Greve dos roteiristas de Hollywood completa 100 dias; entenda o que esperar


Profissionais do cinema e da TV abandonaram em maio as conversas por melhoras contratuais, que envolvem aumentos salariais e uso da inteligência artificial

Por Andrew Marszal
Atualização:

LOS ANGELES (AFP) - Os roteiristas de Hollywood completaram 100 dias de greve nesta quarta-feira, 9, e chamaram esse recorde de “marco vergonhoso” para os estúdios, enquanto as negociações continuam paralisadas.

Os roteiristas de cinema e TV abandonaram em maio as conversas por melhoras contratuais, que incluem aumentos salariais e definições sobre o uso da inteligência artificial, entre outras condições.

A greve do Sindicato dos Roteiristas dos Estados Unidos (WGA) paralisou inúmeras produções e tem custado milhões de dólares à indústria diariamente.

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Greve dos roteiristas de Hollywood completa 100 dias. Foto: Chris Pizzello/AP Photo

As incertezas em torno da indústria do entretenimento aumentaram no mês passado, quando o sindicato de atores SAG-Aftra se juntou com demandas semelhantes.

“A recusa a considerar de forma séria as propostas dos roteiristas levou esta greve do WGA aos 100 dias. É apenas um marco vergonhoso” para os estúdios, manifestou o sindicato à AFP nesta quarta-feira.

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Os estúdios “são os responsáveis por esta paralisação de mais de três meses da indústria e pelo sofrimento que causou aos trabalhadores e a todos os que dependem deste negócio”, criticou o WGA.

Os roteiristas e estúdios se reuniram na última sexta-feira, 4, para discutir a reabertura das negociações, mas esse primeiro encontro não obteve resultados tangíveis. Horas depois da reunião, uma carta do WGA aos membros questionou a boa-fé dos estúdios, que responderam com uma declaração chamando a retórica dos roteiristas de lamentável.

“Essa greve atingiu milhares de pessoas nesta indústria e nós a levamos muito a sério. Nosso único objetivo é levar as pessoas de volta ao trabalho”, afirmaram os estúdios.

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Os roteiristas alegam que os estúdios vêm reduzindo metodicamente seus salários há anos, e que o auge das plataformas de streaming, que não costumam revelar os números de espectadores, privou-os de grandes pagamentos quando criam sucessos mundiais.

Na linha de protesto em frente à sede da Netflix, o roteirista Charlie Kesslering chamou a greve de “luta existencial”. “É sobre as carreiras que tanto amamos continuarem sendo carreiras e continuarem sendo viáveis como forma de ganhar a vida, principalmente em uma cidade cara como Los Angeles, onde você tem que morar se quiser crescer neste negócio.”

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O diretor-executivo da Disney, Bob Iger, disse hoje a investidores que estava “pessoalmente comprometido” a buscar “soluções para os assuntos que nos mantiveram em desacordo nos últimos meses”.

Iger se tornou alvo das manifestações após conceder uma entrevista, no mês passado, em que disse que as demandas não eram realistas. Hoje, adotou um tom mais conciliador, expressando “profundo respeito e apreço por todos aqueles que são vitais para o maquinário criativo extraordinário que guia esta empresa e a nossa indústria”.

LOS ANGELES (AFP) - Os roteiristas de Hollywood completaram 100 dias de greve nesta quarta-feira, 9, e chamaram esse recorde de “marco vergonhoso” para os estúdios, enquanto as negociações continuam paralisadas.

Os roteiristas de cinema e TV abandonaram em maio as conversas por melhoras contratuais, que incluem aumentos salariais e definições sobre o uso da inteligência artificial, entre outras condições.

A greve do Sindicato dos Roteiristas dos Estados Unidos (WGA) paralisou inúmeras produções e tem custado milhões de dólares à indústria diariamente.

Greve dos roteiristas de Hollywood completa 100 dias. Foto: Chris Pizzello/AP Photo

As incertezas em torno da indústria do entretenimento aumentaram no mês passado, quando o sindicato de atores SAG-Aftra se juntou com demandas semelhantes.

“A recusa a considerar de forma séria as propostas dos roteiristas levou esta greve do WGA aos 100 dias. É apenas um marco vergonhoso” para os estúdios, manifestou o sindicato à AFP nesta quarta-feira.

Os estúdios “são os responsáveis por esta paralisação de mais de três meses da indústria e pelo sofrimento que causou aos trabalhadores e a todos os que dependem deste negócio”, criticou o WGA.

