Festival de Tribeca mostra filmes produzidos durante a pandemia


‘7 Days’ e ‘As of Yet’ são produzidos pelos irmãos Mark e Jay Duplass

Por Mariane Morisawa

Os irmãos Mark e Jay Duplass surgiram no mumblecore, tipo de cinema independente de baixíssimo orçamento que se apoia principalmente nos diálogos naturalistas e foca em relacionamentos pessoais. Não é de surpreender, portanto, que eles estejam investindo em filmes de pandemia. Dois dos longas – As of Yet e 7 Days – estão na programação do Festival de Tribeca, que acontece até domingo em formato misto, presencial e virtual. 

Cena do filme 'As of Yet', produzido pelos irmãos Mark e Jay Duplass Foto: Festival Tribeca

Em 7 Days, escrito e dirigido por Roshan Sethi, Ravi (Karan Soni, também co-roteirista) e Rita (Geraldine Viswanathan) estão num encontro arranjado por seus pais indianos, que desejam que seus filhos arrumem um par à moda antiga. Ravi é tímido e conservador, e Rita faz de tudo para parecer igualmente recatada e do lar. Mas o avanço da pandemia faz com que o governo decrete confinamento. Ravi perde o trem e não consegue alugar um carro para voltar para casa. Ele precisa ficar hospedado com Rita, que não é nada do que aparentava ser.  Apesar de o pontapé da trama ser um tanto forçado, o filme se segura no carisma dos dois atores, nas especificidades culturais e na noção de que uma relação pode surgir entre pessoas que não parecem ter muito em comum. 7 Days é cheio de otimismo e mostra que circunstâncias extremas formam laços inquebráveis.  Já As of Yet, dirigido por Chanel James e Taylor Garron, também roteirista e atriz principal, começa quando a pandemia tem quatro meses. Naomi (Garron) está presa em casa em Nova York. Ela conheceu Reed (Amir Khan) em um aplicativo de encontros e está preocupada com a primeira vez que vão se ver ao vivo. Conversa com suas amigas e seus pais via FaceTime, mas com sua BFF, que passa uma temporada na Flórida, a relação está complicada, especialmente porque Sara, que é branca, parece insensível aos protestos por justiça racial que varreram os Estados Unidos após o assassinato de George Floyd. As of Yet mostra as limitações do filme de pandemia. O filme confia no talento de Garron, comediante conhecida no Twitter. Suas conversas giram em torno de racismo, ambiguidade étnica, como se relacionar em tempos de pandemia. E mostram que, da mesma maneira que o trauma coletivo que estamos vivendo pode dar início a novas relações, também pode colocar sob nova perspectiva relacionamentos antigos. 7 Days e As of Yet não são os únicos longas de pandemia dos Duplass. Os dois produzem Language Lessons, que Mark escreveu com Natalie Morales, também diretora. No filme, exibido fora de competição no Festival de Berlim, um estudante americano (Duplass) e uma professora de espanhol da América Central (Morales) desenvolvem uma amizade via Zoom.  Com suas produções simples, 7 Days, As of Yet e Language Lessons têm dois objetivos claros: servir como documentos dos tempos que vivemos e dar oportunidade para novos talentos. 

Os irmãos Mark e Jay Duplass surgiram no mumblecore, tipo de cinema independente de baixíssimo orçamento que se apoia principalmente nos diálogos naturalistas e foca em relacionamentos pessoais. Não é de surpreender, portanto, que eles estejam investindo em filmes de pandemia. Dois dos longas – As of Yet e 7 Days – estão na programação do Festival de Tribeca, que acontece até domingo em formato misto, presencial e virtual. 

