Festival do Rio: 'Como ministro, converso com todos', diz Sérgio Sá Leitão, o ministro da Cultura


Classe artística está alarmada com as pressões da bancada evangélica contra filmes na nova redação que vai reger a Lei Rouanet

Por Luiz Carlos Merten

RIO - Há um Foco Itália no Festival do Rio. Está trazendo diretores que não apenas apresentam seus filmes como os debatem com o público e discutem alternativas de coproduções no Rio Market, o segmento econômico do evento. Na manhã de segunda-feira, 9, o ministro Sérgio Sá Leitão, da Cultura, veio inaugurar o mercado deste ano. Havia gente revoltada. “Esse cara cede às pressões dos evangélicos para garantir o governo que integra e vem aqui falar de oportunidades”, bradava uma conhecida produtora em off. 

+ No Festival do Rio, emoções fortes dão o tom de filmes intensos

Sá Leitão justamente confirmou seu encontro com a bancada evangélica – “Como ministro, converso com todo mundo” –, mas negou, mais uma vez, o que vem chamando de ‘fake news’ sobre a nova redação da Instrução Normativa que rege a Lei Rouanet. A classe está alarmada com as pressões da bancada cristã contra filmes que ‘vilipendiem a fé religiosa, promovam a sexualização precoce de crianças e adolescentes ou façam apologia a crimes ou atividades criminosas’. Isso desencadeou uma série de protestos com o grito de guerra – ‘Censura, nunca mais.’ Sá Leitão também forneceu números, e eles animaram a repercussão de sua fala no Rio Market.

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Exibição do filme 'Açúcar', no Cinépolis Lagoon, nesta segunda-feira, 9 Foto: Davi Campana/R2

Segundo o ministro, o recolhimento da Condecine, a Contribuição para o Desenvolvimento da Indústria Cinematográfica, foi, nos últimos anos, da ordem de R$ 7,5 bilhões, mas, desse total, somente R$ 3,5 bi foram realmente destinados ao cinema e, menos ainda, apenas R$ 1,2 bi chegou à indústria. Não é preciso dizer que ele foi muito aplaudido ao prometer que vai lutar para que os mais de R$ 2 bi restantes também cheguem ao destino. Com essa promessa de enxurrada de dinheiro, o ministro desviou a discussão do foco na censura e angariou simpatia.

Marcos Pigossi, o Zeca da novela A Força do Querer, foi o astro da noite de domingo na competição da Première Brasil. Ele faz o protagonista de O Nome da Morte, de Henrique Goldman, sobre o pistoleiro Júlio Santana, que assumiu a autoria de 492 assassinatos. Pigossi mandou bem na apresentação do filme.

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“O que eu aprendi na pesquisa sobre esse personagem é que a ignorância e a falta de cultura transformam as pessoas em bichos.” Foi ovacionado. Goldman tem experiência de biografia, mas saiu-se melhor em Jean Charles. Uma cena de O Nome da Morte presta-se à polêmica. Mostra o assassino com a mulher e o filho no culto religioso. A cena não só é real como legítima na construção dramática do personagem, mas, neste novo Brasil sob ameaça de censura, pode dar o que falar. 

RIO - Há um Foco Itália no Festival do Rio. Está trazendo diretores que não apenas apresentam seus filmes como os debatem com o público e discutem alternativas de coproduções no Rio Market, o segmento econômico do evento. Na manhã de segunda-feira, 9, o ministro Sérgio Sá Leitão, da Cultura, veio inaugurar o mercado deste ano. Havia gente revoltada. “Esse cara cede às pressões dos evangélicos para garantir o governo que integra e vem aqui falar de oportunidades”, bradava uma conhecida produtora em off. 

+ No Festival do Rio, emoções fortes dão o tom de filmes intensos

Sá Leitão justamente confirmou seu encontro com a bancada evangélica – “Como ministro, converso com todo mundo” –, mas negou, mais uma vez, o que vem chamando de ‘fake news’ sobre a nova redação da Instrução Normativa que rege a Lei Rouanet. A classe está alarmada com as pressões da bancada cristã contra filmes que ‘vilipendiem a fé religiosa, promovam a sexualização precoce de crianças e adolescentes ou façam apologia a crimes ou atividades criminosas’. Isso desencadeou uma série de protestos com o grito de guerra – ‘Censura, nunca mais.’ Sá Leitão também forneceu números, e eles animaram a repercussão de sua fala no Rio Market.

Exibição do filme 'Açúcar', no Cinépolis Lagoon, nesta segunda-feira, 9 Foto: Davi Campana/R2

Segundo o ministro, o recolhimento da Condecine, a Contribuição para o Desenvolvimento da Indústria Cinematográfica, foi, nos últimos anos, da ordem de R$ 7,5 bilhões, mas, desse total, somente R$ 3,5 bi foram realmente destinados ao cinema e, menos ainda, apenas R$ 1,2 bi chegou à indústria. Não é preciso dizer que ele foi muito aplaudido ao prometer que vai lutar para que os mais de R$ 2 bi restantes também cheguem ao destino. Com essa promessa de enxurrada de dinheiro, o ministro desviou a discussão do foco na censura e angariou simpatia.

