Festival de Sundance se encerra com estreia de Viggo Mortensen na direção


'Falling' conta a história da relação entre um pai e um filho em épocas diferentes da vida na América

Por Guilherme Sobota

PARK CITY, UTAH — Num comovente relato sobre a passagem do tempo, Viggo Mortensen escreve, dirige e atua em Falling, sua estreia atrás das câmeras que encerra o Festival de Cinema de Sundance, neste domingo, 2.

No filme, Sverrir Gudnason é Willys, um fazendeiro tradicionalista do interior do estado de Nova York que aparenta ter o que deseja: uma família sólida, um amor pela esposa (Hannah Gross) e pelo o filho, John, e um tipo de patriotismo comum aos americanos dos anos 1960.

Grady McKenzie e Sverrir Gudnason em cena de 'The Falling', de Viggo Mortensen Foto: Brendan Adam-Zwelling/Sundance Institute
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Mas o filme avança no tempo. 50 anos depois, Mortensen vive John, também casado e com uma relação saudável com a filha adotiva. A essa altura, Willys é vivido por Lance Henriksen, agora perturbado pela memória. Sozinho, Willys enfrenta seus fantasmas com um tipo de rigidez de princípios que torna complicada sua relação com um mundo contra o qual luta para existir. “Você votou mesmo nesse negro?”, pergunta para o filho, homossexual, apontando para uma foto de Obama.

São nos diálogos entre Henriksen e Mortensen que o filme realiza seus feitos mais potentes: um confronto contínuo entre um pai que não soube atravessar os momentos felizes da vida sem guardar deles, na maior parte, remorso, tristeza e raiva, e um filho carinhoso mas dividido.

PARK CITY, UTAH — Num comovente relato sobre a passagem do tempo, Viggo Mortensen escreve, dirige e atua em Falling, sua estreia atrás das câmeras que encerra o Festival de Cinema de Sundance, neste domingo, 2.

No filme, Sverrir Gudnason é Willys, um fazendeiro tradicionalista do interior do estado de Nova York que aparenta ter o que deseja: uma família sólida, um amor pela esposa (Hannah Gross) e pelo o filho, John, e um tipo de patriotismo comum aos americanos dos anos 1960.

Grady McKenzie e Sverrir Gudnason em cena de 'The Falling', de Viggo Mortensen Foto: Brendan Adam-Zwelling/Sundance Institute

Mas o filme avança no tempo. 50 anos depois, Mortensen vive John, também casado e com uma relação saudável com a filha adotiva. A essa altura, Willys é vivido por Lance Henriksen, agora perturbado pela memória. Sozinho, Willys enfrenta seus fantasmas com um tipo de rigidez de princípios que torna complicada sua relação com um mundo contra o qual luta para existir. “Você votou mesmo nesse negro?”, pergunta para o filho, homossexual, apontando para uma foto de Obama.

São nos diálogos entre Henriksen e Mortensen que o filme realiza seus feitos mais potentes: um confronto contínuo entre um pai que não soube atravessar os momentos felizes da vida sem guardar deles, na maior parte, remorso, tristeza e raiva, e um filho carinhoso mas dividido.

PARK CITY, UTAH — Num comovente relato sobre a passagem do tempo, Viggo Mortensen escreve, dirige e atua em Falling, sua estreia atrás das câmeras que encerra o Festival de Cinema de Sundance, neste domingo, 2.

No filme, Sverrir Gudnason é Willys, um fazendeiro tradicionalista do interior do estado de Nova York que aparenta ter o que deseja: uma família sólida, um amor pela esposa (Hannah Gross) e pelo o filho, John, e um tipo de patriotismo comum aos americanos dos anos 1960.

Grady McKenzie e Sverrir Gudnason em cena de 'The Falling', de Viggo Mortensen Foto: Brendan Adam-Zwelling/Sundance Institute

Mas o filme avança no tempo. 50 anos depois, Mortensen vive John, também casado e com uma relação saudável com a filha adotiva. A essa altura, Willys é vivido por Lance Henriksen, agora perturbado pela memória. Sozinho, Willys enfrenta seus fantasmas com um tipo de rigidez de princípios que torna complicada sua relação com um mundo contra o qual luta para existir. “Você votou mesmo nesse negro?”, pergunta para o filho, homossexual, apontando para uma foto de Obama.

São nos diálogos entre Henriksen e Mortensen que o filme realiza seus feitos mais potentes: um confronto contínuo entre um pai que não soube atravessar os momentos felizes da vida sem guardar deles, na maior parte, remorso, tristeza e raiva, e um filho carinhoso mas dividido.

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