Gina Lollobrigida, a ‘sex symbol’ que nunca encontrou sua alma gêmea


Dona de uma beleza mítica, a atriz lamentava não ter encontrado a sua alma gêmea

Por Katia Dolmadjian
Atualização:

AFP - Seus papéis como Esmeralda ou Rainha de Sabá elevaram a italiana Gina Lollobrigida, que morreu nesta segunda-feira (16), aos 95 anos, à categoria de “ícone sexual”. Dona de uma beleza mítica, a atriz lamentava não ter encontrado a sua alma gêmea.

Luigina Lollobrigida nasceu em 4 de julho de 1927 na comuna de Subiaco, no coração dos Abruzos (centro da Itália), em uma família modesta que mais tarde se mudou para Roma.

Estudou na Escola de Belas Artes e adorava desenho e escultura. Deu seus primeiros passos no cinema um pouco por acaso.

continua após a publicidade

“Eu não queria ser atriz, mas artista. Eu era figurante apenas para trazer dinheiro para casa. Mais tarde, me ofereceram um papel real. Não era isso que eu queria. Pensei: ‘Vou e os peço pela lua, um milhão’. Eles me deram e comecei a fazer filmes”, contou à revista Vanity Fair Itália, em 2007.

A atriz italiana Gina Lollobrigida  Foto: Chris Helgren/ Reuters
continua após a publicidade

Durante quatro anos, de 1947 a 1951, teve apenas papéis coadjuvantes. Até que, em 1952, alcançou a fama com Fanfan la Tulipe, de Christian-Jaque, visto por 6,7 milhões de telespectadores.

Após este papel, esta atriz morena, de silhueta voluptuosa e olhar sedutor, atuou em Esta Noite é Minha (1952), de René Clair, e Pão, Amor e Fantasia”(1953), de Luigi Comencini.

continua após a publicidade

Gina Lollobrigida trabalhou com atores de destaque como Frank Sinatra, Sean Connery, Marcelo Mastroianni e Yul Brynner. E também com Humphrey Bogart, em O Diabo Riu por Último (1954), e com Anthony Queen em O Corcunda de Notre Dame (1956), de Jean Delannoy, filme em que interpretou Esmeralda.

A atriz italiana Gina Lollobrigida em foto de 1972 Foto: Massimo Sambucetti/ AP
continua após a publicidade

Filmou nos Estados Unidos até 1962 e depois voltou para a Itália. Desde então, trabalhou ocasionalmente em produções para cinema e televisão, e apareceu em alguns filmes dos anos 1990, como XXL, no qual atuou com Gérard Depardieu, e As Cento e Uma Noites, de Agnès Varda.

A escultura, uma paixão

continua após a publicidade

No entanto, sua aura nunca se apagou. A prova disso está em um leilão de suas joias realizado em 2013, no qual preços astronômicos foram alcançados: brincos de pérolas foram vendidos por US$ 2,39 milhões, superando um recorde anterior de um leilão de joias de Elizabeth Taylor.

A italiana voltou às suas primeiras paixões artísticas, a fotografia e a escultura, às quais se dedicou plenamente no início dos anos 1980.

“Sempre preferi a escultura. Me entreguei ao cinema e não me arrependo, mas quando o cinema mudou, decidi recuperar a minha paixão”, confidenciou a estrela durante a abertura da sua primeira exposição em Paris, que também foi levada para Moscou e Veneza.

continua após a publicidade

Gina esculpia principalmente personagens, muitas vezes mulheres que se assemelhavam a ela em seus papéis principais.

Seu único arrependimento? Não ter “encontrado nunca [sua] alma gêmea” e ter conhecido apenas o amor “não correspondido”, declarou à Vanity Fair em 2007.

A atriz Gina Lollobrigida em imagem dos anos 1950 Foto: LaPresse / AP

Lollobrigida se divorciou em 1969 de Milko Skofic, médico com quem se casou em 1949 e teve seu único filho, Milko Jr.

Em 2006, aos 79 anos, a artista causou alvoroço ao anunciar que iria se casar com o empresário espanhol Javier Rigau Ràfols, 34 anos mais novo que ela. Mas o casal se separou meses depois, em meio a processos e batalhas judiciais.

Durante um programa de televisão transmitido em novembro de 2017, Lollobrigida revelou que sofreu duas agressões sexuais na juventude, algo que “fica dentro de você e marca seu caráter”.

Lollobrigida voltou aos holofotes em 2021, em meio a uma amarga batalha judicial com o filho por sua fortuna. A Suprema Corte da Itália decidiu que a atriz precisava de um tutor legal para impedir que as pessoas roubassem sua riqueza, devido ao “enfraquecimento” de sua percepção da realidade.