Marcos Pigossi, o Zeca da novela A Força do Querer, foi o astro da noite de domingo na competição da Première Brasil. Ele faz o protagonista de O Nome da Morte, de Henrique Goldman, sobre o pistoleiro Júlio Santana, que assumiu a autoria de 492 assassinatos. Pigossi mandou bem na apresentação do filme.

“O que eu aprendi na pesquisa sobre esse personagem é que a ignorância e a falta de cultura transformam as pessoas em bichos.” Foi ovacionado. Goldman tem experiência de biografia, mas saiu-se melhor em Jean Charles. Uma cena de O Nome da Morte presta-se à polêmica. Mostra o assassino com a mulher e o filho no culto religioso. A cena não só é real como legítima na construção dramática do personagem, mas, neste novo Brasil sob ameaça de censura, pode dar o que falar. 

RIO - Há um Foco Itália no Festival do Rio. Está trazendo diretores que não apenas apresentam seus filmes como os debatem com o público e discutem alternativas de coproduções no Rio Market, o segmento econômico do evento. Na manhã de segunda-feira, 9, o ministro Sérgio Sá Leitão, da Cultura, veio inaugurar o mercado deste ano. Havia gente revoltada. “Esse cara cede às pressões dos evangélicos para garantir o governo que integra e vem aqui falar de oportunidades”, bradava uma conhecida produtora em off. 

+ No Festival do Rio, emoções fortes dão o tom de filmes intensos

Sá Leitão justamente confirmou seu encontro com a bancada evangélica – “Como ministro, converso com todo mundo” –, mas negou, mais uma vez, o que vem chamando de ‘fake news’ sobre a nova redação da Instrução Normativa que rege a Lei Rouanet. A classe está alarmada com as pressões da bancada cristã contra filmes que ‘vilipendiem a fé religiosa, promovam a sexualização precoce de crianças e adolescentes ou façam apologia a crimes ou atividades criminosas’. Isso desencadeou uma série de protestos com o grito de guerra – ‘Censura, nunca mais.’ Sá Leitão também forneceu números, e eles animaram a repercussão de sua fala no Rio Market.

Exibição do filme 'Açúcar', no Cinépolis Lagoon, nesta segunda-feira, 9 Foto: Davi Campana/R2

Segundo o ministro, o recolhimento da Condecine, a Contribuição para o Desenvolvimento da Indústria Cinematográfica, foi, nos últimos anos, da ordem de R$ 7,5 bilhões, mas, desse total, somente R$ 3,5 bi foram realmente destinados ao cinema e, menos ainda, apenas R$ 1,2 bi chegou à indústria. Não é preciso dizer que ele foi muito aplaudido ao prometer que vai lutar para que os mais de R$ 2 bi restantes também cheguem ao destino. Com essa promessa de enxurrada de dinheiro, o ministro desviou a discussão do foco na censura e angariou simpatia.

Marcos Pigossi, o Zeca da novela A Força do Querer, foi o astro da noite de domingo na competição da Première Brasil. Ele faz o protagonista de O Nome da Morte, de Henrique Goldman, sobre o pistoleiro Júlio Santana, que assumiu a autoria de 492 assassinatos. Pigossi mandou bem na apresentação do filme.

“O que eu aprendi na pesquisa sobre esse personagem é que a ignorância e a falta de cultura transformam as pessoas em bichos.” Foi ovacionado. Goldman tem experiência de biografia, mas saiu-se melhor em Jean Charles. Uma cena de O Nome da Morte presta-se à polêmica. Mostra o assassino com a mulher e o filho no culto religioso. A cena não só é real como legítima na construção dramática do personagem, mas, neste novo Brasil sob ameaça de censura, pode dar o que falar. 

RIO - Há um Foco Itália no Festival do Rio. Está trazendo diretores que não apenas apresentam seus filmes como os debatem com o público e discutem alternativas de coproduções no Rio Market, o segmento econômico do evento. Na manhã de segunda-feira, 9, o ministro Sérgio Sá Leitão, da Cultura, veio inaugurar o mercado deste ano. Havia gente revoltada. “Esse cara cede às pressões dos evangélicos para garantir o governo que integra e vem aqui falar de oportunidades”, bradava uma conhecida produtora em off. 

