Há 25 anos era lançado o filme 'Uma Linda Mulher' e com ele nascia a estrela Julia Roberts


Clássico romântico que faz a releitura de Cinderela colocou a atriz no papel de prostituta que seduz seu príncipe, Richard Gere

Por Luiz Carlos Merten
Atualização:

Completam-se nesta segunda, 23 de março, 25 anos da estreia mundial de Uma Linda Mulher/Pretty Woman. Na época, nascia uma estrela, Julia Roberts . Ela não era estreante. Já fizera TV e até Mystic Pizza, mas o filme, batizado como Três Mulheres, Três Amores, só estreou nos cinemas brasileiros após o estouro da comédia romântica de Garry Marshall. Uma Cinderela para os anos 1990. A Gata Borralheira de Marshall era uma p... que rodava a bolsinha em Rodeo Drive. Quem conhece Los Angeles sabe que é uma das áreas nobres da cidade, com as lojas de marcas de grife e as moças de vida airosa na calçada.

Do nada, Julia, como prostituta, encontra seu príncipe. Richard Gere faz um milionário que precisa de uma acompanhante na cidade. Requisita os serviços de Julia. Dá-lhe cartões de crédito para que ela tome um banho de butique e se torna a acompanhante chique de que ele necessita. A fada madrinha é Hector Elizondo, como o concierge que ensina a garota a se comportar à mesa, a fazer o cumprimento certo, a usar o talher adequado. Nós, o público, torcemos. O que vai ocorrer no desfecho? Cinderela vai voltar às ruas? Não seria o conto clássico. Garry Marshall propõe uma releitura, não uma desconstrução.

O curioso é que o primeiro rascunho de Pretty Woman estava longe de ser a mistura de comédia e romance em que se transformou. A primeira ideia do filme era muito mais sombria, quase um documentário sobre a prostituição no Hollywood Boulevard. Vivian, antes de virar Cinderela, era drogada. As sucessivas reescrituras do roteiro foram aliviando a barra (dourando a pílula?), mas uma reedição do DVD, quando o filme completou 15 anos, incluiu cenas de Vivien sendo ameaçada por traficantes a quem deve dinheiro.

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Em 1990, Richard Gere era um ‘charming prince’ de Hollywood, Mesmo tendo feito o assassino de À Procura de Mr. Goodbar, de Richard Gere, sua bela estampa fizera dele um dos preferidos do público, não apenas feminino. Gere teve ótimos papéis em thrillers e dramas. Trabalhou com diretores míticos – Akira Kurosawa em Rapsódia de Agosto, Terrence Malick em Cinzas no Paraíso etc. Com o tempo, seus cabelos pratearam, e isso acrescentou um charme a mais. E ele é do bem. Amigo do Dalai Lama, apoia causas politicamente corretas. Foi até namorado de uma top brasileira.

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Vale contar o que parece piada. Por volta de 1980, o repórter trabalhava num jornal no centro de Porto Alegre. No caminho da redação, havia - há - uma praça. Um dia, passando pelo local, estava sentado um carinha que parecia Richard Gere. Como assim, Richard Gere na Praça da Alfândega? Seria como a Praça da República, em São Paulo. Era o próprio, numa visita meio clandestina à família da (então) amada. Parara para descansar. Aos 65 anos - nasceu em agosto de 1949 -, Gere não perdeu a aura. Vem aí como nova aquisição ao elenco de O Exótico Hotel Marigold 2.

Julia Fiona Robers tinha 22 anos em 1990 - está com 47 anos. Fizera um papel na quarta temporada de Miami Vice, no episódio 22. Coestrelara Três Mulheres, Três Amores, como uma garçonete numa pizzaria portuguesa que já se envolvia com um jovem rico. A síndrome de Cinderela já a perseguia, mas Julia precisou aprimorar-se para triunfar em Hollywood. Os cabelos lhe davam um aspecto leonino, as sobrancelhas eram mais escuras (e grossas). Nada que uma copydescagem não tenha resolvido.

Comédias, dramas. A escalada foi rápida. Dez anos depois, em 2000, Julia recebeu o Oscar por Erin Brockovich, Uma Mulher de Talento, de Steven Soderbergh. Há tempos não emplaca mais um megassucesso como Uma Linda Mulher, mas permanece uma (grande) estrela. Não importa que Garry Marshall tenha recorrido a uma dublê de corpo para dotar a personagem das pernas - coxas - que achava que devia ter. Importa muito a trilha. Julia evolui na tela ao som de Roy Orbison (Oh! Pretty Woman), Natalie Cole (Wild Women Do), David Bowie (Fame 90), Roxette (It Must Have Been Love), Red Hot Chili Peppers (Show Me Your Soul). Com a trilha certa, não há príncipe nem público que resistam a uma bela Cinderela.