Embaixadora da Boa Vontade do Unicef, a atriz concorreu sem sucesso nas eleições para o Parlamento Europeu de 1999, filiada a um partido de esquerda. E em 2022, se candidatou - também em vão - ao Senado italiano.

AFP - Seus papéis como Esmeralda ou Rainha de Sabá elevaram a italiana Gina Lollobrigida, que morreu nesta segunda-feira (16), aos 95 anos, à categoria de “ícone sexual”. Dona de uma beleza mítica, a atriz lamentava não ter encontrado a sua alma gêmea.

Luigina Lollobrigida nasceu em 4 de julho de 1927 na comuna de Subiaco, no coração dos Abruzos (centro da Itália), em uma família modesta que mais tarde se mudou para Roma.

Estudou na Escola de Belas Artes e adorava desenho e escultura. Deu seus primeiros passos no cinema um pouco por acaso.

“Eu não queria ser atriz, mas artista. Eu era figurante apenas para trazer dinheiro para casa. Mais tarde, me ofereceram um papel real. Não era isso que eu queria. Pensei: ‘Vou e os peço pela lua, um milhão’. Eles me deram e comecei a fazer filmes”, contou à revista Vanity Fair Itália, em 2007.

A atriz italiana Gina Lollobrigida  Foto: Chris Helgren/ Reuters

Durante quatro anos, de 1947 a 1951, teve apenas papéis coadjuvantes. Até que, em 1952, alcançou a fama com Fanfan la Tulipe, de Christian-Jaque, visto por 6,7 milhões de telespectadores.

Após este papel, esta atriz morena, de silhueta voluptuosa e olhar sedutor, atuou em Esta Noite é Minha (1952), de René Clair, e Pão, Amor e Fantasia”(1953), de Luigi Comencini.

Gina Lollobrigida trabalhou com atores de destaque como Frank Sinatra, Sean Connery, Marcelo Mastroianni e Yul Brynner. E também com Humphrey Bogart, em O Diabo Riu por Último (1954), e com Anthony Queen em O Corcunda de Notre Dame (1956), de Jean Delannoy, filme em que interpretou Esmeralda.

A atriz italiana Gina Lollobrigida em foto de 1972 Foto: Massimo Sambucetti/ AP

Filmou nos Estados Unidos até 1962 e depois voltou para a Itália. Desde então, trabalhou ocasionalmente em produções para cinema e televisão, e apareceu em alguns filmes dos anos 1990, como XXL, no qual atuou com Gérard Depardieu, e As Cento e Uma Noites, de Agnès Varda.

A escultura, uma paixão

No entanto, sua aura nunca se apagou. A prova disso está em um leilão de suas joias realizado em 2013, no qual preços astronômicos foram alcançados: brincos de pérolas foram vendidos por US$ 2,39 milhões, superando um recorde anterior de um leilão de joias de Elizabeth Taylor.

A italiana voltou às suas primeiras paixões artísticas, a fotografia e a escultura, às quais se dedicou plenamente no início dos anos 1980.

“Sempre preferi a escultura. Me entreguei ao cinema e não me arrependo, mas quando o cinema mudou, decidi recuperar a minha paixão”, confidenciou a estrela durante a abertura da sua primeira exposição em Paris, que também foi levada para Moscou e Veneza.

Gina esculpia principalmente personagens, muitas vezes mulheres que se assemelhavam a ela em seus papéis principais.

Seu único arrependimento? Não ter “encontrado nunca [sua] alma gêmea” e ter conhecido apenas o amor “não correspondido”, declarou à Vanity Fair em 2007.

A atriz Gina Lollobrigida em imagem dos anos 1950 Foto: LaPresse / AP

Lollobrigida se divorciou em 1969 de Milko Skofic, médico com quem se casou em 1949 e teve seu único filho, Milko Jr.

Em 2006, aos 79 anos, a artista causou alvoroço ao anunciar que iria se casar com o empresário espanhol Javier Rigau Ràfols, 34 anos mais novo que ela. Mas o casal se separou meses depois, em meio a processos e batalhas judiciais.

Durante um programa de televisão transmitido em novembro de 2017, Lollobrigida revelou que sofreu duas agressões sexuais na juventude, algo que “fica dentro de você e marca seu caráter”.

Lollobrigida voltou aos holofotes em 2021, em meio a uma amarga batalha judicial com o filho por sua fortuna. A Suprema Corte da Itália decidiu que a atriz precisava de um tutor legal para impedir que as pessoas roubassem sua riqueza, devido ao “enfraquecimento” de sua percepção da realidade.

Embaixadora da Boa Vontade do Unicef, a atriz concorreu sem sucesso nas eleições para o Parlamento Europeu de 1999, filiada a um partido de esquerda. E em 2022, se candidatou - também em vão - ao Senado italiano.