+ No Festival do Rio, emoções fortes dão o tom de filmes intensos

Sá Leitão justamente confirmou seu encontro com a bancada evangélica – “Como ministro, converso com todo mundo” –, mas negou, mais uma vez, o que vem chamando de ‘fake news’ sobre a nova redação da Instrução Normativa que rege a Lei Rouanet. A classe está alarmada com as pressões da bancada cristã contra filmes que ‘vilipendiem a fé religiosa, promovam a sexualização precoce de crianças e adolescentes ou façam apologia a crimes ou atividades criminosas’. Isso desencadeou uma série de protestos com o grito de guerra – ‘Censura, nunca mais.’ Sá Leitão também forneceu números, e eles animaram a repercussão de sua fala no Rio Market.

Exibição do filme 'Açúcar', no Cinépolis Lagoon, nesta segunda-feira, 9 Foto: Davi Campana/R2

Segundo o ministro, o recolhimento da Condecine, a Contribuição para o Desenvolvimento da Indústria Cinematográfica, foi, nos últimos anos, da ordem de R$ 7,5 bilhões, mas, desse total, somente R$ 3,5 bi foram realmente destinados ao cinema e, menos ainda, apenas R$ 1,2 bi chegou à indústria. Não é preciso dizer que ele foi muito aplaudido ao prometer que vai lutar para que os mais de R$ 2 bi restantes também cheguem ao destino. Com essa promessa de enxurrada de dinheiro, o ministro desviou a discussão do foco na censura e angariou simpatia.

Marcos Pigossi, o Zeca da novela A Força do Querer, foi o astro da noite de domingo na competição da Première Brasil. Ele faz o protagonista de O Nome da Morte, de Henrique Goldman, sobre o pistoleiro Júlio Santana, que assumiu a autoria de 492 assassinatos. Pigossi mandou bem na apresentação do filme.

“O que eu aprendi na pesquisa sobre esse personagem é que a ignorância e a falta de cultura transformam as pessoas em bichos.” Foi ovacionado. Goldman tem experiência de biografia, mas saiu-se melhor em Jean Charles. Uma cena de O Nome da Morte presta-se à polêmica. Mostra o assassino com a mulher e o filho no culto religioso. A cena não só é real como legítima na construção dramática do personagem, mas, neste novo Brasil sob ameaça de censura, pode dar o que falar. 

RIO - Há um Foco Itália no Festival do Rio. Está trazendo diretores que não apenas apresentam seus filmes como os debatem com o público e discutem alternativas de coproduções no Rio Market, o segmento econômico do evento. Na manhã de segunda-feira, 9, o ministro Sérgio Sá Leitão, da Cultura, veio inaugurar o mercado deste ano. Havia gente revoltada. “Esse cara cede às pressões dos evangélicos para garantir o governo que integra e vem aqui falar de oportunidades”, bradava uma conhecida produtora em off. 

+ No Festival do Rio, emoções fortes dão o tom de filmes intensos

Sá Leitão justamente confirmou seu encontro com a bancada evangélica – “Como ministro, converso com todo mundo” –, mas negou, mais uma vez, o que vem chamando de ‘fake news’ sobre a nova redação da Instrução Normativa que rege a Lei Rouanet. A classe está alarmada com as pressões da bancada cristã contra filmes que ‘vilipendiem a fé religiosa, promovam a sexualização precoce de crianças e adolescentes ou façam apologia a crimes ou atividades criminosas’. Isso desencadeou uma série de protestos com o grito de guerra – ‘Censura, nunca mais.’ Sá Leitão também forneceu números, e eles animaram a repercussão de sua fala no Rio Market.

Exibição do filme 'Açúcar', no Cinépolis Lagoon, nesta segunda-feira, 9 Foto: Davi Campana/R2

Segundo o ministro, o recolhimento da Condecine, a Contribuição para o Desenvolvimento da Indústria Cinematográfica, foi, nos últimos anos, da ordem de R$ 7,5 bilhões, mas, desse total, somente R$ 3,5 bi foram realmente destinados ao cinema e, menos ainda, apenas R$ 1,2 bi chegou à indústria. Não é preciso dizer que ele foi muito aplaudido ao prometer que vai lutar para que os mais de R$ 2 bi restantes também cheguem ao destino. Com essa promessa de enxurrada de dinheiro, o ministro desviou a discussão do foco na censura e angariou simpatia.

Marcos Pigossi, o Zeca da novela A Força do Querer, foi o astro da noite de domingo na competição da Première Brasil. Ele faz o protagonista de O Nome da Morte, de Henrique Goldman, sobre o pistoleiro Júlio Santana, que assumiu a autoria de 492 assassinatos. Pigossi mandou bem na apresentação do filme.

“O que eu aprendi na pesquisa sobre esse personagem é que a ignorância e a falta de cultura transformam as pessoas em bichos.” Foi ovacionado. Goldman tem experiência de biografia, mas saiu-se melhor em Jean Charles. Uma cena de O Nome da Morte presta-se à polêmica. Mostra o assassino com a mulher e o filho no culto religioso. A cena não só é real como legítima na construção dramática do personagem, mas, neste novo Brasil sob ameaça de censura, pode dar o que falar. 

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