Cena do filme 'As of Yet', produzido pelos irmãos Mark e Jay Duplass Foto: Festival Tribeca

Em 7 Days, escrito e dirigido por Roshan Sethi, Ravi (Karan Soni, também co-roteirista) e Rita (Geraldine Viswanathan) estão num encontro arranjado por seus pais indianos, que desejam que seus filhos arrumem um par à moda antiga. Ravi é tímido e conservador, e Rita faz de tudo para parecer igualmente recatada e do lar. Mas o avanço da pandemia faz com que o governo decrete confinamento. Ravi perde o trem e não consegue alugar um carro para voltar para casa. Ele precisa ficar hospedado com Rita, que não é nada do que aparentava ser.  Apesar de o pontapé da trama ser um tanto forçado, o filme se segura no carisma dos dois atores, nas especificidades culturais e na noção de que uma relação pode surgir entre pessoas que não parecem ter muito em comum. 7 Days é cheio de otimismo e mostra que circunstâncias extremas formam laços inquebráveis.  Já As of Yet, dirigido por Chanel James e Taylor Garron, também roteirista e atriz principal, começa quando a pandemia tem quatro meses. Naomi (Garron) está presa em casa em Nova York. Ela conheceu Reed (Amir Khan) em um aplicativo de encontros e está preocupada com a primeira vez que vão se ver ao vivo. Conversa com suas amigas e seus pais via FaceTime, mas com sua BFF, que passa uma temporada na Flórida, a relação está complicada, especialmente porque Sara, que é branca, parece insensível aos protestos por justiça racial que varreram os Estados Unidos após o assassinato de George Floyd. As of Yet mostra as limitações do filme de pandemia. O filme confia no talento de Garron, comediante conhecida no Twitter. Suas conversas giram em torno de racismo, ambiguidade étnica, como se relacionar em tempos de pandemia. E mostram que, da mesma maneira que o trauma coletivo que estamos vivendo pode dar início a novas relações, também pode colocar sob nova perspectiva relacionamentos antigos. 7 Days e As of Yet não são os únicos longas de pandemia dos Duplass. Os dois produzem Language Lessons, que Mark escreveu com Natalie Morales, também diretora. No filme, exibido fora de competição no Festival de Berlim, um estudante americano (Duplass) e uma professora de espanhol da América Central (Morales) desenvolvem uma amizade via Zoom.  Com suas produções simples, 7 Days, As of Yet e Language Lessons têm dois objetivos claros: servir como documentos dos tempos que vivemos e dar oportunidade para novos talentos. 

Os irmãos Mark e Jay Duplass surgiram no mumblecore, tipo de cinema independente de baixíssimo orçamento que se apoia principalmente nos diálogos naturalistas e foca em relacionamentos pessoais. Não é de surpreender, portanto, que eles estejam investindo em filmes de pandemia. Dois dos longas – As of Yet e 7 Days – estão na programação do Festival de Tribeca, que acontece até domingo em formato misto, presencial e virtual. 

Cena do filme 'As of Yet', produzido pelos irmãos Mark e Jay Duplass Foto: Festival Tribeca

Em 7 Days, escrito e dirigido por Roshan Sethi, Ravi (Karan Soni, também co-roteirista) e Rita (Geraldine Viswanathan) estão num encontro arranjado por seus pais indianos, que desejam que seus filhos arrumem um par à moda antiga. Ravi é tímido e conservador, e Rita faz de tudo para parecer igualmente recatada e do lar. Mas o avanço da pandemia faz com que o governo decrete confinamento. Ravi perde o trem e não consegue alugar um carro para voltar para casa. Ele precisa ficar hospedado com Rita, que não é nada do que aparentava ser.  Apesar de o pontapé da trama ser um tanto forçado, o filme se segura no carisma dos dois atores, nas especificidades culturais e na noção de que uma relação pode surgir entre pessoas que não parecem ter muito em comum. 7 Days é cheio de otimismo e mostra que circunstâncias extremas formam laços inquebráveis.  Já As of Yet, dirigido por Chanel James e Taylor Garron, também roteirista e atriz principal, começa quando a pandemia tem quatro meses. Naomi (Garron) está presa em casa em Nova York. Ela conheceu Reed (Amir Khan) em um aplicativo de encontros e está preocupada com a primeira vez que vão se ver ao vivo. Conversa com suas amigas e seus pais via FaceTime, mas com sua BFF, que passa uma temporada na Flórida, a relação está complicada, especialmente porque Sara, que é branca, parece insensível aos protestos por justiça racial que varreram os Estados Unidos após o assassinato de George Floyd. As of Yet mostra as limitações do filme de pandemia. O filme confia no talento de Garron, comediante conhecida no Twitter. Suas conversas giram em torno de racismo, ambiguidade étnica, como se relacionar em tempos de pandemia. E mostram que, da mesma maneira que o trauma coletivo que estamos vivendo pode dar início a novas relações, também pode colocar sob nova perspectiva relacionamentos antigos. 7 Days e As of Yet não são os únicos longas de pandemia dos Duplass. Os dois produzem Language Lessons, que Mark escreveu com Natalie Morales, também diretora. No filme, exibido fora de competição no Festival de Berlim, um estudante americano (Duplass) e uma professora de espanhol da América Central (Morales) desenvolvem uma amizade via Zoom.  Com suas produções simples, 7 Days, As of Yet e Language Lessons têm dois objetivos claros: servir como documentos dos tempos que vivemos e dar oportunidade para novos talentos. 