AFP - Seus papéis como Esmeralda ou Rainha de Sabá elevaram a italiana Gina Lollobrigida, que morreu nesta segunda-feira (16), aos 95 anos, à categoria de “ícone sexual”. Dona de uma beleza mítica, a atriz lamentava não ter encontrado a sua alma gêmea.

Luigina Lollobrigida nasceu em 4 de julho de 1927 na comuna de Subiaco, no coração dos Abruzos (centro da Itália), em uma família modesta que mais tarde se mudou para Roma.

Estudou na Escola de Belas Artes e adorava desenho e escultura. Deu seus primeiros passos no cinema um pouco por acaso.

“Eu não queria ser atriz, mas artista. Eu era figurante apenas para trazer dinheiro para casa. Mais tarde, me ofereceram um papel real. Não era isso que eu queria. Pensei: ‘Vou e os peço pela lua, um milhão’. Eles me deram e comecei a fazer filmes”, contou à revista Vanity Fair Itália, em 2007.

A atriz italiana Gina Lollobrigida  Foto: Chris Helgren/ Reuters

Durante quatro anos, de 1947 a 1951, teve apenas papéis coadjuvantes. Até que, em 1952, alcançou a fama com Fanfan la Tulipe, de Christian-Jaque, visto por 6,7 milhões de telespectadores.

Após este papel, esta atriz morena, de silhueta voluptuosa e olhar sedutor, atuou em Esta Noite é Minha (1952), de René Clair, e Pão, Amor e Fantasia”(1953), de Luigi Comencini.

Gina Lollobrigida trabalhou com atores de destaque como Frank Sinatra, Sean Connery, Marcelo Mastroianni e Yul Brynner. E também com Humphrey Bogart, em O Diabo Riu por Último (1954), e com Anthony Queen em O Corcunda de Notre Dame (1956), de Jean Delannoy, filme em que interpretou Esmeralda.

A atriz italiana Gina Lollobrigida em foto de 1972 Foto: Massimo Sambucetti/ AP

Filmou nos Estados Unidos até 1962 e depois voltou para a Itália. Desde então, trabalhou ocasionalmente em produções para cinema e televisão, e apareceu em alguns filmes dos anos 1990, como XXL, no qual atuou com Gérard Depardieu, e As Cento e Uma Noites, de Agnès Varda.

A escultura, uma paixão

No entanto, sua aura nunca se apagou. A prova disso está em um leilão de suas joias realizado em 2013, no qual preços astronômicos foram alcançados: brincos de pérolas foram vendidos por US$ 2,39 milhões, superando um recorde anterior de um leilão de joias de Elizabeth Taylor.

A italiana voltou às suas primeiras paixões artísticas, a fotografia e a escultura, às quais se dedicou plenamente no início dos anos 1980.

“Sempre preferi a escultura. Me entreguei ao cinema e não me arrependo, mas quando o cinema mudou, decidi recuperar a minha paixão”, confidenciou a estrela durante a abertura da sua primeira exposição em Paris, que também foi levada para Moscou e Veneza.

Gina esculpia principalmente personagens, muitas vezes mulheres que se assemelhavam a ela em seus papéis principais.

Seu único arrependimento? Não ter “encontrado nunca [sua] alma gêmea” e ter conhecido apenas o amor “não correspondido”, declarou à Vanity Fair em 2007.

A atriz Gina Lollobrigida em imagem dos anos 1950 Foto: LaPresse / AP

Lollobrigida se divorciou em 1969 de Milko Skofic, médico com quem se casou em 1949 e teve seu único filho, Milko Jr.

Em 2006, aos 79 anos, a artista causou alvoroço ao anunciar que iria se casar com o empresário espanhol Javier Rigau Ràfols, 34 anos mais novo que ela. Mas o casal se separou meses depois, em meio a processos e batalhas judiciais.

Durante um programa de televisão transmitido em novembro de 2017, Lollobrigida revelou que sofreu duas agressões sexuais na juventude, algo que “fica dentro de você e marca seu caráter”.

Lollobrigida voltou aos holofotes em 2021, em meio a uma amarga batalha judicial com o filho por sua fortuna. A Suprema Corte da Itália decidiu que a atriz precisava de um tutor legal para impedir que as pessoas roubassem sua riqueza, devido ao “enfraquecimento” de sua percepção da realidade.

Embaixadora da Boa Vontade do Unicef, a atriz concorreu sem sucesso nas eleições para o Parlamento Europeu de 1999, filiada a um partido de esquerda. E em 2022, se candidatou - também em vão - ao Senado italiano.

Atualizamos nossa política de cookies

Ao utilizar nossos serviços, você aceita a política de monitoramento de cookies.