Completam-se nesta segunda, 23 de março, 25 anos da estreia mundial de Uma Linda Mulher/Pretty Woman. Na época, nascia uma estrela, Julia Roberts . Ela não era estreante. Já fizera TV e até Mystic Pizza, mas o filme, batizado como Três Mulheres, Três Amores, só estreou nos cinemas brasileiros após o estouro da comédia romântica de Garry Marshall. Uma Cinderela para os anos 1990. A Gata Borralheira de Marshall era uma p... que rodava a bolsinha em Rodeo Drive. Quem conhece Los Angeles sabe que é uma das áreas nobres da cidade, com as lojas de marcas de grife e as moças de vida airosa na calçada.

Do nada, Julia, como prostituta, encontra seu príncipe. Richard Gere faz um milionário que precisa de uma acompanhante na cidade. Requisita os serviços de Julia. Dá-lhe cartões de crédito para que ela tome um banho de butique e se torna a acompanhante chique de que ele necessita. A fada madrinha é Hector Elizondo, como o concierge que ensina a garota a se comportar à mesa, a fazer o cumprimento certo, a usar o talher adequado. Nós, o público, torcemos. O que vai ocorrer no desfecho? Cinderela vai voltar às ruas? Não seria o conto clássico. Garry Marshall propõe uma releitura, não uma desconstrução.

O curioso é que o primeiro rascunho de Pretty Woman estava longe de ser a mistura de comédia e romance em que se transformou. A primeira ideia do filme era muito mais sombria, quase um documentário sobre a prostituição no Hollywood Boulevard. Vivian, antes de virar Cinderela, era drogada. As sucessivas reescrituras do roteiro foram aliviando a barra (dourando a pílula?), mas uma reedição do DVD, quando o filme completou 15 anos, incluiu cenas de Vivien sendo ameaçada por traficantes a quem deve dinheiro.

Em 1990, Richard Gere era um ‘charming prince’ de Hollywood, Mesmo tendo feito o assassino de À Procura de Mr. Goodbar, de Richard Gere, sua bela estampa fizera dele um dos preferidos do público, não apenas feminino. Gere teve ótimos papéis em thrillers e dramas. Trabalhou com diretores míticos – Akira Kurosawa em Rapsódia de Agosto, Terrence Malick em Cinzas no Paraíso etc. Com o tempo, seus cabelos pratearam, e isso acrescentou um charme a mais. E ele é do bem. Amigo do Dalai Lama, apoia causas politicamente corretas. Foi até namorado de uma top brasileira.

Vale contar o que parece piada. Por volta de 1980, o repórter trabalhava num jornal no centro de Porto Alegre. No caminho da redação, havia - há - uma praça. Um dia, passando pelo local, estava sentado um carinha que parecia Richard Gere. Como assim, Richard Gere na Praça da Alfândega? Seria como a Praça da República, em São Paulo. Era o próprio, numa visita meio clandestina à família da (então) amada. Parara para descansar. Aos 65 anos - nasceu em agosto de 1949 -, Gere não perdeu a aura. Vem aí como nova aquisição ao elenco de O Exótico Hotel Marigold 2.

Julia Fiona Robers tinha 22 anos em 1990 - está com 47 anos. Fizera um papel na quarta temporada de Miami Vice, no episódio 22. Coestrelara Três Mulheres, Três Amores, como uma garçonete numa pizzaria portuguesa que já se envolvia com um jovem rico. A síndrome de Cinderela já a perseguia, mas Julia precisou aprimorar-se para triunfar em Hollywood. Os cabelos lhe davam um aspecto leonino, as sobrancelhas eram mais escuras (e grossas). Nada que uma copydescagem não tenha resolvido.

Comédias, dramas. A escalada foi rápida. Dez anos depois, em 2000, Julia recebeu o Oscar por Erin Brockovich, Uma Mulher de Talento, de Steven Soderbergh. Há tempos não emplaca mais um megassucesso como Uma Linda Mulher, mas permanece uma (grande) estrela. Não importa que Garry Marshall tenha recorrido a uma dublê de corpo para dotar a personagem das pernas - coxas - que achava que devia ter. Importa muito a trilha. Julia evolui na tela ao som de Roy Orbison (Oh! Pretty Woman), Natalie Cole (Wild Women Do), David Bowie (Fame 90), Roxette (It Must Have Been Love), Red Hot Chili Peppers (Show Me Your Soul). Com a trilha certa, não há príncipe nem público que resistam a uma bela Cinderela.

