mantidas: Troféu Oscarito para o ator Marco Nanini. Troféu Eduardo Abelin para a diretora e atual presidente da Spcine Laís Bodanzky. O Kikito de cristal vai para o ator uruguaio César Troncoso. E o Troféu Cidade de Gramado fica com a atriz Denise Fraga.  Mesmo com o distanciamento social, Gramado tem tudo para ser um sucesso – de público e de crítica.

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