Os irmãos Mark e Jay Duplass surgiram no mumblecore, tipo de cinema independente de baixíssimo orçamento que se apoia principalmente nos diálogos naturalistas e foca em relacionamentos pessoais. Não é de surpreender, portanto, que eles estejam investindo em filmes de pandemia. Dois dos longas – As of Yet e 7 Days – estão na programação do Festival de Tribeca, que acontece até domingo em formato misto, presencial e virtual. 

Cena do filme 'As of Yet', produzido pelos irmãos Mark e Jay Duplass Foto: Festival Tribeca

Em 7 Days, escrito e dirigido por Roshan Sethi, Ravi (Karan Soni, também co-roteirista) e Rita (Geraldine Viswanathan) estão num encontro arranjado por seus pais indianos, que desejam que seus filhos arrumem um par à moda antiga. Ravi é tímido e conservador, e Rita faz de tudo para parecer igualmente recatada e do lar. Mas o avanço da pandemia faz com que o governo decrete confinamento. Ravi perde o trem e não consegue alugar um carro para voltar para casa. Ele precisa ficar hospedado com Rita, que não é nada do que aparentava ser.  Apesar de o pontapé da trama ser um tanto forçado, o filme se segura no carisma dos dois atores, nas especificidades culturais e na noção de que uma relação pode surgir entre pessoas que não parecem ter muito em comum. 7 Days é cheio de otimismo e mostra que circunstâncias extremas formam laços inquebráveis.  Já As of Yet, dirigido por Chanel James e Taylor Garron, também roteirista e atriz principal, começa quando a pandemia tem quatro meses. Naomi (Garron) está presa em casa em Nova York. Ela conheceu Reed (Amir Khan) em um aplicativo de encontros e está preocupada com a primeira vez que vão se ver ao vivo. Conversa com suas amigas e seus pais via FaceTime, mas com sua BFF, que passa uma temporada na Flórida, a relação está complicada, especialmente porque Sara, que é branca, parece insensível aos protestos por justiça racial que varreram os Estados Unidos após o assassinato de George Floyd. As of Yet mostra as limitações do filme de pandemia. O filme confia no talento de Garron, comediante conhecida no Twitter. Suas conversas giram em torno de racismo, ambiguidade étnica, como se relacionar em tempos de pandemia. E mostram que, da mesma maneira que o trauma coletivo que estamos vivendo pode dar início a novas relações, também pode colocar sob nova perspectiva relacionamentos antigos. 7 Days e As of Yet não são os únicos longas de pandemia dos Duplass. Os dois produzem Language Lessons, que Mark escreveu com Natalie Morales, também diretora. No filme, exibido fora de competição no Festival de Berlim, um estudante americano (Duplass) e uma professora de espanhol da América Central (Morales) desenvolvem uma amizade via Zoom.  Com suas produções simples, 7 Days, As of Yet e Language Lessons têm dois objetivos claros: servir como documentos dos tempos que vivemos e dar oportunidade para novos talentos. 

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