Ela já foi a Mulher Maravilha, cotada para ser Barbie e será a Rainha Má de Branca de Neve, mas agora Gal Gadot veste o disfarce de espiã no novo filme da Netflix, Agente Stone. O longa chega ao catálogo em 11 de agosto, mas a estrela recebeu bem antes o Estadão para uma entrevista. Assista abaixo.
Como todo filme de espiões que se preza, Agente Stone tem locações espalhadas pelo mundo todo. Mas é em uma localização remota acima das nuvens que o dispositivo de inteligência artificial “Coração” calcula a efetividade das missões da “Carta”, divisão supersecreta onde trabalha a agente especial Rachel Stone.
É atrás deste instrumento que está a hacker Keya Dhawan (Alia Bhatt). Isto porque, embora a “Carta” diga buscar manter a paz mundial, as valiosas informações contidas no artefato podem torná-lo extremamente perigoso nas mãos erradas.
Na entrevista, a estrela aponta os elementos que a atraíram para Agente Stone, reforça o amor pelos fãs Brasileiros, revela qual superpoder gostaria de ter e faz mistério sobre a possibilidade de uma sequência do filme que ainda nem foi lançado.
A conversa ocorreu em junho de 2023, antes das greves em Hollywood, e teve participação também dos outros atores do elenco Alia Bhatt e Jamie Dornan.
Ultimamente, os filmes de ação e espionagem estão ficando insanos, com missões cada vez mais impossíveis e…
Gal Gadot: Eu vi o que você fez aí! (risos)
...não que Agente Stone não tenha cenas e efeitos ousados, mas existe talvez um esforço para trazer o gênero de volta a um nível mais plausível?
GG: Eu acho que é sempre sobre a história. A ação é uma ferramenta incrível para contar uma história e também um bom instrumento para empolgação, mas se você não tem as relações, o drama e o enredo que fazem sentido, então não vale muito a pena. E era muito importante para nós que o roteiro fosse sólido e as conexões dos personagens genuínas.
Jamie, você vem fazendo papéis muito diferentes, explorando essa área cinza entre o bem e o mal. Como foi interpretar Parker nesse filme?
Jamie Dornan: Consegui conciliar ambas as coisas, o que eu acho raro. Já interpretei personagens que são puramente malignos e uns caras legais também. Parece que tenho interpretado mais os que tendem para o outro lado. Mas quando você faz alguém que pode ser duas coisas, ou que acaba sendo surpreendido, é estimulante. Fica mais complexo e mais desafiador, e essas são as coisas que nos atraem em uma personagem como essa…
GG: Você tem que assistir para entender. Espere e verá!
Como estão as gravações do próximo Agente Stone?
GG: Eu… Não posso falar muito sobre isso. Acho que vamos fazer à moda antiga, sabe? Passo a passo. Produzimos o filme, filmamos, nos divertimos muito, estamos comemorando o filme e estamos torcendo que todos amem. E então começaremos a nos concentrar na próxima fase.
Alia, qual a principal diferença de atuar em Bollywood e Hollywood?
Alia Bhatt: Acho que só o idioma. Não tem mesmo nenhuma outra diferença. Eu falo em hindi lá e em inglês aqui. Mas acho que os sets de filmagem em todo o mundo são iguais. Eles têm a mesma intenção, a mesma energia. Então não tem muita diferença.
Gal, você interpreta o que alguns podem chamar de “mulheres fortes”, heroínas, mas se você pudesse escolher uma uma habilidade ou superpoder para ter na vida real, qual seria e por quê?
Curar as pessoas.
Isso é muita generosidade...
GG: É, não acho que seja preciso explicar…
JD: Explicar por quê.
GG: Deixa eu começar com você. (Ela direciona a ele as mãos como em um gesto de cura, enquanto todos riem. Durante a entrevista, o ator parecia estar um tanto desanimado).
Vocês também podem responder
AB: Depois dessa não tem mais nada que a gente possa falar.
Vocês conhecem algo do cinema brasileiro? Talvez algum diretor ou ator com quem gostariam de trabalhar?
GG: Eu talvez conheça alguns, mas não consigo apontar se são brasileiros ou não, entende?
Nós temos Wagner Moura, de Narcos. Alice Braga, Rodrigo Santoro…
AB: Minha confusão é sempre com pronunciar os nomes errado. Mas reconheci todos os nomes que você mencionou.
Qual mensagem vocês deixariam para os brasileiros fãs dos seus filmes?
GG: Acho que as pessoas daqui são tão apaixonadas e carinhosas! Eu já estive no Brasil muitas vezes, tive a sorte de gravar um filme aqui. Fizemos Velozes e Furiosos aqui. E vocês são simplesmente incríveis. Eu fiz a CCXP há alguns anos. Vocês são as pessoas mais carinhosas e apaixonadas que já conheci e só posso retribuir tanto amor e agradecer por todo o amor.