Completam-se nesta segunda, 23 de março, 25 anos da estreia mundial de Uma Linda Mulher/Pretty Woman. Na época, nascia uma estrela, Julia Roberts . Ela não era estreante. Já fizera TV e até Mystic Pizza, mas o filme, batizado como Três Mulheres, Três Amores, só estreou nos cinemas brasileiros após o estouro da comédia romântica de Garry Marshall. Uma Cinderela para os anos 1990. A Gata Borralheira de Marshall era uma p... que rodava a bolsinha em Rodeo Drive. Quem conhece Los Angeles sabe que é uma das áreas nobres da cidade, com as lojas de marcas de grife e as moças de vida airosa na calçada.

Do nada, Julia, como prostituta, encontra seu príncipe. Richard Gere faz um milionário que precisa de uma acompanhante na cidade. Requisita os serviços de Julia. Dá-lhe cartões de crédito para que ela tome um banho de butique e se torna a acompanhante chique de que ele necessita. A fada madrinha é Hector Elizondo, como o concierge que ensina a garota a se comportar à mesa, a fazer o cumprimento certo, a usar o talher adequado. Nós, o público, torcemos. O que vai ocorrer no desfecho? Cinderela vai voltar às ruas? Não seria o conto clássico. Garry Marshall propõe uma releitura, não uma desconstrução.

O curioso é que o primeiro rascunho de Pretty Woman estava longe de ser a mistura de comédia e romance em que se transformou. A primeira ideia do filme era muito mais sombria, quase um documentário sobre a prostituição no Hollywood Boulevard. Vivian, antes de virar Cinderela, era drogada. As sucessivas reescrituras do roteiro foram aliviando a barra (dourando a pílula?), mas uma reedição do DVD, quando o filme completou 15 anos, incluiu cenas de Vivien sendo ameaçada por traficantes a quem deve dinheiro.

Em 1990, Richard Gere era um ‘charming prince’ de Hollywood, Mesmo tendo feito o assassino de À Procura de Mr. Goodbar, de Richard Gere, sua bela estampa fizera dele um dos preferidos do público, não apenas feminino. Gere teve ótimos papéis em thrillers e dramas. Trabalhou com diretores míticos – Akira Kurosawa em Rapsódia de Agosto, Terrence Malick em Cinzas no Paraíso etc. Com o tempo, seus cabelos pratearam, e isso acrescentou um charme a mais. E ele é do bem. Amigo do Dalai Lama, apoia causas politicamente corretas. Foi até namorado de uma top brasileira.

Vale contar o que parece piada. Por volta de 1980, o repórter trabalhava num jornal no centro de Porto Alegre. No caminho da redação, havia - há - uma praça. Um dia, passando pelo local, estava sentado um carinha que parecia Richard Gere. Como assim, Richard Gere na Praça da Alfândega? Seria como a Praça da República, em São Paulo. Era o próprio, numa visita meio clandestina à família da (então) amada. Parara para descansar. Aos 65 anos - nasceu em agosto de 1949 -, Gere não perdeu a aura. Vem aí como nova aquisição ao elenco de O Exótico Hotel Marigold 2.

Julia Fiona Robers tinha 22 anos em 1990 - está com 47 anos. Fizera um papel na quarta temporada de Miami Vice, no episódio 22. Coestrelara Três Mulheres, Três Amores, como uma garçonete numa pizzaria portuguesa que já se envolvia com um jovem rico. A síndrome de Cinderela já a perseguia, mas Julia precisou aprimorar-se para triunfar em Hollywood. Os cabelos lhe davam um aspecto leonino, as sobrancelhas eram mais escuras (e grossas). Nada que uma copydescagem não tenha resolvido.

Comédias, dramas. A escalada foi rápida. Dez anos depois, em 2000, Julia recebeu o Oscar por Erin Brockovich, Uma Mulher de Talento, de Steven Soderbergh. Há tempos não emplaca mais um megassucesso como Uma Linda Mulher, mas permanece uma (grande) estrela. Não importa que Garry Marshall tenha recorrido a uma dublê de corpo para dotar a personagem das pernas - coxas - que achava que devia ter. Importa muito a trilha. Julia evolui na tela ao som de Roy Orbison (Oh! Pretty Woman), Natalie Cole (Wild Women Do), David Bowie (Fame 90), Roxette (It Must Have Been Love), Red Hot Chili Peppers (Show Me Your Soul). Com a trilha certa, não há príncipe nem público que resistam a uma bela Cinderela.