Os roteiristas e estúdios se reuniram na última sexta-feira, 4, para discutir a reabertura das negociações, mas esse primeiro encontro não obteve resultados tangíveis. Horas depois da reunião, uma carta do WGA aos membros questionou a boa-fé dos estúdios, que responderam com uma declaração chamando a retórica dos roteiristas de lamentável.

“Essa greve atingiu milhares de pessoas nesta indústria e nós a levamos muito a sério. Nosso único objetivo é levar as pessoas de volta ao trabalho”, afirmaram os estúdios.

Os roteiristas alegam que os estúdios vêm reduzindo metodicamente seus salários há anos, e que o auge das plataformas de streaming, que não costumam revelar os números de espectadores, privou-os de grandes pagamentos quando criam sucessos mundiais.

Na linha de protesto em frente à sede da Netflix, o roteirista Charlie Kesslering chamou a greve de “luta existencial”. “É sobre as carreiras que tanto amamos continuarem sendo carreiras e continuarem sendo viáveis como forma de ganhar a vida, principalmente em uma cidade cara como Los Angeles, onde você tem que morar se quiser crescer neste negócio.”

O diretor-executivo da Disney, Bob Iger, disse hoje a investidores que estava “pessoalmente comprometido” a buscar “soluções para os assuntos que nos mantiveram em desacordo nos últimos meses”.

Iger se tornou alvo das manifestações após conceder uma entrevista, no mês passado, em que disse que as demandas não eram realistas. Hoje, adotou um tom mais conciliador, expressando “profundo respeito e apreço por todos aqueles que são vitais para o maquinário criativo extraordinário que guia esta empresa e a nossa indústria”.

LOS ANGELES (AFP) - Os roteiristas de Hollywood completaram 100 dias de greve nesta quarta-feira, 9, e chamaram esse recorde de “marco vergonhoso” para os estúdios, enquanto as negociações continuam paralisadas.

Os roteiristas de cinema e TV abandonaram em maio as conversas por melhoras contratuais, que incluem aumentos salariais e definições sobre o uso da inteligência artificial, entre outras condições.

A greve do Sindicato dos Roteiristas dos Estados Unidos (WGA) paralisou inúmeras produções e tem custado milhões de dólares à indústria diariamente.

Greve dos roteiristas de Hollywood completa 100 dias. Foto: Chris Pizzello/AP Photo

As incertezas em torno da indústria do entretenimento aumentaram no mês passado, quando o sindicato de atores SAG-Aftra se juntou com demandas semelhantes.

“A recusa a considerar de forma séria as propostas dos roteiristas levou esta greve do WGA aos 100 dias. É apenas um marco vergonhoso” para os estúdios, manifestou o sindicato à AFP nesta quarta-feira.

Os estúdios “são os responsáveis por esta paralisação de mais de três meses da indústria e pelo sofrimento que causou aos trabalhadores e a todos os que dependem deste negócio”, criticou o WGA.

Os roteiristas e estúdios se reuniram na última sexta-feira, 4, para discutir a reabertura das negociações, mas esse primeiro encontro não obteve resultados tangíveis. Horas depois da reunião, uma carta do WGA aos membros questionou a boa-fé dos estúdios, que responderam com uma declaração chamando a retórica dos roteiristas de lamentável.

“Essa greve atingiu milhares de pessoas nesta indústria e nós a levamos muito a sério. Nosso único objetivo é levar as pessoas de volta ao trabalho”, afirmaram os estúdios.

Os roteiristas alegam que os estúdios vêm reduzindo metodicamente seus salários há anos, e que o auge das plataformas de streaming, que não costumam revelar os números de espectadores, privou-os de grandes pagamentos quando criam sucessos mundiais.

Na linha de protesto em frente à sede da Netflix, o roteirista Charlie Kesslering chamou a greve de “luta existencial”. “É sobre as carreiras que tanto amamos continuarem sendo carreiras e continuarem sendo viáveis como forma de ganhar a vida, principalmente em uma cidade cara como Los Angeles, onde você tem que morar se quiser crescer neste negócio.”

O diretor-executivo da Disney, Bob Iger, disse hoje a investidores que estava “pessoalmente comprometido” a buscar “soluções para os assuntos que nos mantiveram em desacordo nos últimos meses”.

Iger se tornou alvo das manifestações após conceder uma entrevista, no mês passado, em que disse que as demandas não eram realistas. Hoje, adotou um tom mais conciliador, expressando “profundo respeito e apreço por todos aqueles que são vitais para o maquinário criativo extraordinário que guia esta empresa e a nossa indústria”.

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