Completam-se nesta segunda, 23 de março, 25 anos da estreia mundial de Uma Linda Mulher/Pretty Woman. Na época, nascia uma estrela, Julia Roberts . Ela não era estreante. Já fizera TV e até Mystic Pizza, mas o filme, batizado como Três Mulheres, Três Amores, só estreou nos cinemas brasileiros após o estouro da comédia romântica de Garry Marshall. Uma Cinderela para os anos 1990. A Gata Borralheira de Marshall era uma p... que rodava a bolsinha em Rodeo Drive. Quem conhece Los Angeles sabe que é uma das áreas nobres da cidade, com as lojas de marcas de grife e as moças de vida airosa na calçada.

Do nada, Julia, como prostituta, encontra seu príncipe. Richard Gere faz um milionário que precisa de uma acompanhante na cidade. Requisita os serviços de Julia. Dá-lhe cartões de crédito para que ela tome um banho de butique e se torna a acompanhante chique de que ele necessita. A fada madrinha é Hector Elizondo, como o concierge que ensina a garota a se comportar à mesa, a fazer o cumprimento certo, a usar o talher adequado. Nós, o público, torcemos. O que vai ocorrer no desfecho? Cinderela vai voltar às ruas? Não seria o conto clássico. Garry Marshall propõe uma releitura, não uma desconstrução.

O curioso é que o primeiro rascunho de Pretty Woman estava longe de ser a mistura de comédia e romance em que se transformou. A primeira ideia do filme era muito mais sombria, quase um documentário sobre a prostituição no Hollywood Boulevard. Vivian, antes de virar Cinderela, era drogada. As sucessivas reescrituras do roteiro foram aliviando a barra (dourando a pílula?), mas uma reedição do DVD, quando o filme completou 15 anos, incluiu cenas de Vivien sendo ameaçada por traficantes a quem deve dinheiro.

Em 1990, Richard Gere era um ‘charming prince’ de Hollywood, Mesmo tendo feito o assassino de À Procura de Mr. Goodbar, de Richard Gere, sua bela estampa fizera dele um dos preferidos do público, não apenas feminino. Gere teve ótimos papéis em thrillers e dramas. Trabalhou com diretores míticos – Akira Kurosawa em Rapsódia de Agosto, Terrence Malick em Cinzas no Paraíso etc. Com o tempo, seus cabelos pratearam, e isso acrescentou um charme a mais. E ele é do bem. Amigo do Dalai Lama, apoia causas politicamente corretas. Foi até namorado de uma top brasileira.

Vale contar o que parece piada. Por volta de 1980, o repórter trabalhava num jornal no centro de Porto Alegre. No caminho da redação, havia - há - uma praça. Um dia, passando pelo local, estava sentado um carinha que parecia Richard Gere. Como assim, Richard Gere na Praça da Alfândega? Seria como a Praça da República, em São Paulo. Era o próprio, numa visita meio clandestina à família da (então) amada. Parara para descansar. Aos 65 anos - nasceu em agosto de 1949 -, Gere não perdeu a aura. Vem aí como nova aquisição ao elenco de O Exótico Hotel Marigold 2.

Julia Fiona Robers tinha 22 anos em 1990 - está com 47 anos. Fizera um papel na quarta temporada de Miami Vice, no episódio 22. Coestrelara Três Mulheres, Três Amores, como uma garçonete numa pizzaria portuguesa que já se envolvia com um jovem rico. A síndrome de Cinderela já a perseguia, mas Julia precisou aprimorar-se para triunfar em Hollywood. Os cabelos lhe davam um aspecto leonino, as sobrancelhas eram mais escuras (e grossas). Nada que uma copydescagem não tenha resolvido.

Comédias, dramas. A escalada foi rápida. Dez anos depois, em 2000, Julia recebeu o Oscar por Erin Brockovich, Uma Mulher de Talento, de Steven Soderbergh. Há tempos não emplaca mais um megassucesso como Uma Linda Mulher, mas permanece uma (grande) estrela. Não importa que Garry Marshall tenha recorrido a uma dublê de corpo para dotar a personagem das pernas - coxas - que achava que devia ter. Importa muito a trilha. Julia evolui na tela ao som de Roy Orbison (Oh! Pretty Woman), Natalie Cole (Wild Women Do), David Bowie (Fame 90), Roxette (It Must Have Been Love), Red Hot Chili Peppers (Show Me Your Soul). Com a trilha certa, não há príncipe nem público que resistam a uma bela Cinderela.

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